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História A Quinta geração de Harry Potter (Interativa) - A festa dos campeões


Escrita por: Laura-Higurashi e Suspenso

Capítulo 61 - A festa dos campeões


Assim que a partida terminou, iniciou-se a cerimônia de premiação. Os jogadores foram intimados a comparecer ao camarote principal, onde estavam a diretora, o ministro, o Sr. Riddle e outros convidados.

A primeira equipe a ser premiada foi a Justé, que recebeu um prêmio de consolação: setecentos galeões.

Depois, foi a vez da Sage. Os jogadores liderados por Joseph Beacourt receberam medalhas de bronze, que eles fizeram questão de exibir para os colegas, contentes.

A seguir, veio o time da Perséverer. Ao contrário dos jogadores da Sage, os atletas da Perséverer não pareciam muito felizes; tinham um semblante abatido, ao receberem as medalhas de prata. Apenas Bella e Sofia conservavam expressões serenas, como se a segunda colocação não as incomodasse.

A equipe da Noble foi a última a ser chamada. Os jogadores receberam as medalhas douradas e a torcida rugiu, quando Tiago levantou a Taça.

A festa de comemoração pela conquista do sétimo título foi realizada no Salão Principal, apropriadamente decorado com o vermelho da campeã. As mesas haviam sido reorganizadas, de modo que formavam um quadrado, no meio do Salão. A Taça foi colocada sobre a mesa dos professores e os alunos da Noble faziam fila para segurá-la.

Os jogadores receberam várias propostas de times profissionais e convites para testes, caso quisessem seguir carreira no quadribol. Tiago Severo, Liza Tonks, Hugo Sângster, Bella Lemaitre e o trio de artilheiras da Sage foram os que mais receberam propostas.

Em certo momento, Tiago Severo esquivou-se de um grupo de garotas do sexto ano, que tentava cercá-lo. O garoto saiu de fininho e foi ao esconderijo de Sorcha, para ajudá-la a melhorar no feitiço do patrono.

Algum tempo depois, Dean entrou no Salão, procurando por Oliver, Elizabeth, Liliana e Snow. Assim que os localizou, conduziu os quatro até a sala da diretora, onde ela, o ministro e o Sr. Riddle os aguardavam. Rick e Sofia também estavam lá.

O ministro anunciou que eles receberiam a Ordem de Merlim – Primeira classe – pois demonstraram bravura ao enfrentarem os dementadores e salvarem o vilarejo de Maguille. Os jovens estudantes se entreolharam, surpresos com a notícia.

– É óbvio que uma pessoa tão maravilhosa como eu, merece receber um prêmio desses, extraordinário! – Sofia exclamou, risonha.

– Nossa, Malfoy, logo se vê que você faltou na fila da humildade... – Liliana comentou, jocosa.

– Eu não posso negar que sou boa demais – a loira replicou, em tom igual.

Ficou combinado que eles deveriam comparecer a uma solenidade do Ministério, no dia vinte e sete de abril, para receberem as condecorações. Depois de acertarem todos os detalhes, os alunos foram dispensados e saíram da diretoria. Somente Sofia ficou no escritório.

A garota queria discutir sobre outro assunto: a viagem ao Japão, que ela desejava fazer no dia seguinte. Vendo que a filha não mudava de ideia, Lana e o irmão começaram a organizar os pormenores da tal viagem.

– Ah, eu não vou sozinha – ela explicou, enquanto a mãe e o tio resolviam o assunto. – Rick e Miguel vão comigo.

Pietro Malfoy achou que talvez não fosse boa ideia levar Miguel, mas Sofia garantiu que não haveria problema algum. A convicção dela era tão grande, que o tio não replicou, mesmo não tendo mudado de opinião.

Depois de resolverem tudo, ficou decidido que eles iriam ao Japão utilizando uma Chave de Portal. Com tudo acertado, Sofia se despediu e foi procurar Rick e Miguel, para contar-lhes sobre os detalhes da viagem.

– Sabe, a So me faz lembrar você, quando tinha a idade dela... – Pietro falou para a irmã, rindo, quando a garota fechou a porta. – Teimosa...

– Nem vem, Pietro Malfoy, você também não era nenhum anjinho – ela rebateu, também rindo.


Tiago Severo retornou ao Salão Principal, acompanhado por Sorcha. Ele conseguiu convencê-la a participar da comemoração, alegando que aquela podia ser uma ótima oportunidade para adquirir uma lembrança feliz. A garota não achava que fosse funcionar, porém aceitou a sugestão. Ela sentiu-se mais confortável ao ver que Bella também estava lá.

Liliana e Elizabeth logo contaram para os amigos sobre o que o ministro lhes dissera e avisaram a Tiago e a Sorcha que eles também deveriam ir ao Ministério, no dia vinte e sete. Bella se apressou em parabenizar os amigos, puxando Sorcha para um abraço.

– Sem abraço! Sem a... – ela tentou resistir aos puxões da loira, sem sucesso.

– Você tem que se soltar mais, Tatá! – Bella comentou, rindo – E eu sei que você ama meus abraços!

Todos riram.

– Olha, eu fico feliz por vocês, mas uma coisa eu tenho que dizer – Stars começou. – Se a Malfoy já se achava antes, imagina agora, que vai receber essa Ordem de Merlim...

Mais uma vez, eles riram.

– Ah, a Sofia tem esse jeito dela, mas é um doce de pessoa por dentro – Bella falou, tomando um bom gole de cerveja amanteigada.

– Hum, isso é verdade... – Tiago concordou.

– Sinceramente – Liliana disse – Malfoy realmente não é má pessoa, mas é bem enjoadinha quando quer.

– Concordo – Hanna se manifestou, rindo.

– Eu sou Sofia Malfoy, a princesa de Beauxbatons! – Stars exclamou, imitando a voz e os trejeitos de Sofia.

Todos riram novamente.

– Posso saber o que é tão engraçado? – eles ouviram alguém perguntar.

Lian acabava de se juntar ao grupo, acompanhado por Scorpius e Rose.

– Cara, onde é que você estava? – Michael perguntou – Passamos na Ala hospitalar e você já tinha saído...

– Ah, a Srta. Nouveaux me liberou rapidamente – o rapaz explicou. – Então eu resolvi dar uma passada na biblioteca e chamei o Scorpius e a Rose, para irem comigo.

– Ah, biblioteca... – Michael repetiu, desanimado.

– Olha, seu cabelo não vai cair, se você der uma passada por lá de vez em quando – Rose cutucou o moreno de olhos verdes. – Os livros não mordem, viu?

– Não, obrigado – Michael replicou, cínico.

– Lian! – Bella chamou o garoto, de repente.

– Opa, diga aí – ele olhou para ela.

– É que eu queria me desculpar pela Pancada que eu te dei, no jogo – ela falou, descontraída.

– Oh, não tem problema – ele a tranquilizou. – Faz parte do jogo, né?

– Mas é que eu não queria te nocautear... – ela insistiu.

– Deixa disso – ele persistiu. – Aliás, foi uma jogada incrível...

– A sua defesa também foi incrível – ela devolveu o elogio, com as bochechas coradas.

– Eh, obrigado – ele disse, com um sorriso tímido.

Os dois iniciaram uma conversa sobre quadribol e ficaram tão absortos no papo, que nem aparentavam ter ciência de que tinha mais gente ali em volta.

– Parece que Lian e Bella têm mais em comum do que pensávamos – Tiago cochichou para Sorcha.

– Ele também gosta de abraçar os outros e paquerar nas festas? – Sorcha perguntou, risonha.

– Na verdade, não – o garoto também riu. – Geralmente é a Lili que fala isso, mas olhando assim, até que eles dariam um bom casal...

– Se ele não se cuidar, vai acabar sendo agarrado também – a garota comentou, balançando a cabeça negativamente.

Sorcha olhou em volta e concluiu que aquele era realmente um momento feliz. Se seria forte o suficiente para produzir um patrono, ela não saberia dizer, mas era muito bom estar ali.


Sofia e Rick foram até a sala comunal da Perséverer e encontraram Miguel, sentado de frente para a lareira.

– Tá se escondendo, Miguel? – a loira lançou um olhar cheio de sarcasmo ao garoto.

– Mais ou menos – ele respondeu. – Eu só quero evitar me encontrar com o Christopher. Ele vai me encher o saco, por causa da vitória da Noble...

– Bom, eu só vim avisar que já está tudo acertado para nossa viagem ao Japão – ela avisou.

– Ótimo – Miguel disse, pensativo. – E quando partimos?

– Acho que logo pela manhã – a garota informou.

– So, pensei que você quisesse chegar lá durante o dia – Rick se manifestou.

– Sim, eu quero – Sofia confirmou, sem entender.

– Então temos que viajar ao anoitecer – Rick falou. – Japão, sabe? Lá é dia, aqui é noite...

– Ah, é mesmo... – ela deu um sorriso amarelo. – Então partiremos amanhã à noite.


As férias que aconteciam no meio do ano letivo começaram no dia seguinte. Duas semanas de descanso e lazer, além da possibilidade de rever os familiares. Muitos alunos decidiram ir para suas casas e passar esses dias com a família. A maioria deixou a escola durante a tarde, pois tinham acordado depois das duas, por causa da festa na noite anterior, que perdurou por quase toda a madrugada.

Sofia esperou ansiosamente pelo anoitecer. Quando o sol desapareceu no horizonte, ela rumou para a diretoria, com Rick e Miguel em seu encalço.

– Já está tudo pronto, mamãe? – ela indagou, inquieta.

– Sim – Lana respondeu, indicando uma garrafa vazia no meio do escritório. – Estão preparados?

– Sim – eles assentiram.

– Vocês já sabem o que fazer – a diretora falou, olhando para eles com curiosidade.

Os três se aproximaram da garrafa vazia.

– No três – Sofia avisou e os garotos concordaram. – Um, dois, três!

O trio tocou na garrafa e o escritório desapareceu instantaneamente. Algo os puxava pelo umbigo, através de um turbilhão de cores e sons, suas mãos coladas na garrafa, girando...

De repente, o chão reapareceu e eles se viram parados numa praia deserta.

– So!

Ela reconheceu a voz da prima, que vinha ao seu encontro, correndo. Melanie deu um abraço muito apertado nela.

– Eu estava com saudades! Que bom que você veio! – Melanie exclamou, com um largo sorriso.

– Eu também, sua doida!

As duas desfizeram o abraço e Melanie percebeu os outros dois. Seu sorriso se desmanchou ao ver Miguel.

– O que é que esse ser está fazendo aqui?! – ela inquiriu, zangada. – Por que você o trouxe, Sofia?!

Melanie encarou a prima, indignada. O clima feliz sumiu e a tensão o substituiu.




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