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História A Primeira Vista - 38


Escrita por: youbelong2me

Capítulo 38 - 38


Ana estava no quarto mês de gestação, seu corpo já tinha começado a mudar, ela tinha uma barriga pequena e que já era percebida por todos em volta. Estava sendo uma gravidez bem tranquila, com alguns enjoos de manhã e um pouco de oscilação de humor, tudo dentro do que a médica nos dizia que poderia acontecer.

Judith estava de marcação cerrada com ela, sempre de olho se ela estava se alimentando direito, tomando as vitaminas e quando ela ia para o parque correr, minha fiel escudeira ia junto, ficava no banco esperando enquanto Ana dava sua volta e monitorando o tempo, para que ela não exagerasse.

Eu estava ainda mais exagerado do que o normal, e eu sabia. Na gravidez da Vivi eu perdi muitos momentos entre viagens e gravações, mas agora eu tinha a chance de acompanhar tudo de perto, e não iria perder nada.

Vivi estava muito empolgada em ser a irmã mais velha. Agora com cinco anos ela entendia o que estava acontecendo e sempre que estava perto de Ana, ela conversava com a barriga, contado histórias para o neném. Era um dos meus momentos favoritos.

Ainda não sabíamos se era menino ou menina, mas o bolão que já incluía toda a nossa família e amigos, estava correndo loucamente, com o lado rosa ganhando. Ana não sabia da aposta mas eu sabia que ela também acha que é uma menina.

Os pais dela haviam adiantado a vinda e logo estariam aqui. E eu comecei a ficar um pouco preocupado, quase com medo mesmo, do meu futuro sogro.  Afinal eu não estava só me casando com sua menina, eu a engravidei.  Eu conseguia imaginar sua vontade de arrancar minha cabeça fora, e não falo só da de cima, pois eu não conseguia nem imaginar alguma coisa assim acontecendo com Vivi sem ter a vontade de aniquilar meu futuro,  muito futuro mesmo, genro. Que minha filha vire freira, por favor!! E esses momentos de pânico eram a diversão atual de Ana. 

Ana sentou ao meu lado no sofá, com um livro em mãos, e se aconchegando em mim, e me tirando dos meus pensamentos, minha mão já foi automaticamente para sua barriga, como sempre fazia agora quando ela estava perto de mim, e antes que eu falasse qualquer coisa, ela solta:

                - Eca, que cheiro é esse?

- Cheiro? Que cheiro Ana?

- Você não está sentindo? – e ela empina o nariz e levanta indo para a cozinha procurando o tal cheiro que não existia.

- Não tem cheiro nenhum amor.

Quando para minha surpresa ela volta e cheira meu pescoço, saindo correndo e eu saio correndo atrás dela, a encontro no banheiro enjoada.

- Credo amor, que perfume novo é esse?

- Que perfume? Eu não estou usando nenhum perfume. – falo me aproximando dela.

- Não chega perto.

-Ana!

- Sério vai tomar banho.

Ela fala saindo do banheiro e me desafiando a tomar outro banho. Entro embaixo do chuveiro não querendo contrariar mesmo sabendo que não havia nada de diferente no meu cheiro.

Termino o banho, troco o pijama só para garantir, mas foi eu pisar na sala que Ana sai em disparada para o banheiro novamente.

                - Sério Stone, não chega perto de mim.

                -Qual é Ana? – reclamo da porta.

                - É sério, não chega. – ela fala, fazendo cara de que está com nojo de mim.

                - Amor, para com isso. Não tem nada de diferente no meu cheiro.

E ela fica irredutível, levantando do sofá e indo para o quarto tampando o nariz. Ela pega meu travesseiro e uma coberta.

                - Essa noite você fica na sala, até essa catinga passar.

   Eu não sabia se ria da situação absurda ou se chorava só de pensar na dor nas costas que ficaria depois de uma noite no sofá. Mas sabendo como Ana andava e se eu brigasse ela começaria um choro sem fim, graças às alterações de humor, achei melhor acatar seu pedido.

                Pela manhã acordo com Judith entrando em casa, e ela para ao me ver na sala.

- O que você fez agora?

- Eu não fiz nada, Ana cismou com meu cheiro. Eu não passei nada e ela não me quer nem perto dela.

Judith olha para mim com compaixão e me dá a resposta que me desespera.

- Ih Stone, uma conhecida teve isso e ficou mais de mês sem chegar perto do marido.

Era só o que me faltava. Levanto e vou para o quarto, Ana ainda dorme. Aproximo com calma não querendo acorda-la antes da hora, só querendo ver se ela estava bem. Quando ia me afastar ela segura minha mão.

- Ei Amor, me desculpe por ontem. Eu não sei o que me deu. Deita aqui comigo.

- Tudo bem meu anjo, é a gravidez. – falo deitando enquanto seu corpo aconchega no meu. Passo a mão por suas costas.

- Hoje tem ultra novamente, será que vamos saber o sexo?

- Espero que sim, quero ganhar o bolão!

- Amor você não pode fazer bolão. E se você perder? Vai ficar ainda mais decepcionado.

- Não vou perder.  Eu já conversei com o neném, nós temos um trato. – falo sentindo Ana rir no meu pescoço, e me apertar nos seus braços. Pelo menos ela não estava mais implicada com meu cheiro, e minhas costas imploravam por ter sido um caso isolado.

__

E lá estávamos nós prontos para mais uma ultra.  Depois de passar pela médica e ela explicar que o episódio do cheiro era comum e poderia se repetir, para o meu desespero, e que daqui para frente eu precisava ficar ainda mais paciente com Ana, pois as mudanças eram muitas, seguimos para o ultrassom e nós dois ansiosos para ver o bebê. Primeiro veio o coração batendo forte e a médica falando que o neném estava desenvolvendo dentro do esperado, e seria um bebe grande.

- Prontos para saber o sexo? – pergunta a médica – querem adivinhar?

- Eu acho que é uma menina, nós já combinamos não é filha? – falo

- E o papai tem uma parceira de crime, mamãe! Você está certo, é uma menina. – meu coração disparou em meu peito. Beijei Ana, ainda mais apaixonado, se é que é possível ser ainda mais apaixonado por ela, e passei minha mão por sua pele já sem o gel, acarinhando minha menina dentro de sua barriga.


Notas Finais


Stone rei das mulheres!
Deixa aquele comentário ai para mim, ok?
Beijos


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