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História A Profecia - Capítulo 6


Escrita por: NayllaKeysse

Notas do Autor


Olá pessoas bonitas! Finalmente estou de volta, conseguiram consertar o notebook. Hoje postarei dois capítulos para vocês, amanhã vou postar o outro para tentar tirar o atraso.
- Saint Seiya pertence a Masami Kurumada
- Yu-Gi-Oh pertence a Kazuki Takahashi.

Capítulo 7 - Capítulo 6


Camus e Shaka não poderiam estar mais agradecidos depois de avistarem o aeroporto de Japão, a viagem havia sido cansativa e teriam pouco tempo para descansar antes de irem atrás do atual dono do Enigma do Milênio. E com um pouco de sorte achariam ele rapidamente.

Assim que desembarcaram, encontraram um carro já os esperando para leva-los até um Hotel em Dominó onde suas despesas já haviam sidos pagos pela deusa da sabedoria e tinham como ordens de acharem o rapaz egípcio o mais depressa possível, pois precisavam derrotar seu atual adversário.

Não demoraram muito a chegar no Hotel que ficava no centro da cidade e que na opinião dos dois era muito bonito, perceberam bastante movimento naquela área, talvez fosse um bom lugar para começar a procurar... Entraram no prédio onde foram muito bem recebidos e acabaram atraindo vários olhares de admiração de muitas mulheres, - e de homens - mas não deram atenção, se dirigiram a atendente que parecia hipnotizada com os dois homens a sua frente.

- Olá, temos reservas aqui neste hotel, poderia verificar em qual quarto ficaremos? – Shaka se pronunciou formalmente.

- Claro, nome por favor – perguntou a moça

Deram seus nomes e observaram os dedos da mulher voarem pelo teclado.

- Bom, informação que temos aqui é que a escolha do quarto fica critério de vocês. Temos poucos quartos disponíveis, dois com camas de solteiro e três com cama de casal, qual vão querer? – perguntou.

- Um quarto com camas de solteiro. – respondeu Camus, ele não se importava em dividir o quarto com um irmão de armas.

Os dedos dela novamente deslizaram rapidamente pelo teclado.

- Muito bem, aqui está a chave, quarto 515, último andar. E não querem visitar o Mini Torneio de Duelos que haverá hoje à tarde? – perguntou sorridente.

- Torneio de Duelo? E onde será? – perguntou o indiano interessado, poderia conseguir alguma coisa.

- Sim... Será na Kaibaland, um grande parque de diversões. – respondeu.

- Pode nos explicar melhor? – Camus também parecia interessado.

- Será uma competição rápida entre duelistas novatos e experientes, com o prêmio de 150 mil ienes e o vencedor receberá a recompensa do próprio Rei dos Jogos. – falou entusiasmada.

- Rei dos Jogos? – perguntou Shaka

- Sim... Yami Mutou – respondeu.

Os dois trocaram olhares, estavam no caminho certo.

- Hm... parece muito interessante, você tem algum folheto informativo? – perguntou Camus já pegando sua bagagem para irem ao quarto.

- É claro, aqui está! – entregou dois folhetos para os cavaleiros.

- Obrigado – Camus agradeceu e foi para o quarto acompanhado pelo indiano.

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Escola de Dominó City

- Maldito Kaiba! – bravejou uma voz profunda repleta de raiva.

Era Yami... E o motivo de tanta ira? O maldito CEO, resolveu fazer um torneio do nada e tinha colocado ele como convidado de Honra sem seu consentimento, ainda mais quando não estava com paciência para aturar muitas pessoas em um só lugar.

Rá estava castigando-o! Só podia ser!

E ainda ouvia as palavras dele retumbando em sua mente.

Flash Back

Yami, Yugi e os demais estavam caminhando pelo pátio do colégio, conversando sobre banalidades e de vez em quando, separando Joey e Tristan das aparentes “brigas” que arrumavam entre eles dois e não perceberam certo castanho andando na direção deles.

- Kaiba-kun? – Yugi perguntou surpreendido.

- Hum... Olá Yugi, quero fazer um comunicado a vocês... – disse o castanho.

- Comunicado? – perguntou Joey curioso como sempre.

- Hai, é bem mais um convite para um torneio que estou organizando que vai acontecer hoje à tarde e como são conhecidos do Rei do Jogos... – disse com a mesma inexpressividade de sempre.

- Je! Parece bem legal, o que me diz Yugi? Faraó? – perguntou Wheller animado.

- Acho uma ótima ideia Joey, podemos tirar a poeira dos nossos baralhos! Não é mou hitore no boku? – o tricolor menor também estava muito entusiasmado.

- Bem legal, mas não irei participar aibou – disse para a surpresa de todos.

Até mesmo Kaiba estava surpreso, mas não demonstrou.

- Mas mou hitore... – Yugi parecia um tanto decepcionado.

Até lembrar do motivo de Yami não querer participar.

- Tudo bem Yami, eu enten... – foi interrompido pelo CEO.

- Hum... desculpe faraó, mas não pode recusar. Já coloquei você como “convidado de honra”, pois, pelo que percebi, você anda fugindo dos duelos ultimamente e não vai precisar enfrentar desafios – falou sarcasticamente.

- NANI?! Você me colocou no torneio sem minha permissão Kaiba? – isso acendeu a fúria do faraó e seus raros olhos rubis brilharam perigosamente.

Mas para Seto Kaiba, ver Yami perder os estribos como poucas vezes acontecia, era um espetáculo.

- Algum problema com isso Faraó? De que você anda realmente fugindo? – o castanho perguntou sério, Yami andava estranho demais e necessitava descobrir o que estava acontecendo.

- Não Kaiba, nenhum problema e não estou fugindo de nada – suspirou, o CEO era extremamente irritante quando queria.

- Humpf! Logo descobrirei o que anda acontecendo – e se virou para ir embora.

Fim de Flash Back

- Oh Rá! Me ajude! – pedia paciência aos deuses quando sentiu ser puxado com força para dentro de uma sala vazia.

E adivinhe por quem? Sim, Seto Kaiba. O empresário esperou Yami ficar sozinho para poder conversar seriamente com ele.

- Kaiba? O que significa isso? – perguntou cansado, queria ir pra casa o mais rápido possível.

- Quero conversar com você e te fazer uma proposta. – a curiosidade estava corroendo-o e queria respostas.

- Conversar? Sobre o quê? – perguntou o egípcio.

- Quero saber porque anda recusando desafios... o que realmente está escondendo Yami? Aconteceu algo grave? – sua voz deixou transparecer um pouco de preocupação.

Atem parecia um tanto surpreendido, o belo castanho parecia preocupado, mas não poderia compartilhar suas preocupações com ele, seu orgulho impedia.

- Sinto muito Kaiba, mas não posso lhe dizer e mesmo que eu contasse, você não entenderia – sua voz saiu suave e ainda deu um pequeno sorriso.

Seto ficou hipnotizado com o encantador sorriso que o egípcio lhe mostrou e uma dúvida apareceu em sua mente... Será que era só atração que sentia pelo antigo monarca ou era algo mais?

Desviou um pouco o olhar, o assunto não estava no caminho que ele queria.

- Hum... Não acha que está dando importância demais a esse assunto que tanto guarda? – perguntou sarcasticamente tendo em conta de que com isso poderia enfurecer novamente Yami.

Mas ao contrário do que pensou, o egípcio sorriu um pouco mais.

- Não quando sei que minha vida corre em perigo. – talvez se contasse, o CEO lhe deixaria em paz.

- O quê! Como assim? Alguém está te ameaçando? – aquilo pegou Seto de surpresa.

- Pode se dizer que sim. – disse levantando uma sobrancelha devido a pergunta um tanto alterada do castanho.

- E você sabe quem é? – quem sabe poderia se livrar do sujeito que estava ameaçando a vida do “seu” Yami.

- Por que tanto interesse em saber o que passa comigo? – Yami estava curioso.

- Tsc! Na verdade, só queria saber o motivo para alguém querer ir atrás de você. – respondeu dando de ombros.

Atemu lembrou dos pesadelos... Também gostaria de saber o motivo. As orbes cor sangue se opacaram um pouco o que não passou despercebido pelo castanho, mas o mesmo não resolveu fazer nenhum comentário.

- E que proposta você queria me fazer? – perguntou Yami, mudando bruscamente de assunto.

Seto quase sorriu pela mudança repentina de assunto, mas não deu importância.

- Queria convidar você para ser modelo da minha empresa, vou lançar um novo disco de duelos e gostaria que o Rei dos Jogos fosse a imagem principal no dia do lançamento. – esperava que o tricolor aceitasse sua proposta.

- Modelo... Não sei se é uma boa ideia – na verdade era uma má ideia, pensava em recusar...

- Ora! Vamos! Só serão algumas fotos e além disso, você é muito atraente. – deu um imperceptível sorriso.

Apesar da voz do castanho sair um tanto fria, um leve tom rosa adornou o rosto perfeito do egípcio... Era só o que faltava! Corou só porque Seto Kaiba lhe fez um elogio quando a maioria das meninas da escola já tinham lhe dito isso.

Mas porque sentia que esse era diferente?

- Então... vai aceitar? – perguntou o castanho tirando o menor de seus pensamentos.

“Talvez não seja tão ruim” pensou.

- Tudo bem, não vejo problemas. – disse já se preparando para ir embora.

- Muito bem, entrarei em contato com meu advogado e nós conversaremos depois do torneio. – o empresário também já se preparava para ir embora.

- Então vejo você mais tarde. – deu um aceno de despedida e foi embora.

Seto ficou processando a conversa que teve a poucos minutos com o antigo governante, estava com problemas e não quis dizer o que era e mesmo que dissesse, não iria querer ajuda.

Maldito orgulho de Yami!

Entretanto, não podia dizer nada, ele também era demasiado orgulhoso.

Diferentes e ao mesmo tempo tão iguais! Mas não podia ficar o dia inteiro ali pensando, tinha um evento para organizar.

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Santuário de Atena – Grécia

Depois de toda aquela confusão por causa do ataque repentino do deus egípcio, Atena mandou todos ficarem em estado de alerta e suspendeu os treinos dos cavaleiros, pois precisava de todos eles bem descansados para a batalha e fez uma reunião particular com Hades e Shion.

- Então Atena, o queria falar conosco? – Hades se pronunciou.

- Não sei se puderam perceber, mas consigo sentir energias diferentes em outras partes do mundo, e essas energias estão desestabilizando o equilíbrio da natureza... Terremotos, furacões, chuvas, tempestades fora do normal estão ocorrendo em todas as parte da Terra. – Explicou Atena.

- Acha que isso pode ser trabalho de Seth? – perguntou Shion preocupado.

- Sim, mas não só dele, temo que possa ter mais gente envolvida nisso. Pessoas com poderes extremamente fortes e desconhecidos. Talvez seja outros deuses, mas isso é só uma hipótese. – porém, nem mesmo a deusa estava tão confiante, seria uma catástrofe se realmente fossem outros deuses.

- Mas se eles são tão poderosos assim, por que ainda não tentou realmente dominar a terra e destruir o Santuário? – perguntou Shion.

- Talvez eles ainda não possuem a força necessária, Seth disse que também estava atrás do “escolhido”, e talvez ainda não o tenha achado e nossa única chance é pegar o Enigma do Milênio. – respondeu Hades.

- Quer dizer então que tudo depende de Shaka e Camus. – concluiu Atena.

- Em parte sim, já que eles precisam convencer o rapaz a entregar o Item Milenar. – na opinião de Hades, talvez essa fosse a parte mais fácil.

- Espero que tenham sorte, o destino da Terra depende da resposta dele. – declarou Shion.

- Também espero Shion – concordou Atena.

Atena declarou que a reunião estava encerrada e cada um foi para o seu lado. Mas antes disso, o Senhor dos Mortos avisou que desceria até o Submundo para repartir ordens aos seus espectros e a deusa disse que não havia problema.

Hades resolveu passar pelas dozes casas, caminhar o ajudaria pensar melhor nas coisas que estavam acontecendo naquele momento... Foi saudado com respeito em todos os templos que passou, exceto em Aquário, já que Camus não estava presente, passou a andar com mais rapidez já que estava perto do templo de Virgem e sabia que ninguém estaria lá também. Ou assim pensava.

Quando já estava na entrada do sexto templo, sentiu um cosmo amistoso, mas uma certa melancolia se fazia presente. E esse cosmo pertencia a Shun, que não demorou muito a aparecer para receber o visitante.

- Hades! O que faz aqui? – perguntou o pequeno, mas algo não estava bem com ele...

Seus preciosos olhos verdes estavam inchados e vermelhos. Havia chorado!

- Shun, o que aconteceu? – o poderoso deus parecia realmente preocupado.

- Não é nada... estou bem. – respondeu virando o rosto.

- Você não parece bem. O que aconteceu? Foi o cisne maldito de novo? – a voz fria de Hades surpreendeu um pouco Shun.

- Sim, foi ele, mas tudo bem, o assunto entre nós já está resolvido. – se virou para o deus e deu um sorriso sincero.

Hades olhou fixamente aquele sorriso... Desejou saber que sabor tinha aquele lábios rosados.

- Então... o que faz por aqui? – perguntou novamente o menor.

- Apenas caminhado para clarear a mente. – respondeu, quando uma ideia surgiu em sua mente.

- Entendo... – disse Shun distraidamente.

- Shun, não quer ir até o Submundo comigo? Você poderia se distrair um pouco... podemos dar um passeio pelos Elíseos. – esperava com anseio a resposta do menor.

- Ir até o Submundo? É claro! Vai ser bom pra mim, mas tenho que falar com meu Nii-san primeiro, ele pode surtar se caso descobrir que eu saí sem avisar. – soltou uma risada cristalina, Ikki era tão protetor com ele.

- É claro, você sabe onde ele está agora? – algo em Hades ficou feliz por Shun ter aceitado seu convite.

- Ele está no templo de Leão, vou falar com ele agora mesmo. Onde encontro você? – o virginiano realmente estava animado com ideia de sair do Santuário por algumas horas.

- Vou esperar você aqui. – respondeu o maior.

- Tudo bem. Não vou demorar muito. – e saiu quase correndo.

O jovem de olhos verde adorou a ideia, iria rever aquele belo lugar novamente... um lugar cheio de paz e tranquilidade, o que o coração dele necessitava no momento. E não podia negar que gostava da presença do Deus do Submundo.

Chegou um pouco ofegante na entrada do quinto templo e elevou um pouco seu cosmo para anunciar a sua presença e para sua sorte, Ikki foi recebe-lo.

- Otouto, o que faz aqui? – perguntou enquanto dava um beijo carinhoso em sua testa.

- Eu vim avisar que vou sair do Santuário por algumas horas. – informou rapidamente.

- Sair? Com quem? – Ikki estranhou um pouco.

Shiryu estava com Seiya no centro da cidade, Hyoga estava sumido. Então quem o teria convidado para sair? Algum dourado?

- Hades me convidou para ir ao Submundo com ele. – Shun estava com um pouco de medo de que seu irmão se irritasse.

Ikki estreitou um pouco os olhos, não lhe agradou nem um pouco a ideia de seu pequeno otouto ficar sozinho com Hades. Não confiava nele.

- Por favor Nii-san, será apenas por algumas horas. Preciso me distrair. – e fez uma carinha de anjo, para que pudesse convence-lo mais depressa.

Ikki sabia que não resistia a aquela expressão. E nem teve a chance replicar e já foi derrotado pelo rostinho-de-anjo-caído!

- Ah! Tudo bem Shun, mas quero você aqui ao entardecer e nem um minuto a mais. Entendido? – disse duramente, precisava manter um pouco do seu orgulho leonino.

- Hai! Obrigado Nii-san! – deu um beijo no rosto do seu irmão e saiu correndo.

Shun correu o mais rápido possível, deixou Hades esperando tempo demais no templo de Virgem.

O Senhor dos Mortos sentiu o cosmo de Shun se aproximando rapidamente, saiu da sexta casa para espera-lo e saber logo sua resposta.

- Então, podemos ir? – perguntou o menor animado.

- É claro. – e ofereceu sua mão para que Shun a segurasse.

E assim que se tocaram, algo parecido a um choque percorreu o corpo dos dois. Aquilo deixou eles surpreso, mas ainda assim não soltaram as mão, se sentiam bem.

Hades abriu um portal e os dois desapareceram.

Ikki sentiu o cosmo do seu irmão deixar o Santuário, só esperava que ele ficasse bem.


Notas Finais


Espero que tenham gostado do capítulo, fiz ele um pouco apressada.
E quero pedir aos leitores fantasmas que comentem, não mordo não. ^-^


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