1. Spirit Fanfics >
  2. A Primeira Vista >
  3. 37

História A Primeira Vista - 37


Escrita por: youbelong2me

Notas do Autor


Mais de um Stone muito feliz e superprotetor.

Capítulo 37 - 37


Fanfic / Fanfiction A Primeira Vista - 37

Eu não consegui dormir. Saber que Ana tinha um filho nosso dentro da sua barriga me fazia ficar eufórico. Eu já havia chorado, conversado com a barriga dela, dado gargalhadas, e chorado novamente. Já era inicio da manhã, o sol tinha acabado de nascer e Ana dormia tranquila em meu peito.

Eu a levaria no médico assim que ela acordasse e combinamos de só depois de fazer os exames começar a contar para as pessoas. Mas eu sabia que o sorriso de Coringa na minha cara ia entregar a novidade para todo mundo.

Ana acordou pouco depois, assim que ela abriu os olhos e me olhou ela já riu alto.

-Amor todo mundo vai te olhar e ver que você tem alguma coisa para contar!

-O que? Eu não posso estar feliz? A gente vai ter um bebê!

Ela me olha doce e passa a mão no meu rosto, em um carinho gostoso.

-Eu sei, e não consigo acreditar como a vida pode ser melhor do que isso.

Dou um selinho e já levanto apressado.

-Vamos amor, eu preciso ver esse bebê e se você começar com seus carinhos, eu não levanto tão cedo.

____

A médica passou todas as recomendações para Ana, eu já sabia o que esperar afinal tinha Vivi, mas para Ana tudo era novo e seus olhos brilhavam ao falar do nosso bebê.

Deitada para o ultra, ela apertou minha mão enquanto a médica passava o gel em sua barriga. E quando ouvi o som do coração do neném meus olhos, assim como os dela, transbordaram de amor. Agora que eu ficaria completamente bobo. E nem iria ligar pelas piadas que meus amigos fariam daqui para frente.

Não dava ainda para saber o sexo do neném, era muito cedo. Mas eu torcia muito para que fosse uma menina. Eu amava estar rodeado das minhas meninas, e mais uma tornaria tudo ainda mais perfeito. Mas não queria criar expectativas pois se fosse menino, eu seria tão feliz quanto.

Assim que entramos no carro após a consulta, Ana pegou o telefone e ligou para Daisy.

Segundo ela as duas tinham um trato, de que a amiga seria a segunda pessoa a saber do neném. Dava para ouvir os gritos de felicidade da Daisy pelo telefone, e Ana gargalhava com a amiga. A tia do meu bebê já começou a aposta que todos os nossos amigos mais tarde entrariam, o bolão para adivinhar se era menina ou menino, e como eu, Daisy acreditava ser menina.

Assim que chegamos em casa já fomos dar a notícia para Judith, ela nos abraçou chorando

-Eu sabia Ana! Estou tão feliz por vocês. Já vou começar a pesquisar as receitas de papinhas. – e  ela começou naquele segundo a paparicar Ana e ali eu constatei mais uma coisa, não teria criança mais mimada do que essa.

___

Acordei no outro dia com a cama vazia, quando me virei Ana estava calçando os tênis.

-Onde você vai?

-Vou correr!

-Não vai não, Ana é perigoso.

-Se você tivesse prestado atenção na consulta, teria escutado eu perguntar para a médica e ela me liberou para as corridas.

- Ana, para que?

- Você vem comigo ou vai ficar ai reclamando? – ela fala saindo do quarto e fingindo não me ouvir.  E eu levanto em um pulo, vestindo a primeira roupa que vejo e calçando meu tênis pelo corredor. Mas é nunca que ela vai correr sozinha.

Quando cheguei na cozinha ela estava tomando o café, sob um olhar bravo de Judith.

-Você vai deixar Ana correr Stone?

-E ela me escuta Judith?

-Pronto, agora vou ter vocês dois me controlando? A médica disse que eu posso correr, na verdade, ela disse que eu devo correr. Pode parar vocês dois. – ela levantou com raiva, olhou para mim e completou – e quer saber? Eu vou correr sozinha.

E saiu, me deixando para trás. Eu já vi que essa gravidez não vai ser fácil.

___

Uma hora depois, eu estava no estúdio do porão quando vi os cachorros deitarem na almofada que tinha para eles. Pela cara cansada que os dois me deram eu sabia que Ana havia corrido pesado e isso só podia ser um sinal: ela estava bem brava.

Subo atrás dela e a escuto no banho. Sento na nossa cama e aguardo. Quando ela sai, enrolada na toalha preciso me concentrar pois eu sabia que ela ia colocar para fora todo seu descontentamento e se ela visse que eu estava era olhando o corpo dela ao invés de ouvi-la, aí sim eu estaria realmente com problemas.

-Olha amor, não vai dar certo se você achar que eu não posso fazer as coisas. Eu não estou doente, estou grávida. Não é o seu primeiro filho, eu não devia ter que dizer isso.

-Não é meu primeiro filho, mas é tão importante para mim tanto quanto foi a da Vivi. E eu não quero você correndo riscos.

-Não é risco nenhum Stone, a médica me liberou. Eu não quero brigar com você a cada dia por coisas pequenas. Você precisa confiar em mim e na médica.

-Tudo bem eu vou tentar ok? – falei a puxando pela cintura, aproximando sua barriga do meu rosto. – Ei bebê, sua mãe é muito cabeça dura. – falo enquanto deixo beijos e sinto sua mão fazer um carinho nos meus cabelos.

- Você que é cabeça dura! Não sei como a Vivi não é embrulhada em plástico bolha.

- Acredite se dependesse de mim ela seria. E esse aqui também. – falo enquanto a vejo revirar os olhos para mim e sair do quarto resmungando em como será difícil sua vida nos próximos meses.


Notas Finais


Stone sendo exagerado, e quem esperava outra coisa?
Não esquece de deixar seu comentário.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...