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História A profecia - A marca da chama


Escrita por: Kmuzumaki

Notas do Autor


Voltei! Esses capítulos estão me dando trabalho demais, passo dias escrevendo e peço desculpa pela demora. Sendo sincera nesse capítulo eu dei uma leve enrolada porque no próximo todas as garotas se encontram e a profecia começa de verdade
Espero que gostem e boa leitura!

Capítulo 40 - A marca da chama


Templo de Fogo                

Sorriu ao avistar os portões simples de madeira, demorando o olhar na imagem de uma chama entalhada em cada uma das duas enormes árvores que ficavam uma de cada lado do portão. Observou as paredes de pedra do Templo enquanto levava o cavalo em direção ao estábulo.

- Olá, Kiba!

O moreno olhou em sua direção e sorriu quando a reconheceu.

- Ino! Veio para ver Kurenai?

A loira assentiu, dando as rédeas do cavalo ao amigo. Desde que Kiba aparecera na Floricultura de sua família e os dois foram juntos para o Templo, criaram uma espécie de amizade, as visitas frequentes da loira à Kurenai apenas fortaleceram essa aproximação, ele lhe contara que sentia falta de Hinata, uma amiga de infância por quem era apaixonado e parecia que a amizade da loira supria a falta que ela fazia. Já Ino apenas gostava de fazer amigos.

- Sim, última dose do antídoto. Vou aproveitar e ver aquela gracinha do Yuki, o Shika e o Asuma sensei.

- Entendo. Ino... se lembra da garota que eu comentei com você? A garota que... que eu gosto?

- Hinata. Claro que lembro, Kiba.

- Ela voltou. Chegou aqui ontem à noite.

Ino sorriu sugestivamente com as sobrancelhas erguidas.

- E vocês passaram a noite juntos?

- O quê!? Não! Cheguei hoje de manhã com o Shikamaru, nem a vi ainda, mas... eu estava pensando em falar com ela sobre o que sinto.

- Acho ótimo. Acho até que já demorou demais pra falar.

- Não é simples assim...

- Olha, nunca me apaixonei então não precisa ouvir meus conselhos, mas sei de uma coisa que é: “não deixe pra amanhã o que você pode fazer hoje”.

- Eu sei, eu sei, mas estou inseguro demais, a ideia de uma rejeição e essa rejeição acabar com a nossa amizade me assusta. Você... podia falar com ela, talvez perguntar o que ela acha de mim?

A Yamanaka sorriu. Adorava fazer amigos.

- Vou tentar, Kiba. Onde eu a encontro?

- Kurenai disse que ela está treinando com um garoto lá nos fundos, perto da floresta.

- Certo. Mas antes vou falar com Kurenai e o Shika, vejo você mais tarde. Cuide bem dele! – Completou apontando para o cavalo.

Encontrou Kurenai na estufa, a morena adorava plantas e flores. Cumprimentou a mulher de seu sensei e conversaram sobre amenidades, a mais velha lhe contou sobre Hinata e ficou claro para a loira que ela era como uma filha para Kurenai. Ino lhe deu a última dose do antídoto que trouxe na pequena bolsa que sempre levava consigo para todo lugar com alguns remédios extremamente necessários, então olhou em volta.

- E cadê aquela coisinha fofa? – Ino perguntou.

Kurenai sorriu.

- Hinata o estava conhecendo, ela se encantou por ele assim que o viu, mas creio que ele esteja dormindo.

- Impossível não se apaixonar por aquela bolinha com mãos gordinhas altamente apertável.

Kurenai via graça nos apelidos que Ino dava a seu filho, toda vez que mencionava ele era um diferente.

- E como está Asuma sensei?

Kurenai deixou um suspiro escapar.

- Ele está bem.

- Aconteceu algo entre vocês dois?

- Não. Quer dizer, da minha parte não, mas ele anda distante. Não perguntei o que aconteceu porque ele sempre me conta no momento que acha certo, mas dessa vez... tem algo estranho com ele. Na verdade, desculpe o desabafo, Ino, você não tem nada a ver com isso.

- Não, tudo bem, me considero especial por confiar em mim.

- Eu só... bom, deve ser coisa da minha cabeça. Você vai ir ver o Yuki?

- Vou sim, mas antes... você viu o Shika por aí?

- Ele deve estar na biblioteca.

Ino se despediu momentaneamente de Kurenai a desejando que se resolvesse com Asuma e seguiu para a biblioteca. Era estranho como em tão pouco tempo já se sentia parte daquele lugar. Andava em um dos incontáveis corredores quando um movimento chamou sua atenção pela janela, parou de andar e viu duas figuras perto da floresta. Um garoto e uma garota muito parecidos, a garota devia ser Hinata, por quem Kiba era apaixonado, e era realmente bonita.  O garoto devia ser algum parente dela, os dois lutavam, mas era nítida a falta de habilidade da garota em comparação ao garoto.

Desviou o olhar para o horizonte, o Sol estava se pondo, respirou fundo de olhos fechados, apreciando o rápido momento de paz. Absorveu os últimos raios solares, sentindo-os invadir sua pele. Sorriu abrindo os olhos, se sentindo renovada ao voltar para seu caminho.

Shikamaru estava mesmo na biblioteca, numa mesa cheia de livros espalhados. Ino chegou silenciosa por trás dele e espiou por cima do ombro o livro que seu amigo lia concentrado.

...Cinco garotas nascerão, a marca da chama em suas mãos

Destinadas à guerra e à revolução, trilharão um caminho em união

A traidora, a...

- Ino!

Olhou como que saindo de um transe para Shikamaru que fechou o livro com força e a olhava assustado.

- O que significa? – Ela perguntou ainda encarando a capa do livro, parecia implorar para que ela lesse. Não havia título – Isso que está escrito no livro?

- Nada – Ele respondeu seco – O que você está fazendo aqui?

- Nossa, seu grosso! Eu vim ver você e o pessoal, mas já vi que agora não é uma boa hora.

Saiu da biblioteca com o bico formado e decidiu ver Yuki, pois não tinha como ficar triste ou irritada perto daquele bebê. Em determinado momento, olhou em volta e percebeu que não sabia onde estava, conhecia o Templo mas não era como sua casa, havia muitos corredores e muitos quartos, apenas sabia o caminho da biblioteca porque Shikamaru sempre estava lá quando vinha vê-lo.

- Droga... – Murmurou procurando algo familiar. Não havia nada.

Bateu na primeira porta que viu e, ao não receber resposta, entrou pedindo licença. Era um quarto. Havia uma cama, um criado-mudo onde haviam alguns livros, um guarda-roupa e só, era grande para a pouca quantidade de móveis. Olhou em volta mais uma vez e reparou no baú aos pés da cama, curiosa como era não pensou duas vezes antes de abri-lo. Tirou de lá um ursinho marrom e dois livros, havia uma carta também lacrada também, mas Ino não ousou ler, tirou um pequeno arco junto a flechas menores que o normal e sorriu ao imaginar que aquele devia ser o quarto de uma criança. Passou o dedo pela madeira do arco delicadamente e fechou os olhos, sentiu um chakra forte ali e franziu o cenho, aquele objeto devia ser especial demais. Por último tirou uma manta branca, havia um nome bordado, “Hinata”... não era o nome da garota que Kiba gostava? Olhou em volta mesmo sabendo que não havia ninguém no quarto e fechou os olhos.

- Revelabit*... - A palavra saiu de seus lábios com naturalidade.

Ino abriu os olhos não reconhecendo o lugar, estava em um quarto, luxuoso e grande demais para ser de um simples camponês. Parou numa janela e olhou para fora, percebendo que estava longe demais do chão, haviam homens de armadura andando por todos os lados lá em baixo e olhando mais para fora, além de um enorme portão de madeira, havia uma cidade. Estava no castelo do rei. Procurou pela manta branca e a encontrou dobrada em cima da grande cama do quarto. Um barulho da porta sendo aberta com violência chamou sua atenção e ela viu passar por lá um homem alto, de cabelos escuros longos e olhos quase brancos. Atrás dele vinha uma mulher que esbanjava delicadeza a cada passo, notou pela barriga que ela já devia estar perto de dar a luz.

- Hiashi, se acalme – A mulher pediu, sua voz era doce e serena.

- Me acalmar!? – O homem andava irritado por todo o quarto – Akemi, parece que não está entendendo a gravidade de toda a situação! Se uma guerra acontecer, nossa filha...

A mulher, Akemi, sentou-se na cama ao lado da manta branca bordada.

- Você que não está entendendo, querido – Ela disse com amor – Tudo vai dar certo no fim, sempre dá certo.

O homem a olhou por longos segundos e Ino derreteu ao ver a devoção de Hiashi por sua esposa. Ele agachou na frente de Akemi e segurou suas mãos.

- Querida, eu... eu não suportaria se algo acontecesse a você e nossa filha. Eu... – Ele ficou sem palavras e apenas olhou nos olhos da mulher. Ino percebeu que aquilo bastava para eles, um olhar bastava.

Akemi sorriu ternamente e levou as mãos dele até sua barriga.

- Nós vamos dar um jeito. Nós sempre damos. Vamos ficar bem. E juntos.

Então tudo ficou escuro.

Ino abriu os olhos. Algo vinha rápido em sua direção e ela desviou por reflexo, reconheceu o homem de antes, Hiashi, ele corria como se sua vida dependesse disso, viu numa mão uma espada e na outra um embrulho branco, sua camisa branca pingava sangue. Não hesitou antes de correr atrás dele.

Ele entrou em um quarto e seguiu direto para um guarda-roupa de madeira, abriu as portas e colocou o embrulho lá. Ino olhou por cima do ombro dele, era um bebê, estava dormindo e a Yamanaka soube que aquela era Hinata. Hiashi contemplou a filha por um segundo e sorriu dando um beijo no rosto da pequena. Ele fechou as portas com pressa, uma lágrima solitária escorreu e Ino viu uma mulher ruiva entrar no quarto.

Então tudo escureceu novamente.

Abriu os olhos pela terceira vez. Um senhor segurava o embrulho com Hinata, Kurenai estava ao lado dele e sentado Asuma sensei observava os dois em silêncio.

- Ela é linda... – O idoso disse – A marca da profecia...

Curiosa, Ino direcionou o olhar para mão da criança que o velho segurava, havia uma marca ali. Ino perdeu o fôlego e cambaleou para trás assustada.

- O que está fazendo aqui!?

A Yamanaka abriu os olhos assustada, levou a mão à cabeça ao sentir uma tontura, ser forçada a acabar com um feitiço causava isso. Depois de se recuperar, encarou a garota que segurava a manta branca e parecia irritada. Hinata.

- Ah... olá! – Ino começou sem graça.

Hinata encarou-a com raiva, porém algo a fez arregalar os olhos e empalidecer.

- Quem é você? – A perolada perguntou

- Yamanaka Ino... sou a curandeira que cuida de Kurenai.

- Desde quando tem isso? – Apontou para sua mão direita.

- O que? – Ino ainda estava processando tudo o que vira – Eu... eu nasci com isso.

- Eu sou Hyuuga Hinata e... precisamos conversar.

 

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Floresta                   

Puxou a rosada para trás de uma árvore grande o suficiente para esconder os dois e sorriu de canto ao vê-la confusa. Antes que ela pudesse protestar, reivindicou os lábios femininos para si num singelo selinho. Surpresa, ela o empurrou, o que apenas o fez sorrir mais, pois já esperava isso dela.

- O que está fazendo!? – Ela perguntou – Eu não...

Calou-a com mais um selinho. Ela o socou de leve no peito.

- Sasuke! – Ela protestou e ele sorriu levemente, gostava da personalidade que ela estava adquirindo – Naruto já vai voltar e eu não...

Mais uma tocou os lábios dela com os seus, porém antes que ela pudesse se afastar, puxou a cintura fina de encontro ao seu corpo e a prensou contra a árvore. Ela soltou uma reclamação que foi abafada pelos lábios do Uchiha. Sasuke aproveitou para invadir a boca dela, provando do sabor doce que soube assim que sentiu, que já estava viciado, percebeu que Sakura lutar contra sua língua e mexia seu corpo para que se afastasse. Sorriu com isso. Ah, ele realmente gostava de desafios.

- Sa... suke – Ela tentou chamá-lo engolindo suspiros quando o moreno desceu os beijos para seu pescoço – Na-Naruto... ele... eu e você... o quê?

Apesar de querer dizer que o loiro poderia aparecer a qualquer instante e que não queria continuar com aquilo, seu corpo estava sem forças e ela involuntariamente se arrepiou quando ele respirou em seu ouvido.

- Dane-se o Naruto – Ele disse curto.

Sakura gemeu um pouco alto quando sentiu uma dor em seu pescoço. Sasuke a apertou mais, porém ela o empurrou e levou a mão ao pescoço.

- O que você fez, Uchiha? – Ela perguntou sentindo o pescoço dolorido.

Ele sorriu ao vê-la irritada.

- Deixei minha marca – Respondeu simplesmente.

- Marca!? Que marca, Sasuke?

- A marca que mostra que você é minha.

Ela estreitou os olhos. Ele estava louco, certo?

- Você acha que eu sou o que? Um objeto? Para de graça, Sasuke, como eu faço pra tirar isso?

Ele quase riu da ingenuidade dela.

- Não tem como – Resolveu omitir a parte que a marca saia com o tempo.

- O que!? Como não tem como!? Eu vou matar você, Uchiha. Seu...

O moreno segurou a nuca da Haruno e ela se calou quando ele grudou suas testas. Ver os olhos de Sasuke tão perto dos seus, a encarando tão intensamente deixou-a sem fala. Piscou, e por um segundo, eram olhos verde água que estavam tão pertos dos seus. Fechou os seus, respirando fundo. O que estava fazendo? E Gaara?

- Sakura, precisamos conversar sério.

- Sasuke, agora nós temos que...

- Quero que case comigo.

Ela perdeu o ar e demorou um minuto para processar. Ainda assim, não foi capaz de dizer nada. Casar!? E com Sasuke!?

- Quero que case comigo e seja mãe dos meus filhos – Ele repetiu vendo a expressão confusa de Sakura.

Sakura não conseguia pensar em nada.

- Sasuke, você não sabe o que está dizendo. Eu não...

- Eu sei muito bem o que estou dizendo. Passei minha vida inteira te procurando e agora que achei, não vou mais deixar você ir embora.

Ela arregalou os olhos. Por um segundo cogitou casar, seja com Sasuke ou Gaar... então a dor veio. Sentiu as pernas cederem e teria caído se Sasuke não a tivesse segurado. Fechou os olhos tentando respirar, arranhou os braços do moreno num momento de desespero, as lágrimas vieram e uma dor tão dilacerante quanto levar um tiro tomou conta de seu peito.

- Sakura? O que você tem?

- Sa... mim... – Ela sussurrou sem forças.

- O que? – Ele a apertou mais forte e ela gritou. Assustado, Sasuke a soltou e ela caiu no chão – Me desculpe – Ele logo foi ajudá-la a ficar de pé, mas Sakura o empurrou.

- Sai de perto de mim! – Ela disse com firmeza, entre suspiros pesados – Não ouse se aproximar!

- O quê? Sakura...

Ele a fitou incrédulo, mas quando olhou no fundo dos olhos verdes, viu que ela não olhava para si. Seguiu o olhar e encontrou um pássaro verde, a Senju parecia temê-lo, Sasuke se perguntou o que estava acontecendo. Com mais cautela ajudou-a a levantar e a rosada usou seu ombro como apoio.

- Essa madrugada, duas horas antes do Sol nascer – Ela sussurrou rápido antes de se afastar cambaleando.

Naruto chegou minutos depois e encontrou Sakura e Sasuke sentados em árvores opostas, de frente um para o outro e ainda assim distantes. Deviam ter brigado.

- Boas notícias – O loiro anunciou – Estamos bem perto do lugar que a Hina chama de Templo de Fogo. E também tem um lago bem próximo daqui.

- Onde? – Sakura perguntou.

- Indo pra esquerda, você...

- Obrigada.

Ela levantou e caminhou em direção à esquerda. Naruto franziu o cenho observando as costas da amiga

- Ué, vocês brigaram? – Perguntou se dirigindo à Sasuke.

- Não

- Então por que ela queria sair daqui com tanta pressa?

Sasuke suspirou e Naruto sentou ao lado dele 

- Eu pedi ela em casamento.

- Ah, mas isso não... O QUÊ!? Você pediu ela em casamento!? E ela te rejeitou, por isso não queria ficar sozinha com você?

- Não, ela...

- ELA ACEITOU!?

- Fala baixo, Dobe! E não, ela não aceitou.

- Então por que não concordou quando eu disse que ela te rejeitou?

- Porque ela não me rejeitou. Vamos nos encontrar de madrugada.

- Huuuumm... e quando isso foi acontecer?

- Isso o que?

- Vocês dois!

- Acho que desde sempre.

- Suponho que isso tenha alguma coisa a ver com aquele chupão no pescoço dela.

Sasuke sorriu de canto ao lembrar do sabor doce e cítrico da boca de Sakura, e do cheiro natural de sua pele macia, e a expressão que ela fazia quando sorria para ele – ele precisou apenas ver uma vez para decorar. Naruto ergueu as sobrancelhas e riu do companheiro.

- E esse sorrisinho aí, Uchiha? – O loiro zombou – Mas sério, Teme, vai que ela aceita. Tudo é possível.

Sasuke revirou aos olhos ao constatar que estava conversando sobre sua vida amorosa com o Dobe do Naruto. Em que ponto estava chegando? Pedir Sakura em casamento impulsivamente era até algo próximo de aceitável, agora conversar sobre com Naruto!? Era o fundo do poço. Se perguntou quando exatamente ele e Naruto haviam começado essa trégua e se tratarem como duas pessoas maduras.

- Não acredito que estamos falando sobre isso – Sasuke murmurou.

- Não vejo problema. Você até que sabe ser mais que um Teme de vez em quando.

Sasuke o encarou.

- Idiota... – Revirou os olhos – Mas e essa Hinata?

- O que tem ela?

- Qual a relação de vocês?

Naruto riu.

- Tá falante demais, não acha, Uchiha? Mas somos amigos.

- Só amigos?

- Só amigos, Teme.

- Então porque está tão desesperado atrás dela?

- Porque somos amigos! Você não passou sua vida procurando desesperadamente a Sakura-chan? Então.

- É, e hoje eu a pedi em casamento.

Naruto ia responder, porém Sakura apareceu entre as árvores, seu cabelo estava molhado, o loiro notou.

- Nossa, Sakura-chan, chama isso de banho? Foi rápido demais!

- Você que é uma tartaruga – Ela retrucou – Vamos. Quero chegar lá antes que escureça.

Os três subiram em seus cavalos e Naruto seguiu os liderando, mostrando o caminho que há pouco descobrira.

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- Você por acaso sabe o caminho? – A garota dos coques perguntou.

- Claro que sei! Você me ofende – A loira respondeu segura – Eu apenas...

- Se não quer ir, o que estamos fazendo aqui?

- Eu quero ir, Tenten, quero muito.

- Então qual o problema?

- E se... ela fugir de novo? Ou me expulsar? Cansei de ser rejeitada. Faz tanto tempo que procuro a Saky... como as coisas vão ser definitivamente depois que nos encontrarmos?

- Que graça teria se soubéssemos? A melhor parte é não saber.

Temari deixou escapar um sorriso de canto.

- Sabe, Mitsashi, se não fôssemos rivais teríamos tudo para sermos ótimas amigas.

- Sabaku, se fôssemos amigas, teríamos tudo para sermos incríveis rivais, então que diferença faz?

A loira revirou os olhos.

- Certo, rival, vamos rápido. Espero que não se canse tão fácil – Deu velocidade ao cavalo deixando a filha do senhor feudal para trás.

Tenten sorriu, mas logo em seguida sua expressão murchou ao lembrar-se da carta recebida por seu pai momentos antes de Temari aparecer em seu quarto.

“... você tem uma semana pra voltar e se comportar como a dama que devia ser, se isso não acontecer, vai se casar com quem eu quiser. E o mais rápido possível!”

Balançou a cabeça e incitou o cavalo a cavalgar rápido para alcançar Temari. Lançou um último olhar para trás e se repreendeu, estava decidido, seria dona de seu próprio destino, seria livre.

 

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Templo de fogo                   

- Não entendo – A loira murmurou – Não faz sentido. Kurenai está bem, o que você faz aqui ainda?

- Como assim? – Hinata perguntou – Eu tenho que treinar!

- Mas nós temos uma missão! – As duas ficaram em silêncio com os pensamentos soltos, até que Ino soltou um suspiro – Hoje eu vi Shikamaru lendo um livro. Ele falava de uma profecia. Não consegui ler muito, mas tenho certeza que era sobre a gente.

- O que dizia?

- “Cinco garotas nascerão, a marca da chama em suas mãos. Destinadas à guerra e à revolução, trilharão um caminho em união. A traidora”...

- A traidora? E o que mais?

- Não consegui ler o resto.

A perolada franziu o cenho. A traidora... isso significava que uma das garotas era uma traidora?

- Temos que encontrá-lo.


Notas Finais


*Revele, em latim
O que dizer sobre esse pedido do Sasuke?


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