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História A Prometida de Unova - Striaton - O Míssil Que Corta O Céu


Escrita por: AntonioK

Notas do Autor


Estou de volta... Não vou me desculpar, porém, vou dizer o motivo de tanta demora: Escola Chata, KPop, JRock, Falta de Criatividade, Sem Internet, Creepypastas, Animes e Livros. Essas foram os motivos do meu sumiço. Sério, todos temos uma vida, e não podia abrir mão de tudo isso. E não desisto da minha fanfic, até que esteje terminada.
Tenho 25 capítulos que ainda estão com erros e coisas que ainda tenho que resolver. Seria ridículo postar 4 capítulos com baixa qualidade. Dei o meu melhor nele e espero que vocês curtam.
O Bom é que é fanfic faz comeback hoje, com um mísero, mas caprichoso capítulo.
Espero que gostem.
Os próximos saem ainda está semana (Boa noticia)

Capítulo 8 - Striaton - O Míssil Que Corta O Céu


Rota 2, 20 de dezembro de 2016, 15:38 da tarde, inverno, dezessete graus:

 

  O tempo esquentou um pouco. A Rota 2 havia terminado. Uma série de treinadores e veículos saíam e entravam em Striaton que estava á 200 metros dali. 

  Logo que cheguei á este local, tentei esquecer tudo o que havia acontecido anteriormente. Fiquei traumatizada com uma perseguição, e mais ainda, com o sequestro estranho. 

  Ah, deixa pra lá. O que vale é que eu estou aqui, agora. Tenho mais em que me preocupar. Eevee. Lillipup. E a minha jornada.

 

  - Até que enfim! - Eu gritei respirando o ar puro do final da segunda Rota. Meus cabelos estavam secos e sem-vida. Lillipup e Eevee haviam acabado de derrotar um Plusle e um Snivy (Ambos Nível 10). - Consegui! - Andei até o oponente, um menino de estatura baixa. Tinha 15 anos, mas parecia ter 13 ou 12. Ele era muito fofo. Koichi e eu, passamos o tempo derrotando alguns treinadores e pokémons selvagens. Lillipup alcançou o nível 12 e Eevee, o 13.

 

  -  Voltem! - As pokébolas do menino retornaram os pokémons aos seus aposentos. Fiquei com uma pena dele. Mas não foi fácil. Ainda mais que, Lillipup derrotou um Purrloin selvagem e um Timburr sem dificuldades. Ele havia avançado dois níveis, chegando ao 9; e capturei os dois rapidamente. Enfrentei uma mulher que tinha um Munna e um Meowth; também derrotei os dois apenas com o Lillipup, o fazendo chegar ao 11. Eevee chegou ao 11 derrotando um Butterfree. Ela ficou envenenada e quase desmaiou. Mas eu tinha um Antídoto, por sorte.

 

 Agora mesmo, derrotei este menino, fortalecendo a minha equipe. Pretendo treinar os dois. Não sei qual poderá ser o meu terceiro amigo, tenho um zilhão de dúvidas. 

  Koichi chegou os dois pokémons dele ao nível 13, apenas batalhando contra hordas de selvagens. Admito que ele é realmente bom. Parece que os anos em que ele passou assistindo batalhas no ginásio de Humilau, deram cabo á estratégias feitas por ele. Surskit e Starly são rápidos e inteligentes, ás vezes, atacam sem as ordens do treinador.

  Lillipup é um amor, mesmo sendo meio grosseiro. Ele é bem fofo, e briga com Eevee pelo lugar em meu colo. Eevee é minha grande amiga. Eu a amo mais do que tudo. Ela é tão... sei lá. Eu acho que ela me compreende e até lê a minha mente, com aquela sabedoria pokémon universal.

  Agora, estou junto com Koichi. Ele me convidou, para irmos comer em uma lanchonete na cidade. Confesso que estou mais cansada do que um atleta que correu na maratona. Meus joelhos ardem e doem, toda vez que me levanto ou abaixo; minhas costas doem fortemente, a cada virada, quando alguém fala comigo, ou quando Koichi chama a minha atenção; e estou morrendo de fome. Sou capaz de engolir um bife de Tauros numa única bocada. Enfim.

 

  Cidade de Striaton, 20 de dezembro de 2016, 16:29 da tarde, inverno, dezesseis graus:

 

  Striaton. Um município com 510 mil habitantes. Com seus 25 quilômetros quadrados, bem distribuídos. 

  Fundada há 189 anos, a cidade cresceu rapidamente, devido a industrialização e a sua independência, conquistada durante a guerra de 1990. Striaton se tornou uma das 10 principais das 36 cidades, vilas e aldeias em Unova.

  Os habitantes são responsáveis pela exportação de materiais de papel, agricultura e muitos dos grandes cientistas da nação vêm de Striaton. Possui um Ginásio, que também é um grande e renomado restaurante. Todos os dias, cerca de 3 entre 8 treinadores conquistam alguma insígnia.

  Possui casas de três andares ou mais. Feitas de madeira e tijolos escuros, com telhados de tijolos ou granito; algumas áreas de lazer se concentram no meio da cidade, incluindo alguns apartamentos, que, se espremem no norte de Striaton.

  A taxa de criminalidade subiu em Striaton. Graças á ladrões e gangsters que atacam treinadores e visitantes durante á tarde ou noite. É altamente recomendável que treinadores andem juntos pelas ruas. A polícia não dá conta de encravar um guarda em cada esquina. Então, os habitantes precisam apostar na sorte com seus pokémons de estimação.

  

  - Esse é o Ginásio!? - Tina perguntou á Koichi, enquanto os dois recuperavam o fôlego depois de subirem uma ladeira. Lillipup rosnava para um Pidove selvagem que sobrevoava a rua. Koichi respondia algumas mensagens que apareciam em sua Pokédex, enquanto apoiava o lado esquerdo do corpo em um poste de luz. O lugar era bem bonito, ficava localizada em uma área rica da cidade com uma grande vegetação.

 

  - NÃO! É o cabaré mais falado por aqui! - Aquela voz grossa e irônica se aproximou dos dois adolescentes. - Já tá c'um novo trouxa pra cê enganar!? - Jordan gritou, assustando a garota. Lillipup começou a latir pra ele.

 

  - Quem é o esquisito!? - Koichi ficou na frente de Tina, em posição de defesa. - Quer levar uma porrada!?

 

  - É uma longa história, Koichi! - Tina franziu a testa, pronta pra grudar nos cabelos negros daquele menino. Ela se levantou do banco de praça e foi até o rapaz.

 

  - Sabe o q'ela fez!? - Ele falou, dando ênfase enquanto a rodeava, a ameaçando. Koichi o bloqueava, pondo o corpo em frente ao de Tina encarando-o, pronto para bater nele. - Ela me usou! - Ele gritou, apontando o dedo indicador na cara dela, a deixando com os nervos á flor da pele.

 

  - E o que é que eu tenho a ver com isso, meu amigo!? - Jordan jurou esfaquear Koichi até a morte. Apenas por provocá-lo com aquele: "Meu amigo".

 

  - A "donzela", me conheceu em Accumula. E depois que nós 'ficou' bem próximos, ela começou a bater boca comigo, na Rota 2! - Ele gritou aquele "2" com o maior ódio possível. Seu braço estava enfaixado e ele parecia fraco.

 

  - Não foi bem assim, Jordan! - Tina abaixou a voz. - Lillipup caiu de seus braços e começou a latir para ele.

 

  - 'Num' foi? 'A gente' foi perseguido por uns homens de preto. E depois, cê ficou numa boa, como se nada tivesse acontecido. Não sei o q'há contigo, 'parça'! Mas parece que cê só arranja confusão... - Koichi encarou a menina de uma forma inexpressiva. 

 

  - Foi mesmo!? - Koichi virou de costas, até que Tina resolvesse assumir. Jordan parecia uma víbora, se aproveitando daquele momento tão calmo para chamar a atenção.

 

  - Tá... eu não queria ficar sozinha, Koichi. Então eu fui te ajudar, pra quem sabe, nos tornássemos amigos. - Ele a encarou seriamente. - Não me aproveitei de você. É que tudo é tão difícil, pra mim...

 

  - Tudo é difícil pra você Tina! - Jordan gritou. Koichi ficou ao lado dele, o apoiando. - Quer saber o q'é mais difícil? Ter que aguentar você, c'esse jogo de '"derrotada", pra conquistar gente trouxa! - A menina se manteve calada. Ela era muito ingênua. Se abria demais com pessoas cuja acabara de conhecer. Ela estava lá embaixo, com um sentimento de culpa e raiva mesclados. 

 

  - Não é bem assim! Eles eram uns capangas da minha família. Eles me odeiam. Eles querem me mandar pra um hospício!

 

  - *Hmpf* - Koichi suspirou. - É tanta coisa que você fala, Tina. Quem sabe, esse nem seje o seu nome real. Você é tão... louca. Não acredito em nada do que você diz! - Jordan sorriu com a reação do outro rapaz.

 

  - Espera... deixa eu ex...

 

  Koichi se aproximou e interrompeu a menina. Jordan cruzou os braços e demonstrava a maior felicidade, achando que estava revelando quem Tina realmente era.

 

  - Sai fora... até parece: Passar a minha vida com uma menina que só Arceus sabe de onde veio, pra levar um tiro de graça... -  Koichi suspirou. Ele a analisava com aquele olhar frio.

 

  - Como eu vou sair da cidade? - Ela falou, completamente sem resposta.

 

  - Têm um zilhão de otários pra cê enganar, "minha querida". Pede ajuda pra eles! - Ele invadiu o Ginásio com uma raiva mortal. Koichi desapareceu. Parecia ter ido refletir sobre aquela "briga".

 

  Tina estava afundada, e perdida naquele mar de humilhações. Ela havia comprado briga com Jordan, e quase cavou uma cova dupla para ela e Koichi.

  Será mesmo que ela estava sendo tão "egoísta" consigo mesma? Essa jornada era assim tão importante para ela? Poderia Tina manter uma amizade, mesmo estando sob ameaça de sequestro e morte?

  Ela só queria ficar só. Apenas fugir daquela vida de princesa solitária, onde era desprezada até pelos outros familiares.

  Tina queria apenas amigos. Claro que não era fácil conseguir parceiros de jornada, pois muitos deles poderiam serem espiões de inimigos e até da própria família.

  Sim, ela precisava parar de ser tão geniosa e controlar a impulsividade. Mas, e agora? Ela perdeu dois rapazes que poderiam ser os seus amigos.

  Se fosse atrás deles, estaria se sentindo orgulhosa e fraca. Talvez deixaria o tempo resolver as coisas, e logo logo, voltariam a se falar. Ou, iria atrás dos dois apenas para se desculpar.

 

  - Eu sou péssima pra fazer amigos. Não é? - Ela perguntou para Lillipup, com um tom de voz exaustivo. Ela abraçou o cachorrinho, enquanto esperava, sentada, em um banco de praça, ao lado do Ginásio.

 

  - *Au, au* - O cachorrinho começou a correr em círculos. Apesar da grosseria, ele não gostava de ver a trinadora daquele jeito. Por reflexo, ela passou a mão em seu pelo fofo e lhe deu um abraço.

 

  - Eu amo você... - Ela sentia aquele focinho molhado contra o seu nariz. Naquelas horas, Lillipup era o melhor remédio para disfarçar aquele sentimento de culpa.

 

  Tina fechou os olhos. Ela abraçou o pequeno pokémon com toda a força que conseguia. Nesta hora, ela queria apenas esquecer aquilo, e tentar pensar em uma forma de sair de Striaton sozinha.

 

  Cidade de Striaton, 20 de dezembro de 2016, 18:41 da tarde, inverno, dez graus:

 

  Tina pareceu estar mais aliviada. Estava sozinha. Ainda não parecia estar preparada pro Ginásio. Iria esperar até amanhã e então, enfrentar um dos três líderes.

  Ela abriu a mochila e comeu o que havia sobrado dos biscoitos de água e sal que trouxe de sua casa. Eevee estava cansada e não queria sair da pokébola. Ao contrário de Lillipup, que queria passar o momento com a treinadora que não parava de abraçá-lo.

  Depois de alguns minutos, os postes de luz iluminaram a cidade inteira. O céu começou a escurecer, incluindo as nuvens carregadas, que começaram a garoar, limpando aquele ar levemente poluído.

  Tina escutou alguns passos se aproximando. Mas, ela nem ligou. Até que o indivíduo se aproximou, de relance, e soltou uma frase inesperada.

 

  - O que é aquilo? - Uma garota, da mesma estatura de Tina. Ela tinha cabelos crespos, em black power, pintado de azul; Vestia camisa preta e um blazer branco, e uma calça jeans azul; Dois sapatos all-star pretos; Ela tinha um corpo magro e definido, pernas longas e um rosto bonitinho. Ela estava acompanhada de uma Roselia (Nível 14).

 

  -  Aquilo o quê? - Tina levantou-se, e foi até a garota.

 

  - "Minha lindinha". Lá, no céu. Parece que é cega! - A moça apontou para um objeto voador negro, que se movia velozmente pelo céu carregado e azulado de Striaton.

 

  Tina nem deu ouvidos á provocação daquela moça. Ela forçou a vista para ver melhor. Lillipup implorou por colo, e rapidamente, Tina o pegou. Olhou para cima, e então, gritou o mais alto possível:

 

  - CORRA! É UMA BOMBA! NÓS VAMOS MORRER! - Ela puxou a garota pelo braço, e então, as duas saíram em disparada pelas ruas silenciosas da cidade.


Notas Finais


o que acharam do capítulo? Os próximos saem entre terça e sábado desta semana, ainda pra compensar o tempo perdido.
Eu sei que devo ter perdido a maioria dos meus antigos leitores. Mas, please, não abandonem a Fic. Pois eu estarei comprometido a terminá-la e atualiza-la como nunca.


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