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História A Princesa e o Cavaleiro - Tarde de Tempestade...


Escrita por: GiullieneChan

Capítulo 4 - Tarde de Tempestade...


A festa atingia seu auge. A música contagiante fazia com que os mais jovens e os homens mais velhos dançassem acompanhando o mais entusiasmado entre eles, o noivo. Um moreno de cerca de vinte anos, cabelos negros, que enquanto dançava lançava olhares a sua noiva, uma encantadora jovem.

Tamanha era a alegria daquela gente, que os convidados logo se uniram a eles, esquecendo quem eram por algum tempo.

—Tome. Mas com cuidado. -Saga aproximou-se de Juliane com dois copos de bebidas e ofereceu a ela. Ela aceitou prontamente, bebendo. Ele riu ao vê-la fazer uma careta com a bebida. –Diana, eu falei com cuidado.

—O que é isso? -devolvendo-lhe o copo.

—Rum. -respondeu dando outro gole na bebida. -Nunca antes havia tomado rum?

—Nunca! Prefiro algo mais suave, como vinho.

—Eu buscarei para você.

—Agora não. -ela o segura pelo braço. -Vão dançar a Hasapo... ai, eu não sei o nome!

—Hasaposervikos. –disse-lhe Saga com um sorriso.

—Isso! O noivo e um padrinho vão dançar. Estão procurando mais alguém. –ela apontou.

—Mestre Saga! Mestre Saga. -chamava um de senhor de idade. -Dance conosco!

—Acho melhor não. Eu não danço há anos! Estou enferrujado! -sem graça, sendo chamado por todos.

—Um grego nunca se esquece como é dançar! –diz o homem rindo. –Vamos, por favor! Será uma alegria para todos!

—Vai. -Juliane o incentivou. -Precisam de alguém tão alto quanto o noivo e o amigo dele. E você me disse que um dia dançaria para mim.

—Mas, hoje? -sendo puxado pelas pessoas, vendo que não tinha muita escolha.

Em meio aos aplausos dos convivas, ele aceitou o convite, colocando-se ao lado do noivo. Quando a música começou, Saga realizou os passos da dança com leveza e agilidade, com um dos braços erguido ao ar, e o outro no ombro de outro dançarino, movimentando os pés primeiro devagar, e aumentando gradativamente, ao ritmo estabelecido. As pessoas riam e batiam palmas acompanhando o ritmo estabelecido pelos dançarinos. Logo, Saga estava envolvido pela atmosfera festiva.

—Nunca imaginei que veria o mestre Saga de Gêmeos dançando a hasaposervikos. -comentou um rapazinho com um amigo.

—Com licença. -uma jovem ruiva se aproximou deles. -Conhecem o Saga?

—Mestre Saga? Claro! -respondeu o rapazinho entusiasmado. -Sempre o vejo treinando quando ajudo meu tio Sifakas a levar mantimentos para o Santuário. Meu primo Manolakas é guarda lá. Uma honra para a nossa família!

—Santuário?

O rapaz ia contar mais, mas levou um cutucão forte do amigo, como que o alertasse que havia falado demais.

—A dança está no final. -o menino desconversou e isso não passou desapercebido por ela.

O tocador de lira sacudiu o braço, a lira soou, aqueceram-se os guizos e com um último salto, os dançarinos terminaram a apresentação, sob os aplausos entusiasmados dos presentes.

Saga arfante pelo esforço apertou as mãos dos companheiros de dança antes de procurar em meio à multidão sua acompanhante. Quando a viu, apressou-se em pegá-la pela mão.

—Vamos embora. -ela pediu. –Já abusamos da boa vontade do pessoal!

—Para onde quer ir?

—A uma praia. -e olhou para os lados. -De preferência, bem sossegada.

 

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Faith estava aflita. Andava de um lado a outro do quarto. Desceu para encontrar sua amiga e não a achou no bar do hotel, e estava apavorada. E se aconteceu algo a ela? Amaldiçoou-se por concordar com as ideias absurdas da amiga de sair sem a segurança, de se encontrar com estranhos. E se o tal grego a levou?

—Perdão, minha princesa. –falou consigo mesma.

Gemeu saindo do quarto em direção ao do que ficava em frente ao da princesa e o dela, usado como base de operações e repouso da guarda real de Moltóvia. Hesitou um instante antes de bater na porta.

Plavov apareceu imediatamente, estranhando a presença da duquesa.

—Milady?

—Plavov...é sobre a princesa. -falou trêmula.

—Algo errado com vossa Alteza? -aflito.

—Ela...sumiu. –falou em um fio de voz, encolhendo-se, com medo da reação dele.

Plavov a encarou embasbacado, abriu a boca para dizer algo que não saia. Depois respirou fundo e perguntou com uma calma assustadora.

—Ela...o que?

—Sumiu. Desceu para o bar do hotel e...

—Sozinha!? -encarou os outros seguranças. -Deixaram a princesa real de Moltóvia sozinha?!

—Plavov...Senhor...

—Isso foi uma atitude irresponsável, Duquesa de Sorby. -falou gélido. -Depois averiguarei os responsáveis por isso e os farei enfrentar a corte marcial e reportarei o caso ao Duque de Sorby, seu pai e ao Duque de Volzemburg. Evitarei que a rainha saiba por enquanto dada a idade dela.

—Mas...Avisar ao Duque Leopold de Volzemburg? O primo da princesa? Será necessário? -aflita ainda mais.

—Ele saberá o que fazer, caso a informação do desaparecimento da princesa escape. -e ignora a jovem, lançando um olhar mortal aos seus subordinados. -Não importa como, nem quem tenha que ser interrogado, olhem em toda a área do hotel e nas imediações. Quero informações sobre a princesa. Alguém deve tê-la visto saindo! Quero a princesa sã e salva neste hotel até a noite de hoje. Entendido?

—Sim, Senhor! -responderam ao mesmo tempo.

—Vão! -e virou-se para outro segurança. -Notifique o serviço secreto.

—Sim!

Minutos depois, um dos seguranças chegou com um dos carregadores do hotel.

—Este rapaz viu uma mulher com a descrição da princesa sair acompanhada por um elemento desconhecido. -notificou.

—Façam uma descrição do elemento. E os encontrem! -ordenou.

 

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Juliane imaginava o quanto sua avó ficaria escandalizada se a visse nadando de roupas com um completo e atraente desconhecido em uma praia qualquer da Grécia. Não pode se conter, assim que viu as águas azuis e convidativas, correu e se jogou no mar.

Ele foi atrás dela, receoso de que se afastasse demais, e percebeu que ela nadava como se fosse um peixe, surpreendendo-o. Dentro da água, começaram um jogo de pega-pega, que terminou quando ele a pegou pelo tornozelo, trazendo-a para perto dele, e não resistindo mais, lhe beijando dentro da água mesmo.

De lábios colados subiram a superfície, e assim ficaram algum tempo, trocando beijos e carícias. Foi quando o vento aumentou de intensidade e um raio cortou o ar, o céus tornaram-se acinzentados, com nuvens carregadas.

—Vai cair uma tempestade! -a princesa disse-lhe desanimada.

—Vamos para um abrigo. -e começaram a nadar até a praia.

—Onde pretende nos levar, Saga? -ela perguntou assim que chegou na areia, sentando-se nela.

“—Para o meu quarto.”

Pensou nisso quando a viu com o vestido e os cabelos molhados colados em seu corpo, numa visão tentadora, sacudiu a cabeça mandando as imagens erótica que se formaram embora.

—Sei de um lugar aqui perto. -Ele lhe estendeu a mão e a jovem aceitou.

 

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Em Moltóvia...

Em um dos salões do palácio real, um jovem conversava pelo telefone numa linha particular.

—A princesa sumiu? -dizia o rapaz, brincando com uma peça de um jogo de xadrez, a rainha. -Entenda Plavov que isto pode ocasionar um incidente internacional? O serviço secreto que deveria estar vigiando a princesa e vocês sem que soubessem não avisou nada? Entendo...notifique a embaixada e peça ajuda a polícia grega e que ajam com discrição. Não queremos um escândalo! Mantenha-me informado. -e desligou, depois sorriu e olhou para outra pessoa escondida nas sombras.

—Hum, boas notícias?

—As melhores. A princesa simplesmente facilita o nosso trabalho de eliminarmos sua presença da face da Terra. -colocando a peça no tabuleiro. -Avise nossos amigos na Grécia. Ela está desaparecida, sozinha...quer melhor momento para sequestrá-la? E ainda ganhamos um suspeito.

—Você me prometeu uma nova revolução, Leopold. -o homem saiu das sombras, revelando o rosto jovem, mas marcado por cicatrizes horríveis.

—E você a terá, Orloff. -derrubou a rainha com o dedo. -E das cinzas da Casa Real de Moltóvia, e o próximo na linha sucessória, eu me erguerei como líder benevolente que trará a paz...e você como meu primeiro ministro. Desfrutarei das riquezas da realeza como eu as mereço e você do poder. E então reescreverá os livros de história, apagando a imagem de seu pai como traidor. -e voltou a sorrir.

—Não se ressente de estar colocando uma arma na cabeça de sua prima?

—Não. Sacrifícios são necessários. A história mostrou que mudanças devem ser escritas com sangue. -e se serve com uma dose de conhaque. -Viva a revolução!

 

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Pegando as sandálias com uma mão o acompanhou pela orla da praia. Os primeiros pingos de chuva começaram a cair, quando saíram da areia e avistaram uma casa ao longe. Correram para lá, mas a chuva já caia intensamente quando atingiram seu destino.

—Quem mora aqui? -ela perguntou olhando para o local, um pouco abandonado.

—Meus pais moraram aqui. -ele forçou a porta que cedeu e entraram. -Está vazia, mas pedi a alguns trabalhadores que a reformassem semanas atrás. Queria que aqui fosse um tipo de refúgio. Onde eu me retirasse quando não quisesse que ninguém me incomodasse.

Olhando a mobília coberta por lençóis brancos. Era simples e ao mesmo tempo confortável. Uma típica casa grega, uma lareira, lamparina a óleo, jarrões alinhados contra a parede, uma mesa, algumas cadeiras e, à esquerda da entrada, num buraco aberto no muro, o barril de água fresca. Do teto pendiam algumas plantas aromáticas como hortelã e romarinho. Havia um sofá em um canto.

—Um santuário. -ela sorriu. -Alguém vem aqui com frequência, pois as hortelãs e o romarinho estão bem cuidados.

Saga ficou intrigado pela comparação que ela fizera, mas ao vê-la esfregando as mãos nos braços com frio, pensou em aquecê-La primeiro.

—Deve ser Vassilou.

—Quem?

—Um... amigo. Ele cuida de mim e de meu irmão. Ele me lembra o Alfred. -riu e ela o encarou sem entender. -Alfred...do Batman. Não vai muito ao cinema, né?

—Ah, lembrei-me. -ficou sem graça. -Não costumo muito a ir a cinemas ou ver TV. -minha agenda de compromissos não permite, quis concluir.

—Sério? Venha. -a levou até um banheiro e ligou o chuveiro. -Vassilou, você pensa em tudo! Temos água quente. Pode tomar um banho, que eu vou ver algo para que vista.

—E você?

—Depois eu me troco. -e fechou a porta, deixando-a a vontade.

Enquanto "Diana" se banhava, Saga procurou por todos os lugares por algo que ela pudesse usar e só encontrou roupas masculinas. Optou por uma de suas camisas, e a deixou sob uma cadeira ao lado da porta do banheiro, com toalhas limpas. Voltou para a cozinha e acendeu o fogão esperando aquecer o local.

Lá fora, a chuva caia intensamente.

Alguns minutos depois, ela apareceu na sala vestindo sua camisa e enxugando os cabelos. Trazia o vestido úmido em uma das mãos.

—Pode tomar seu banho. -ela falou. -Onde eu posso colocar meu vestido para secar?

Saga demorou em responder, ainda admirando-a. Depois "despertou" e respondeu.

—Perto do fogão. -e pegando uma toalha avisou. -Fique à vontade.

Enquanto ligou o chuveiro, o cavaleiro optou por uma ducha fria. Não queria ficar pensando no quanto "Diana" estava linda e sensual vestindo apenas uma camisa. Os cabelos úmidos caídos pelos ombros, os lábios cheios e convidativos, as curvas do corpo, as pernas torneadas e firmes. Fechou os olhos, deixando a água fria percorrer seu corpo.

—Eu a conheço só há dois dias. Não assuste a garota. Controle sua libido! -ficava se dizendo, enquanto se ensaboava. –Vai achar que é algum pervertido!

Já a princesa aproveitava a ausência do anfitrião forçado e explorava a cozinha, a procura de alguma coisa que pudesse usar. Achou um pote com açúcar mascavo e olhou para o vaso de hortelãs. Bem, como o tempo estava um pouco frio pela chuva, resolveu fazer um chá.

Enquanto esperava a água que havia colocado em um brik aquecer, ficou ali imaginando como seria Saga quando criança correndo pela casa. Lembrou-se que ele se referiu a um irmão gêmeo. Logo a imagem de duas crianças iguaizinhas, de olhos e cabelos azuis brincando e brigando pela casa veio a sua mente e sorriu. Com certeza se tivessem filhos teriam os mesmos olhos que os dele.

Repreendeu-se em pensamento. Pensando em filhos com ele? O que tinha em mente? Estava sonhando demais. Assustou-se com um barulho e viu Saga entrando na cozinha, usando uma calça branca e camisa da mesma cor, enxugando os cabelos.

—A chuva não dá trégua. -comentou olhando a tempestade. -Preparei um chá. -ela ofereceu. Ele não respondeu, ainda fitando-a e deixando-a sem graça. -O que foi?

—Eu não quero chá agora. -respondeu pegando em sua mão e levando-a ao sofá. -Quando a chuva passar vou levá-La de volta ao hotel. Então gostaria de desfrutar mais de sua companhia e conversarmos.

—Uma boa ideia. -sentou-se a seu lado. -Posso perguntar uma coisa?

—Claro.

—Por que as pessoas te chamavam de Mestre Saga de Gêmeos? -direta. -O que é o Santuário?

Saga esperava qualquer pergunta, menos aquela. Sentiu um suor frio percorrer seu corpo naquele momento, enquanto fitava os olhos castanhos ansiosos por uma resposta.

—De.. ? Onde ouviu isso? -tentou enrolar.

—Um rapaz na festa de noivado se referiu a você desta maneira. -respondeu. -Por que? Achei curioso isso.

—Porque... porque... -Saga a encarou, dizer que era um cavaleiro que protege com a vida a reencarnação da deusa da justiça e a paz na Terra, não era algo que as pessoas encaravam com naturalidade. Na verdade, o achariam louco.

—Por que? -ela insistiu.

—Isso é algo que não poderei te contar agora. -respondeu levantando-se rapidamente, mas ela o segurou pelo braço.

—Espere! -ele se virou e a fitou. -Por que ficou nervoso? Eu disse algo errado?

—Não. Mas não posso falar nada sobre isso com você.

Juliane o estudou em silêncio por uns momentos, antes de soltar seu braço.

—Está bem. Eu entendo.

—O que?

—Significa que não quer me contar nada sobre você, e prefere se esconder, problema seu. Acho que todos temos os nossos segredos mesmo. -respondeu, dirigindo um olhar magoado, esperava que ele se soltasse, e assim falar quem era também, se levantou. -Acho que meu vestido já secou o suficiente. Vou embora.

—Espere.

Antes que Juliane pudesse responder, ele a pegou pelo braço e quando deu por si estava pressionada de encontro ao sofá, com Saga segurando-lhe os braços e o rosto a milímetros do seu.

—Acredite. Não posso lhe contar nada...ainda.

Ela umedeceu os lábios, não estava assustada pela demonstração de força dele. Ergueu o queixo desafiante.

—É mesmo? -ela o desafiou. -Tudo bem, agora me deixe ir.

Saga a encarou vários segundos e no instante seguinte a beijou. E Juliane correspondeu com ardor, sentindo como se o calor daquele beijo queimasse até as camadas mais inferiores da pele. Com a respiração ofegante, passou os braços em torno do pescoço dele e o puxou para si, querendo mais deste calor.

Quando Saga aprofundou o beijo, explorando-lhe sua boca, isso a fez sentir-se mais excitada ainda, fazendo-a apertar os joelhos para aliviar as sensações que queimavam em suas entranhas, emitiu um gemido rouco. Saga murmurou algo ininteligível de encontro a seus lábios, antes de voltar a beijá-la e recomeçar os movimentos sensuais com a língua. Ela estremeceu.

—Está com frio? -perguntou, preocupado.

—Não é de frio que estou tremendo. -ela respondeu arfante, puxando-o para mais um beijo.

Estimulado, Saga prendeu-lhe a nuca numa das mãos e com a outra desceu pelas costas, puxando-a em direção ao peito musculoso, segurando-a bem firme, aprofundou ainda mais o beijo, ao mesmo tempo em que a pressionava de encontro a rigidez de seu membro.

A parte racional do cérebro de Juliane ordenava que ela se afastasse, que era loucura o que fazia, a fim de impedir o que estava prestes a acontecer. Mas outra vozinha lhe dizia para aproveitar aquele momento, que seria único, e lhe daria lembranças maravilhosas.

Ao sentir a mão de Saga tocar a pele de sua cintura e deslizar sob o tecido da camisa até a curva de seu seio, ela mandou a razão ir embora. O melhor a fazer era desfrutar daquele momento, antes que a paixão que estava tomando conta deles esfriasse, e tivessem que voltar a cruel realidade. Pensaria nas consequências depois.

Juliane gemeu encorajando-o, sem se preocupar com o certo e o errado. Sem se importar que eram praticamente dois desconhecidos, que guardavam segredos entre si, tudo o que queria era sentir o calor daquelas mãos em sua pele nua. Outro gemido, mais profundo que o anterior soltou de seus lábios, quando sentiu a língua dele provar o sabor da pele de seu pescoço, ao mesmo tempo que segurou-lhe a ponta de um de seus mamilos com os dedos.

Tudo o que importava, tudo o que queria...Era se entregar a ele.

Continua...

 


Notas Finais


Nota:
Hasaposervikos -Dança popular grega.

Brik- pequeno recipiente em tronco de cone, onde se preparam infusões e café.


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