História A procura do meu ideal - Arco Sofrimento - Vícios

Leiam as notas iniciais

Lyon Pov. ON

Estava com o meu rosto doendo graças o tapa que levei da minha irmã, mas valeu a pena pelo que aconteceu já que consegui estragar o relacionamento daquele idiota. Peguei uma agua na geladeira e sentei no sofá quando ouvi uma freada brusca e um grito vindo lá debaixo e temi pelo pior.

Desci as escadas do meu prédio em direção ao lado de fora e quando saí pude ver um tumulto na rua me aproximei para ver o que estava acontecendo e vi o corpo de Ultear sendo levado pela ambulância e um Jellal ajoelhado no chão com as mãos cheias de sangue.

-O que você fez seu merda. – levantei ele pela gola da camisa

-Se acalme menino a garota que foi atropelada, ele tentou ajudar. – uma senhora colocou a mão em meu ombro.

-Cala sua boca e volta para o asilo sua velha, meu assunto é com ele.

-MENINO MAL-EDUCADO. – a velha gritou.

-Será que alguém que conhecia a vitima poderia me acompanhar. – Um dos carregadores da maca disse.

-Eu vou. – falei subindo direto na ambulância.

-Eu também vou. - O maldito do Jellal disse e quando ele ia subir eu o empurrei o fazendo cair sentado no chão.

-Nem pense você já fez demais. – com isso o cara fechou a porta e a ambulância deu partida.

Jellal Pov. ON

A senhora que estava lá me ajudou a levantar.

-Que garoto mal educado aquele hein. – acabei nem respondendo a senhora, só queria sair dali o mais rápido possível minhas mãos e roupas ainda estavam marcadas com o sangue da Ultear, a cena da morte suas ultimas palavras ainda estavam gravadas em minha mente, não me importava com nada agora só queria poder esquecer, deixar isso para trás.

Andei por muito tempo em busca de algum lugar até que encontrei um bar bem acabado. Haviam bêbados caídos no chão, o cheiro de cerveja que saia de lá era nojento, mas nem ligava estava ali para esquecer tudo. Sentei no balcão e pedi um copo de cerveja ao atendente que logo me deu e bebi em um gole só, pedi outro logo em seguida e continuei assim por muito tempo.

Olhei para o relógio e vi que eram umas onze da noite, pelo que eu lembro acho que bebi uns vinte, vinte cinco copos de cerveja. Na hora que pedi mais um cara sentou ao meu lado.

-Parece que você não está nada bem amigo. – parecia que ele não estava bêbado, pois não senti nenhum bafo de cerveja vindo dele ao contrário de mim.

-Quem é você?

-Pode me chamar de Jackal e estou aqui para lhe ajudar.

-E o que você acha que pode fazer por mim?

-Não eu e sim o produto que tenho aqui, sei que você está aqui para esquecer-se do acidente que houve, mais a bebida não vai te ajudar em nada.

-Como você sabe disso?

-Por causa dos meus poderes psíquicos, ou pelo fato de sua roupa estar suja de sangue, – ele deu uma risada bem aguda, parecia até uma raposa rindo – mas esse não é o caso, beber não ajuda em nada então como o amigo que sou lhe darei esse item de graça a você. – ele me deu um saquinho com um pó branco dentro.

-Sério que você está me dando cocaína? Não obrigado pode ficar para você vou embora. Tentei levantar, mas quase cai no chão quando estava me afastando dele ele disse algo que me fez olhar para trás.

-Você poderá esquecer-se de tudo que aconteceu.

------------------------------------------Quebra de tempo-----------------------------------------

Era uma hora da manhã e eu estava em casa, todos já estavam dormindo e provavelmente saberiam de tudo que aconteceu amanhã. Cai na minha cama e pus a mão no bolso da minha calça e peguei o saquinho que o tal do Jackal me entregou. As palavras que ele disse ficaram ecoando na minha cabeça e com isso eu fiz uma decisão que com certeza eu iria me arrepender: Eu abri o saquinho, peguei um pouco com o meu dedo e cheirei. Primeiro veio uma dor de cabeça bem forte, mas depois sentir uma incrível sensação relaxante como se todos os pesos fossem retirados das minhas costas. Não aguentei peguei mais um pouco e cheirei e a cada cheirada que eu dava me sentia mais relaxado, até que em uma hora meu corpo travou com o que eu vi: Ultear sentada na minha cômoda me olhando com uma cara de decepção. Fiquei revoltado:

-O que você quer aqui? E que olhar é esse? Vai embora. – ela não disse nada apenas continuou me olhando.

-Você me abandonou e agora quer vir aqui vá não preciso mais de você, achei a solução dos meus problemas. – peguei um pouco do pó e usei, vi o semblante dela mudar para um triste e ela sumir do mesmo modo que apareceu: do nada.

-Tenho a solução toda aqui, toda aqui, toda aqui, toda aqui, toda aqui. – repeti varias vezes aquilo até que acabei adormecendo.

Dia seguinte

Gajeel Pov. ON

Fiquei conversando com a baixinha a noite inteira então fiquei sabendo o que aconteceu com a Ultear lá para as duas da manhã. Notei que fui o primeiro a acordar então tive que chamar as outras pestes, dei um tapa no Sting que estava deitado no sofá, e subi para chamar os outros resolvi não acordar o Jellal e deixar ele descansar hoje. Quando todos desceram expliquei o que aconteceu.

-Nossa cara sério mesmo? – Gray perguntou

-Sim, apesar de tudo ela era uma pessoa legal.

-Fico triste pela mãe dela e até mesmo por aquele idiota do Lyon.

-Sim mais não podemos nos abater temos que ajudar as garotas, pois devem estar bem tristes. – Natsu falou.

-Tem algo que me preocupa. – Rogue disse.

-O que? – todos perguntaram juntos.

-Como que vai ficar o relacionamento da Erza e do Jellal?

-Não sei, mas pode ter certeza que se ele estiver de algum modo envolvido nisso pode ter certeza de que vai ser realmente complicado.

-Pessoal sei que tudo isso é triste, mas temos que ir. – Sting falou por que senão chegaríamos atrasados.

Saímos de casa e a única coisa que eu pude pensar é que o dia seria longo.