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História A Proposal - Rosa Laranja


Escrita por: Giiyh

Notas do Autor


Cá estou com um capítulo novinho pra vcs.
Boa leitura!

Capítulo 2 - Rosa Laranja


Fanfic / Fanfiction A Proposal - Rosa Laranja


[...]

Lauren foi embora com a cabeça a mil. Keana era uma víbora. Como ela pode querer assassinar uma pessoa? É claro que a morena não iria aceitar aquela proposta. Ela já fez coisas erradas em sua vida sim, mas matar? Ela nunca cogitou fazer um absurdo desses.

— Senhora? — O motorista do táxi chamou por Lauren, que estava completamente alheia às coisas ao seu redor. — Já chegamos.

— Oh, sim! Obrigada! — Falou, se retirando do carro. Eram 19hrs. Lauren suspirou assim que pisou em casa.

— Oi, Laur! — Taylor, que estava fazendo sua tarefa na sala, falou assim que viu à irmã.

— Oi, TayTay! — Lauren se sentou ao lado de Taylor.

— Que carinha é essa?

— Não é nada.

— Eu sei que são os problemas daqui de casa. Hoje passei a tarde procurando emprego, mas infelizmente não consegui. Ou diziam que precisavam de alguém experiente, ou que não estavam contratando ninguém.

— Já disse para focar nos seus estudos.

— Sr. Thomas esteve aqui. Ele disse que precisamos pagar ao menos dois meses de aluguel, ou seremos obrigadas à sairmos da casa. — Lauren passa às mãos nos cabelos.

— Eu preciso arranjar um dinheiro.

— Precisamos pagar a conta do gás.

— Meu salário foi quase todo para a feira do mês passado e alguns remédios para mamãe.

— Lo, porque Deus é tão injusto com nós? Existem pessoas que possuem tanto dinheiro, e outras como nós, nada.

— Não pense assim, Tay. Deus sabe o que faz. Há pessoas que possuem muito menos que nós.

— Isso é tão injusto. — Lauren abraça a irmã, que começara a chorar. — Uma patricinha da minha sala esnobava uma garota negra só porque estava usando uma roupa desgastada. E eu também estava usando uma roupa assim, ela sempre sorri debochada para mim. Uma estúpida. Ela não merece tudo que tem. — Lauren fechou os olhos, respirando fundo.

— Tay, eu queria poder dar tudo do bom e do melhor para vocês.

— Você já faz muito, Laur.

— E sei que não é o suficiente...

— MAMA... — Louis gritou, assim que viu sua mãe, correndo para seus braços.

— Oi, meu bebê! — Lauren pegou seu filho no colo, inalando o cheiro de seus cabelos.

— Mama, eu queria comer pizza.

— Pizza, meu amor?! — O coração de Lauren se apertou.

— Por favor, mama.

— Acho que dá pra comprar uma pizza pro meu pequeno. — Os olhinhos de Louis brilharam, fazendo o coração de Lauren se aquecer no peito. — Cadê a vovó, bebê?

— Mamãe está descansando, Laur. — Taylor falou, escrevendo algo em seu caderno. — Ela está sentindo os músculos pesados.

— Liga para alguma pizzaria, vou vê como ela está. — Lauren falou, se levantando do sofá. Ela colocou Louis no sofá que estava animado por conta da pizza.

[...]

Enquanto isso....

Do outro lado da cidade, Camila se encontrava em um bar, juntamento com suas amigas, bebendo e conversando animadamente.

— Me diga uma coisa, Mila... a jararaca da sua prima ainda está te infernizando? — Normani perguntou.

— E muito, Manibear. Eu não compreendo a Keana. Tudo isso por causa da porra de uma herança. Posso deixar tudo para ela se ela quiser. É tão desnecessária a raiva dela.

— Ela é uma invejosa. — Dinah fala. — Egoísta e ambiciosa.

— Só queria que ela mudasse.

— Só fica longe dela, Mila. — Normani falou. — Mesmo sendo sua prima, ela não parece ser uma boa pessoa.

— Vocês acham que ela seria capaz de fazer mal à Mila? — Ally questionou, bebendo um pouco de seu drink sem álcool, logo depois.

— Certeza. — Dinah falou. — Ela é uma cobra.

— Só queria poder viver em paz com a Keana. Poxa, ela é minha prima, quase uma irmã, e me trata como se eu fosse uma inimiga que quer metade das empresas. Eu não estou nem aí para empresas.

— Você tem todo direito de ser dona das empresas, tanto quanto ela, Mila. — Normani falou, bebericando a cerveja que tomava.

— Se for para dar briga, não quero. E ela está certa. Não quero trabalhar numa empresa. Estou muito bem com minha floricultura.

— Está certa, Mila. Eu trabalho numa empresa multinacional, e é muito estressante. Não sei como me enlouqueci ainda. — A baixinha falou.

— Se eu fosse Camila e tivesse todo o dinheiro que o avô dela tem, dormiria o dia inteiro. — Dinah falou, fazendo todas rirem.

— Não é novidade que você é preguiçosa, Dinah. — Normani falou. Dinah deu de ombros, dando atenção à sua cerveja. Camila optou por tequila.

— Tô a fim de divertir. Vamos jogar uma sinuca. — Dinah falou.

— Bora... — Todas se animaram.

— Escolhem alguma mesa, enquanto vou comprar mais tequila.

— Pra mim uma bebida sem álcool. — Ally falou.

— Você vai tomar tequila com a gente, Allyson. Nem vem. — A loira falou, se levantando e indo em direção ao bar. Às outras três foram escolher uma mesa de sinuca.

[...]

Na segunda...

Lauren ajudava algumas companheiras à lavar a louça do hotel. Estava distraída quando sentiu alguém tocar seu braço.

— Keana?

— Já tem uma resposta? — Elas caminharam mais para um canto. As outras mulheres olhavam curiosas para Keana. Pensando o que a hóspede estava fazendo na cozinha.

— Não. Keana, eu não posso fazer isso.

— Por que não, Lauren? Você necessita do dinheiro.

— Se seu plano é tão fácil assim, só dar à ela um veneno, por que você mesma não faz isso?

— Eu não posso arriscar. As vezes saem fotos minhas até na piscina da minha própria casa. Minha vida é constantemente vigiada.

— E por que não um homem?

— Porque a Camila gosta de mulheres. Tem que ser você. Você é linda e pode conquistar Camila fácil fácil. Eu ligarei para você depois. — Falou e se retirou sem olhar para os lados. Lauren passou as mãos nos cabelos, respirando fundo.

Eram 15:30, os funcionários sempre paravam nesse horário para um lanche. Lauren conversava distraidamente com algumas de suas colegas de trabalho, até que seu celular tocou. Era sua irmã Taylor. Lauren franziu o cenho. Era estranho sua irmã está lhe ligando àquele horário. Alguma coisa deve ter acontecido. Lauren rapidamente atendeu.

 

— Oi, TayTay! Aconteceu alguma coisa?

— Laur, Louis passou muito mal. Estava com febre muito alta. — Lauren ficou nervosa.

— Oh meu Deus, Tay. Como está meu filho?

— Estamos no hospital, aquele próximo à nossa rua.

— Eu estou indo para ir.

— Ok! Vem rápido, ele está chorando muito querendo você.



Elas encerraram a ligação. Lauren pediu a Taylor, gerente do hotel, para liberá-la, explicando toda a situação. Assim que saiu às pressas do local, ela correu até o ponto de ônibus. A sorte era que havia ônibus naquele horário. A morena estava com o coração na mão. Só de imaginar o seu filho doente, ela ficava doente.

Parecia uma eternidade o caminho até o hospital.

[...]

Depois de quase meia hora, Lauren chegou ao local. Ela rapidamente correu para dentro. Na recepção do mesmo, ela avistou sua irmã sentada em um dos bancos alí.

— Tay, onde ele está? — Perguntou, ao mesmo tempo que recuperava o fôlego.

— Na sala. O doutor está tentando lhe dá um soro, mas ele está chorando muito. — Elas se encaminharam apressadamente até a área pediátrica do hospital. Já em um dos corredores, ela pôde ouvir o choro de seu filho. Foi como uma facada no peito. Ela correu até a sala. Nem bateu e já foi entrando, pedindo licença, claro.

Assim que à viu, Louis levantou os bracinhos, ainda chorando. Seus olhinhos verdes, brilhavam por conta das lágrimas. Os olhos de Lauren automaticamente marejaram.

— Ma-Mama... — Ele soluçava. — Minha garganta tá do-endo...

— Ohh, meu bebê. Vai passar, meu amor. — Lauren afaga seus cabelos. — Fica calmo. Doutor, o que ele tem?

— Ele está com início de pneumonia. — Bateu uma vontade de chorar em Lauren. — Mas não se preocupa. Dando os remédios direitinho, ele vai ficar bom logo.

— Como eu pude deixar isso acontecer?

— Você não tem culpa. Isso acontece. Aqui estão alguns remédios que ele precisará tomar. — Lauren respirou fundo, pegando a receita que o médico lhe estendia. Clara assim como Taylor estavam tão preocupadas quanto Lauren. — Ele precisa tomar soro na veia. — Louis estava agarrado a Lauren com força.

— Meu bebê, vamos tomar soro? — Ele balança a cabeça negando, com um enorme bico nos lábios, e os olhinhos ainda lacrimejados.

— Não, mama.

— Mas você não quer que a dor passe, meu amor? — Lauren passa a mão no rosto de seu filho, secando as lágrimas.

Quelo, mama.

— Então vamos tomar o soro, bebê.

— Vai doer, mama?

— Não, meu amor. Será só uma picadinha de formiguinha no início e pronto. — Ele balançou a cabeça assentindo. — Mama vai está o tempo inteiro ao seu lado. E depois podemos comer pizza. — Ele abriu um enorme sorriso.

— Sim sim sim... — Lauren abriu um enorme sorriso também.

Ela deitou Louis na cama, e se sentou, segurando em sua mãozinha.

— Vamos lá, garotão. Você é um rapazinho e não irá chorar, não é? — O médico falava, distraindo o pequeno, enquanto preparava para ejetar a agulha.

— Já sou homem. — O pequeno falou, fazendo todos rirem.

— Então ótimo. — O médico ejetou. Louis fez bico, mas não chorou.

— Muito bem, Louis. Titia gostou de vê. — Taylor falou.

[...]

Na floricultura...

Camila e Dinah tomavam um café e conversavam enquanto não tinha ninguém para atender.

— Sexta Mani e eu vamos procurar uma balada bem legal para comemorar meu aniversário. — Dinah falou, pegando um biscoito e comendo.

— Vai chamar mais alguém?

— Meus pais não irão poder vir. Talvez meus primos venham.

— Vão lotar a balada. — Elas riram.

— Definitivamente. — Camila olhou no relógio em seu pulso.

— Já são 16hrs. Tenho que fazer uma entrega em um hospital. — Camila falou, bebericando um último gole de seu café. — Não irei demorar.

— Okay!

Camila colocou alguns buquês no porta-malas de seu carro. Alguns com tulipas, outros com rosas e orquídeas e partiu até o hospital, que por uma coincidência, era o mesmo em que Lauren se encontrava.

Depois de uns 15 minutos, ela estaciou seu carro em uma das vagas vazias do estacionamento do hospital. Ao todo eram dez buquês. Ela pegou três primeiro e foi para dentro, em direção à recepção.

Enquanto isso...

— Filho, mamãe vai tomar um café, fica com a vovó e com a titia, mamãe volta já. — Lauren falou para Louis que assentiu.

— Está bem, mama.

— Querem que eu traga para vocês? — Taylor apenas nega com a cabeça.

— Não, obrigada, filha! Acabei de beber água.

— Ok! — Lauren falou, se retirando.

[...]

— Boa tarde, moça! — Camila comprimentou a garota da recepção, que sorriu para ela.

— Boa tarde, senhorita!

— Me encomendaram essas flores.

— Ahh, sim! Dez buquês, certo?

— Sim! Vou deixar esses aqui e pegar o restante em meu carro.

— Sim. Obrigada!

Camila voltou ao carro para pegar os outros sete buquês que faltavam. No mesmo momento em que Camila cruzou a porta de saída, Lauren chegou à recepção, indo até a cafeteria que havia alí.
Camila voltou rapidamente, agora com cinco buquês. Lauren estava de costas, portanto não percebera a presença da latina.

Camila fez mais uma volta até o carro, pegando os dois buquês restantes. Assim que ía fechar o porta-malas, havia duas flores sobrando. Uma rosa laranja, e uma tulipa branca. Camila às pegou voltando novamente para a recepção.

— Esses são os últimos buquês. — Camila falou sorrindo. A mulher lhe pagou, agradecendo-a.

"Faz uma boa ação do dia, Camila"  A latina conversava com seu pensamento. Ela pegou a tulipa branca, e deu à moça da recepção. Que lhe ficou muito feliz. Ela olhou ao redor, e só havia a dos olhos verdes, que terminara de tomar seu café, já se preparando para voltar ao quarto do filho. Camila correu até ela, cutucando seu braço.

— Moça? — Lauren à olhou...

O olhar de Camila, foi automaticamente puxado para aquela imensidão verde. Assim como o de Lauren, para os intensos castanhos. Camila sacudiu a cabeça, estendendo a rosa laranja para Lauren. Que pegou sem entender nada.

— Oh... obrigada! — Camila apenas sorriu, saindo dalí.

"Quem era ela? Que olhos!"  Camila pensava enquanto caminhava de volta para seu carro. Lauren observou Camila até sumir pela porta. Olhando para a rosa em sua mão.

A morena não gostava muito da cor laranja. Porém, depois de hoje, passaria ser uma cor que ela nunca iria esquecer. Até porque, a rosa laranja significa lembranças.


Notas Finais


É isso aí... Espero que tenham gostado...!
Bjss*-*


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