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História A Proposta - Limpeza


Escrita por: Jooxiumin

Notas do Autor


● Aproveitem a leitura, espero que gostem!

○ Seja educado e respeitoso comigo que eu serei com você!

📂 No meu blog você pode encontrar todas as minhas histórias escritas até hoje, no spirit só possuo as histórias em andamento!

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Capítulo 19 - Limpeza


Fanfic / Fanfiction A Proposta - Limpeza

Dias depois

Jae Pov’s

Jaebum: Qual o problema? – Eu estava fazendo o jantar.

Jae: Nada.

Jaebum: Isso no casamento é um mal sinal. – Olhei BamBam que estava na mesa com o notbook olhando alguns apartamentos.

Ele ia se mudar, por mais que disséssemos que gostávamos da presença dele aqui, ele prefere não incomodar. Alguém avisa para ele que ele não incomoda ninguém?

Jae: Estou bem.

Jaebum: É mesmo? Porque ta cortando a embalagem junto com a carne? – Parei.

Jae: Eu 'to estressado, Jaebum.

Jaebum: Não? Jura? – O fitei.

Jae: Fica aí fazendo graça enquanto seu filho apanha na escola.

Jaebum: Qual deles?

Jae: Por acaso Changkyun vai para a escola, Jaebum? – BamBam nos olhou.

BamBam: Kookie esta apanhando de quem?

Jae: Eu não sei.

Jaebum: Jungkook vem aqui! – Ele chamou um tanto alto até demais.

BamBam: Gente é uma creche, como que garotinhos vão bater nele? As professoras estão de olho sempre. – Kookie apareceu com seu boneco e sentou na banqueta após Jaebum o ajudar.

Jaebum: Como está a creche?

JungKook: Legal. – Murmurou.

Jaebum: Tem alguma coisa que eu precise saber? – Kookie continuou brincando com o boneco sobre o balcão e não respondeu. – Como pode afirmar com tanta certeza que tal coisa acontece? – Antes de ir colocar a panela no fogão, caminhei até Kookie segurando a mesma e estiquei a manga da blusa dele pra cima revelando uma marca roxa que pra mim aquilo era de beliscão.

Jaebum sentou na banqueta e Kookie continuou brincando com o boneco enquanto olhava para o mesmo.

Jaebum: O que foi isso no seu braço filho? – Ele não respondeu.

Jae: Não adianta, eu já fiz essa pergunta umas trinta vezes. – Afirmei perdendo a paciência já.

Ouvi o choro baixinho do Chang e BamBam levantou antes que eu fosse, não tardou para ele apareceu ali com o mesmo, o colocou na cadeirinha dele da mesa e deu a chupeta para ele.

Jaebum: Filho, se você não me contar o que houve, o papai não vai poder te ajudar. – Ele permaneceu calado.

BamBam: Isso aqui não 'ta parecendo que foi uma criança não. – Afirmou pegando o braço do Kookie para olhar. – Isso aqui é marca de unha. – O olhei e me aproximei deles para olhar direito.

Jae: Jaebum isso aqui não foi uma criança. – Ele levantou para olhar de perto.

Jaebum: Uma criança mais velha talvez? – O olhei.

Jae: Eu não sei se elas ficam juntas. – Larguei o pano de prato em cima do balcão. Kookie permanecia com o cenho franzido olhando o boneco, nem parecia nos ouvir.

Jaebum: Vou lá amanhã. – Assenti e ele olhou Kookie que desceu do balcão e saiu correndo deixando o boneco ali.

BamBam: Hã... gente eu sei que não é o momento. – O olhamos. – Mas eu vou voltar para a Tailândia. – Parei o que estava fazendo e olhei Jaebum.

Jaebum: Como assim voltar? Porque? Você conseguiu ótimos clientes depois do casamento, o problema é emprego? Eu te dou um... – BamBam o interrompeu.

BamBam: Não, não... – Passou a mão no cabelo. – ...só que... não consigo me acostumar, entendem? Olha eu já até falei com o meu antigo chefe. – Me olhou e eu continuei calado. – Ele vai me dar meu emprego de volta, com um aumento de salário ainda... – Jaebum sentou. – ...não precisam mais de mim aqui.

Jae: Não é questão de precisar, eu nunca pedi para você vir morar aqui comigo para me ajudar com alguma coisa, peço porque gosto de você por perto, é minha família... e agora você quer ir embora?

BamBam: Jae pode ser difícil para você entender, você nasceu, cresceu aqui... eu não posso ficar aqui.

Jae: Não, você 'ta falando isso porque acha que incomoda alguém, que está se aproveitando de nós. Você não pode ir embora, eu preciso de você aqui, como que eu vou ficar lidando com você do outro lado do mundo? Eu já acostumei com você aqui, você não pode me deixar agora.

BamBam: Jae você tem um marido, você tem a Rosé a Lisa, os outros três estão em lua de mel, mas você tem eles também... você tem dois filhos, você tem o Yugyeom... – Antes que ele continuasse o interrompi.

Jae: E você? 'Ta dizendo agora que qualquer um substitui você que é minha família?

BamBam: Jae...

Jae: Não, você estava indo bem aqui, você tem mais oportunidade de trabalho aqui, você gosta daqui você não 'ta incomodando ninguém, primeiro você vem com essa ideia de mudar para um apartamento, agora você fala que vai voltar para a Tailândia, e depois? – Meus olhos encheram de lágrimas. – Vai recusar minhas ligações? Vai sumir? Vai virar as costas para mim?

BamBam: Você não 'ta me deixando falar.

Jae: Falar o que? Eu não 'to entendendo você.

BamBam: Jae é meu país, você não pode obrigar alguém a se acostumar com outro país.

Jae: Só que o problema não é esse! – Ele virou de lado e passou a mão no cabelo.

BamBam: Vou embora semana que vem. – Saiu da cozinha.

Sentei no balcão e passei as duas mãos no cabelo após apoiar os cotovelos no balcão.

[...]

Não conseguia parar quieto, a última vez que subi no quarto Jaebum estava sentado na cama com as costas na cabeceira e o colo já coberto por um edredom enquanto lia. Eu andava para lá e para cá enquanto arrumava a cozinha, quem arruma a cozinha duas da manhã? Eu mesmo, Choi Youngjae, porque meu marido tem mania de limpeza, mas não é um retardado que não aguenta ver nada fora do lugar, já eu quando estou incomodado com algo começo a limpar as coisas.

Estava incomodado com o fato do meu filho aparecer com uma marca roxa no braço onde eu estou começando a duvidar que alguma criança tenha feito aquilo, fala sério, as mães cortam as unhas das crianças antes de manda-las para a creche e tem mais, beliscão nenhum em que o autor é uma criança faria pressão suficiente para ficar daquele jeito.

Ai depois como se já não bastasse, meu primo chega e fala que vai voltar para a Tailândia em uma semana, eu não sei se o mundo decidiu conspirar contra mim ou o que, eu só sei que eu estou com um humor péssimo.

Estava passando pano no chão quando ele apareceu escorando no batente da porta com um biquinho nos lábios enquanto coçava o olho, deduzi que tinha acabado de acordar e não me viu na cama.

Jaebum: Amor o que está fazendo acordado? São duas da manhã.

Jae: Imagina eu 'to acordado a horas. – Ele pendeu a cabeça para um lado. – Sabe o que eu estava pensando? Eu deveria encarar isso de uma forma bem positiva.

Jaebum: Claro, seu primo vai para o outro lado do mundo e isso pode significar algo bom.

Jae: É, exatamente isso meu bem.

Jaebum: Já pensou em começar a analisar sua vida num horário decente?

Jae: Amor olha só... – Caminhei até geladeira. – Eu já descongelei o freezer, limpei a sala e olha só isso... – Abri o armário de cereais. – Eu organizei os cereais de acordo com o teor de açúcar... não é ótimo?

Jaebum: Porque não volta pra cama e vê se eu sou doce o bastante? – O olhei.

Jae: Não tem graça Jaebum. – Ele sorriu.

Jaebum: Amor limpar a casa durante a madrugada não vai fazer BamBam ficar aqui.

Sentei numa banqueta e ele se aproximou ficando entre as minhas pernas.

Jae: Eu sei é só que... poxa... me acostumei com ele aqui.

Jaebum: Eu também... – Levantei e sai caminhando até a sala da lareira, sentei no sofá e ele sentou na mesinha a minha frente. – Tem algo que eu possa fazer?

Jae: Tem. – Me joguei pra trás. – Quer transar? Eu sou todo seu.

Jaebum: Puxa, com essa vontade toda eu fiquei até excitado só de pensar. – Ri. – Dois minutos e aquele quarto ia estar de ponta cabeça. – Sorri divertidamente. – A gente podia até tentar novas posições.

Jae: Idiota. – Ele riu e eu o puxei pela gola da camisa, o fiz sentar no sofá e sentei em seu colo de frente pra ele. – A gente podia aproveitar enquanto não somos interrompidos né? – Mordisquei seu pescoço levemente. – Faz tanto tempo. – Sua mão apertou minha coxa com força e eu sorri em resposta.

Jaebum: Quer fazer sexo aqui? Quando a qualquer momento Kookie pode aparecer? – Sorri.

Jae: Acho que lugar não é problema. – Levantei do colo dele e o puxei pela mão o conduzindo para o segundo andar, entrei na primeira porta sem nem ver onde era e só notei quando ele me empurrou levemente fazendo eu sentar na poltrona do escritório. Começou a tirar a camisa enquanto se curvava sobre mim e me beijava apaixonadamente.

Foi ai que o Chang começou a chorar, ele parou com uma carinha fofa e já ia caminhar para a porta quando ouvimos a voz do BamBam.

BamBam: Deixa comigo pombinhos.

Jae: Aigo, 'ta vendo isso? – Ele me olhou sem entender e sentou na mesinha de centro. – Ele ajuda a gente a transar, quem vai nos ajudar a transar? Me fala JB quem é que vai nos ajudar a transar? Porque diabos ele tem que ir embora? Me fala quando, em que século vamos poder transar sem ele aqui? Eu vou enlouquecer.

Jaebum: 'Ta surtando porque ele nos ajuda a transar?

Jae: Eu to surtando porque ele vai embora.

Jaebum: Ok, eu já até perdi o clima, sério. – Rimos e ele colocou a camisa.

Dia seguinte

Jaebum: Ontem ele chegou em casa com uma marca roxa no braço, marca de beliscão. – Afirmou assim que sentou numa cadeira de frente para a diretora da creche.

Jae: Não era só um beliscão, tinha marca de unha.

- Deve haver algum engano, pai, indicamos a todos os pais para cortarem as unhas dos seus filhos para termos melhor controle e estabilidade na nossa creche.

Jaebum: Concordo, tem algo errado sim porque eu pergunto pra ele e ele fica quieto, se a senhora não sabe me dizer qual o problema, quem vai saber? Ele fica aqui, que eu saiba eu deixo ele aqui, e quando chega em casa aparece com uma marca roxa no braço? Tem que ter alguma explicação pra isso. – Alguém bateu na porta.

- Com licença, tem dois pais aqui para conversar com a senhora.

- Peçam para aguardar, por favor. – Ela assentiu e se retirou. – Eu vou ver o que posso fazer, procurar a causa da situação, preciso verificar as câmeras e eu entrarei em contato com os senhores assim que obtiver uma resposta.

[...]

Jae: Não acha isso estranho? – Ele desviou a atenção da estrada e me olhou.

Jaebum: O que?

Jae: Mais dois pais foram lá falar com ela, será que era algo relacionado a isso?

Jaebum: Eu não sei, mas ela não parecia mesmo saber de algo errado acontecendo ali.

Olhei o lado de fora e mordi de leve o dedo.

BamBam Pov’s

A campainha começou a tocar e eu fui até a porta com Chang nos braços, este estava mamando a chupeta. Quando abri a porta, era o Yugyeom.

BamBam: Oi. – Dei passagem a ele e o mesmo me acompanhou até a cozinha.

Coloquei Chang na cadeirinha da mesa e fui pegar a papinha dele.

Yugyeom: Estou esperando meu beijo. – O olhei.

BamBam: Não vou te beijar.

Yugyeom: Por quê? – Fez biquinho se aproximando.

BamBam: Porque não.

Yugyeom: Mark já sabe, qual sua desculpa agora?

BamBam: Chang 'ta com fome. – Ele olhou Chang de canto de olho que estava se divertindo a beça com seu xilofone.

Yugyeom: É mesmo? Não parece. – Passou a mão nos fios loiros os jogando para trás. – É tão ruim assim me beijar?

BamBam: Não, quer dizer, sim, não... – Mordi os lábios e peguei a colherzinha do Chang. – Eu te beijaria o dia todo. – Sentei na cadeira e comecei a alimentar o Chang.

Yugyeom: E qual o problema agora?

BamBam: A gente pode conversar depois?

Yugyeom: Pode. – Sentou na cadeira de frente para mim não tirando os olhos da minha pessoa.

[...]

Coloquei Chang no cercadinho e fui para a cozinha onde ele ainda estava lá.

BamBam: Yugyeom a gente não pode ficar junto.

Yugyeom: Por quê?

BamBam: Porque somos diferentes.

Yugyeom: Já viu algum quebra cabeça com peças iguais? – Ok, ele me deixou sem resposta.

BamBam: Não é isso. – Se aproximou colocando uma mão apoiada no balcão em cada lado do meu corpo.

Yugyeom: Eu juro que 'to tentando entender.

BamBam: Você...

Yugyeom: Eu...?

BamBam: 'Ta muito perto. – Corei e senti seus lábios roçarem em meu pescoço o que me fez estremecer.

Yugyeom: Por favor, diga que vai ficar comigo.

BamBam: Yugyeom. – Respirei fundo e ele esperou pacientemente. – Eu vou voltar para a Tailândia. – Ele me olhou nos olhos.

Yugyeom: Por quê?

BamBam: Porque eu quero voltar, meu primo já esta muito bem sem mim, ia ficar por ele, mas agora ele já está bem de novo.

Yugyeom: Eu não estou bem sem você, porque não fica por mim?

BamBam: Para com isso.

Yugyeom: Você gosta de mim, porque é tão difícil assim admitir?

BamBam: Talvez se você me deixasse falar.

Yugyeom: Quer saber, vai... – Se afastou. – ...boa viagem.

Não tardou para eu ouvir a porta da frente bater.

[...]

BamBam: Escuta eu preciso sair para resolver umas coisas... – Ele continuou ninando o Chang, não estava falando comigo desde ontem.

Suspirei e sai fechando a porta atrás de mim.

Entrei no taxi que já me esperava e dei o endereço da casa do Yugyeom, quando cheguei, paguei e desci do taxi indo em direção a entrada da casa. O mordomo atendeu, decidi perguntar ali mesmo se Yugyeom estava em casa, mas ele disse que não, mas ai a mãe dele apareceu.

- BamBam, entre. - Sorriu.

BamBam: Ah não eu...

- Yugyeom está no apartamento dele... – Franzi o cenho. – ...pensei que ele tivesse dito, ele não foi te falar? – Neguei, deveria ter ido, mas dei um banho de água fria nele. – Bom... 'ta se mudando hoje. – Respondeu tristonha.

[...]

Quando cheguei no prédio que era o mesmo onde Mark morava, descobri que ele ia ficar com o apartamento que o pai deles deu ao Mark, o porteiro me deixou entrar, já que meu nome estava liberado desde que Mark morava ali. Subi pelas escadas para pensar no que falar pra ele, mas tudo que vinha na mente era uma coisa mais idiota que a outra. Então cheguei no andar, parei em frente a porta e o nervosismo me consumiu mais que tudo.

Empurrei o nervosismo para um cantinho qualquer e tranquei, toquei a campainha sentindo meu coração acelerar. Ele abriu enquanto segurava uma caixa, entrei e fechei a porta atrás de mim com seu olhar sobre mim.

Yugyeom: Você vai?

BamBam: Vou... – Ele se virou para andar não sei para onde e eu o puxei, fazendo ele derrubar a caixa, o prensei na parede em seguida o beijei. – ...não me deixa ir embora com a gente brigado, por favor.


Notas Finais


Espero que tenham gostado! Obrigado por lerem! 🥰😘

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