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História À Primeira Vista - Save Me!


Escrita por: leamaral

Notas do Autor


HELLO HELLO!
Estou de volta com um novo capítulo para vocês.
Não vou falar muito pois quero que vocês leiam e me digam as opiniões e as reações de vocês ao lerem esse capítulo que em cada palavra é uma emoção diferente.
A gente se vê lá embaixo!
Boa leitura ❤️

Capítulo 4 - Save Me!


Fanfic / Fanfiction À Primeira Vista - Save Me!

Ele estava ali. Bem na minha frente. O que ele fazia aqui? Seu rosto todo ensanguentado me assustava um pouco. Será que ele se meteu em alguma briga? 
- Neal, o que faz aqui? – perguntei.
        Ele nada disse, apenas se aproximou de mim e pude sentir o cheiro da cachaça. 
- Emma, preciso falar com você! – disse ele completamente bêbado.
- Primeiro, você vai tomar um banho porque do jeito que você está, não dá pra gente ter uma conversa civilizada! – eu disse o levando para o chuveiro.
        Decidi chamar ajuda de Robin, namorado da Regina. Sai correndo e bati em sua porta desesperada. 
- Emma? O que faz aqui a essa hora da noite? – Regina disse sonolenta.
- O Neal. Ele apareceu na minha casa todo ensanguentado e bêbado. O Robin poderia me ajudar com ele? Não tenho força para carregar ele!
Ela entendeu meu desespero e correu até seu quarto chamar Robin. Ele logo veio e foi para meu apartamento.
- E o Henry? – perguntei a Regina.
- Está no quarto do Roland. Ambos dormindo feito anjos. Não se preocupe! – ela sorriu. Assenti e corri para ajudar Robin.
Quando cheguei em casa, Robin já tinha lhe dado banho e colocou suas roupas que ainda estavam guardadas. Ele não sabe o tamanho do favor que fez.
- Ai Robin, nem sei como te agradecer! 
- Emma, pode contar comigo sempre que precisar! – ele sorriu e seguiu para seu apartamento.
Cheguei em meu quarto e encontro ele sentado na minha cama. Me aproximo e sento ao seu lado.
- Neal?
Seu olhar se encontrou com o meu. Ele foi se aproximando tentando me beijar mas virei o rosto.
- O que houve? Porque está todo machucado?
- Eles me pegaram. Me bateram. Eu nem sei como cheguei aqui! 
Eles? Eles quem? Essa história estava muito mal contada.
- Neal, quem são eles? Porque te bateram?
Ele ficou em silêncio. Algo veio em minha cabeça mas era muito pesado. Mas eu tinha que perguntar.
- Você anda usando drogas? 
Ele me olhou seriamente e fixamente. Seu rosto agora era de revolta, raiva. Pude ver seus olhos avermelhados. Aquilo era droga, com certeza.
- Drogado? Você tá me chamando de DROGADO? – ele gritou a última palavra. Eu estava com medo. Nunca havia sentido esse medo que agora estava vindo à tona e com ele nesse estado. Eu agradecia a Deus por Henry estar na casa da Regina e não aqui. 
Ele começou a chegar mais perto de mim. Mais perto. Mais perto. E então, a desgraça estava feita. Neal prendeu minhas mãos com as suas e ficou por cima de mim. Eu me debatia e gritava ao mesmo tempo me pedindo socorro. 
- SOCORRO! 
Ele tampou minha boca com sua mão enquanto com a outra eu batia cada vez mais forte nele. Porque ele estava fazendo isso? Eu podia ver a loucura tomando conta de todo o seu ser. Ele tampou minha boca mais forte quando ouvimos uma batida na porta. Paralisei.
- Emma? Sou eu, Killian! Eu vim te devolver seu celular que esqueceu no meu carro! 
Ao ouvir sua voz, Neal virou seu rosto da porta para o meu lentamente. 
- Saiu com aquele cara? – a fúria na sua voz estava presente.  
- A gente só saiu para jantar, nada mais! 
Ele me continuava a me olhar e começou a me beijar. Eu me debatia por inteiro e as batidas na porta eram intermináveis. Mordi seus lábios que acabei cortando. Ele gemeu de dor e nesse meio tempo consegui gritar.
- KILLIAN! SOCORRO! 
Ouvi a porta sendo derrubada e ele logo apareceu na porta. Meus olhos transmitiam medo, pavor, tristeza.
- SAIA DE CIMA DELA! – Killian gritou e tirou Neal de cima de mim o jogando no canto do quarto em cima da minha poltrona. 
Killian veio até mim e me abraçou. Eu estava segura novamente. 
- Você está bem, Emma? – ele me perguntou. 
Por cima de seu ombro, pude ver que Neal vinha na nossa direção.
- KILLIAN, CUIDADO! 
Ele olhou para trás e Neal lhe deu um soco e Killian lhe devolveu outro soco ainda mais forte. Eu estava desesperada, só queria que aquilo acabasse. 
- PAREM! – eu disse me colocando no meio dos dois. Neal me olhou sem entender e Killian já havia entendido. – Neal, vai embora! Aqui não é mais sua casa para você entrar e sair como bem entender.
Ele não se mexeu. Apenas olhava de mim para Killian totalmente perplexo.
- Por favor, Neal. Antes que eu chame a polícia! – eu insisti.
Ele se virou e pude ouvir a porta da frente bater com força. Respirei aliviada. Senti os braços de Killian a minha volta e olhei em seu rosto.
- Obrigada! Não sei o que teria acontecido se você não chegasse a tempo! – lhe dei um beijo.
- Eu avisei que sempre te protegeria, não disse? – ele disse beijando a minha testa.
Apenas sorri e logo o sorriso desapareceu. Ele percebeu.
- Ei, porque o sorriso mais lindo desse mundo desapareceu do seu rostinho? – ele disse passando a mão em meu rosto.
- Ainda estou com medo. E se ele voltar? – perguntei assustada.
- Se ele voltar, é um homem morto! – ele disse com firmeza.- Mas agora, eu tenho que ir. Minha irmã está me esperando!
Como assim ele ia embora e me deixar ali com medo, apavorada? Eu tinha que fazer algo.
- Por favor, fica comigo essa noite! – perguntei. 
- O que? – ele perguntou.
- Ou então, só fique até eu dormir! Assim saberei que estou segura. – tentei convencê-lo.
Ele sorriu e caminhou comigo até o meu quarto. Deitei na cama e ele ao meu lado. Coloquei minha cabeça em seu peito e pude ouvir as batidas do seu coração. Senti seus lábios em minha testa e então fui vencida pelo sono.
Acordei com o sol batendo em minha janela e iluminando o quarto. Percebi que estava sozinha. Olhei para o criado mudo e tinha um bilhete. 
“ Espero que você não tenha tido pesadelos na minha ausência. Quando acordar, estarei lhe esperando na cozinha. Killian.”
Killian ainda estava aqui? Ele não havia me deixado sozinha. Levantei, fiz um coque frouxo em meu cabelo, calcei meus chinelos e corri para a cozinha. Lá estava ele. Somente com a calça jeans da noite anterior, fritando bacon. Seu corpo completamente forte e másculo era lindo que não havia como não notar. Andei devagar e o abracei pelas costas. 
- Veja quem já levantou! – ele disse sorrindo.
- Obrigada por ficar. E antes que pergunte, não tive pesadelos!
- Então, foi missão concluída com sucesso? – ele disse colocando o bacon junto com os ovos que ele já tinha fritado. Ele se virou para mim e sorriu. Fiquei na ponta dos pés e lhe dei um beijo. Nosso beijo foi se prolongando quando ouvimos uma batida na porta e me deixa apavorada novamente. 
- Calma, deixa que eu atendo! – ele disse caminhando até a porta.
Ao abrir pude ouvir a voz de meu filho no corredor.
- Killian? O que faz aqui na minha casa? – ele perguntou.
- E ai, campeão? Toca aqui! – Henry pulou para dar o toque na mão de Killian.
- Vocês dormiram juntos? – Henry perguntou.
- Ele veio ajudar a mamãe dormir, filho. Eu estava tendo pesadelos muito assustadores! – eu expliquei.
- Mas você já está tendo sonhos felizes de novo, não é mamãe? – ele disse me dando um abraço.
- Sim, meu amor. O Killian me ajudou! – apertei mais o abraço enquanto olhava sorrindo para Killian. 
- Ei campeão! Preciso de uma ajudinha sua! – Killian disse.
Eu estranhei. Questiono de ajuda de pede a uma criança de oito anos? Ele falava no ouvido de Henry como se fosse um segredo só dos dois. Um sorriso do tamanho do mundo se abriu no rosto de meu filho e ele me olhou. 
- JURA? QUE DEMAIS! EU ACHEI O MÁXIMO! 
- O que foi, Henry? – perguntei.
- Mamãe, porque você não namora o Killian? Ele é legal, a gente se diverte e fez você sorrir novamente. Ele conseguiu fazer tudo o que o papai não conseguiu.
Olhei de Henry para Killian que sorria maravilhosamente. 
- Isso é sério, Killian? Você foi pedir a benção para uma criança? 
- Ah, ele só deu uma ajudinha. O resto eu resolvo. – ele disse indo na minha direção chegando a centímetros do meu rosto.
- E então, Emma? 
Pude sentir as lágrimas de emoção em meu rosto. Olhei dele para Henry que sorria e sussurrava “ aceita” para mim. Olhei novamente para Killian.
- Sim! – eu disse. 
Ao ouvir minha resposta, Killian me abraçou e me rodou pelo apartamento. Ele me beijava enquanto Henry pulava de felicidade. No momento seguinte, Killian tropeçou no tapete e caiu me levando junto. Nós dois começamos a rir descontroladamente e para completar, Henry pulou em cima de nossos corpos. Abraçamos meu filho e começamos a fazer cócegas. Ele ria até pedir para pararmos pois estava quase fazendo xixi nas calças. Ele levantou e correu para o banheiro. Eu ainda no chão com Killian me recuperava das boas risadas e da diversão. O olhei e lhe dei um beijo.
- Eu te amo, Emma! – ele disse carinhosamente. 
Olhei em seus olhos que agora eram meus. O azul em seu olhar eram meus oceanos particulares. Aquilo tudo me pertencia, assim como eu pertencia a ele.
- Eu também te amo, Killian! – eu disse lhe dando um beijo mais longo e apaixonado.
Daquele dia em diante, a minha vida começou a ter um novo rumo e passei a ter tudo aquilo pelo qual vale a pena lutar.

 


Notas Finais


E então? FINALMENTE EMMA E KILLIAN ESTÃO JUNTOS E DA FORMA MAIS FOFA POSSÍVEL! Até o próximo capítulo ✌🏻️


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