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História A Profecia Perdida - Draco Malfoy - Livro 1 - Concluída - Capítulo 12


Escrita por: TatiHufflepuff

Notas do Autor


N/A: E aqui estamos pra mais um capítulo! Espero que gostem!
Não esqueçam de comentar
:****

Capítulo 12 - Capítulo 12


Fanfic / Fanfiction A Profecia Perdida - Draco Malfoy - Livro 1 - Concluída - Capítulo 12

Os membros da AD estavam animados durante a reunião do dia. Harry comentou que todos haviam avançado bastante em suas capacidades em DCAT. Neville ficou extremamente feliz ao ouvir as palavras do amigo, que afirmou que ele também havia melhorado bastante.

   Querendo elevar a dificuldade, o moreno decidiu que a reunião seria sobre patronos. Todos, com exceção de Hermione, ficaram boquiabertos quando Harry conjurou seu grande cervo prateado que agora caminhava pomposo pela sala. Enquanto observavam o cervo, Harry pediu para que todos gastassem alguns minutos pensando em suas lembranças felizes.   Depois de ensinar o floreio certo da varinha, o moreno pediu para que começassem a praticar.

   Sarah tentava se concentrar em alguma lembrança, mas não conseguia conjurar mais do que pequenas faíscas prateadas. Olhou para Adam e soltou um pequeno muxoxo de frustração ao ver que o amigo se divertia observando seu Golden Retriever prateado. Riu ao perceber que a natureza de seu amigo era realmente parecida com a de seu guardião e se perguntou o que sairia de sua varinha quando finalmente conseguisse dominar o feitiço.

   Concentrou-se mais uma vez e novamente resmungou para as faíscas prateadas e disformes.

— É um feitiço difícil, não se pressione. – Harry comentou se colocando ao seu lado.

— Vamos torcer para que eu não encontre dementadores na minha vida. – Sarah comentou marotamente tentando disfarçar a frustração.

— Ora, pare com isso! – Exclamou o moreno se aproximando levemente — Vamos, feche os olhos.

Ela obedeceu prontamente e sentiu uma das mãos de Harry pesando em seu ombro.

— Pense em seus momentos de felicidade, o que você vê?

— Minha família. – Sarar respondeu sem precisar pensar demais.

— Foque neles, Sarah. – Pediu Harry — Foque no que sua família faz você sentir.

Sarah respirou fundo. Pensar nos pais e na irmã fez brotar um leve sorriso em seus lábios. Lembrou-se da voz doce da mãe, da gargalhada do pai e dos abraços apertados que Betsy lhe dava antes de dormir. Com um floreio da varinha e concentrada em suas memórias, disse finalmente.

— Expecto Patronum.

Alargou seu sorriso ao ver um grande panda prateado surgir da ponta de sua varinha. O animal a encarou por um momento antes de irromper ao seu redor como se festejasse o feito junto a ela.

— Sabia que ia conseguir – Afirmou Harry.

— Eu disse que você era um bom professor. – Disse Sarah ao encarar o amigo e sorrir abertamente.

— Só percebi que não estava concentrada o suficiente.

— Como percebeu isso?

— Você tem um olhar diferente quando se concentra, acho que quase não pisca! – Comentou.

— Não sabia disso! – Ela exclamou e riu, mas parou rapidamente — É... Harry?

— Sim…

— Lembra quando eu disse que a Cho era ciumenta?

— Lembro sim... – Respondeu ainda sem entender, mas quando seus olhos encontraram Cho, compreendeu.

   A asiática observava os dois com um olhar atento e ar de completo descontentamento. O cisne que a rondava minutos antes havia desaparecido.

— Obrigada, Harry, agora terei que fugir dela pra não apanhar. – Brincou a morena ao ver que Harry havia entendido.

— Vou ajudar Neville, acho que você não precisa mais da minha ajuda. – Comentou descontraidamente ao se afastar da morena.

   Sarah resolveu se juntar a Adam quando viu que Harry não estava com Neville, o rapaz conversava com um pequeno elfo doméstico que acabara de entrar na sala parecendo aflito. Antes que pudesse se aproximar mais do amigo, ouviu Harry gritar.

— CORRAM!

O tumulto tomou a sala quando todos os membros da AD tentaram sair pela porta ao mesmo tempo. Sarah olhava ao seu redor tentando encontrar Adam no meio da multidão, mas não obteve sucesso, apenas torceu para que o amigo tivesse conseguido escapar, pois não era um bom corredor.

   Quando finalmente chegou à porta, deu de cara com Harry que se afastava do pequeno elfo. Corriam lado a lado, mas, quando dobrou a esquerda, Sarah percebeu que estava sozinha.

   Respirou fundo por um segundo e pensou aonde iria. Pensou na sala da tia, mas concluiu que a biblioteca era a melhor opção. Retomou seu caminho a passos rápidos, mas antes que pudesse ir muito adiante, atingiu o chão sentindo uma forte dor em seu tornozelo.

— Gostou dessa, mestiça estúpida? – Perguntou Pansy triunfante enquanto recolhia a varinha da morena — Com o tornozelo torcido fica difícil correr, não é?

   A dor que Sarah sentia queimava. Olhou para o tornozelo que já tomava uma coloração arroxeada, começava a ficar do tamanho de uma laranja, realmente estava torcido.

— Estive esperando especialmente por você. Pedi para que Crabbe e Goyle fossem atrás dos outros. Deixei claro para todos que você era minha.

— Não sabia de sua fixação por mim, Pansy. – Sarah respondeu calmamente. A dor ainda queimava, mas não daria a Pansy a satisfação de vê-la chorar — Sinto dizer que não posso corresponder seus sentimentos.

— Cale-se, sua idiota! – Gritou enquanto se abaixava e apertava o pé machucado de Sarah a fazendo gritar — Hoje acerto minhas contas com você. – Disse ameaçadoramente apontando sua varinha para Sarah.

— Sugiro que se afaste dela, Pansy. – Aconselhou Draco sério enquanto se fazia presente.

— Vai defender essa mestiça imunda? – Pansy perguntou se levantando e encarando o loiro — Além de ser mestiça, ela é amiga da sangue-ruim!

— Limpe sua boca suja pra falar dos meus amigos, Parkinson! – Gritou Sarah com raiva.

Pansy encarou a morena e moveu sua varinha em direção ao pé de Sarah, fazendo com que ela gritasse novamente.

— Já disse pra calar a boca! – Ordenou ela triunfante — Está vendo, Draco? Ela defende esses imundos…

— Vou falar mais uma vez, Pansy: Se afaste dela. – O loiro insistiu.

— Vai continuar defendendo essa daí? – Perguntou descrente — O que houve com você?

— Como monitor eu não posso permitir que você continue com isso. – Ele respondeu friamente.

— Que se dane a monitoria! Nós somos da Brigada Inquisitorial! – Exclamou Pansy — Sem contar que ser monitor nunca te impediu de fazer o que queria. – Concluiu maliciosa.

— Você sabe que se não tivesse atacado a Standish pelas costas ela acabaria com você em segundos, não é? – Perguntou ele — Agora dê o fora daqui antes que eu seja obrigado a tirar pontos de minha própria casa — Concluiu ao arrancar a varinha de Sarah das mãos de Pansy.

— Talvez você deva mudar de casa, Draco, são eles que gostam de defender os fracos. – Sugeriu enquanto apontava para Sarah — Você realmente perdeu o jeito, Draquinho. – Concluiu antes de sumir pelo corredor.

O loiro se abaixou e devolveu a varinha para Sarah que o observou com curiosidade. Ainda tentava digerir o que havia acabado de acontecer, mas a dor não a deixava pensar.

— Não se mexa. – Pediu Draco apontando a varinha para seu tornozelo — Episkey.

— Ai! – Exclamou a morena sentindo o pé voltando ao normal.

— Você está bem? – O loiro perguntou ainda sério.

— Estou sim. – Respondeu ela prontamente — A dor já passou.

— Você não é a única que é boa em feitiços de cura. – Disse Draco cheio de si enquanto ajudava a morena a se levantar — Mesmo assim acho melhor te levar até a Ala Hospitalar.

— Mas a Umbridge…

— Ela já tem os nomes de vocês. – Confessou o loiro — Mesmo que se escondam, não tem muito que possam fazer. – Concluiu começando a caminhar ao lado de Sarah.

— Ei... – Ela parou por um instante segurando o braço de Draco o impedindo de avançar — Obrigada.

— Não precisa agradecer, estava apenas cumprindo minha obrigação como monitor. – Draco respondeu com descaso.

— Se você diz... – Disse Sarah displicente — Mas de qualquer forma…

Sem dar mais uma palavra, Sarah uniu seus lábios aos dele. Não se falavam desde o encontro na torre de astronomia uma semana atrás. Por mais que fosse difícil de admitir, sentiu falta do loiro e de seus beijos. Draco era realmente difícil de lidar, e, por mais que ele insistisse em dizer que a havia defendido apenas por ser monitor, ela sabia que, no fundo ainda havia esperança. Talvez estivesse certa sobre Draco Malfoy no fim das contas.

 



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