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História A Quinta geração de Harry Potter (Interativa) - A resposta


Escrita por: Laura-Higurashi e Suspenso

Capítulo 55 - A resposta


– E nada de fazer corpo mole nos treinos, Boneventura! – Sofia falou, mais relaxada.

Miguel deu de ombros, com cara de quem acha a vida tediosa.

– Preciso ir nessa, tô atrasado para a reunião dos herdeiros – ele comunicou, de repente. – Até mais tarde.

Rick e Sofia observaram enquanto Miguel se afastava, parecendo mais descontraído. O estômago da garota roncou alto.

– Eu tenho que ir ao Salão Principal – ela disse, desanimada. – Com toda essa história de carta, esqueci de comer!

– Eu te acompanho até lá, mas depois eu tenho que ir para a aula de Herbologia, ok? – Rick avisou.

Ela concordou e eles retornaram ao Salão Principal.

– Depois do almoço, vou escrever a carta para a Mel...


Depois do almoço, Sofia correu para o dormitório, apanhou uma pena, um frasco de tinta e um pedaço de pergaminho e começou a escrever para prima:


Querida Mel


Recebi sua carta. Em primeiro lugar, quero dizer que eu ainda estou indignada com a sua partida, sua louca! Em segundo lugar, fique tranquila. Está tudo bem por aqui. Ainda não tivemos notícias sobre aquela nojenta da McCarthy, mas eu ouvi a mamãe conversando com o tio Pietro e ele falou que o Departamento de Aurores está muito empenhado em capturá-la. Porém, minha principal intenção é te avisar que, assim que o Campeonato de quadribol terminar, irei te visitar. Precisamos conversar sobre um assunto muito importante e não dá para fazer isso por carta.


Com carinho, Sofia.


P.S.: Vai com calma com esse Yuki aí, garota. Não vai se envolver sem conhecer ele direito!


Ao terminar, ela certificou-se de que tudo estava correto e, depois de guardar a pena e o frasco de tinta, saiu apressada, com o pergaminho enrolado nas mãos. Quando chegou ao Corujal, procurou por uma coruja que fosse bastante resistente para suportar a longa viagem. Não demorou muito para escolher: achou uma coruja-buraqueira que lhe pareceu muito disposta a receber a tarefa. Ela amarrou a carta na perna do bicho e assistiu a ave levantar voo e desaparecer no horizonte.


Na hora do jantar, o Salão Principal se encheu com conversas nada animadoras sobre o volume de trabalhos escolares.

– Isso não é nada – Hugo Sângster garantiu a um aluno do quinto ano que reclamava sobre um enorme trabalho de DCAT baseado no capítulo cinco de Habitantes medonhos das profundezas. – Você vai ver o que é bom quando chegar ao sexto ano...


Depois do jantar, Hugo Weasley e Lilian Potter decidiram ir até a Fonte dos Flamel, nos jardins da escola.

– Eu te conheço bem, Pimentinha – Hugo falou, olhando a garota ao seu lado. – Tem algo te incomodando.

Ela respondeu, seu olhar vago parecia recair sobre a fonte de água cristalina:

– Dizem que a esta fonte mágica tem poderes de cura e embelezamento.

– Ah, eu sei – Hugo disse, agora também olhando para a fonte. – Esse é um dos milhares de fatos que a Rose repete incansavelmente para mostrar que sabe das coisas. Mas o quê que tem isso?

– Beauxbatons é um lugar incrível e muito bonito e essa época é tão legal – ela respondeu, sonhadora. – Mas, às vezes, dá uma saudade de casa, dos nossos pais (não acredito que estou dizendo isso!), de Hogwarts e dos nossos amigos lá...

– Hum, tem razão – o ruivo concordou. – Às vezes, dá saudade mesmo. Até das brincadeiras toscas do papai...

A garota riu ao se lembrar do tio contando piadas malucas.

– É que o Dean e a Kate nos trouxeram para lutar contra o Miguel, mas ele voltou a ser do bem – ela desabafou. – E agora, contra a McCarthy, mas ela sumiu. O que estamos realmente fazendo aqui?

– Bom, eu não sei você – o rapaz respondeu, sincero – mas eu quero ver quem vai ganhar o Campeonato de quadribol e o Torneio Tribruxo. Uma chance única!

A ruiva sorriu, concordando.

– Olá!

Os dois se viraram e viram Alvo e Scorpius chegando.

– E aí, gente, o que tá rolando? – Scorpius perguntou, animado.

– Nada demais – Hugo garantiu. – É só a Lily que está com saudades de casa.

A garota começou a explicar sobre a conversa que acabara de ter com o primo. No final, Scorpius falou:

– É, vendo por esse lado... Tive uma ideia. Vou conversar com a diretora Lana. Já faz um tempo que estou a fim de ter essa conversa e essa vai ser uma boa oportunidade de saber mais sobre o que temos de fazer.

– Parece ser uma boa ideia – Alvo apoiou o amigo.

Hugo e Lilian concordaram.

– Sim, mas só amanhã, porque agora eu tenho que achar a minha amada Rose – o loiro disse, teatralmente.

– É só ir para a biblioteca! – Alvo exclamou, rolando os olhos.

Hugo e Lilian riram.


No dia seguinte, depois da primeira refeição, Scorpius se dirigiu à sala de Lana Malfoy.

– Scorpius, o que o trouxe aqui tão cedo? – a diretora inquiriu, sorridente.

– Hum, eu vim para vê-la – o garoto explicou, tímido. – Gostaria de conversar um pouco, se não for incomodar...

– Claro que não incomoda – a mulher replicou, indicando uma cadeira. – Sobre o que quer conversar?

– Eu estava ansioso para conhecê-la melhor – ele respondeu. – Somos parentes, não?

– Sim, sou sua descendente – Lana confirmou. – Meu irmão e eu fazemos parte da grande família Malfoy.

– Então eu tive filhos? – o loiro questionou, pensativo.

– Três – a diretora respondeu, divertida.

– E com quem eu me casei? – os olhos do jovem Malfoy estavam brilhando de curiosidade.

– Não sei se devo dar essa informação – Lana retrucou, simpática. – É melhor deixar que o tempo lhe diga, embora eu ache que não vai ser algo tão surpreendente...

Scorpius sorriu, compreendendo a dica nas entrelinhas.

– Eu preciso fazer mais uma pergunta – o rapaz disse, deixando a imaginação de lado.

– Pode perguntar – Lana autorizou.

– Meus amigos e eu temos dúvidas sobre nossa presença aqui. Pode nos dizer de que forma podemos ajudar?

Lana encarou o garoto por alguns segundos, pensativa, antes de responder:

– Vou explicar tudo o que vocês precisam saber no domingo, ok?

Scorpius assentiu.

– Avise aos outros alunos de Hogwarts que haverá uma última aula, uma aula especial – Lana comunicou. – Pode fazer isso?

– Pode deixar, eu aviso. – o garoto garantiu. – Agora vou deixá-la trabalhar em paz.

– Foi muito bom conversar com você, Scorpius – a diretora falou. – Sempre que precisar, pode vir me procurar.

O garoto ficou feliz ao ouvir aquelas palavras. Ele se despediu da diretora e saiu para procurar os amigos e avisá-los sobre a aula no domingo.

– Só de olhar, dá para perceber que Scorpius é uma excelente pessoa – Lana comentou, olhando para a porta de seu escritório.

Com mais uma semana se aproximando do fim, o quadribol voltou a ser o assunto dominante em Beauxbatons. O céu continuava nublado, mesmo que tivesse parado de chover na manhã de terça e isso fez brotar nos alunos a esperança de que não chovesse no dia do próximo jogo. Assim não haveria risco de acontecer tudo o que acontecera na última partida.

Quando o sábado chegou, as nuvens carregadas deixaram cair apenas uma fina garoa, o que deixou os jogadores e os torcedores bem animados.

– Todos aqui sabem o quanto essa vitória é importante – Sofia falou para o time, enquanto se preparavam para entrar em campo. – Se vencermos, o título de campeão será nosso hoje mesmo!

Os jogadores vibraram. Ela continuou, quando os companheiros de equipe silenciaram:

– Quero ver um time com atitude dentro desse campo hoje! Posso contar com isso?!

Os jogadores assentiram.

Lá fora, a voz do narrador ecoava:

– É, o jogo de hoje promete! De um lado, temos a Perséverer, que se vencer hoje, vai comemorar um título que não ganha há seis anos; do outro lado, tem a Sage, que luta pela chance de disputar um terceiro lugar! É a melhor defesa do Campeonato contra o melhor ataque! Quem será o vencedor desta partida?!

As torcidas faziam festa nas arquibancadas.

– Vamos chamar os times! – o narrador anunciou – Jogando pela Perséverer: Boneventura, Lanet, Dragoni, Lemaitre, Chantin, Ferreira (substituindo Melanie Malfoy) e a capitã Sofia Malfoy!

A torcida da Perséverer vibrou intensamente.

– E agora vem a Sage! Sângster, Lestrange, Haakonsson, Beatow, Sarcostin, Marcheski e o capitão Joseph Beacourt!

O barulho dessa vez foi maior: alunos da Noble e da Justé berraram e aplaudiram quando a equipe da Sage entrou em campo. Os capitães das equipes se cumprimentaram e, logo em seguida, a partida teve início.

Foi um jogo muito disputado, tanto a Sage quanto a Perséverer marcavam muitos pontos. Os batedores tiveram grande participação: Pierre Lanet acertou um balaço em Anelô e Rafael derrubou Catarinha. Do outro lado, Rick tirou João Ferreira do jogo.

No entanto, Morten Haakonsson foi decisivo mais uma vez. A Sage vencia por uma diferença de vinte pontos, quando Sofia avistou o pomo, próximo às arquibancadas ocupadas pela torcida da Perséverer. Se capturasse a bolinha alada, a Perséverer seria campeã... Contudo, ela não era a única a perseguir o pomo: Joseph Beacourt estava na cola da loira e uma grande disputa para ver quem conseguia pegá-lo primeiro começou.

Do alto, Haakonsson via a disputa pela captura do pomo. Aproveitou um balaço que se aproximava a toda velocidade e o rebateu com grande precisão, acertando a cauda da Nimbus 2057 prateada da garota, o que a fez despencar do alto. Mas braços fortes impediram que seu corpo batesse no chão. Ela olhou cima e viu o rosto vermelho de Rick, que a segurava firme.

Um estrondo veio das arquibancadas, quando os espectadores comemoraram o fim da partida.

Beacourt capturou o pomo! – o narrador berrou – A Sage vence pelo placar de trezentos e trinta a cento e sessenta!

Rick e Sofia desceram lentamente, enquanto os torcedores invadiam o campo, gritando "Haakonsson é o melhor!" e carregavam os outros jogadores da Sage nos ombros.




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