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História A Profecia - Capitulo 3


Escrita por: NayllaKeysse

Notas do Autor


Ah! Gomenasai Minna-san! É que formataram o notebook e perdi toda a minha história e tenho reescreve-la de novo. espero que me perdoem pela demora.... Sem mais delongas, aqui lhes deixo o capítulo. Está meio curto, mas espero que gostem.
- Saint Seiya pertence a Masami Kurumada.
- Yu-Gi-Oh pertence a Kazuki Takahashi.

Capítulo 3 - Capitulo 3


O sol já dava boas-vindas aos moradores do Santuário, todos já estavam acordados para iniciar seus afazeres, algo animados. Mas havia uma exceção, Ikki de Fênix. O poderoso cavaleiro de bronze estava irritado e seu semblante mostrava isso. Desde que Shun lhe contou sobre a conversa que teve com o pato idiota, uma fúria tremenda invadiu-o, como ele ousava levantar a mão para seu pequeno otouto?

Mas havia algo que o intrigava. O poderoso Deus do Submundo havia defendido seu irmão. Mas por quê? Não era ele o mais frio de todos os deuses e que não se importava com os humano? Será que Hades estava planejando alguma coisa? ... Se for o caso ele iria impedir. Não deixaria ninguém se machucar, muito menos o seu irmão.

Balançou a cabeça, era melhor esquecer isso por um momento. Decidiu ir para o refeitório comer alguma coisa, e no meio do caminho, encontrou Seiya e Shiryu conversando, pareciam de bom humor, ao contrário dele.

- Seiya, Shiryu vocês viram Shun em algum lugar? – perguntou o Fênix, já que não havia visto seu irmão por perto.

- Ah! Bom dia Ikki, vi ele indo caminhar no jardim. – respondeu o Dragão.

- Aconteceu alguma coisa Ikki? – perguntou Seiya vendo o rosto do seu amigo irritado.

- Vamos para o refeitório, conversaremos lá. – falou o Fênix já andando na frente.

Os outros dois trocaram olhares desconfiados, algo havia acontecido.

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Hades resolveu andar pelo Santuário para pensar em alguma estratégia para a nova guerra que estava chegando, mas nada chegava na sua mente. Suspirou, estava de péssimo humor desde a noite anterior, quando viu o cavaleiro de cisne levantar a mão para bater em Shun. Aquilo o irritou de tal maneira que teve vontade de torturar o loiro por toda eternidade. Lembrou do rosto assustado do pequeno, os belos olhos verdes que estavam cobertos por lágrimas e tristeza... Será que ele estava bem?

Torceu a boca em um gesto de desgosto, esse assunto já estava dando demasiadas voltas em sua mente. Andou mais um pouco em direção ao belo jardim do Santuário, deu uma olhada rápida encontrando uma pequena e chamativa figura sentada debaixo de uma grande árvore lendo calmamente um livro, era Shun. Deveria ir falar com ele?

Sem ter mais o que fazer, foi até o cavaleiro de Andrômeda que estava entretido com o livro a sua frente. Se acercou com passos silenciosos e calmos, queria apreciar melhor o rapaz enquanto andava. Na sua opinião, o pequeno parecia terno e delicado naquela posição.

- Olá Shun. – a voz do Senhor do Submundo saiu suave e amistosa.

- AH! O-olá senhor H-Hades – um rubor suave apareceu no rosto do rapaz, não percebeu o deus se aproximando dele.

- Está tudo bem? – perguntou o maior analisando o jovem de cima a baixo, quando repentinamente parou suas belas jades no braço de Shun. Havia uma grande mancha roxa ali presente.

- Não precisa se preocupar, não dói muito – disse o pequeno colocando a mão no braço para esconder o machucado.

Em um movimento inconsciente, Hades tirou a mão do pequeno que escondia as marcas roxas no outro braço e passou suavemente os dedos para curá-lo.

Shun se surpreendeu com as ações de Hades. Jamais pensou que o deus de personalidade fria e indiferente pudesse se preocupar em curar ele, mas ainda assim sorriu, não era tão “mau” o quanto aparentava ser.

O mais velho percebendo que os olhos de Shun estavam fixos nele, resolveu se afastar um pouco dele, não queria criar uma situação embaraçosa.

- Está melhor? – perguntou suavemente.

- Está sim senhor Hades, muito obrigado. – agradeceu o pequeno com um bonito sorriso.

- Me chame de Hades, e não foi nada. – disse satisfeito, para ele, aquela pele perfeita e macia não merecia estar machucada.

- O que faz aqui Hades? Está procurando a senhorita Saori? – perguntou o pequeno curioso.

- Apenas estava caminhando para clarear a mente e pensar sobre a guerra que vem pela frente. – ao terminar de falar, percebeu que Shun entristeceu. Sabia que ele não gostava de enfrentamentos.

- Acha que essa Guerra será como as outras? E sobre esse outro poder que a senhorita Saori tanto fala? – este assunto lhe entristecia, muitas vidas poderão ser tiradas nesta nova batalha.

- Talvez não Shun, sabemos que outras pessoas estão nesse meio, elas podem ser nossos aliados ou inimigos. Devemos esperar algum sinal ou pista, sei que Atena está investigando mais sobre este assunto. – o que Hades disse estava certo, deveriam apenas esperar.

- E sobre a pessoa que carrega a escuridão na alma? – isso dava certa intranquilidade em Shun.

- Isso é o que mais me intriga no momento, pode ser inimigo ou até mesmo amigo. Mas uma coisa é certa Shun, ele ou ela, carrega um grande fardo na alma. Este poder pode simplesmente destruir o mundo. – falou com tom de voz frio na última frase.

- Espero que essa pessoa seja amiga. – falou o pequeno.

- Também espero que sim – concordou o maior.

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Dominó City – Escola Dominó 10:20 A.M

Um rapaz de média estatura, pele branca e imaculada, uns lindos olhos ametistas, de expressões angelicais e um cabelo em três cores levantados para cima, caminhava alegremente pelos corredores da escola em direção ao refeitório, em sua companhia tinha um rapaz parecido a ele, mas ao mesmo tempo diferente, o cabelo tricolor, mas com a exceção do outro, tinha mais três mechas levantadas, uns raríssimos olhos rubis, o rosto sério, inexpressível e perfeito, o andar elegante, um pouco mais alto que o outro, a pele banhada pelo sol, o corpo definido que a farda da escola escondia.

- Então Mou Hitori Boku, o que achou da escola? – perguntou ansioso o de olhos ametistas ao maior.

- Hm... algo interessante aibou. É um pouco cansativo. – respondeu o maior, a sua voz era suave, aveludada e varonil.

Enquanto conversavam, um grupo de meninas que estavam ali, jogaram beijos, elogios e assovios aos dois jovens tricolores, o menor enrubesceu e o outro simplesmente seguiu seu caminho.

Chegaram ao refeitório onde foram recebidos pelos seus melhores amigos.

- Yugi-kun, Atemu-kun, finalmente vocês vieram! – disse Duke animado.

- Por que demoraram tanto hein? – Joey perguntou curioso, colocando o braço por cima do ombro de Yugi fazendo-o corar levemente.

- Estava mostrando o colégio para Yami, assim ele pode andar livremente por aí. – explicou o tricolor menor.

- Je! Deixa ele Joey, vamos logo pegar nossa comida, estou faminto! – dito isso, puxou Joey pelo braço em direção aos cozinheiros que ali serviam comida.

- Hey, esperem por mim! – Duke também saiu correndo atrás dois rapazes.

- Yugi-kun, Yami-kun, vocês vem? – perguntou Téa sorridente.

- Claro Téa, também estou faminto. – respondeu Yugi já acompanhado a Téa.

Yami simplesmente não respondeu, apenas começou a acompanhá-los, estava pensando no quanto agradecia aos deuses por terem lhe dando esta oportunidade de ficar com seus amigos. Depois do Duelo Cerimonial, Rá lhe perguntou se queria ficar com seus amigos, dizendo que isso seria uma recompensa por ter salvado o mundo diversas vezes, e o estoico Faraó aceitou o “presente” dos deuses. Lhe deram seu antigo corpo com novos poderes das trevas e aumentando os que já tinha, Atemu perguntou o “porquê” dos poderes, mas apenas responderam que algum dia iria precisar deles.

- Talvez eu deva ir falar com Ishizu. – sussurrou o egípcio para si mesmo.

Do outro lado do refeitório, uns frios e intensos olhos azuis observavam com atenção os movimentos do Faraó. Era Seto Kaiba, desde algum tempo queria conversar com o sério Faraó, para desafiá-lo em um duelo e convidá-lo a trabalhar na sua empresa como modelo promocional de jogos, mas claro que tudo isso tinha uma intenção oculta. Queria se aproximar mais do seu único rival, por que queria conquistá-lo. Sim, o grande, frio e inalcançável empresário estava terrivelmente atraído pelo único rival que respeitava Yami Atemu Mutou. Mas sabia que não seria fácil, o estoico soberano era demasiado desconfiado das pessoas e não era muito sociável, mas para ele era uma vantagem. Deveria se aproximar bem devagar, fazer com que o egípcio se fixasse nele, para então tomá-lo para si.

- Será meu Faraó. Custe o que custar. – sussurrou Kaiba, onde somente a solidão era testemunha dessa promessa.

 


Notas Finais


Como eu disse, esse capítulo foi curto. Queria fazer ele maior, mas eu estava sem inspiração.
Pra quem não sabe minha gente, Prideshipping é o casal Yaoi Seto x Yami. Pride significa orgulho, o que aponta a característica mais importante desses dois pombinhos, o orgulho.
Nos vemos na próxima semana! (eu acho)
Beijos de Nutella *-*


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