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História A Proposta - Rock and roll lullaby.


Escrita por: Jooxiumin

Notas do Autor


● Aproveitem a leitura, espero que gostem!

○ Seja educado e respeitoso comigo que eu serei com você!

📂 No meu blog você pode encontrar todas as minhas histórias escritas até hoje, no spirit só possuo as histórias em andamento!

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Capítulo 5 - Rock and roll lullaby.


Fanfic / Fanfiction A Proposta - Rock and roll lullaby.

Jae Pov’s

— O senhor...

Jae: Esses são os papeis que eu tenho que assinar? Você quer me dizer que ele é doador, mas a julgar pelo estado dele, não sobrou muita coisa funcionando... – O silêncio reinou. – Cadê os papeis?

— Tem muitas coisas que precisam ser explicadas antes de assinar, senhor.

Jae: Me da os papeis. – Estendi a mão e ele me entregou. – Sei aonde tenho que assinar, pode me dar um minuto? – Ele assentiu e se retirou com a enfermeira.

Flashback on

— O estado é grave, sinto muito. – Fitei meu irmão deitado naquela cama totalmente imóvel, olhei meus avós que choravam em silêncio e eu voltei a olhá-lo novamente.

Jae: Youngjun... – Me aproximei da cama lentamente e relutante, sentei do lado dele e o observei enquanto segurava sua mão.

Quando fomos para nosso apartamento, eu abri a sacada, sentei na cadeira e fechei a porta. Fitei o horizonte me perguntando o porque disso acontecer, seria meu destino ficar sozinho?

Mais tarde minha avó me chamou para comer, mas eu estava totalmente sem apetite e animo para nada, só queria ficar sentado naquela cadeira, sentindo a brisa no meu rosto e por um mísero momento imaginar meu irmão sentado na cadeira ao lado contando algo engraçado sobre algum momento do seu dia.

Dias se passaram e eu continuava sentado naquela cadeira, não comia, não bebia, não dormia, não saia, não fazia nada. Dia, tarde, noite, madrugada e eu só ficava naquela cadeira.

Algum dia qualquer eu finalmente vim a levantar calmamente, decidido do que ia fazer caminhei para dentro de casa, fechei a porta da sacada e olhei meus avós que estavam sentados na mesa conversando entre si.

Jae: Vamos no hospital. – Eles assentiram como se ja soubessem o que eu queria, caminhamos para a porta, descemos de elevador e na minha mente só passava cada momento com ele.

Dei sinal para um táxi e entramos nele, em poucos segundos estavamos no hospital, esperamos o médico que estava cuidando do caso dele vir falar conosco e por fim, informei o que queria fazer ali naquela tarde.

[...]

— Podem se sentar ao lado dele na cama. – Sentei no banquinho e ela fechou as persianas do quarto. – Preciso dos documentos. – Meus avós entregaram a pasta com os documentos assinados para ela e ficaram atrás de mim, fitei o rosto dele calmo e sereno a medida que ela desligava máquina por máquina. Enquanto ouvia as maquinas sendo desligadas, meus olhos enchiam de lágrimas.

Quando ela foi para tirar o tubo da boca dele, eu respirei fundo.

Jae: Espera... – Senti a mão da minha avó no meu ombro.

— Senhor... – A olhei.

Jae: Só espera! – Ela recuou, o olhei novamente, segurei a mão dele, acariciei seu rosto e uma lágrima desceu pela minha bochecha. – Youngjun... – Flashback’s da nossa infância, da nossa vida invadiu a minha mente como se fosse programada para fazer aquilo. Acariciei sua bochecha com as costas da mão, comprimi os lábios e mais lágrimas caíram. – Eu te amo... – Levantei, depositei um beijo em sua cabeça, permaneci de pé e olhei a mulher.

— Está pronto?

Jae: Não... mas prossiga. – Ela assentiu e eu pousei a mão em seu peito.

Ela se aproximou, tirou o tubo da boca dele e no mesmo instante ele deu um sopro em sinal de que se foi, esfreguei seu peito carinhosamente e passei a língua nos lábios enquanto fechava os olhos controlando as lágrimas que insistiam em sair.

Flashback off

Comecei a assinar os papeis, demorei um pouco, mas continuei assinando enquanto sua imagem aparecia em flash’s na minha mente. Quando terminei, fechei a pasta e caminhei para o quarto dele.

Lá dentro já estava uma enfermeira.

Jae: Meu filho está la fora com uma enfermeira caso isso demore...

— Tudo bem, nós vamos cuidar dele. – Assenti e olhei Jaebum. – Preciso dos documentos. – Olhei a pasta, após alguns segundos eu entreguei para ela.

Ela caminhou pelo quarto fechando as persianas e por fim fechou a porta.

— Você pode se sentar ao lado dele na cama. – Sentei no banquinho e entrelacei nossos dedos.

Flashback on

Jaebum: Eu aceito e você? – Estendeu a mão para mim.

Jae: Ainda pergunta?

— Até que a morte nos separe. – Afirmamos juntos.

♡♡♡

Jae: Amor ele está andando, pega a câmera. – Nem terminei de falar e ele abaixou no chão gravando os primeiros passinhos do mais novo.

Jaebum: Vem pro papai, vem filhão. – Sorriu e Kookie cambaleou até ele, logo caindo entre suas pernas.

♡♡♡

Jungkook: Papa... – Paramos de comer e o olhamos. – Papa... – Sorri e ambos levantamos indo até a cadeirinha dele.

Jaebum: Pega a câmera, amor. – Subi as escadas e quando voltei eles estavam na sala, sentei do lado do Jaebum que estava com ele no colo e olhei Kookie.

Jae: Fala meu amor, diz "papai" – Ele colocou o dedinho na boca.

Jungkook: Papa... – Sorri e Jaebum pegou as mãozinhas dele para bater palminhas.

Jaebum: Ehh, meu garoto.

♡♡♡

Jae: Ai meu Deus é um menino... JB é um menino. – Pulei em seu colo e o beijei enquanto olhávamos a ultrassom.

— Um menino? – A prima dele perguntou sorrindo.

— Sim, um meninão... aqui é um dos pezinhos dele. – Indicou no ultrassom.

— Uh, vão ser pais de um menino. – Sorrimos segurando a mão dela após nos aproximarmos novamente, logo voltei a olhar a imagem.

♡♡♡

Jae: O que tem ai?

Jaebum: Ai aonde?

Jae: Nas suas costas, deixa eu ver? – Me aproximei dele sorrindo e ele riu.

Jaebum: Não tem nada aqui. – Tentei pegar e ele me roubou um selinho.

Jae: Tem sim. – Tentei pegar novamente e ele virou de costas me bloqueando.

Jaebum: Não, larga de ser curioso.

Jae: Deixa eu ver o que é. – Fiz cócegas nele e ele começou a gargalhar. Quando consegui pegar, sorri que nem bobo.

Ele me abraçou por trás e me deu um beijo na bochecha.

Jae: É lindo... – Passei a ponta dos dedos sobre aqueles sapatinhos azul bebê.

♡♡♡

Parei na porta do quarto do Jungkook e JB estava em pé perto da cama dele.

Jungkook: Nenê ta com medu. – JB sentou na cama dele, acariciou sua barriga e ele levou a mamadeira até a boca enquanto mantinha contato visual com o JB.

Então ele olhou o violão, pegou e começou a cantar.

She was just sixteen and all alone
When I came to be
So we grew up together
My mama child and me
Now things were bad and she was scared
But whenever I would cry
She'd calm my fears and dry my tears
With a rock and roll lullaby
When she would sing sha na na na na na na na ...
It will be all right sha na na na na na....
Sha na na na na na na na ...
Now just hold on tight

O mais novo sorriu e começou a cantar o refrão com ele.

Sing it to me mama (mama mama ma)
Sing it sweet and clear, oh!
Mama let me hear that old rock and roll lullaby
We made it through the lonely days
But Lord the nights were long
And we'd dream of better moments
When mama sang her song
Now I can't recall the words at all
It don't make sense to try
'Cause I just knew lots of love came thru
In that rock and roll lullaby
And she'd sing sha na na na na na na na
It will be all right
Sha na na na na na na na
Now just hold on tigh
I can hear you mama, mama, mama, mama
nothing moves my soul
like the sound of the good old rock and roll lullaby

Flashback off

Jae: In that rock and roll lullaby... – Acariciei sua bochecha com as costas da mão e a enfermeira se aproximou para tirar o tubo. – Me dê um minuto ok? – Ela assentiu e se afastou um pouco da cama. – JB... – Sussurrei e uma lágrima desceu pela minha bochecha seguida de várias outras. – Está tudo bem... Você pode ir... Nós vamos ficar bem. – Levantei e beijei sua cabeça. – Eu te amo. – Permaneci de pé e fechei os olhos contendo as lágrimas, segurei sua mão com força e assenti para a enfermeira.

— Está pronto?

Jae: Não... mas prossiga. – Ela assentiu e se aproximou do tubo, permaneci olhando para a frente, ouvi o suspiro dele e fechei os olhos com força.

[...]

Jae: Oi meu amor... – Ele levantou da mesinha onde desenhava vindo até mim, agachei e ele me abraçou pelo pescoço.

Jungkook: Cadê o papai? Ele ta vindo? – Ele se afastou um pouco e eu olhei para trás onde alguns médicos passavam.

Jae: Você lembra que o papai estava dirigindo... o carro dele?

Jungkook: Lembro e ele ta voltando pra casa?

Jae: Não ele... ele sofreu um acidente. – Ele parou de sorrir.

Jungkook: Oh... – Olhou para baixo, depois me olhou. – E ele machuco?

Jae: Sim machucou.

Jungkook: Mas os médicos estão cuindando dele? – O olhei e me controlei para não chorar na frente dele. Respirei fundo e ele continuou com a mãozinha sobre a minha.

Jae: Não, eles não estão cuidando dele.

Jungkook: Então você podi ir lá, você podi cuida dele, qui nem quano ele tava dodói por causa do frio.

Jae: Filho...

Jungkook: Ele tava grinpando.

Jae: Filho eu não posso... cuidar dele.

Jungkook: Porque?

Jae: Eu não posso cuidar dele porquê... – Comprimi os lábios. – Porque... - Abri e fechei a boca diversas vezes com os olhos cheios de lágrimas. - ...ninguém mais pode cuidar dele. – Minha voz saiu embargada e trêmula. – Porque ele morreu, filho... – Ele ficou com a boquinha entreaberta no meio de uma fala. – O papai morreu, meu amor. – Ele ficou poucos segundos paradinho e em seguida me abraçou.

[...]

Jungkook: Porque num posso ir? – O olhei e ele estava parado na porta com as mãos diante do corpo.

Jae: Oh querido, você não vai querer ver isso.

Jungkook: Eu quero sim. – O fitei e agachei, ele veio até mim ainda com a chupeta na boca.

BamBam: Deixa ele ir, Jae. – Apareceu no meu quarto. Suspirei, assenti, ele o pegou no colo e em poucos segundos voltou com ele vestido em um terninho preto.

Jungkook: A gente podi canta rock and roll lullaby? – O olhei.

Jae: A gente pode… - Ele apenas assentiu. – Porque não vai lá pegar o seu violão e do papai? – BamBam o colocou no chão e ele caminhou lentamente para fora do quarto.

BamBam: Você está bem? – Assenti. – Vem, deixa eu ajeitar essa gravata. – Me aproximei e ele começou a ajeitá-la.

[...]

Kook: Eu vou cantar uma musiquinha que o meu papai cantava pra mim durmir e agora eu vou cantar pra ele. – Falava no microfone, ele estava sentado no banquinho do meu lado e o microfone no pedestal na frente dele.

Dei entrada no violão e aos poucos ele foi cantando, algumas palavrinhas da letra da música saiam erradas, mas ninguém pareceu se importar com isso, todos observavam emocionados ele cantando calmamente.

Olhei Jack e ele estava com o rosto virado contendo as lágrimas. 

Visão off

BamBam: E é isso que vai acontecer se você desligar os aparelhos. – O olhei, todos estavam na sala do apartamento do Jack por um motivo, ele não queria que fôssemos embora, pois de acordo com ele, não posso ficar sozinho, BamBam não dá conta de me ajudar com Jungkook e me ajudar com a gravidez. Mark, Jin e Yugyeom estavam ali pois vieram do café com eles.

Jackson: Concordo, não desligue, não ainda, se tem aquele 0,1%, acredite no 0,1%.

Jin: Por fim, vamos fazer uma oração e esquecer essa parte dos aparelhos.

Jae: Eu e o BamBam não...

Mark: Shi... vamos fazer a oração. – Sentei mais na beirada do sofá e demos as mãos. Ok, todo mundo ali era cristão, menos eu e o BamBam.

BamBam: E o que... se faz numa oração?

Yugyeom: Shi... – Os quatro estavam de olhos fechados e nós dois ficamos nos olhando. – Só... abram seus corações.

Ok, abrir meu coração...

Não sei nem com quem estou falando ou sei lá... podia começar falando o nome dele certo?

 Ok... Hã... Deus? Isso é meio estranho, porque eu nunca falei com você então... eu queria te pedir que... não leve ele agora.

Suspirei, como que se faz isso?

Você tem bastante gente boa com você, porque não deixa ele aqui?

Chamar Deus de egoísta não parece uma boa, vamos recomeçar.

Eu não sei o que falar, então... só não tira ele de nós agora.


Notas Finais


Espero que tenham gostado! Obrigado por lerem! 🥰😘

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● Música do capítulo: https://www.youtube.com/watch?v=reiuJPaq1Bs


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