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História A Profecia do Amor - Drarry - Capítulo 36


Escrita por: Sweet_Charlotte

Notas do Autor


Eu sei demorei bastante, mas estava fazendo faculdade ai vi que não era o que eu queria e agora vo ter que passar por outro vestibular e to meio que me matando de estudar de novo.
Esse cap começa umas partes que dão inicio a novas visões da guerra e tudo, não tem só as partes fofas nessa historia ok kkkk
Boa leitura.

Capítulo 37 - Capítulo 36


A Profecia do Amor – 36

 

Olhava para fora do trem, não queria estar ali, não queria ter sido obrigado a voltar para a casa dos seus tios, aquele lugar nunca fora sua casa, nunca se sentiu bem lá, e agora estava voltando antes ano letivo terminar.

Não entendia exatamente o porquê Sirius havia feito isso, a única coisa que conseguia sentir nesse momento era raiva, a culpa não era sua e novamente estava sendo punido.

A única resposta mais lógica que encontrou enquanto pensava, olhando as arvores que passavam rápido demais, foi que tudo isso acontecera porque era Malfoy e um Slytherin. Achou que se fosse qualquer outra pessoa de Gryffindor seu padrinho não teria agido dessa maneira, entretanto, não podia mandar nos seus sentimentos, e por mais estranho que pudesse parecer ele já tinha tentado tanto resistir a isso exatamente por ser quem era.

Mas, alguma coisa doida que ele não sabia o que era o puxava para Malfoy, parando para pensar agora, sempre foi assim. Desde que começaram a brigar por qualquer coisa, só por um olhar na cara do outro, e a perseguição que sempre fizeram. Harry achava que ele perseguia mais Malfoy - e visse versa - do que Voldemort.

E por causa de tudo isso que ele agora estava voltando para aquele lugar com as pessoas que o odiavam ao invés de ficar em Hogwarts, seu verdadeiro lar.

Lembrou-se da profecia e de tudo o que ela significava, sabia que não ia mudar muita coisa estar na casa de seus tios, e que ela ainda continuaria existindo e ele e Malfoy ainda fariam parte dela independentemente do que Sirius fizesse.

Suspirando, desceu do trem sozinho, só havia ele e o maquinista ali, disse um breve tchau, sem perceber o rosto feliz do homem que o fitava admirado. Saiu pela parede, e foi em direção a saída da estação, via muitos trouxas pra lá e pra cá, puxava seu malão e tentava não ser levado pela multidão que seguia o caminho contrario, sua mente ainda estava longe.

Quando saiu da estação viu o carro dos seus tios ali, e a frente deles seu tio Walter e tia Petúnia inquietos com uma carranca olhando para ele, a única forma que olhavam para ele. Provavelmente Dumbledore tinha dito para eles que voltaria mais cedo.

—Anda moleque. – Resmungou seu tio, puxando suas coisas sem nenhum cuidado obviamente cheio de raiva por ter que buscá-lo.

—O que você fez naquela escola de doidos para te mandarem pra cá mais cedo? Certeza que foi expulso...

Harry ficou quieto colocando Edwiges no carro, enquanto via Dudley sentado no banco de trás do carro comendo alguns hamburgeres. Entrou rapidamente no carro, vendo sua tia o encarar pelo retrovisor o caminho inteiro.

Tinha esquecido como era complicado conviver com eles, suspirou novamente, sentindo seu primo implicar consigo, seus dias seria difíceis.

 

-x-

O loiro estava irritado, mais irritado que o normal considerando que ele esteve calmo até por bastante tempo. Os Slytherins tentavam entender o que estava acontecendo com Malfoy de novo, ele tinha voltado a parecer um maníaco, e eles achavam que seu líder não podia se dar ao luxo de ser assim e demonstrar tantas coisas e sentimentos, mesmo que esses fossem de raiva.

Eles sabiam que uma hora ele teria que tomar partido referente a guerra que estava próxima, todos sentiam que estava eles sentiam. Eles sabiam que no momento a família Malfoy era a mais influente em relação ao Lord e a questão de poder.

Cada membro daquela casa gostava e queria o poder, era importante ter foi isso que haviam sido ensinados, e então eles seriam aquele que era mais poderoso, atualmente esse consistia em Malfoy. Não achavam que Draco entendesse realmente o que isso significava, mas logo ele deveria entender. Era importante que entendesse.

Seria a escolha dele que determinaria muita coisa, porque por mais que seus pais seguissem uma coisa e a família ser importante e o que o chefe de família seguisse era o que os mais jovens deveriam seguir, era em Hogwarts, e em Slytherin que eram feitos as alianças e os ais jogos de poder que seguiriam para o futuro, já que eles eram os próximos na linha de seguimento como lideres.

E Malfoy era uma das famílias antigas, Lucius passaria tudo a seu filho deixando ele no comando, sendo assim eles seriam importantes e Draco era importante. Sabiam que era muito provável que o loiro seguisse o Lord, pelo simples fato dos apoios político-sociais que sua família teve desde sempre, a supremacia do sangue.

Talvez o loiro não estivesse pronto para isso ainda, mas ele logo deveria estar, e com sua visão bem centrada para que os Slytherins poderem saber o que poderia vir, a seguir e sua visão de apoio futuro.

E Malfoy estava completamente descentrado em tudo isso, eles achavam que ele nem se quer sabia disso, ou entendia isso, achavam que já tinha passado da hora do loiro de tomar suas decisões.

Entendiam que quando centrado Malfoy era um ótimo aliado, foi exatamente por isso que Blaise e Pansy se aliaram a ele desde o inicio do ano e então acabaram por algum motivo estranho virando amigos. Já os outros dois burros como uma porta, Crabbe e Goyle viviam com eles apesar de os outros não saberem por que já que os dois nem sabem dizer onde estão.

Naquela noite os membros de Slytherin do mesmo ano que Malfoy tinham decidido se reunir, queriam saber o que fazer, as coisas não pareciam muito boas para eles no momento.

Afinal, os Gryffindors seguiriam Potter, e se aliavam a luz alem de ter Dumbledore do lado deles, já Slytherins não tinham ninguém por eles, sabiam que eram vistos como bruxos das trevas só por serem desta casa. E sem um líder que os apoiasse eles não poderiam seguir sua geração de bruxos a que estava por vir iria sucumbir. Eles não podiam simplesmente confiar que apareceria alguém da luz para lhes dar alguma coisa.

—Draco. – Chamou Pansy entrando no quarto dos meninos e abrindo a cortina de Malfoy. Deu um sorrisinho ao ver ele na cama com alguma garota mais nova de Slytherin. A garota cobriu o corpo assustando-se.

O loiro simplesmente virou pra ela com irritação estampada em seu olhar.

—O que você quer? Estou ocupado. – Perguntou ele desejando que Pansy sumisse, ele tinha muitas coisas que pensar, no momento era como esquecer que Potter existe e voltar a ser o pegador da escola.

—Vai haver uma reunião com o nosso ano e você é obrigado a estar lá, vão discutir coisas importantes sobre o futuro de Slytherin e o Lord. – Ela disse sem se importar com a garota que a olhava intrigada com tudo aquilo apesar da vergonha.

—Tudo bem, eu vou. – Disse ele sem parecer mais tão irritado, e se voltou para a garota tocando-a debaixo das cobertas.

—Draco, essa reunião é agora. – Rodou os olhos irritada. O loiro olhou para a garota com ele agora bem mais irritado.

—Astoria sai. – Mandou ele, a garota pegou suas coisas e saiu. Enquanto ele foi se vestir sem se preocupar com Pansy ali.

—Não entendo o que você vê nessas garotas do primeiro ano Draco. – Insinuou à loira.

—Elas fazem tudo o que eu mando, apenas isso. – Respondeu ele simplesmente indo em direção a porta.

Malfoy realmente não sabia o que estava por vir, e como tudo isso iria ameaçar seu pseudo relacionamento com Harry Potter.

 

-x-

Minerva não sabia o que fazer, olhava aturdida para a garota ali desacordada a sua frente, aquilo realmente era novidade. Normalmente, essas coisas aconteciam com garotas trouxas, elas não era muito instruídas na magia para métodos anticoncepcionais e proteção, afinal os bruxos não tinham os mesmos métodos que os trouxas.

Ela achava que no mínimo que qualquer mãe bruxa deveria ensinar seus filhos ainda mais as meninas era a se proteger com os feitiços específicos. Mas, agora ali estava uma bruxa puro sangue, grávida e que não tinha nem treze anos ainda.

No fundo Minerva não achava que as coisas poderiam piorar para si, porém, e suspirando sem saber o que fazer, resolveu chamar Dumbledore, afinal o diretor devia saber lidar melhor com isso do que ela.

-x-

Abriu os olhos devagar, viu o teto branco demais virou o rosto e encontrou vários pares de olhos voltados para ela. Quase todos a olhavam com pesar, menos o professor de poções é claro que mais parecia com asco.

Ginny se encolheu, olhando para todos com os olhos arregalados, parecia não entender o que estava acontecendo, por dentro estava praticamente saltitando, eles finalmente deveriam ter descoberto que ela estava esperando um bebe.

—O que aconteceu? – Perguntou ela com falsa inocência.

Minerva abaixou o olhar juntamente com as professoras que ali estavam. Dumbledore tomou a frente, com uma feição de tristeza e um sorriso leve respondeu:

—Você desmaiou na sala de aula senhorita Weasley. – Respondeu num tom professoral e continuou pesaroso. —E receio que não tenho boas noticias.

A garota pareceu assustada, e ele continuou seu discurso, tentando não ser tão brusco com ela.

—Você esta carregando um bebe, senhorita. – A garota abaixou o rosto cobrindo-o pelos cabelos ruivos ouviu-se um soluço e o que pareceu um choro baixinho vindo dela, quando um sorriso maníaco estava em seu rosto que ninguém podia ver. Os presentes se compadeceram pela garota. Esperaram um tempo até que ela parecesse se acalmar.

—Senhorita Weasley. – Chamou Snape, intrigado com uma coisa apesar de não demostrar.

—Quem seria o pai? – Perguntou ele, achando pertinente já que com toda certeza deveria ser algum aluno, ele achava que tinha que proibir o contato tão intimo entre os alunos para que esse tipo de coisa não acontecesse, mas ninguém nunca levava suas considerações a serio.

Ginny parecia muito triste, evitando o olhar de todos a sua volta, parecia estar com vergonha, ainda dando leves soluços prosseguiu.

—O pai é o Harry. – Murmurou ela.

E Minerva realmente queria entender como Potter conseguia se enfiar em tantos problemas assim.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado. Se é que alguém ainda acompanha. :(


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