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História A Quinta geração de Harry Potter (Interativa) - Parentes


Escrita por: Laura-Higurashi e Suspenso

Capítulo 32 - Parentes


Não demorou muito para que os alunos de Hogwarts se tornassem o assunto mais comentado em Beauxbatons. Todos queriam vê-los e quando eles finalmente apareceram no Salão Principal, para o café da manhã, foi aquele alvoroço. Os ilustres visitantes eram, de certa forma, uma atração peculiar; afinal, não era sempre que se tinha a possibilidade de interagir com pessoas que vinham de um passado distante. No entanto, esse não era o único motivo de atraírem tanta atenção. As garotas cochichavam e abafavam risadinhas, quando viam os meninos de Hogwarts passando por algum corredor. Rose e até mesmo Lilian, também receberam grande atenção por parte da ala masculina da escola; porém, nada se comparava ao fascínio exercido por Victoire sobre os garotos de Beauxbatons. A rapaziada simplesmente ficava babando quando a moça passava e diziam coisas do tipo "Ela é um anjo!" ou "A melhor visão da terra!", mas ficaram decepcionados, quando a viram aos beijos com Teddy Lupin.


Depois do café, Dean Lestrange passou pela mesa da Perséverer e falou com Alvo e Scorpius:

– Vejo que já acabaram de comer – ele disse com um tom de voz melancólico. – Encontrem-me na quarta sala do corredor do terceiro andar em meia hora – e virando-se, saiu do Salão.

Os dois se entreolharam.

– A postura dele parece a de alguém, mas não consigo lembrar quem... – Scorpius falou, pensativo.

– Você e seus devaneios... – Alvo começou – Estou preocupado com essa história de aula particular...

– Mas por quê? – Scorpius indagou.

– Você esqueceu? – Alvo replicou, exasperado – Somos péssimos com feitiços!

– Fale por você, eu melhorei bastante no último ano – Scorpius exclamou, alegre. – E além do mais, Rose tem me ajudado muito com esse assunto.

– Ah tá, acredito... – Alvo também entrou na brincadeira.

– São só aulas – Scorpius disse calmamente. – Servem para nos ajudar a melhorar. E vão ser importantes, se quisermos ajudar Beauxbatons.


Ao sair do Salão Principal, Dean encontrou Sofia e seu irmão, Rick, no Saguão de Entrada.

– Bom dia! – Dean desejou ao casal.

– Dia! – responderam os dois.

– Rick, você pode me ajudar na aula especial com os alunos de Hogwarts? – Dean pediu ao irmão.

– Posso – confirmou Rick.

– A aula começa em meia hora – Dean informou. – Te espero na quarta sala, no corredor do terceiro andar. Chegue alguns minutos antes, se puder.

– Tudo bem – Rick respondeu. – Eu te encontro daqui a pouco.

– Certo. Vou indo. Até – Dean se despediu e saiu em direção às escadas, deixando o casal sozinho novamente.

Sofia andava de um lado para o outro, deixando evidente sua ansiedade, coisa que raramente acontecia. Rick observava a loira e tentava acalmá-la.

– Por favor, So, fica tranquila. Não vai adiantar toda essa ansiedade.

– Eu sei, mas não consigo evitar! – ela retrucou, tentando se conter, mas sem sucesso – É que o Tiago fica trancado naquela sala e mal aparece. Quero saber como as coisas estão indo!

Rick se aproximou da garota e a abraçou forte.

– Fica calma. Ficar ansiosa não vai ajudar a acelerar o processo, não vai ajudar em nada. Só esquece, por enquanto. Você falou que o Potter disse ontem que estava tudo bem. E ele precisa se concentrar no que está fazendo, não quero que dê errado e a gente seja envenenado. Eu quero viver muito tempo ao seu lado - ele falou, dando beijos na bochecha dela. - Tenta se distrair um pouco.

– Tudo bem – a garota se deu por vencida. – Eu vou tentar.

– Hum, bem melhor – Rick falou, abrindo um largo sorriso. – Bom, eu tenho que ir ajudar o Dean. Assim que acabar a aula, eu venho te encontrar.

Sofia assentiu e depois de um beijo de despedida, Rick saiu ao encontro do irmão. A garota permaneceu parada no lugar onde Rick a deixara, pensando em muitas coisas ao mesmo tempo, até que o barulho de passos se aproximando a despertou.

– Moça, pode nos informar onde fica o... O... Eh... – Alvo realmente tinha esquecido em qual andar Dean falou que estaria esperando por eles.

– O que ele quer perguntar é se você pode nos ajudar a chegar rápido ao corredor do terceiro andar – Scorpius esclareceu, ajudando o amigo. – Desculpe, é que a memória dele é péssima pela manhã – comentou, dando palmadinhas nas costas de Alvo e sorrindo.

– Não tem problema – Sofia respondeu, encarando o loiro com visível curiosidade. – Posso levar vocês até lá.

– Ah, é muita gentileza de sua parte – Scorpius disse contente. – A propósito, eu sou Scorpius e esse – ele indicou o moreno ao lado – é Alvo Potter. Muito prazer em conhecê-la, senhorita...

– Malfoy. Sofia Malfoy – ela respondeu, observando a expressão de surpresa surgir no rosto de Scorpius.

– Então somos parentes! – ele disse abrindo um sorriso sincero, mas ainda absorvendo a informação. – Desculpe, é que isso é algo novo para mim... Olhe, Alvo, que incrível, não?

– Realmente é incrível – Alvo disse, olhando de Scorpius para Sofia. – Olhem, me desculpem, vocês dois, odeio acabar com esse "momento família", mas podemos discutir sobre isso no caminho, ou vamos nos atrasar! E aquele Lestrange não parece ser uma pessoa tão compreensiva...

– Dean Lestrange? – Sofia indagou – Vão ter aulas com ele?

Os garotos assentiram. Sofia comentou, indicando o caminho para eles:

– Hum... Dean Lestrange é um excelente professor, mas é extremamente rigoroso. Não é uma boa ideia deixá-lo esperando.

Eles subiram apressadamente a grande escadaria e passaram por alguns corredores. Um grupo de garotas do terceiro e quarto ano passou por eles, cochichando e olhando para trás. Alvo se manifestou, divertido, quando o grupo já estava a certa distância:

– Se eu soubesse que existiam garotas tão bonitas nessa época, teríamos usado o vira-tempo do seu pai há muito tempo!

– Elas não combinam com você, Potter – Scorpius falou, fingindo formalidade. – Mulheres mais velhas é que fazem o seu tipo. Como McGonagall ou aquela professora de poções...

– McGonagall! – Alvo exclamou, fazendo careta – Fala sério! Prefiro alguém que ainda esteja vivo, quando eu for adulto. Por falar nisso... Sofia, você tem namorado?

Sofia se virou bruscamente, encarando Alvo com os olhos semicerrados. Scorpius fazia força para não rir.

– Tenho sim, Potter – ela respondeu calmamente.

– Ah, que pena – Alvo comentou desapontado.

– Não liga para ele, Sofia – Scorpius aconselhou, rindo. – Meu amigo aqui tem uma quedinha por garotas "mais experientes".

De repente, o loiro pareceu lembrar-se de algo.

– Sofia, posso te perguntar uma coisa?

– Pode – ela confirmou.

– A diretora desta escola. Eles a chamam de professora Malfoy. Ela também é minha parenta?

A garota respondeu com uma cara de "a resposta é óbvia, não?":

– Sim. Ela é minha mãe.

– Ora, Scorpius, os Malfoy são reconhecíveis à distância! – Alvo falou, apontando para o próprio cabelo. – Pensei que nerds fossem mais inteligentes...

Scorpius deu uma cotovelada no braço esquerdo de Alvo, no momento em que Sofia se virava para eles, dizendo:

– Chegamos. Esse é o corredor do terceiro andar.

– Muito obrigado – Scorpius agradeceu, incerto sobre o que fazer em seguida. Ele estendeu a mão para ela. Eles apertaram as mãos e ela se despediu deles com um aceno.

– A gente se vê por aí. Boa sorte com o Dean! – ela disse antes de virar no corredor seguinte e desaparecer.

– Vamos, temos que chegar à sala quatro logo...

A aula com Dean foi razoavelmente tranquila. Embora Alvo e Scorpius fossem os únicos que apresentaram certa dificuldade em realizar alguns feitiços no início, não houve contratempo. No fim da aula, eles saíram exaustos, porém satisfeitos por conseguir executar um feitiço-escudo decente (segundo palavras de Dean). Eles decidiram ir ao Salão Principal, pois já era hora do almoço. Chegando lá, encontraram uma algazarra. Eles olharam para aquela cena, estarrecidos.

– Eu pensei que os alunos de Beauxbatons fossem mais... Eh... Refinados? – Scorpius comentou.

– Bem – Alvo respondeu – isso aqui tá parecendo mais...

– UMA ZONA!!! – Katherine gritou, sua voz se sobrepondo incrivelmente à balbúrdia – O que Madame Maxime diria, se visse isso?!

Todos os alunos paralisaram. Num instante, o Salão que antes estava preenchido pelo som de vozes muito altas, silenciou. Agora, só a voz de Katherine era audível.

– Se eu vir isso aqui, de novo, vai haver uma detenção coletiva! – ela finalizou e caminhou, altiva, em direção à mesa dos professores.

Alvo e Scorpius se juntaram aos alunos da Perséverer e perguntaram, cheios de curiosidade:

– O que estava acontecendo aqui? Por que todo aquele alvoroço?

– Ah, isso só acontece quando o assunto é quadribol – respondeu Rafael Dragoni. – É que o Michael Potter, da Justé, vai realizar os testes para escolher a equipe de quadribol dessa Casa amanhã. Ele é o capitão da equipe, entendem?

– Michael Potter? – Alvo perguntou arqueando uma sobrancelha.

– É, aquele ali – Rafael apontou para um garoto na mesa da Justé.

O garoto em questão era muito parecido com Alvo, só que aparentava ter mais idade.

– Um Potter? Estudando em Beauxbatons? – Scorpius indagou, surpreso.

– E ele não é o único – continuou Rafael. – Vocês ainda têm que conhecer o resto da família...



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