A bandeira lusa foi tocada pelos dedos de Apolo.Era dia novamente. O Rei se sentou a mesa do café. Mandou que os serviçais trouxessem sua Rainha.
Com todo cuidado eles a trouxeram sem deixar cair nem um osso. Pedro tomou seu café com a defunta Rainha que lhe sorria, um sorriso paralisado. O olhar dela era como buracos negros no céu.
Ouviu se um burburinho lá fora. Era um velho segurando uma pá, mas que trabalhava mais com as palavras, e dizia:
_ Senhoras e senhores! Cidadãos dessa terra lusitana! Escutem bem! A maldição há de recair sobre todos. Não se deve perturbar a paz dos mortos, nem tão pouco, trazer a morte para caminhar entre os vivos.
Seguia assim o discurso do velho. O povo se alvoroçou. Mas o que podiam fazer diante do Rei louco.
A noite caiu, seu vestido era negro e com uma pedra prateada a lhe enfeitar o busto. Um neblina fina caminhava sobre a relva. Lá dentro do castelo, Pedro a contemplar sua amada, quando um figura estranha veio ter com ele.
Um velho com farrapos negros, caolho, de barbas longas, e com um corvo em seus ombros. O velho então disse( não o velho, mas o corvo no ombro dele):
_ Queres sua mulher como antes?
_ queres um reinado glorioso?
_ posso lhe dar qualquer coisa.O que peço em troca é muito pouco.
_ diga logo o que queres em troca! Disse Pedro ficando de pé.
É bem simples disse o velho... Continua
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