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História A probabilidade estatística do amor à primeira vista - Qual a probabilidade da gente se beijar?


Escrita por: DKADI

Notas do Autor


oi de novo!
vocês já leram APEDAAPV? o livro é maravilhoso e fofo demais demais, recomendo
obrigada por chegar até aqui~

Capítulo 1 - Qual a probabilidade da gente se beijar?


Jongin lembrava bem da terça-feira, logo após o exaustivo sermão que levou do seu professor de matemática por ter tirado – mais uma vez – a menor nota da sala, de como a disciplina é importante de como ele deveria dar o devido valor e todo esse blá, blá, blá.

O problema era que Jongin odiava matemática. Quer dizer, de que lhe serviria da vida montar uma matriz? Baskara? O quadrado da hipotenusa que é igual ao cateto e... Porra, já era de bom grado saber somar, subtrair, multiplicar e dividir.

Foi muito a contragosto que ele fora andando até a biblioteca, – porque, querendo ou não, ele ainda precisava de notas boas para não reprovar – e teve uma boa surpresa ao ver seu professor de reforço.

E que surpresa.

Jongin lembrava bem de como Do Kyungsoo estava um pouco inclinado sobre a mesa, com os óculos na pontinha do nariz, a franja cobrindo um pouco seu rosto, lendo algum livro e fazendo umas pequenas caretas, franzindo a testa em reação a algo que havia acontecido na história.

Toda essa observação durou bem menos de um segundo.

Aprender matemática não seria tão ruim assim.

– Boa tarde. – curvou-se assustando o outro, que fora uma cena adorável, este que fechou o livro e lhe deu um sorriso tímido – Me chamo Kim Jongin e sou seu aluno hoje.

– Olá Jongin, sente-se por favor. – E Jongin achara que poderia perder seu coração se ele batesse ainda mais rápido – Hm, eu só estou a uma série a mais que você, me chamo Do Kyungsoo – ok guarde bem esse nome Jongin, ele pensou – Seu professor me passou tudo e uau...

–... Uau como eu posso ser tão ruim?

Kyungsoo riu soprado passando a mão pelo cabelo limpando seu campo de visão. Droga Jongin, como você nunca o viu pela escola antes?

– Duvido que você passe a tirar notas tão baixas depois que eu começar a te ensinar.

E graças a todos os deuses ou seja lá quem comanda tudo isso, porque se Jongin não estivesse sentado, com certeza ele teria caído com o sorriso de lado que Kyungsoo jogou a si.

Foco.

– Um desafio?

– Probabilidade e estatística, certo?

Ambos abriram os cadernos e livros e começaram a tentar resolver questões, nesse caso Kyungsoo tentava ajudar Jongin, seria mais fácil se o moreno estivesse mais focado em qual a probabilidade de encontrar uma carta de paus em um baralho do que qual a probabilidade de o menor sair consigo em um encontro.

Foi depois de muita borracha gasta e neurônios queimados que os dois garotos respiraram fundo terminando a primeira das próximas lições.

Mas em algum momento, após uma pausa, perguntar por curiosidade qual livro Kyungsoo estava lendo naquela hora – ter um pequeno surto interno por saber que o mais velho começara a ler sua trilogia favorita, The Hunger Games por sinal – eles entraram numa discussão onde como a Suzanne Collins fora uma gênia por criar uma crítica foda a sociedade nessa ficção.

Jongin ainda descobriu que possuía muito em comum com Kyungsoo, uns livros aqui e ali, ouvirem quase as mesmas músicas, até cantarolaram um pedaço de Hey Jude dos The Beatles e receberam de bônus um Shh! da bibliotecária pedindo silêncio – pelo menos valeu a pena para perceber que o menor tinha uma bela voz.

Kyungsoo se tornou mais animado do que a umas horas atrás, ele realmente não estava afim de ter que ajudar alunos mais novos de novo, o último só não fora um total desastre porque nem sequer fazia questão de aparecer nas aulas.

Jongin pelo menos estava tentando, e tirando esse fato ele parecia alguém legal demais.

Aquele dia só seria melhor se não acabasse.

E eles voltaram a resolver mais alguns problemas até o mais velho decidir que por aquele dia era só.

– Hyung, você é inteligente?

Kyungsoo parou a arrumação que fazia na mochila e o encarou com a cabeça um pouco de lado, achando aquilo um tanto aleatório – Que pergunta é essa Jongin? – sorriu, pela milésima vez enquanto estava na presença do moreno.

E Jongin nunca achara que matemática fosse uma matéria tão interessante aquele ponto.

– Então hyung, eu quero te fazer uma pergunta, se não souber a resposta me fale na próxima semana.

– Tudo bem, manda.

O que poderia ser afinal?

E o que era aquilo que sentia? O que as pessoas chamavam de borboletas no estômago talvez? Porque sabe-se lá, olhar Jongin agora parecia um pouco difícil.

– Hm, se a probabilidade é importante para a estatística e é igual ao número de elementos que eu procuro dividido pelos elementos totais...

O mais velho parecia bem interessado no que ouvira, encarando as bochechas coradas do mais novo e o modo que ele batia o dedo indicador no queixo como se formulasse uma ideia.

–... Então qual seria a probabilidade e estatística do amor à primeira vista?

E Kyungsoo não conseguiu acreditar no que ouvira, ele apenas achou absurdo o quão bonito e adorável Jongin parecia desde que lhe cumprimentou até o instante que dava passos para trás e acenava sorrindo.

Ele sabia.

Estava bem óbvio.

– Nos vemos na próxima semana.

É claro que se veriam.

Porque segundo Kyungsoo, se beta era igual a quatro subtraído de A vezes C, então isso significava que o amor à primeira vista possuía uma personificação, que tinha nome e sobrenome e se chamava Kim Jongin.


Notas Finais


aaaah, eu espero que tenham gostado~ xo


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