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História A qualquer hora e em qualquer lugar(malec e jalec) - Capitulo 18


Escrita por: SenhoritaBane e ClauhMalec

Notas do Autor


Olá pessoas!
Tudo bem?
Vocês estão ai?
Demoramos, não é mesmo? Sentimos muiiito por isso, mas o fato é que voltamos, depois de quase três meses de ausência, trazendo o ultimo capitulo da fic...

Sentimos mesmo pela demora, mas não deu de maneria alguma par terminar antes.

Até as notas finais.

Boa leitura!!!!

Capítulo 18 - Capitulo 18



Já fazia dois dias que estávamos no hotel, longe de Robert e de seu preconceito. Uma pena que minha mãe ainda acreditava que ele tinha salvação. Eu achava que ele nunca iria voltar a ser aquele homem, que eu me orgulhava em chamar de pai.

Minha mãe estava convencida de que poderia muda-lo, tanto que, ontem durante um jantar, que minha irmã inventou para que minha mãe conhecesse mais meus namorados, quando eu tentei convence-la a ir morar conosco em New York, ela desconversou e começou a fazer um interrogatório aos meus namorados, perguntou para eles quais eram as verdadeiras intenções deles para comigo. Ela fez com que eles prometessem que nunca iriam me magoar, disse que se eles me magoasse teriam que se entenderem com ela.

Izzy achou tudo muito engraçado por que ela fez algo parecido quando nós (Magnus, Jace e eu) começamos a namorar, na época eu achei engraçado, por que foi tipo... Uma menina dando uma de durona para cima de dois machos musculosos e também por que esse papel deveria ser meu, eu quem deveria protegê-la e não ao contrário, mas minha irmã sempre foi muito forte, decidida, sempre sabia o que queria e como queria. Ela era alguém que não media esforços para proteger aqueles que amam, era por isso que eu a admirava tanto. 

Já com minha mãe eu achei muito constrangedor, para mim é claro, meus namorados estavam adorando, coitados, se eles já tivessem tido a chance de ver minha mãe brava e disposta a proteger um de seus filhos, de quem quer que fosse, eles não acharia isso. 

Eu me senti como naqueles romances em que o pai da garota tem que se certificar que ela continuará sendo bem protegida longe de sua casa, após o casamento, mas no meu caso só tinha um problema, na verdade três problemas: 

Primeiro: Eu não sou uma garota. 

Segundo: A Maryse é minha mãe, não meu pai.

 Terceiro e ultimo, e mais importante, obviamente: Eu não tenho um, mas sim dois namorados. E deixando a modéstia de lado, eles são os melhores, incríveis.

Estava deitado de barriga para cima, encarando o teto. Eu havia acordado, sobressaltado, depois de um pesadelo, no qual meus namorados iam embora dizendo que nunca mais voltariam para mim, pois não me amavam mais. Não sei o porquê de eu está tendo este tipo de sonho, justo agora que minha vida estava imperfeitamente (da maneira que tem que ser) perfeita. Talvez seja por medo de acordar um dia e descobrir que tudo isso não passou de um sonho, um sonho muito bom, mas que era somente isso, um sonho.

Eu sempre tive e tenho tanto medo de perdê-los. Nunca imaginei que alguém pudesse amar, nunca pensei que eu pudesse amar duas pessoas ao mesmo tempo, na mesma proporção e com a mesma intensidade. Às vezes eu me perguntava o porquê de eu ama-los tanto, mas nunca obtinha uma resposta, nem mesmo queria uma. Achava que amar alguém era algo inexplicável, que somente acontecia, sem hora, sem dia e nem lugar. Acreditava que ao nos permitimos amar, davamo-nos a chance de nos sentirmos completo, mesmo que não tenhamos nenhuma garantia, nenhuma certeza de que dará certo. Mas o fato era que eu tinha a chance de viver isso duplamente, de me sentir completo e completar dois seres humanos totalmente diferentes, com seus defeitos e qualidades que parecem existirem para se encacharem perfeitamente com os meus. 

Meu Deus, eu os amava tanto. Não conseguia imaginar minha vida sem um deles.

Só me acalmei depois de me certificar-me de que eu estava muito bem acordado e observar meus namorados dormindo tranquilamente ao meu lado. Magnus do lado esquerdo e Jace no direito, mas mesmo assim não conseguir voltar a dormir.  Eu precisava ouvir as vozes deles, enxergar seus olhos e dizer mais uma vez o tanto que os amos.

— Mag. — Estiquei um braço e balancei-o de leve, não demorou muito para que ele acordasse. Magnus sempre teve o sono leve, o mínimo barulho podia acorda-lo (na maioria das vezes), depois virei-me em direção ao Jace, balançando-o com um pouco mais de força, este aqui dormia feito pedra. — Loirinho, ei loirinho acorde. — Ele nem se mexeu, não disse. Puxei as cobertas, descobrindo-o e então subir em cima dele. – Vamos loirinho, acorde.

Magnus esticou o braço e acendeu o abajur, deixando o quarto parcialmente iluminado. Ele ficou me observando, com as sobrancelhas arqueadas, certamente se perguntado e querendo saber o motivo para eu tê-lo acordado durante a madrugada.

— Jace, acorde, por favor. – Falei, balançando-o novamente. 

— Alec... – Jace murmurou sonolento, estranhando o fato de eu está em cima dele.  — O que foi? — Perguntou, sentando-se na cama, comigo em seu colo. — O que foi? — Ele perguntou novamente.

— Não consigo dormir. — Falei manhoso, olhando de Jace para Magnus.

— Por quê? — Magnus perguntou. — Teve sonho ruim? — Balancei a cabeça. Ele estendeu a mão para mim, segurei a mão dele e entrelacei nossos dedos, apertando levemente.

— Aranhas? — Jace quis saber.

— Não, com vocês dois. — Sussurrei, eles me olharam confusos. — Vocês... Vocês iam embora e me deixavam sozinho.

— Oh, meu amor, isso nunca vai acontecer. — Jace passou os braços em volta de mim, puxando-me para mais perto do seu corpo e me apertando contra ele. Encolhi-me em seus braços, sem soltar a mão de Magnus.

— Foi só um pesadelo meu amor. – Magnus disse. – Estamos aqui com você, nós te amamos e nada pode mudar isso.

— Eu sei. — Falei, sentindo Jace depositar um suave beijo em meus cabelos. Jace ficou alguns minutos, comigo em seu colo, abraçando-me apertado. 

Depois eu sai dos braços dele e fui para os de Magnus, ele beijou-me na testa, e ficou acariciando meu cabelo, enquanto eu descansava minha cabeça em seu peito.

Tempo mais tarde eu saí do colo de Magnus e sentei-me na cama, no meio dos meus namorados, segurando nas mãos deles. 

— Olhem, eu não sei como é possível, nem mesmo quero saber, mas o fato é que eu amo vocês com todo meu coração, amo tanto que só de pensar em perde-los eu sinto vontade de chorar e meu peito dói. – meus olhos se encheram de lágrimas. Lágrimas estas que não demoraram a descer pelas minhas bochechas. — Vocês me deram provas suficientes para acreditar que me amam também, por que né? Quem iria aceitar que o namorado tivesse outro? Eu sei que às vezes cometemos e ainda vamos cometer muitos erros por que a vida é assim, e não teria graça se tudo foi fácil de aceitar e de se resolver. Eu sei que nós nunca poderemos nos casar ou adotar uma criança, sei que as pessoas vão nos julgar por estamos juntos, por sermos três em um único relacionamento, por sermos homens, então por isso eu peço a vocês que nunca, em nenhum momento duvide do meu amor, por que amor é tudo o que tenho para oferecer a vocês. Posso não ser o cara mais legal, mais inteligente ou mais bonito do mundo, mas o meu amor é e ele é intenso, incondicional e é todo de vocês.  — Os olhos dos meus namorados lacrimejaram. Oh, Meu Deus. — Vocês me desculpem por ser esse bobão medroso, está bem? E me desculpem também por ter acordado vocês por causa de uma coisa boba. Eu precisava dizer isto a vocês, precisava que vocês soubessem.

Como se tivessem planejado o movimento, os dois aproximaram minha mão até suas bocas, depositando suaves beijos ali e logo em seguida limparam minha lágrimas, acariciando minhas bochechas, tão suavemente, como se tocassem em algo muito precioso, frágil e fácil de quebrar.

— Nossa bebê, só você mesmo para me fazer chorar a essa hora da madrugada. — Disse Jace.

— Des... — Ele me calou com um beijo, calmo e suave. — Quero beijar você também, Mag. — Falei quando Jace se afastou.

— Seu desejo é uma ordem bebê. – Magnus se inclinou e beijou-me, intensamente, necessitado, controlador. 

Eu amava as diferenças entre aqueles homens.

Um tempo depois, depois de trocamos alguns beijos mais intensos, eles fizeram com que eu me deitasse novamente, me cobriram e ficaram fazendo carinhos em meus cabelos até que eu voltasse a dormir.



(...)

 

 

 

Eu acordei às treze horas tarde, com Magnus me chamando para almoçar. 

Após almoçar, tomei um banho, vesti uma camiseta e um boxer vermelha e voltei para cama, não que eu seja preguiçoso, mas estávamos no último dia do ano, em um quarto de hotel maravilhoso e uma cama deliciosa, é claro que eu iria aproveitar.

— Alexander, você fica tanto nessa cama que vai acabar se fundindo com o colchão. — Magnus falou, ele estava sentado na beirada da cama, mexendo em seu celular, ou melhor, ele estava jogando. Ele estava vestindo somente uma bermuda, deixando seu abdômen maravilhoso a mostra.

— Estou cansado, tenho que aproveitar meus últimos dias de descanso, no mês que vem já começo a trabalhar. — Virei de bruços, afundando meu rosto no colchão macio.

— Amor, você ficou dois meses praticamente sem fazer nada. – Jace informou, como se eu não soubesse. – Como pode estar cansado? — Ele estava sentado no pequeno sofá que tinha ali, com um notebook no colo, acho que estava trocando e-mail com alguns clientes inconvenientes – devo dizer - do Mag. Idiotas, meu loirinho estava de férias, será que era difícil entender isso? O Magnus disse para ele ignorar, mas ele é muito competente e disse que não faria mal algum tirar alguns minutos (que estavam se transformando em horas) para resolver quaisquer que fossem os problemas desse clientes inconvenientes.

— O que? — Retruquei, indignado. Ficar sem fazer nada é cansativo, oras!

Eles apenas riram e voltaram a se concentrarem em seus aparelhos eletrônicos. Eu também resolvi pegar meu celular e os fones, fiquei vendo alguns vídeos e fotos minhas e de meus namorados. Não foi uma boa ideia, as fotos e os vídeos eram... Digamos, impropriados para menores.

De repente, na medida em que via as fotos e os videos, comecei a ficar com calor, e uma vontade louca de me tocar. Virei-me na cama, ficando de barriga para cima, mantendo minhas pernas flexionadas e bem abertas. Com uma das mãos eu segurava o celular, mantendo em um vídeo especifico feito pelo Jace, um vídeo, no qual Magnus estava com a boca... Bom, Magnus estava com a boca, hm... É isso ai, bem onde vocês estão imaginando.

Oh, ceus, como eu tenho uma coisa dessas no celular? Se alguém vê isso eu estou lascado. Com minha outra mão eu massageava meu abdômen, a parte interna de minhas coxas e tocava meu membro por cima da boxer.

 — Mag, Jace, eu estou sentindo calor. — Mordi os lábios, quando enfiei a mão dentro da cueca e alcancei meu membro. Somente assim pude perceber... Eu não queria me tocar, queria que meus namorados fizessem isso por mim.

— Tome uma chuveirada que passa. – Magnus disse, sem olhar pra mim. Jace riu.

— Não Mag... — minha fala saiu num gemido sôfrego. Magnus se virou para mim, sorrindo ladino quando notou o que estava fazendo. — Não é esse tipo de calor. – Me esfreguei na cama, olhando inocentemente para ele. Magnus pegou meu celular e ficou vendo o vídeo.

— Quer que eu faça isso aqui em você? — Ele perguntou, mordendo o lábio, seus olhos fixos na tela do celular.

— Sim – retirei minha cueca. Olhei em direção ao Jace, ele já nos observava. – Vem loirinho.

Ele se levantou, fechando o notebook e pegando seu celular.

— Desculpe-me, agora não posso, tenho que fazer uma ligação importante. — Explicou-se, enquanto vestia sua camisa.

Fiz bico.

— Sua ligação é mais importante do que eu? — Perguntei manhoso, tocando-me.

— Nada é mais importante do que você, meu amor. — Ele disse.

— Então fica. – sugeri, ajoelhando-me na cama. Retirei minha camiseta, jogando-a em sua direção. Passei as mãos pelo meu abdômen, fechei os olhos, ciente do olhar de Jace sobre mim.

Quando voltei a abrir os olhos vi que Jace segurava minha camisa com força, antes de joga-la em Magnus.

— Não posso, é para um cliente super importante. – Ele caminhou apressadamente em direção à porta, parecia tentado a ceder e ficar no quarto comigo e com o Magnus.

 — Que funcionário competente! É de pessoas assim que o mundo precisa. — Magnus disse irônico, recebendo um dedo do meio de Jace como resposta.

— Vá se foder Bane! — Ele disse, seriamente, e depois riu. — Divirtam-se. – Disse, então abriu a porta, e praticamente se jogou para fora do quarto, batendo a porta atrás de si.

Fiquei encarando a porta fechada... Não acreditando que ele preferiu um cliente a mim, que ingrato. Ele me deixou, duro, com calor, louco para um transa a três, no fim da tarde.

Saí do transe quando senti meu corpo ser jogado na cama e virado bruscamente.

Magnus me colocou de quatro.

— Ainda quer que eu faça o que estou fazendo no vídeo? – Magnus perguntou, suas mãos fortes apetando a minha bunda, forte o suficiente para deixar uma marca.

— O que você acha? — Devolvi petulante, recebendo um forte tapa no glúteo esquerdo. — Aí, porra! — Reclamei, sentindo minha pele arder. Magnus me virou novamente, puxando-me pelas pernas.

Ele segurou minhas mãos, erguendo meus braços, mantendo-os presos ao lado de minha cabeça, pressionando seu corpo sobre o meu.

— Vou fazer o que você quer, - beijou-me calma e lentamente, algo novo vindo dele. — Mas antes quero senti sua boca gostosa em mim. — Ele se moveu para longe de mim, ficando de pé e se livrando de sua bermuda, junto com a boxer azul que usava.

Quando ele se sentou na cama, com as pernas abertas, eu entendi o recado, me movi lentamente, até está no chão, ajoelhado, entre as pernas dele, com seu membro duro diante dos meus olhos. Apresei-me em cobri-lo com minha boca, até onde conseguia. 

No começo eu usava somente a boca, fazendo movimentos de vai e vem, lentamente. Deliciando-me ao ouvir os ofegos de Magnus. Depois passei a usar a mão, na parte em que não conseguia colocar na boca. Movia minha mão e minha boca ritmicamente, pressionando meus lábios em volta dele.

Impaciente com a lentidão dos meus movimentos, Magnus enfiou os dedos nos meus cabelos, ditando o meu ritmo, indo fundo na minha garganta, causando barulhos, audíveis, fazendo com que eu me engasgasse de leve. Meus olhos lacrimejavam. O calor no meu corpo só aumentava, meu membro pedia por alívio, então eu desci umas das minhas mãos para meu membro duro, bobeando, tentando manter o mesmo ritmo com o qual Magnus fodia minha boca.

Olhei para Magnus, quando ele — puxando meus cabelos —  afastou minha boca de seu membro, mas mantendo um distância mínima, de modo que se eu colocasse a língua para fora poderia toca-lo. Então foi o que fiz, toquei o somente com a ponta da língua, querendo poder fazer algo, além disso. Como se soubesse da minha necessidade, logo ele estava forçando minha cabeça em direção ao seu membro, passando por minha bochecha, e novamente, enfiando-o no fundo de minha garganta.

— Você é tão lindo bebê. — Ele disse, entre gemidos, sem diminuir o ritmo. Suor escorria pela minha testa, meu corpo estava ainda mais quente. Eu queria Magnus dentro de mim. 

---

Não sei em que momento eu fui parar de quatro em cima da cama, com o quadril inclinado em direção a Magnus, que mantinha sua boca , movendo sua língua do mesmo jeito que fazia quando estava me beijando, primeiro uma lambida, depois outra e logo em seguida adentrando-me com a língua. As sensações eram indescritíveis, com uma das mãos ele me estimulava na frente. Eu estava tremendo, muito. Gemia, chamando seu nome, ora em um misero sussurro, ora em um grito, alto, sem nenhum pudor.

— Ouvir você me deixa louco de tesão. — Magnus disse, parando com seus movimentos, apenas para me virar. Então ele colocou minhas pernas em seus ombros e sem desgrudar os olhos dos meus, ele me penetrou devagar, até o fundo. 

Suspirei, me contraindo ao redor dele, deixando que meu corpo se acostumasse com ele todo dentro de mim.

Ele movimentou os quadris, somente uma vez, gemi alto e meus olhos se reviraram de prazer.

— Oh, sim – falei, sem nem mesmo saber porque. Eu estava ofegando, inebriado de prazer, lutando para manter meus olhos abertos para contemplar a visão magnífica que tinha de Magnus suado e com os olhos brilhando de prazer, prazer este proporcionado por mim. Os fios de meus cabelos estavam grudados em minha testa por conta do suor, meus lábios inchados e entreabertos, minha respiração irregular, meu coração batendo rápido. E os braços largados ao lado da cabeça.

Puta merda! O que esse homem faz comigo? 

— Olhe só pra você. — Magnus disse, iniciando uma série de investidas rápidas e fundas. Gemidos e mais gemidos era tudo que saiam de minha boca. Mordi os lábios contendo meus gemidos nada discretos, obscenos, até mesmo vergonhosos. — Não se contenha bebê, gosto de te ouvir. — Falou, sem cessar seus movimentos, seu tom era rouco, firme, uma ordem. Eu obedeci, e gemi loucamente, por que ter Magnus Bane fodendo-me, deixava-me louco, ensandecido.

Gostava da forma como ele me levava ao limite, da mesma maneira que gostava quando Jace deixava que eu o seduzisse e ditasse o nosso ritmo. As diferenças entre eles tornava-os únicos pra mim. Um me levava ao meu limite, despertava e fazia com que eu quisesse experimentar coisas que eu jamais imaginei querer em minha vida, enquanto o outro deixava que eu levasse-o ao seu limite, permitia que eu fizesse coisas que jamais permitiu a nenhuma outra pessoa fazer.

Um tempo depois Magnus retirou minhas pernas dos seus ombros, entrelacei-as ao redor de sua cintura, ele apertou suas mãos fortes em minha cintura. Arqueava meu corpo cada vez que sentia o se mover mais fundo para dentro de mim, mantendo o ritmo, acertando onde deveria acertar. Não tardou para que eu me contorcesse, estremecendo e gemendo enquanto deixava que o orgasmo viesse. Magnus meteu profundamente, algumas vezes, antes soltar um gemido rouco que veio anunciando seu climax e de cair sobre mim, ofegando.

Levei a mão até a nuca dele e acariciei seus cabelos, enquanto nos recuperávamos.

De repente a porta se abriu e Jace entrou. Magnus e eu viramos a cabeça lentamente na direção dele, Magnus ainda permanecia em cima de mim, entre minhas pernas, dentro de mim.

— Nossa, a foda deve ter sido boa. – Jace disse, avaliando-nos.

— Foi maravilhosa. – Disse, respirando pesadamente. — Uma pena que você não estava aqui, seu cliente era mais importante.

Magnus riu contra meu pescoço.  

— Vai usar isso contra mim para sempre, não é mesmo? – Jace perguntou.

— Você sabe que sim, loirinho.

Magnus rolou para o lado, saindo de dentro de mim, puxando o lençol para cima dele.

— O que posso fazer para ser perdoado? – Jace perguntou.

Levantei-me e me aproximei dele.

— Que tal tomar banho comigo, para começar? —  Sugeri. Ele balançou a cabeça. Então eu corri para o banheiro recebendo um tapa na bunda e um beijo na bochecha, antes disso.

 


(...)



Faltava menos de uma hora para acabar o ano. Então eu me peguei pensando em tudo o que aconteceu durante esses últimos trezentos e sessenta e cinco dias. Foram muitas coisas. 

Eu me formei. Esqueci meu aniversário de namoro, tive que cumprir uma sentença para ser perdoado, mas convenhamos que isso não foi ruim, para falar a verdade foi ótimo. Descobri que meus namorados, que aparentemente nunca se envolveriam se envolveram mais do que deveriam e esconderam isso de mim, fiquei puto com eles, perdoei-os. Fiz as pazes com minha mãe,  e meio que fiz as pazes com meu peguete possesivo da adolescência. Briguei mais uma vez com o homem que deveria ser meu pai, revir minha melhor amiga, arrumei um emprego em uma empresa de grande reconhecimento.  É, apesar de tudo, foi um bom ano.

Nós (minha mãe, Izzy, Clary, o nerd esquisito, meus namorados e eu obviamente) estávamos sentados em uma mesa, no grande salão da mansão dos pais da Lydia. 

Ela havia nos convidado para passar o réveillon com eles, já que ela e sua família sempre davam uma grande festa neste dia, era meio que uma tradição na cidade.

 A maioria das famílias ricas estavam presente na festa. Robert e Will também vieram, eles nem mesmo se aproximou de nós. O Will até que tentou, porém Magnus e Jace o botaram para correr, dizendo que se aproximasse de mim mais uma vez teria que se entender com a polícia. Meu Deus, eu tinha dois heróis, exclusiva e unicamente pra mim.

— Alexander? — Despertei dos meus pensamentos ao ouvir a voz de Magnus.

— O que foi? — Perguntei.

 Passei os olhos ao redor, Clary e Simon estavam de braços dados, igualmente Izzy com minha mãe. Mas na frente vi Lydia e seus pais junto com seu futuro noivo. Ela parecia tão contente, não pude deixar de me sentir feliz por ela. 

— Vamos lá para fora, daqui a pouco começara a queima de fogos. – Minha irmã falou, alegremente.

Levantei-me e dei o braço para meus amores, assim, seguimos até o grande jardim da mansão.

— Estou sentindo frio. – Reclamei depois de cinco minutos ao ar livre. Minha camisa era de tecido fino e de mangas curtas, poderia ter vestido uma social, como o Jace fizera.

— Falei para que vestisse um casaco. — Magnus falou, enquanto tirava seu blazer vermelho (ele não quis vir todo de branco, somente sua camisa era desta cor)  e colocava sobre meus ombros. Sorri agradecido para ele. O blazer era bem quentinho e ainda tinha o cheiro gostoso de Magnus.

— Cinco minutos para meia noite! — Alguém gritou em meio aos convidados.

— Magnus, Jace. — Segurei nas mãos deles. — No ano passado, nós não tivemos a oportunidade de estar juntos no ano novo, então eu quero pedir uma coisa. – Eles assentiram. – Ao contrário do que a maioria dos casais fazem, quero fazer algo diferente. Não quero beijar vocês, por que seria injusto com um de vocês, então eu quero que nós três faseemos um pedido quando o relógio marcar 00h00min, está bem? – Eles assentiram novamente. – Quero vocês pensem aquilo que mais desejam, algo vocês querem muito e peçam com toda fé que tiverem nós, ok?

Eles sorriram.

— Um minuto! — A mesma voz da primeira vez anunciou.

Apertei a mãos deles com um pouco mais de força, contando cada segundo do último minuto de 2017.

Quando faltavam dez segundos as pessoas começaram a contar em voz alta.

Dez... Nove... Oito... Sete... Seis... Cinco... Quatro... Três... Dois... Um...   Os fogos explodiram, manchando o céu de varias cores e junto com eles, eu juntei toda minha fé e desejei do fundo do meu coração, com todo ele, aquilo que eu mais queria: Que eu e meus namorados permanecemos juntos para sempre, isso era tudo o que eu queria, por que assim eu poderia e enfrentaria qualquer coisa.

Todos se abraçaram, desejaram coisas boas. Izzy e Maryse foram falar como Robert, eu nem me interessei em saber dele.

Nós ligamos para nossos amigos em New York, não deu para entender nada do que eles falavam, estava com muito barulho no local onde eles estavam. Jace, Clary e Simon, ligaram para os pais deles. Enquanto eu me afastei com o Magnus e pedi que ele ligasse para o pai dele, para me agradar ele ligou, porém meio relutante, mas ligou. O senhor Bane foi até amigável e até desejou feliz ano para nós. Deve ter sido o efeito “ano novo”.

Depois da euforia e trocas de cumprimentos e de Magnus e eu voltamos para perto dos outros, eu fiquei curioso querendo saber o que meus namorados pediram.

— Me digam, por favor. — Implorei, ainda permanecíamos no jardim.

Eles negaram com a cabeça. 

– Eu digo o meu, se me disserem. – Propus.

Eles se entreolharam rapidamente e depois concordaram.

— Ok, você fala primeiro. — Jace sugeriu.

— Eu desejei que nós ficássemos juntos para sempre. – Falei, exibindo o sorriso mais largo que consegui, meus namorados riram, meu sorriso se desfez rapidamente.  — O que foi? – Perguntei magoado, achando que eles estavam tirando sarro de mim, achando boba minha atitude.

— Esse foi o meu pedido também. — Falaram em uníssono, olhando um para o outro e depois para mim. Sorri, e abracei-os o mais forte que conseguir.

— Amo vocês.

— Nós sabemos. – Falaram juntos novamente.

— Idiotas!

— Vai dá azar. — Simon falou, recebendo uma cotovelada de Clary.

Fiquei tenso, e se for verdade o que as pessoas dizem!?

— Não diga asneiras. — Clary disse brava.

— Você é tão inconveniente, Simon. – Disse Izzy.

— Mas é o que o povo fala. — Ele se defendeu.

Minha tensão só aumentava.

— São três corações desejando a mesma coisa, — minha mãe disse sorrindo para mim. Ela sabia que eu estava nervoso com o que o nerd esquisito falara, então tentava me acalmar. — Não há má sorte no mundo capaz de atrapalhar isso, com certeza vai dar certo.

As palavras dela tiveram um efeito bom sobre mim.

— Obrigado, mamãe.

— Você me chamou de quê? – Perguntou com os olhos marejados.

— Mamãe. — Respondi, mesmo sabendo que ela não esperava por uma resposta. Ela me abraçou apertado, dizendo o quanto me amava e que estava feliz por eu está ali, devolvi o abraço, depois a Izzy se juntou a nós.

Eu estava tão feliz naquele início de ano. Nada poderia estragar minha primeira noite, nem mesmo os olhares feios que Robert lançava em minha direção, toda vez que nossos olhares se cruzavam.

 

Mais tarde naquela mesma noite, depois que a festa acabou, meus namorados e eu caminhávamos em direção ao hotel. Nós estávamos bêbados, e ainda bebíamos mais champanhe, havíamos roubado três garrafas antes de saímos da casa da Lydia.

— Eu amo vocês! – Gritei o mais alto que pude.

— Bebê, estamos na rua. – Disse Magnus, virando a garrafa de champanhe na boca. Olha que legal, ele era um bêbado consciente.

— Que se dane! – Gritei novamente. – Eu quero que o mundo todo saiba que eu amo Magnus Bane e Jace Herondale. Que eles são os amores da minha vida.

— Bebê, sente-se aqui.  – Jace me puxou até o meio fio, ajudando-me a me sentar. – Você está muito bêbado. – Disse como se ele fosse a pessoa mais sóbria no momento.

Magnus se sentou ao nosso lado.

— Foi uma boa festa. — Ele disse.

Jace e eu demos um gole em nossas bebidas.

— E foi uma boa forma de começar o ano. Bêbados, com a família, com os amigos e como o amor de sua vida, no meu caso, com os amores da minha vida. 2018 vai ser um bom ano.

Eles concordaram  e beberam.

Brindamos e bebemos. Cantamos e gritamos letras de musicas aleatória. Eu não sabia a letra da maioria, mas mesmo assim cantei por que estava feliz demais para me importar em saber se acertei ou errei uma letra de musica. A cada musica, bebíamos e fazíamos um novo brinde, agradecíamos a tudo que aconteceu no ano anterior, até mesmo as coisas ruins, por elas serviram para nosso aprendizado, para nos tornamos ser humanos melhores.

E acada brinde fazíamos questão de reafirmamos mais uma vez, quantas fossem necessárias que nos amávamos e que sempre estaríamos juntos, que isso é tudo o que importava. 

 


Notas Finais


Então foi isso pessoal, acabamos por aqui... Depois de oito meses, 19 capítulos - que eram para serem somente sete, 189 comentários, mais de 50 mil palavras, quase 15 mil visualizações, 190 favoritos (nem tô acreditando), chegamos ao fim...
Quando começamos a escrever esta historia, não imaginávamos que era seria tão bem aceita, muito menos por Malec shipper, mas foi, e quando via os comentários das pessoas falando serem malec shipper, mas que gostaram da historia, ficávamos... sorrindo feito bobas, era tão legal.
Olha, não tenho palavras para agradecer a vocês por todo apoio e incentivo para com esta fic, não sei o que escrever aqui, por que realmente estou sem palavras.

Queríamos fazer um agradecimento especial a @Srta_DuckQueem, obrigada pelas mensagens de incentivo, elas foram de grande importância para nós, sem elas não sei se traríamos esta fic até aqui, muito obrigada mesmo.

Então é isso... Muito obrigada por tudo, pelo apoio, favoritos, comentários, visualizações.

Um grande beijo.
Até uma próxima.


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