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História A Quinta geração de Harry Potter (Interativa) - Emboscada


Escrita por: Laura-Higurashi e Suspenso

Capítulo 46 - Emboscada


Miguel levantou o punho, prestes a bater na porta da diretoria. Antes, porém, que tivesse qualquer contato com a porta, esta se abriu e ele deu de frente com Sofia. O olhar de ambos transparecia ódio, ao se fitarem em silêncio.

– Oi, So – Melanie cumprimentou a prima com naturalidade, quebrando o silêncio.

– Oi, Mel – Sofia respondeu ao cumprimento. – O que você quer, Boneventura?

O garoto pensou em ignorar a pergunta ou em dar uma resposta desaforada. Afinal, ele não lhe devia satisfações. No entanto, achou que não era uma boa hora para iniciar uma discussão. Tinha outros interesses agora.

– Preciso falar com a professora Malfoy – respondeu secamente.

– Que seja – Sofia replicou, em tom igual. – Tenho coisas mais importantes para fazer agora. Licença.

A loira passou pelo casal e seguiu pelo longo corredor, desaparecendo logo em seguida. Miguel e Melanie entraram no escritório de Lana.

– Boa noite – a diretora falou, mirando o fogo na lareira, mas seu olhar era vago.

– Boa noite – O casal respondeu, em uníssono.

– Fico imaginando o que os trouxe até aqui... – Lana parecia distante.

– Já sabemos que McCarthy fugiu – Miguel afirmou, incisivo.

– Naturalmente... – um leve sorriso apareceu no rosto da diretora.

– Então é mesmo verdade? – Melanie parecia não acreditar.

– Na verdade – Lana se virou para o casal – ainda não há confirmação. O que temos são informações preliminares...

– O ministro foi informado? – Miguel quis saber.

– Sim, ele está vindo para cá – a diretora confirmou. – Sofia foi recebê-lo.

– Papai está vindo? – Melanie indagou, se animando.

– Ele e sua mãe devem chegar aqui em poucos minutos – Lana acrescentou.

Melanie abriu um largo sorriso. Miguel passou o braço direito pelos ombros da garota e a puxou para perto.

– Há alguma maneira de se verificar se essa informação é verídica? – ele questionou.

– Assim que meu irmão e a esposa dele chegarem, iremos ao Ministério para fazer a verificação, junto aos aurores – a mulher garantiu. Eles assentiram.


A porta do escritório se abriu e Sofia entrou. Pietro Malfoy e a esposa, Melody, vinham logo atrás.

– Boa noite – o homem cumprimentou a todos, com um ar jovial.

– Noite – responderam todos.

– Pai! – Melanie exclamou, correndo até Pietro e dando um forte abraço nele.

– E eu? Também mereço um abraço? – Melody perguntou, sorrindo.

– Claro que sim, mãe – Melanie largou o pai e a abraçou.

– Eu gostaria de falar com o senhor – Miguel se aproximou deles e chamou a atenção de Pietro para si.

– Ah, é você, Boneventura... – Pietro encarou Miguel com uma expressão severa na face.

– Sim, eu mesmo – o garoto parecia firme e decidido por fora, mas sentia-se desconfortável por dentro. – Preciso conversar com o senhor.

O homem encarou o garoto, analisando-o em silêncio, por alguns segundos e então falou:

– Muito bem, pode falar.

– É por minha causa que tudo isso está acontecendo – Miguel começou.

– Ainda bem que reconhece... – Sofia comentou, ao fundo, desdenhosa.

Miguel lançou-lhe um olhar de indignação. A garota deu de ombros. Voltou a olhar para Pietro e continuou:

– Fui ambicioso e egoísta – ele começou a olhar para o chão. – Para alcançar meus objetivos, cometi muitos erros, dos quais me arrependo. Eu tive muita sorte de encontrar alguém tão especial como a Mel – o rapaz levantou a cabeça e olhou para a namorada.

Ela saiu do lado da mãe e se colocou ao lado dele. Sofia abafou uma risada de desdém com a mão. Todos olharam para ela, que levantou as mãos, em rendição.

– Ela me fez enxergar quão errado eu estava e foi a única que não me condenou, pelo contrário, quis me ajudar.

Pietro olhou para a filha e novamente para Miguel.

– Aonde quer chegar, Boneventura? – O homem loiro inquiriu.

– Eu preciso pedir duas coisas ao senhor – o garoto disse, convicto.

– E o que seria?

– Primeiro, eu quero pedir desculpas pelo o que eu fiz. Vocês foram os maiores prejudicados e por minha causa, a Mel quase perdeu as pessoas que mais ama.

– E a outra coisa que quer pedir...

– É que a Mel e eu já estamos juntos há algum tempo...

– É, ela me contou, na carta que nos enviou – Pietro comentou.

– Eu quero pedir a mão da Melanie oficialmente em namoro.

Os pais da garota se entreolharam.

– Eu gostaria de dizer algo, se me permitem, claro – Sofia se manifestou.

Melanie olhou para a prima, desconfiada; Miguel ficou pálido.

– Pode falar, querida – Pietro a autorizou.

– Eu quero que se lembrem – a loira começou a argumentar – que Miguel se aliou aos piores e mais perversos criminosos, com o intuito de tomar o poder e dominar o mundo bruxo, passando por cima de tudo e de todos. Além disso, também quero lembrar a todos que ele é o maior vira-casaca que eu já conheci!

Miguel parecia petrificado. Melanie olhava zangada para a prima. Lana assistia a cena em silêncio, parecendo estranhamente contente.

– Não é a primeira vez que Miguel muda de lado e creio que não será a última – a garota continuou. – Deve ter colocado o rabo entre as pernas e voltado para cá, porque percebeu que a casa ia cair mais cedo ou mais tarde!

– Isso não é verdade! – Miguel vociferou, encarando Sofia com imenso ódio – Eu amo a sua prima, você é que não aceita isso! É inveja, por acaso?

– Eu não tenho motivos para sentir inveja – a loira rebateu, com ar de superioridade. – Tenho um namorado lindo, que me ama. O que eu tenho é preocupação.

Agora era Miguel que sorria desdenhoso. Sofia prosseguiu:

– Como eu estava dizendo, não dá para saber de que lado Miguel realmente está. É um ser imprevisível e, portanto, indigno de confiança. Me preocupo com a Mel. Ela pode ter uma grande decepção com esse traste aí!

Após um longo período de silêncio, Pietro e Melody se entreolharam mais uma vez.

– Certo... Certo... – O homem olhou para a sobrinha – É bom saber que se preocupa com a felicidade de sua prima, Sofia. Entretanto – ele se virou para Miguel – Acho que se uma pessoa se dispõe a pedir perdão por um erro, merece uma nova chance.

Miguel abriu um sorriso, surpreso. Sofia fechou a cara.

– Está certo do que está dizendo, tio? – ela perguntou, incrédula.

– Sim, querida – Pietro respondeu. – E você, meu jovem – ele colocou a mão no ombro do garoto – tem mais uma chance, só mais uma. Não a desperdice.

– Pode ter certeza de que vou me esforçar para deixá-lo orgulhoso, Sr. Malfoy! – Miguel exclamou, feliz.

– Bom, é melhor a gente ir andando, não? – Pietro falou para a irmã.

– Sr. Malfoy! – Miguel chamou.

– Sim?

– O senhor ainda não disse se me concede a mão da Mel...

O homem encarou o garoto com um sorriso leve e respondeu:

– Esse assunto vai ficar para depois. Agora eu tenho problemas urgentes para resolver.

Miguel ficou parado, em silêncio. Sofia exibia aquele sorriso de triunfo. Lana, Pietro e Melody já estavam saindo da sala, quando Miguel voltou a falar:

– Eu quero ir com vocês. Eu preciso.

– Não acho que seja uma boa ideia, rapaz – Pietro disse. – Pode ser uma armadilha, estamos indo verificar se a informação que temos é verdadeira...

– Por favor, eu imploro!

Todos olharam espantados para Miguel. Ninguém nunca havia escutado tais palavras saírem de sua boca.

– Tudo bem – Lana se manifestou. – Pode vir com a gente, Boneventura.

O garoto olhou para a diretora, agradecido.

– Eu vou também! – Sofia e Melanie exclamaram, simultaneamente.

– Não! – Lana proibiu. – Não quero outro aluno de Beauxbatons no Ministério hoje. Os monitores estarão de olho. Aguardem o nosso retorno. Agora vamos.

As duas garotas queriam reclamar, porém sabiam que não era uma boa ideia. Todos saíram do escritório e Lana trancou a porta.


– Vocês não acham que seria melhor a gente dar uma passada por lá? – Bella Lemaitre perguntou aos amigos.

Um burburinho preencheu a sala que ficava atrás de um espelho, onde os alunos estavam reunidos. Todos começaram a falar ao mesmo tempo e não dava para entender coisa alguma: uns apoiavam a sugestão de Bella; outros discordavam. Então Rick Lestrange gritou:

– SILÊNCIO! SILÊNCIO! – não adiantou.

A confusão de vozes continuava intensa. Rick puxou a varinha e apontando para o próprio pescoço, gritou novamente:

– SILÊNCIO!!! – sua voz magicamente amplificada abafou a dos outros e os fez calar.

– Vocês não podem ir – Sofia falou, ao entrar na sala, acompanhada pela prima.

– E por que não podemos ir? – Catarinha Marcheski questionou, com as mãos na cintura.

– Porque minha mãe, a diretora da Academia de magia de Beauxbatons, proibiu os alunos de irem ao Ministério hoje – Sofia informou, com ar pomposo.

– Não precisava disso tudo... – Melanie comentou, baixinho, para que só a prima ouvisse.

– Me deixa, Mel – Sofia reclamou. – Aliás, ela disse que os monitores iam ficar de olho...

– Ela falou alguma coisa sobre os alunos de Hogwarts? – Tiago Sirius perguntou, de repente.

– Eh... Não... Mas... – Sofia pareceu desconcertada.

– Então nós podemos ir! – o garoto exclamou, erguendo o punho direito no ar, como se empunhasse uma espada invisível.

– Cara, eu tenho inveja de você, agora... – Tiago Severo lamentou-se.

Tiago Sirius começou a andar em direção à porta, mas Teddy Lupin o puxou pela gola da camisa.

– Nós não vamos à lugar algum – o rapaz de cabelos azuis falou, sério. – O que a diretora ordenou serve para nós também. Concordam?

Ele olhou para os outros alunos de Hogwarts e todos (exceto Tiago) assentiram. Tiago Sirius afundou as mãos nos bolsos e fechou a cara.

– A professora Malfoy disse mais alguma coisa? – Rick inquiriu.

– Ela disse que os aurores vão investigar se é verdade ou não que o Ministério está vazio e que devemos esperar seu retorno – Melanie esclareceu.

– É claro que a informação é verdadeira! – Stars Scamander protestou, ofendida – Nossa fonte nunca nos deu uma informação falsa! Procurem qualquer informação falsa na Gazeta Voadora e falhem miseravelmente!

– Não foi isso que ela quis dizer – Rose Weasley se intrometeu, tentando acalmar Stars. – O que acontece é que a atitude mais sensata é realmente confirmar se o lugar tá vazio ou não. Pode ser que a McCarthy tenha fingido ir embora e armado uma emboscada!

– Exatamente! – Melanie confirmou, aliviada. – Quer dizer, ela pode ter forjado o desaparecimento e enganado a sua fonte.

– Hum, realmente não paramos para pensar nessa possibilidade... – Michael Potter comentou, envergonhado.

– Duas mulas... – Sofia pensou em voz alta.

– COMO É QUE É, SUA LOIRA SEM SAL! – Stars bradou, partindo para cima de Sofia, porém Michael a segurou, com a ajuda de Lian Lovegood.

Rick lançou um olhar de censura para a namorada, mas ela não deu importância. Depois que os ânimos se acalmaram, eles retomaram a conversa.

– Não consigo acreditar nessa possibilidade – Michael disse, desanimado. – Nossa fonte nunca se enganou, nem mesmo quando enfatizava que era mero palpite a informação que estava passando!

– É, mas tudo tem a sua primeira vez – Hugo Sangster quis consolar o colega.

– Então, o que vamos fazer? – Luke Shaw perguntou, olhando para os amigos.

– O pessoal eu não sei, mas você pode ir tirando as mãos de cima da minha prima! – Michael replicou, jocoso. – Vamos, Severo! – ele olhou para o primo – Vamos tirar esse camarada de perto da Lili!

Os dois garotos avançaram na direção de Luke, que estava abraçado com Liliana, mas ela deu um passo à frente e se pôs entre eles, com o dedo em riste.

– Vocês dois não ousem sacanear o Luke ou eu vou pulverizar os dois!

– Olha isso, Severo! – Michael exclamou, debochando – Ele tem a proteção da namoradinha...

Liliana levantou o braço, como se fosse distribuir tapas e os garotos correram de volta para o lugar onde estavam.

Todos começaram a rir.

– Mas falando sério – Oliver chamou a atenção dos amigos – o que faremos agora?

– O jeito é esperar até que a diretora volte e diga o que aconteceu – Scorpius disse.

– Então já podemos voltar aos nossos afazeres – Rick informou. – A reunião terminou.

Os alunos se entreolharam e, aos poucos, foram saindo da sala.

– Hanna, espere! – Michael gritou.

A garota de cabelos castanhos e olhar atraente parou e se virou.

– Aconteceu alguma coisa, Mike? – ela questionou, parecendo cansada.

– Você é quem pode nos dizer se aconteceu – o garoto retrucou. – Cadê o Snow?

– Depois que voltamos para a escola, o levei para a enfermaria – ela explicou. – Insisti em ficar lá com ele, mas ele disse que não precisava.

– Na enfermaria ele não está – Stars comentou, observando Hanna com interesse. – O Tiago passou por lá e disse que não o achou...

Tiago Severo confirmou.

– Não o vejo desde que eu o deixei lá na enfermaria – Hanna alegou, tentando transparecer naturalidade. – Talvez já esteja na sala comunal da Justé ou nos dormitórios, não?

– É, é provável – Lian comentou.

– Bom, eu vou indo nessa, porque nem jantei ainda – Hanna se despediu dos amigos. – Até logo.

A garota saiu pela passagem do espelho e desapareceu.

– Primeiro, a McCarthy e os capangas somem – Liliana começou. – Agora é o Snow que desaparece assim, do nada...

– Essa história tá estranha – Oliver comentou, pensativo. – A Hanna pareceu ficar nervosa, de repente...

– Deve ser o cansaço – Stars supôs, ansiosa. – Além do quê, não tem nada de estranho. O Snow tem uma saúde muito frágil, vive passando mal e some de vez em quando. Mais cedo ou mais tarde, ele vai aparecer.

– É mesmo – Luke concordou.

– Vamos depressa – Elizabeth chamou os amigos. – Eu quero comer alguma coisa também e eu ainda quero ver a lua cheia, mais tarde. Com essa história de sumiço, nem tive tempo para vê-la!


– Algum sinal dela ou daquele bando infeliz? – Melody perguntou a um homem alto e esguio. Estava bem vestido e seu cabelo escuro bem penteado, passava a impressão de ser alguém muito cuidadoso. Em seu rosto havia marcas e pequenas cicatrizes.

– Não, senhora – ele respondeu. – Ainda estamos vasculhando o lugar e as proximidades, mas ainda não os encontramos.

– Já podemos entrar no prédio? – ela quis saber.

A resposta do homem foi positiva.

– Vou comunicar ao Pietro – Melody falou. – Obrigada.

A mulher se afastou e caminhou em direção a três pessoas que estavam paradas mais adiante. Pietro e Miguel olhavam em volta, apreensivos; Lana, porém, parecia calma e concentrada.

– O que foi que Richards falou? – Pietro perguntou a esposa, assim que ela se aproximou.

– Ele disse que já podemos entrar – a mulher anunciou aos outros. – Vamos.

Os quatro caminharam até a entrada do Ministério. No entanto, antes que pudessem entrar no edifício, um barulho de muitas pessoas aparatando varreu o silêncio da noite.

– É UMA EMBOSCADA! – Richards gritou – PROTEJAM-SE!

Ele correu para dar combate aos seus atacantes, derrubando dois e desviando das maldições lançadas por um terceiro. Os poucos aurores que ali estavam não conseguiam dar conta. Pietro e Melody lutavam contra quatro; Miguel duelava intensamente contra três. Lana fez um largo gesto com a varinha e muitos caíram, desacordados. Um clarão verde veio na direção da diretora, mas ela esquivou agilmente.

– Você não vai me atrapalhar dessa vez, Malfoy! – Lucy gritou, encarando Lana com um ódio intenso. – Eu serei a vitoriosa!

As duas lançavam feitiços extremamente poderosos. Uma disputa acirrada que exigia esforço, concentração e dedicação se iniciou.

Periculum! – Richards gritou, apontando a varinha para o céu. Brilhantes faíscas vermelhas dispararam para o alto, explodindo como fogos de artifício.

Enquanto isso, Lana e Lucy continuavam travando uma luta mortal.

– O seu fim se aproxima, Malfoy! – Lucy berrou, descontrolada. – Não vou deixar que você escape!

Ela lançou mais uma maldição letal em direção a Lana, mas esta formou uma barreira, usando as pedras das calçadas; no momento seguinte, a barreira se desfez e as pedras voaram velozes na direção de Lucy, que fez um gesto brusco com a varinha e as pedras desapareceram. Lucy conjurou adagas e as lançou na direção de Lana.

Protego! – Miguel gritou, se colocando entre as duas.

As adagas se chocaram com o feitiço-escudo e caíram ruidosamente no chão, desaparecendo logo após.

– Você acha que pode me enfrentar, moleque idiota?! – Lucy perguntou, ensandecida.

– Talvez eu não possa fazê-lo sozinho – Miguel replicou, calmamente – mas juntos podemos te vencer.

– Olha em volta, McCarthy – Melody exclamou, com um sorriso vitorioso. – Acabou. Você perdeu.

Lucy olhou para o lado, atônita. Muitos aurores estavam aparatando e capturando os criminosos.

– ISSO NÃO VAI FICAR ASSIM! – Lucy esbravejou, frustrada – AINDA NÃO ACABOU!

E desaparatou.


– Está tudo sobre controle, Richards? – Melody perguntou, incisiva.

– Sim, senhora – o homem confirmou. – Alguns conseguiram escapar, mas é questão de tempo até que sejam recapturados.

Lana se virou para o irmão e disse, sorridente:

– Seja bem vindo de volta, Pietro!




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