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História A princesa dos mares e o filho das sombras - Prologo


Escrita por: D3sconhecido

Notas do Autor


oi jujubas, que saudade. desculpem o sumiço, minha conta bugou então eu exclui. Mas estou repostando, cap novo toda sexta. boa leitura!

Capítulo 1 - Prologo


Bom a principio vamos começar do começo. Eu me chamo Kylie Jones (que se fala kailei), tenho 14 anos (vou fazer 15 daqui a duas semanas) e minha vida é... Uma droga! Se quiser saber desse desastre que chamo de vida fica para escutar. Quando eu nasci meu pai não estava lá, minha mãe disse que ele não podia ficar com a gente. Pura baboseira, pra mim ele foi agarrar outra qualquer.

 Eu fui criada pela minha mãe sozinha, mas ela trabalha muito e quase não para em casa. Eu me viro como posso.  Além disso, desde meus primeiros anos no colégio eu fui diagnosticada com TDAH, Dislexia e Déficit de atenção. Eu só tenho uma amiga, a Melanie. Não é maravilhosa a minha vida? E para completar eu não tenho uma aparência exatamente normal.

Eu sou branquinha, baixinha e digamos que MUITO magra. Meu cabelo é um castanho quase preto que bate no ombro e é cacheado/ondulado. E meus olhos, a meus olhos. Aposto que você Vai dizer que estou mentindo, mas não estou. Meus olhos são vermelho sangue, mas quando entro em contato com uma gota que seja de agua eles ficam verdes mar. Minha mãe que tem os olhos vermelhos e disse que meu pai tinha olhos verdes mar, mas não sabe explicar o porquê deles mudarem de cor.

Eu já fui expulsa de 1, 2, 3, 4... 10 escolas. Todos os anos eu sou expulsa não por minhas péssimas notas, mas sim porque sempre acontece algo estranho e eu sou expulsa. Um exemplo: quando eu tinha seis anos eu estava brincado com um negocio lá que nem me lembro  mais quando do nada aparece um bicho com cabeça de leão, corpo de cabra e cauda de serpente que só fui saber o nome 4 anos depois, uma quimera. Só que ninguém viu o bicho desse jeito, viram como se fosse um pitbull raivoso que pulou encima de mim e quase me arrancou um pedaço de pele do rosto. Eu dei um murro em seu pescoço com tanta força que ele caiu deitado do meu lado. Adivinha o que aconteceu? Fui expulsa.

Atualmente estou estudando na Mundial loving, um colégio interno muito famoso por nunca prejudicar as crianças. Por incrível que pareça esse é meu segundo ano aqui. Milagre divino! Foi aqui que conheci minha melhor amiga, Melanie. Ela é loira com olhos cinza (todo o mundo acha que é azul), um pouco alta e tem mais corpo do que eu. Ela é uma típica garota americana que ama de paixão o Justin bieber e xinga todos os dias a Selena Gomez por fazer o Justinho, como ela o chama, sofrer. Ela é bem mais inteligente que eu em relação a planos. Por que de escola ela é pior que eu.

Estávamos na aula de natação, na qual eu sou maravilhosa. Eu sei você vai perguntar, mas Kylie e seus olhos? Eu uso lente castanha em todos os momentos públicos, mas tiro quando estou sozinha ou com minha mãe. A Mel não sabe da cor dos meus olhos, ou melhor, das cores. A aula de natação é incrível, mas voltar da aula é terrível. Por quê? Por que eu me acostumei a ser ignorada e quando se tem uma amiga que é loira dos olhos cinza/azuis, altinha e que tem corpo ser ignorada é impossível. E eu odeio muita atenção.

Aproveitei que Mel estava conversando com uma garota mais velha e sai de fininho. Quando entrei em meu quarto corri para o chuveiro. De frente para o espelho tirei aquela lente ridícula, sou mais os meus olhos das cores que eles são. Entrei no chuveiro de maio e tudo.

Estava me sentindo muito bem naquela agua geladinha, até alguma coisa sair do ralo. Era um bicho muito estranho um pouco mais alto do que eu que tinha uma baita cara de assassino.

Bicho – Princesa dos mares, eu vim te trazer um recadinho. Toma – falou e me jogou contra a parede.

 Quando eu consegui tocar a agua uma coisa estranha aconteceu uma mini onda foi criada atrás de mim e afogou aquele bicho que desceu ralo abaixo. O que era aquele bicho? E por que ele me chamou de princesa dos mares?  Sai rapidamente, coloquei as lentes e fui trocar de roupa. Encontrei a mel no meio do quarto com os cabelos molhados e um olhar de brava.

Mel – porque não me esperou? – perguntou pegando uma toalha no guarda roupa.

Kay – por que não estava a fim de ser o centro das atenções hoje – falei irônica pegando uma roupa bem confortável, um moletom e uma calça leging com pantufas de coelhinho. Se você pensou que vou dormir acertou.

Mel – ah, mas hoje nem teve muita gente olhando, só metade dos meninos e só 3 me cantaram hoje! – falou como se fosse à coisa mais natural do mundo, para ela sim para mim não.

Kay – Só três? Para mim isso é muito. – falei me vestindo no banheiro.

Mel – por que você odeia que fiquem encima de você! Para mim isso é normal. – falou e eu saio do banheiro.  Simplesmente me joguei na minha cama.

Kay – vai lá para casa hoje? – falei olhando para ela que pegava umas roupas confortáveis, acho que vai dormir também.

Mel – não sei, acho que meu pai esta viajando. Como sempre. se ele estiver em casa não vai me dar atenção!  - falou um pouco cabisbaixa. Ela não tinha mãe assim como eu não tinha pai, mas ao contrario de mim ela tinha uma madrasta totalmente fútil e nojenta.

Kay – bom, eu estou cansada então vou dormir. Quando minha mãe chegar você me da à resposta. – falei e ela apenas assentiu entrando no banheiro. Hoje era sexta feira, o ultimo dia de aula. Vou ver minha mãe, Rebecca Jones. Provavelmente a Mel vai ter que ir também, o pai dela é muito ocupado. Liguei o ar condicionado, me virei e dormi tranquilamente.

Sonho on

Eu estou num jardim rodeado de rosas, lírios e jasmins. Então apareceu uma moça bem bonita com cabelos abaixo dos ombros que eram num castanho bem vivo. Tinha um rosto com traços perfeitos. Ela me olhou e sorriu. Veio até mim. Eu estava de boca aberta com a beleza tanto dela quanto do jardim.

Moça – gostou? Eu cuido com muito carinho. – falou toda sorridente e se abaixou, deixou minha bochecha uns 10 centímetros da sua e puxou meu ombro. – eu prefiro as rosas.

De repente ela passou a mão sobre a minha orelha e uma rosa linda apareceu.

Kay – quem é você? – foi à única coisa que consegui dizer. Eu estava muito chocada.

Moça – jura que você não sabe? – falou e eu parei para pensar um pouco.

Kay – Afrodite. – falei meio perplexa comigo mesma por ter adivinhado.

Afrodite – menina esperta. Bom, eu resolvi te dar um presente por que digamos que tenho... AM... Afinidade com você pelo lado da sua mãe. Vou te dar uma coisa muito boa. Beleza, felicidade e paixão. – falou e tocou a ponta do meu nariz. Eu me senti estranha.

Então tudo começou a ficar escuro, estou acordando.

Sonho off

Acordei um pouco nervosa, mas bem. Só achei estranho. Passei a mão sobre minha orelha e encontrei a rosa. Corri para o espelho e me olhei. Meu deus, meu rosto estava com traços bem definidos e eu estava com mais tudo. Com mais peito, mais bunda, mais coxa (essa parte foi exagero dela acho que ta muito grande, mas beleza), o cabelo mais cheio e ondulado (continuava curto, por que provavelmente ela achou que combina mais comigo). Pele bronzeada e uma boca nem tão grande nem pequena. Eu só não estava mais alta. Odeio ser baixinha, mas fazer oque, né? Quando sai do banheiro Mel me olhou de cima a baixo com os olhos arregalados.

Mel – enfim depois de 14 anos essa criatura criou corpo! – falou ainda chocada

Kay – em uma dormida? Isso esta muito estranho. Acho que até sobrenatural – menti, ela vai dizer que sou louca se contar de Afrodite.

Ela me olhou como se soubesse que eu estava mentindo, o que é estranho já que minto bem, mas apenas assentiu. Olhei o relógio do quarto e vi que faltavam 30 minutos para minha mãe chegar.

Kay – vamos anda Mel, faltam 30 minutos para minha mãe chegar. A proposito conseguiu falar com seu pai? – perguntei e ela me olhou como se fosse óbvio.

Mel – sua mãe se importaria se eu fosse para lá este fim de semana? – falou e eu abri um sorriso.

 

Kay – ela te adora boba! Mas vamos logo ou ela vai nos matar se queimar o bolo dela. – falei correndo e pegando uma roupa no armário – ah e se ela perguntar sobre esta mudança maravilhosa, dizemos que foi antibiótico que deram segunda feira!

Ela assentiu e eu fui tomar banho.

                                                                      {...}

Estava ouvindo minha mãe buzinando pela quinta vez. Eu estava ajeitando o cabelo, Mel já estava descendo. Pronto acabei.  Desci alcançando Mel no meio da escada. Na frente do estacionamento minha mãe nos olhava com uma cara de raiva e ao mesmo tempo sorrindo sapeca.

Rebecca – bonitas demoraram, e muito. Estou a quinze minutos buzinando. Se meus doces estragarem vou matar as duas. – falou e abriu a porta, e assim entramos. – a proposito, o que aconteceu com minha menininha magrinha?

Kay – antibiótico que deu segunda. Para formação do corpo. – falei convicta para ver se ela acreditava. Ela apenas me olhou desconfiada e assentiu. Essa é a mentira mais ridícula que já contei.

A viagem foi um pouco longa e conversamos bastante. Quando cheguei o cheiro dos doces da minha mãe entrou levemente pelo meu nariz. Ela rapidamente tirou tudo do forno. Ela tinha feito empada doce, sonhos, brigadeiro e torta de limão. Ela tirou uma pequena tigela de manjar de coco. Tudo isso estava em pouca quantidade para não sobrar e estragar.

Kay – não disse que ia fazer bolo? – falei ajudando ela a pegar o manjar, enquanto a Mel pegava o prato das empadas doces.

Rebecca – resolvi fazer torta hoje. – falou e pôs na mesa.

                                                                                 {...}

Depois de nos três nos empanturramos (minha mãe também ama doce), a Mel dormiu.

Rebecca – filha o que aconteceu? Você esta um pouco reclusa. Esta tudo bem? – falou passando a mão nos meus cabelos.

Kay – eu tenho duas perguntas para fazer. – falei e ela assentiu – Afrodite existe ou é só maluquice da minha cabeça? – perguntei e ela sorriu me deu o espelho. Eu comecei a tirar as lentes e por na caixinha.

Rebecca – me conte tudo o que aconteceu. – falou um pouco nervosa

Depois de eu ter contado tudo minha mãe disse que tinha que nos levaria para um lugar seguro. Eu não entendi nada vezes nada = nada ao quadrado, mas obedeci e entrei no carro com Mel. Então me lembrei de um detalhe mínimo. Minhas lentes estavam encima da mesa de centro em casa. Puta merda, e agora?

Kay – mãe. – a chamei e ela começou a prestar atenção. – minhas lentes, eu esqueci em casa.

Rebecca – sorry, mas não posso voltar. E vocês vão passar o verão aqui - falou e rapidamente Mel prestou atenção.

Mel – como assim lente? Seus olhos não são castanhos? – perguntou e eu fiquei calada. Virei o rosto para a janela. A Mel às vezes é muito área e nem perceberia meus olhos vermelho sangue se eu, burra, não tivesse falado. Mas agora a merda esta feita. – Kay, olha para mim. Deixa-me ver. – então eu respirei fundo e virei. Ela deu um pulo para trás.

Mel – com um olho lindo desses querendo esconder - falou um pouco chateada - mais alguma coisa para me contar?

Kay – na verdade... – de repente alguma coisa arremeçou o carro para longe. Estávamos um pouco abaixo de uma colina com um grande pinheiro.

Eu e Mel estávamos assustadas demais para dizer algo. Quando saí do carro eu pude ver o que era, era um minotauro. Eu ia gritar se Mel não tivesse posto a mão na minha boca.

Mel – silencio ele vai te ouvir. É um minotauro. Posso confiar que não vai gritar? – falou e eu assenti. Ela tirou a mão da minha boca, minha mãe estava abaixada com agente – tia Re então é verdade o que eu suspeitava?

Rebecca – sim querida, vocês são semideusas e eu também. Eu sou filha de ares. Vem aqui Kay. – falou tirando um brinco, uma pulseira e um colar de tridente. Ela começou a botar em mim. – Kay, quando puxar o colar ele vai se transformar numa espada. Agora CORRAM

Fomos subindo a colina com o bicho atrás de nos. Eu e Mel chegamos até lá encima.

Kay – vem mãe, corre. – gritei e a puxei. O monstro chegava cada vez mais perto.

Rebecca – filha eu não vou passar. Não sei se devo – falou me olhando como se disse-se adeus.

Mel – tia Re, se a senhora é semideusa pode passar.

Kay – gente isso é só uma colina. – de repente a minha mãe tirou uma garrafa do bolso e jogou a água em mim. – Mãe, isso é agua salgada. Por que você...

Nem consegui terminar, o monstro conseguiu chegar lá encima. Não pensei duas vezes e puxei o colar. Ele se transformou em uma linda espada de bronze. Fui tentando acabar com o monstro. De repente ele golpeou Mel. Ela caiu e eu fiquei perplexa, enfiei a espada nas costas dele. Percebi que minha mãe tentava ajudar Mel, ela começou a gritar colina abaixo. São 11 da noite, quem esta acordado há esta hora? E tinha gente. Apareceram dois meninos lindos. Um era moreno com o cabelo preto e os olhos iguais aos meus quando estou na agua. Já o outro era bem branquinho tipo papel, com olhos negros como a noite e se vestia todo de preto. Eu meio que fui arremessada para longe, mas dei uma cambalhota no ar e cai em pé. Minha espada apareceu como colar. Esses meninos lutavam com o bicho e eu vi minha mãe puxando a Mel para dentro da colina. De repente o bicho passou as garras em meu braço e eu quase caio para trás. O menino branco me pegou atrás da cabeça e eu caio. Ele com cuidado me analisou e sorriu.  Quando aqueles olhos negros olharam fundo nos meus, eu deixei escapar um sorriso. Então o outro menino que estava ali gritou

Garoto - Vamos nico - ele falou e esse nico me colocou no colo imediatamente senti uma proteção. Com essa proteção eu desmaiei em paz enquanto ele descia colina. 


Notas Finais




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