História À Primeira Vista - O que está acontecendo?

Haviam se passado duas semanas desde a quebra da maldição. Eu já estava cansada de todas elas. Nossa familia estava unida novamente, Henry estava a salvo, voltamos à nossa rotina... Bem, nem todos nós. Eu e Killian ainda estávamos noivos. Mesmo a gente ter tido alguns casos na nossa falsa vida em Nova York, apenas sorrimos ao ver que a aliança de compromisso ainda se encontrava em nossos dedos. Minha mãe organizou uma pequena festa de ultima hora em comemoração a quebra da maldição, como sempre.

- Atenção, todos! Atenção! – minha mãe bateu o garfo na taça chamando a atenção das pessoas ali presentes. – Quero propor não um, mas dois brindes. Um para Henry, meu neto amado, e que sem ele não teríamos Emma, que mais uma vez salvou nossas vidas. – ela me olhou e sussurrou “estou tão orgulhosa de você!” – e o segundo brinde, para Emma e Killian que mesmo voltando a nossa vida normal, continuam noivos. Um brinde! – levantamos as taças ouvindo-as tilintas umas nas outras.

Eu e Killian sorrimos um para o outro e trocamos um selinho demorado. Ele me abraçou e sussurrou ao meu ouvido:

- Mal vejo a hora de estarmos a sós! – apenas sorri.

Com o passar das horas, o Granny’s foi ficando vazio até sobrar eu, Killian, Henry, meus pais, Neal, Robin e Regina.

- Grande comemoração, Snow! Parabéns! – Robin disse sorrindo.

- Ah, era o mínimo que eu poderia saber! – respondeu Snow retribuindo  o sorriso.

- Nós já vamos! Estou cansada! – disse Regina. – Henry, você vem conosco? – perguntou.

- Claro! Senti saudades, mãe! – ele disse a abraçando e me olhou sorrindo. Entendi o seu olhar e sussurrei “tudo bem!”.

Minha mãe e meu pai também se despediram, pois Neal já estava adormecido, só sobrando eu e Killian.

- Enfim sós! – ele disse me abraçando por trás e colocando sua boca em minha orelha, me causando arrepios pelo corpo todo.

- Calma, Capitão! A noite é uma criança! – eu disse sorrindo e mordendo os lábios já me contorcendo e necessitando dele dentro de mim. – Vamos para um lugar mais reservado! – eu disse o abraçando e desaparecendo em uma nuvem de fumaça.

Em poucos segundos, estávamos em nossa casa. A sala ainda estava do jeito que deixamos antes de sermos atingidos pela maldição. Killian rapidamente começou a tirar o colete de couro e eu, minha velha jaqueta vermelha. Sua mão agarrava meu cabelo enquanto o gancho percorria todo o meu corpo e me causando desejos que me faziam pensar que nunca senti antes. Continuamos a nos despir até que Killian parou. Ele olhava todo o meu corpo apenas coberto pela lingerie vermelha. Andou até mim, colocando a mão em minha cintura, me levando para o piso superior.

Deitou-me lentamente na cama, ficou por cima de mim, passou seus lábios em meu pescoço enquanto seu gancho desceu para minha intimidade. Gemi alto enquanto ele fazia movimentos circulares ali. Sua boca percorreu todo o meu corpo e logo substitui o gancho. Ondas de desejo e necessidade bateram em mim, não aguentando mais esperar. Sua boca passou pela fina renda de minha calcinha e a retirou lentamente e tirei meu sutiã para agilizar a vontade de tê-lo dentro de mim. Sua língua encontrou minha intimidade começando a movimentar-se e me sugava, enquanto sua mão encontrava meu seio. Seu gancho servia para separar mais minhas pernas para que ele entrasse mais fundo com sua língua.

- Killian, preciso de você! – eu disse enquanto sua boca ainda se encontrava em minha intimidade e minha mão em seu cabelo o puxando para que fosse mais fundo. Sua língua fazia movimentos circulares, seguidos pelo vai-e-vem, me deixando completamente louca. O puxei pelo cabelo para que sua boca encontrasse a minha. Eu já estava molhada pronta para recebê-lo.

Em meio aos beijos, desci sua cueca e logo o senti me preencher. Ele fazia movimentos lentos para que eu me acostumasse, mas eu queria mais e mais.

- Killian...mais... rápido! – eu disse gemendo. Logo ele começou estocadas mais fortes e eu gritava de prazer. Minhas mãos agarravam o lençol quase a ponto de rasgar.

- Emma! Estou quase... lá! – ele gritava.

- Vai Killian! Quase...Quase...!

Chegamos ao ápice juntos. Killian caiu ao meu lado, ambos suados e completamente apaixonados. Se é que dava para ficar mais apaixonada por ele. Deitei em seu peito e sorri.

- Eu te amo tanto! – eu disse e ele sorriu.

- Eu também te amo, Swan! – ele disse. Ambos sorrimos e dormimos nos braços um do outro.

Os raios de sol invadiram o meu rosto e senti o rosto de Killian no meu pescoço. Seus beijos percorriam o caminho até a minha boca me acordando da melhor forma possível.

- Bom dia! – ele disse escondendo o rosto em meu cabelo. Eu amava quando ele me acordava assim.

De repente, surgiu uma vontade de vomitar e corri para o banheiro saindo dos braços de Killian.

- Emma? Está tudo bem? – ele perguntou preocupado enquanto me agachava em frente ao vaso sanitário.

Eu vomitava violentamente. Fiquei mais ou menos uns dez minutos ali enquanto Killian segurava meus cabelos. Respirei assim que passou a vontade de vomitar e o encarei. Ele estava preocupado.

- Emma, o que foi isso?

- Não sei! Fiquei enjoada. Acho que foi algo que comi ontem!

- Já está melhor? – ele perguntou me ajudando a levantar.

Lavei minha boca e decidi tomar um banho. Me despi e senti a água quente me atingir dos cabelos até a ponta do pé. Era uma sensação incrível. Comecei a contar. O quê eu não sabia. Percebi que algo havia acontecido. Parei. Contei novamente. Não era possível. Saí do banho, coloquei uma calça jeans, uma blusa e minha jaqueta.

- Killian, aconteceu alguma coisa. Preciso falar com a minha mãe! Eu já volto! – eu disse já saindo do quarto sem me importar em ouvir a resposta dele.

Cheguei na casa de meus pais e minha mãe estava na cozinha preparando a mamadeira de Neal. Ela me olhou e percebeu que eu estava estranha.

- Emma? O que houve? – ela perguntou indo na minha direção.

- Mãe, me tira a conclusão! Estou enjoada e minha menstruação está a uma semana atrasada. Eu estaria...? – perguntei sorrindo e com lágrimas nos olhos.

- Oh Emma! São sinais de quase certeza. Espere aqui! – ele foi até seu quarto e trouxe um pequeno colar.

- O que é isso? – perguntei olhando para o objeto.

- Isso vai me dizer se terei outro neto ou uma nova neta! – ela disse sorrindo e colocando o colar em frente a minha barriga. – Se balançar para a horizontal, será um menino, e vertical, uma menina. – ela disse. Esperamos alguns segundos e logo o colar começou a pular na vertical. Estava confirmado. Lágrimas escorreram pelo meu rosto e sorri. Eu seria mãe novamente. Eu e Killian estávamos esperando uma menina.