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História A Profecia - Capítulo 4


Escrita por: NayllaKeysse

Notas do Autor


Aqui está o capítulo prometido. Me perdoem pela demora.
Espero que gostem...
- Saint Seiya pertence a Masami Kurumada
- Yu-Gi-Oh! pertence a Kazuki Takahashi.

Capítulo 4 - Capítulo 4


Finalmente as aulas daquele dia havia terminado, Joey, Yugi e os demais não poderiam estar mais agradecidos por isso, já não aguentavam mais queimar neurônios que não tinham (principalmente o Joey, que estava quase beijando o chão de tão agradecido ¬¬). O grupo da amizade estava reunido na maior paz até avistarem Kaiba andando na direção deles, ou melhor dizendo, na direção do seu amigo Faraó. E claro, Joey não perdeu a oportunidade de irritá-lo e o desafiar para um duelo.

- O que faz aqui seu arrogante? Veio me desafiar para um duelo? – disse Joey confiante já preparando seu deck.

- Hm... Não tenho tempo para um perdedor. Vim aqui para falar com o Faraó, até você me interromper. – o castanho mostrava um sorriso sarcástico como sempre, mas não tinha tempo a perder, precisava colocar seu plano em ação.

- AH Kaiba!!! Você vai aprender a me respeitar agora!!! – Joey estava furioso. Como aquele mimado teria coragem de chamá-lo de “perdedor”?

- É melhor amarrarem bem o cachorro, antes que eu perca a paciência. – a voz demandante de Kaiba mostrava que não estava de bom humor.

Na velocidade de um raio, Tristan, Yugi, Téa e Duke seguraram com força o loiro e colocaram a mão na sua boca para não que respondesse o ataque verbal de Seto.

- Já chega! Joey acalme-se por favor! O que quer comigo Kaiba? – a voz varonil do tricolor maior soou extremamente agradável os ouvidos do CEO.

Kaiba sorriu para si. Seria todo um prazer ter aquele exótico ser em sua cama, como sua propriedade.

- Quero um duelo com você. – disse com a voz tipicamente fria.

- Sinto muito, mas no momento não posso duelar com você. – não havia tempo para duelos, precisava falar urgentemente com Ishizu.

Kaiba mostrou um gesto de surpresa, Joey parou de resmungar pelo trato de seus amigos que o soltaram pois também estavam surpresos.

Yami Atemu Mutou, o Rei dos Duelos recusando um duelo? O que deu no Faraó?

- Mou Hitori no Boku... – sussurrou Yugi, sabia que havia algo errado com seu “Outro Eu”, para recusar um duelo.

- Yami... – Joey também estava genuinamente surpreso.

- Nani? Vai fugir com medo Faraó? Tem medo de perder o título para mim? – disse Kaiba friamente, o duelo fazia parte do seu plano e não esperava que o objeto de seus afetos recusasse.

- Humpf! Não tenho medo de você Kaiba, apenas tenho assuntos mais importantes a resolver. – contestou no mesmo tom de voz do castanho.

Dito isso saiu da sala sem esperar seu aibou e os outros, sabia que estava sendo rude, mas se não conversasse com alguém iria enlouquecer. Não podia contar a Yugi sobre os terríveis pesadelos que estava tendo, não queria preocupá-lo.

Enquanto na sala de aula, o castanho e os quatro amigos ainda estavam digerindo a atitude do Faraó. Desde quando o ex-espírito agia assim? Dessa maneira grosseira e cortante?

- Oye Yugi... por que o Faraó saiu assim? – perguntou Tristan, esperando que seu “pequeno” amigo tivesse a resposta.

- Não sei Tristan... ultimamente Mou Hitori no Boku anda estranho e não conversa mais comigo. – disse o menor triste.

- Ele deve estar com algum problema e não quer nos contar. Será que já não confia na gente? – perguntou Joey desconfiado.

- Não acho que seja isso, talvez ele não queira nos preocupar. – disse Téa sorrindo para os amigos.

- Acha mesmo Téa? – perguntou Tristan.

- Claro que sim! Logo, logo já saberemos o que anda incomodando o Faraó. – respondeu a castanha.

- Tem razão Téa, sei que Mou Hitori no Boku vai nos dizer o que está acontecendo – sabia que o Faraó não era de esconder assuntos e já saberiam o que estava ocorrendo.

Assim como o grupinho da amizade, Kaiba também estava curioso para saber o “por que” do Faraó agir assim. Não era lá os melhores amigos, mas o tricolor sempre era educado e gentil ao falar com ele. O que o egípcio estava escondendo? Será que era algo sério?

Saiu da sala sem que ninguém percebesse, não gostava de perder tempo e muito menos agora que o “seu” Faraó estava estranho e gastaria suas poucas horas livres para investigá-lo.

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Grécia – Santuário de Atena

Shun estava feliz depois de ter conversado com o Senhor do Submundo, não era tão “mau” e frio o quanto parecia. A conversa entre os dois era fluida e entretida, gostou das histórias que ele contou das épocas passadas, de como era no Submundo. Também tinha um senso de humor negro, que combinava perfeitamente com ele. Havia dado boas risadas com ele e o fez esquecer a noite anterior.

Mas sem querer, aquilo voltou a sua memória e a felicidade em seus olhos se opacou um pouco. Jamais pensou que Hyoga fosse agir daquela maneira com ele. Sempre havia sido carinhoso, então por que? Por que Hyoga não aceitava que tudo já tinha acabado entre eles? Já tinha perdoado! O que mais ele queria?

Andava tão perdido nos pensamentos, que não viu com quem bateu no caminho. Levantou a cabeça para pedir desculpas, mas quando viu quem era a pessoa, as palavras travaram em sua garganta. Era Hyoga. Tentou voltar, mas umas mãos frias e fortes seguraram seus braços com força para que não pudesse fugir.

- Me solta Hyoga! Está me machucando! – Shun estava desesperando.

 

- Não até falar com você! Precisa me ouvir! – realmente o russo não parecia disposto a deixa-lo em paz.

- Me solte por favor. Não me machuque mais. Não irei fugir – disse Shun com medo, não queria provocar a fúria do russo novamente.

Hyoga vendo que o Andrômeda não iria fugir, soltou-o.

- Hm... Olha Shun, me desculpe por ontem à noite, eu me deixei levar pela raiva e pelo ciúme. Quando me disse que iria encontrar outra pessoa, me irritei muito e perdi a razão. Mas eu realmente não queria te machucar, só não sabia mas o que fazer... – finalizou o cisne dando um suspiro.

- H-Hyoga eu... eu já te perdoei por tudo! O que mais você quer? – perguntou Shun cansado daquilo.

Será que Hyoga não percebia que a sua presença o machucava?

- Eu só quero outra chance Shun, por favor... sei que eu posso te fazer feliz novamente! – Hyoga suplicou mais uma vez.

- Desculpe Hyoga, mas já lhe disse que não posso. – falou Shun tristemente.

- Mas... – Hyoga tentou argumentar

- Me responda isso, o que sente pela Fréya para ter me traído? – mesmo com medo da resposta, precisava saber.

- Eu... Eu... sou apaixonado por ela também... – sussurrou o pato russo, não podia mentir, não mais.

Estava aí a resposta que temia. De saber que Hyoga nunca foi seu totalmente, que não lhe amou do jeito ele o amava, que seu amor não foi o suficiente para ele. Abaixou a cabeça para que o cisne não visse as lágrimas que caiam dos seus olhos.

- Por que Hyoga? Por que me traiu? Se tivesse conversado comigo... – a voz do pequeno era trêmula, cheia de tristeza.

- Porque... eu não sei... – a voz de Hyoga estava cheia de arrependimento.

Shun já não queria estar ali com ele, seus olhos ardiam pelo choro, a respiração pesava, seu coração doía... Aproveitou o momento de distração para sair correndo dali. Não queria ver mais ninguém, precisava ficar sozinho. Saiu correndo daquele local sem ver por onde ia, até que chocou com alguém. Era Ikki.

- Shunny... o que aconteceu otouto? – o Fênix se assustou ao ver seu irmão em um mar de lágrimas.

- Nii-san... – Shun abraçou com força seu irmão, mesmo querendo ficar sozinho, não conseguia recusar a presença de seu irmão.

- Shun, olha pra mim! Me diga o que aconteceu? – perguntou Ikki preocupado.

- N-Nii-san... e-ele disse que era apaixonado por ela... eu sabia, mas não queria acreditar! – disse Shun chorando ainda mais.

- Quem? O pato maldito? – a voz de Ikki demonstrava fúria.

- H-Hai! Ele... – mas Shun não terminou a frase, pois alguém havia chegado no local.

Eram Seiya e Shiryu.

- Desculpe interromper, mas Atena está nos chamando para uma reunião urgente. – disse o Dragão.

- O que ela quer? – perguntou Ikki meio irritado.

- É sobre as relíquias milenares... – respondeu Seiya no lugar de Shiryu.

- Vamos Nii-san, depois conversaremos. – disse Shun se desvencilhando dos braços protetores do seu irmão.

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Chegaram rapidamente na sala do Grande Mestre, onde Atena, Hades e os cavaleiros dourados já os esperava para iniciar a reunião.

- Que bom que vocês já chegaram. Já podemos iniciar... Bom... Pedi para nossos arqueólogos pesquisarem mais sobre os Itens Milenares e descobrimos que três deles estão no Japão, em uma cidade perto de Tóquio. E sabemos quem é o atual dono de uma delas... – disse Atena com alguns papéis na mão.

- E quem é esta pessoa Atena? – perguntou Shaka.

- Se chama Yami Atemu Mutou – falou enquanto entregava umas fotos que conseguiu para todos ali presente.

Todos se surpreenderam com a notícia.

- E o que devemos fazer Atena? – perguntou Camus.

Atena soltou um suspiro.

- Quero que viajem até o Japão para investigá-lo melhor. Estes Itens são necessários para nós. Se for preciso, tragam esta pessoa até aqui. – finalizou Atena.


Notas Finais


Aqui finalizamos! Aceito sugestões, elogios e críticas...
Tomara que tenham desfrutado. Até a próxima Quinta-feira...
Beijos de Nutella *-*


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