Tinha se passado minutos, meu pai e minha mãe tinham saído, um de mal com o outro, até que minha mãe aparece na porta.
- Você está bem? - Ela me ver refletindo - Olha, não liga para ele - Ela se senta ao meu lado.
- Mas e se ele tiver razão? Realmente só faço vídeo para a internet e ganho dinheiro, e o que mais que eu faço? Nada! - Eu olho no fundo dos olhos dela, ainda preocupada assim como eu.
- Não seja tolo como seu pai - Respondeu - Você tem noção de quantas vidas e a alegrias você salvou com seus vídeos? - Continuou.
- Sim, muitas, sempre recebo - Respondi.
- Você acha que quase 1 milhão de pessoas iriam acompanhar um vagabundo? - Perguntou.
- N-Não... - Disse mudando de opinião.
- Então, meu filho, eu tenho mais experiência que você, eu sei das coisas, se eu digo que isso não é nada de vagabundo, acredite, você ajuda muitos assim como me ajuda - Ela sorri, aos poucos abro um sorriso também - E mais, se um dia alguém quiser tirar sua alegria, lute por ela como você estivesse lutando para salvar sua vida - Continuou - Você deixaria sua vida morrer sem nenhum esforço? - Me fez refletir.
- Não, eu iria lutar até o fim - Respondi.
- Pois então, Rafa, não deixe ele fazer sua cabeça - Ela me olha no fundo dos meus olhos, aquilo fez surgir minha alegria de novo, estava mais determinado que nunca - Em qualquer situação, lembre-se disso - Ela sorri.
- Obrigado, mãe - Eu a abraço.
- De nada meu querido - Ela da uma pequena risada, ela se levanta - Agora tenho que terminar meus afazeres, não se esquecem hein - Ela fecha a porta e fico sorrindo feito um bobo, eu olho para meu computador, sento nele, o calor estava intenso e por isso tiro a blusa, o sono batia, amanhã tinha aula, a Flávia não estava online, por isso eu me deito e durmo...
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