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História A prisioneira - Um passeio


Escrita por: MajestyMills e GabrielaNCabral

Capítulo 11 - Um passeio


Fanfic / Fanfiction A prisioneira - Um passeio

- Nossa primeira noite no Rio de Janeiro foi maravilhosa. – Regina se entregou de corpo e alma para mim, somente de ouvir seu gemido rouco e baixo saindo de sua boca com o meu nome, me faz perder os sentidos.

Neste momento estou deitada na enorme cama de casal, com o pequeno corpo de minha Babby ao meu lado adormecido. Adoro ficar olhando para Regina enquanto dorme, tem um sono tão sereno e calmo, daria tudo para descobrir com o que está sonhando. – Meu medo é de que Regina fuja ou se perca nesta enorme cidade. Me levanto com todo o cuidado e vou até minha mala, retirando uma tornozeleira, que tem um rastreador que é monitorado pelo meu celular 24 horas. Consigo visualizar Regina, em qualquer lugar que esteja. Volto para cama, e coloco a tornozeleira na perna direita de Regina.  – Essa é uma das clausulas do contrato. – Ouço sua voz rouca e sonolenta, que abre os olhos negros cor de avelã lentamente.

- O que é isso Swan? – Está me incomodando. – Fala Regina se sentando na cama, cruzando as pernas em formado de índio e olhando para o objeto preto em seu tornozelo.

-  Isso é uma tornozeleira que  é rastreada 24 horas, pelo meu celular.  Se Você fugir ou se perder, saberei onde está Regina. – Fala Emma olhando no fundo dos olhos negros de Regina.

- A questão não é se Eu me perder, a questão é se Eu fugir. – Depois de tudo o que vivemos ontem, Você ainda duvida de mim? - Quando vai confiar em mim Emma? – Pergunta Regina com os olhos cheios de lágrimas, e abaixando a cabeça.

- Eu não confio em ninguém Regina Mills! –Todos para quem deu um voto de confiança algum dia, me machucaram. E meu medo é que Você me machuque também.

- Eu não sou os outros Swan! – Quem está me machucando é Você, com sua desconfiança e medo.

- Não quero que questione a minha atitude, está escrito no contrato. Se não acredita  em mim, posso lhe mostrar a copia do Contrato?

- Eu não quero ver Contrato, quero que confie em mim Emma. – Fala Regina chorando, que chega a soluçar.

- Confiança é uma palavra forte, e se quer minha confiança terá que me provar Regina. –Agora se levante e troque de roupa, que vamos tomar café e dar uma volta pela praia.

- Eu não estou com fome, e não quero dar uma volta na praia. Vai sozinha.

- Eu não vim de Storybooke para vim para o Rio De Janeiro, e ficar no quarto de um hotel, fazendo suas vontades de menina mimada. Se levante e troque de roupa, que vamos passear pela praia. – Está me ouvindo Regina?

Sem falar nada, Regina se levanta e troca de roupa e espera por Emma. –Em seguida descem e toma seu café da manhã com vista para o mar. – Um clima tenso se estabelece entre Regina e Emma, que é nítido.

- Você não vai comer nada? –Sabe que não pode ficar sem se alimentar, não comeu nada ontem. –Tome pelo menos um copo de suco de laranja.

-Não estou com fome.

- Tome pelo menos um copo de suco de laranja. Se não tomar este copo de suco agora, iremos embora para Storybooke, a escolha está em suas mãos.

Lentamente Regina pega o copo de suco de laranja em sua frente e toma, fazendo caretas.

-Foi difícil tomar um copo de suco? – Por que é tão teimosa assim?

-Eu não sou teimosa!  - Apenas não estou com fome.

Depois que terminam o café da manhã. Emma e Regina seguem caminho pela praia, andando na calçada de Copacabana. – Regina se encanta pela praia, e pela imensidão que é o mar. É a primeira fez que vê o mar, e se apaixona. Seus olhos brilham, e olha para todos os lados encantada.

-É a primeira vez que vê o mar? – Quer colocar seus pés na água?

-É lindo o mar Swan! – Eu só havia visto pela televisão e em imagens de revista.  - Posso colocar meus pés na água de verdade?

- Tem que tomar cuidado, dizem que o mar puxa as pessoas para o fundo.

-Eu não quero mais colocar meus pés na água.

- Está com medo Regina? – Você não sabe nadar?

- Eu não sei nadar.  - Cresci em uma casa de abrigos, que mal tinha o que comer de tanta crianças. – Fala Regina se lembrando de sua infância, e abaixa a cabeça.

-Não tenha medo, Eu seguro sua mão. Pode colocar os pés na água, está segura ao meu lado.

-Você faria isso por mim Swan?

- Por que não? – Agora venha e vamos molhar os pés na água no mar.

Regina e Emma retiram suas sandálias, e molham os pés. – A principio Regina fica com medo de colocar os pés na água, e fica olhando para o mar e suas ondas que se forma. – Depois de alguns minutos, coloca seus pés na água gelada, e começa a sorrir como uma criança . Emma se encanta pela risada de Regina, conforme o sol penetra em seus olhos negros. Pode ver sua Iris que ilumina tudo ao seu redor, como um arco Iris. - Como pode ser tão severa com Regina no café da manhã – Ficam alguns minutos descalça com os pés na água, ao dar um passo para frente Regina pisa em algo e geme de dor, perdendo o equilíbrio e caindo sentada na água, molhando toda a sua roupa. – Emma que está distraída olhando para os lados apenas ouve o gemido de Regina, e ao se virar encontra a morena sentada na água. Rapidamente ajuda Regina a se levantar e saem da  margem da praia e se senta mais afastadas. Ao olhar para o pé de Regina, Emma vê uma mancha vermelha e se preocupa.

-Você cortou o pé? – Como não viu o objeto?  - Venha vamos para o hotel, precisa fazer um curativo.

Ao olhar para o lado, Regina vê uma conchinha e a pega em sua mão. –Emma quando era criança, ouvi a historia que quando se encontra uma conchinha no  mar e a jogasse de volta para o mar e fizesse um pedido, se tornaria realidade. – Posso fazer um pedido?

-Isso não existe Regina, é coisa de criança.

- Não custa tentar, por favor!

-Tudo bem! –Depois que jogar está conchinha no mar, voltaremos para o hotel e fará um curativo em seu pé.

Regina se levanta mancando e vai até perto da água do mar, jogando a conchinha e fazendo um pedido. – Em seguida Emma se aproxima e segura Regina pela cintura, e seguem caminho para o hotel. –A primeira coisa que Emma  faz ao chegar no hotel, e mandar Regina tomar um banho e pede uma caixa de primeiros socorros para fazer o curativo no pé de Regina. –Ao terminar seu banho, Regina volta para o quarto e encontra com Emma sentada na cama com uma caixa de primeiros socorros e um comprimido em mãos.

- Tome este analgésico para aliviar sua dor. - Vou fazer o curativo em seu pé.

- E se doer  Swan?

-Vai doer um pouquinho, prometo fazer com todo o carinho.

Regina se senta na cama, e Emma  começa a fazer o curativo. Conforme o prometido faz com todo o carinho, e apenas ouve o gemido de dor de Regina ao limpar o ferimento. –Assim que termina de fazer o curativo, Regina deita na cama e fica olhando pela janela vendo o mar e vai fechando os olhos lentamente.

- Qual foi seu pedido? – Pergunte Emma olhando para a morena adormecida na cama, com uma camisola cinza de seda.

-Meu pedido foi que um dia Você me amasse de verdade. – Fala Regina fechando os olhos lentamente.

O coração de Emma dispara e seus olhos se enchem de lágrimas, por que Regina fez esse pedido? – Poderia fazer outros pedidos, como encontrar seus pais biológicos, ou até mesmo não estar ao seu lado nunca mais. –Não acredita nas palavras que acabou de ouvir, será que Regina a ama de verdade? – Por que Regina a ama? –É uma pergunta que precisa da resposta. –Aproveita que Regina dormiu e liga para sua mãe avisando da viagem, e que está tudo bem. –Vai até a porta e a fecha com chaves, seu medo é que Regina fuja e nunca mais a encontre. Sente seu corpo cansado, e vai até o banheiro onde toma um delicioso banho na água morna, deixando a água percorre suas costas nua. – Ao terminar o banho, sai do banheiro colocando apenas uma blusa mais grande, que cobre sua nádegas. –Vai até a cama, e olha para Regina que dorme serenamente. Na verdade, o remédio que deu para Regina é um hipnótico que ajuda a dormir. Não agüentaria olhar para Regina depois de tudo o que aconteceu, ainda mais depois de saber de seu pedido. – Pega uma garrafa de vinho, e vai para a varanda se sentado com vista para o mar e se perde em seus pensamentos. Quando é esperta pelo som de seu celular, ao olhar na imagem do visor, vê a imagem de Lilly.



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