História A Real Dream - Show part. 2 - I Accept!

Capitulo 29 - I accept                              
 

-Qual o seu nome?- se abaixou na altura da garotinha.  

-Luisa.- falou meiga.  

-Quantos aninhos você tem? – beijou a bochecha dela.  

-seis.- todos gritaram um “ownt”.  

-Você veio ver quem? 

- Você. – seus olhos marejaram novamente.  

-Eu? Por que? Eu sou feio.  

-Não é não. – balançou o dedo em gesto de negação, ela é muito fofa.  

Gabriel começou a cantar pimenta logo depois. Acho que alguém vai acordar sem voz amanhã.  

Senti alguém vir por trás de mim e começar a empurrar a cadeira, me virei assustada e dei de cara com o Gustavo.  

-Aonde está me levando?- ele apenas riu.- Me leva de volta, essa é a melhor parte do show.- choraminguei.  

Ele parou assim que chegou na entrada dos bastidores pro palco. O QUE TA ACONTECENDO?  

-O que estamos fazendo a-aqui?- arregalei os olhos quando Gabriel piscou pro Gustavo.  

- Eu vou interromper o show um pouquinho, espero que não fiquem bravos.- riram.  

Ele foi até o centro do palco e suspirou fundo, parecia querer coragem pra falar algo.  

- Muitos falavam de amor verdadeiro, eu sempre me perguntava o que era... até que passou um tempo e eu comecei a perceber que esse tal amor não “existia”. -fez aspas. Meu coração batia forte. -No meu ponto de vista era tudo bobagem das outras pessoas, então apareceu alguém.. Ela veio chegando do nada, com um jeito meigo foi conquistando meu coração. Eu não sabia o que eu sentia, mas era algo diferente. Algo forte e que me fazia a querer sempre perto de mim, queria protege-la de todos. Ela me fez perceber tanta coisa, mudar muito o meu ponto de vista.. mudou meu jeito de ser..  – todos gritavam, as lágrimas rolavam por meu rosto.- Eu não sou muito bom com palavras, mas.. – deixou a frase no ar.  

Alefh veio até aonde eu estava e me levou até o centro do palco, eu estava boquiaberta com tudo.  

-Lucy, não da mais pra guardar esse sentimento dentro de mim, preciso que o mundo saiba o quanto eu te amo. Você tem um jeito tão diferente de ver o mundo, tem uma alma doce... um jeito doce. Quem diria que um dia eu iria encontrar o tal amor verdadeiro.- sorriu de lado. Gus entregou um buquê de flores pra ele que se abaixou a minha altura e me entregou. – Eu tentei esconder esse amor e deixa-lo para lá, não queria passar da barreira “ídolo e fã”.. mas eu não consigo mais ficar perto de você com a ideia de que você não é minha.- suspirou.- Lucy, você quer ser a minha pequena, minha namorada? – segurou minha mão, a mesma estava trêmula.  

-Ai meu Deus. – exclamei nervosa.- É claro q-que eu aceito. 

Ele deu um sorriso mais largo ainda, secou minhas lágrimas e aproximou seu rosto do meu. Roçou nossos narizes e então me beijou. Foi um beijo calmo, com amor, carinho e proteção. Seus lábios era macios. Nos separamos com dois selinhos, colou nossas testas.  

-Ainda tem mais. – falou ao microfone.  

Ele me virou para o público e então começou a cantar.  

- Eu não quero e nunca quis algo perfeito.  
Todo mundo tem defeito, eu sei.  
Cada um tem sua mania, tem seu jeito.  
Cada um tem a sua própria lei. -fez a volta por trás de mim e me abraçou.- Mas eu não aceito que brinquem com meu coração.  
Ninguém tem direito de despertar no peito uma paixão.  
Principalmente sendo vão,  
Se não for pra me levar ao céu 
Não me faça tirar meus pés do chão,  
Ou tô pedindo muito pro seu coração? 

Ele me virou e levantou meu rosto. 

- Basta ser intenso 
Basta ser verdade 
Que tenha sentimento 
E sinceridade 
Basta ser fiel 
Basta ter calor 
Que seja além da pele 
Basta ser amor. – minha mão tremia muito, a pousei em cima da sua que estava acariciando meu rosto. - Basta ser intenso 
Basta ser verdade 
Que tenha sentimento 
E sinceridade 
Basta ser fiel 
Basta ter calor 
Que seja além da pele 
Basta ser você, amor.  

                                                                     [...] 

- Vamos na van. – avisou Silas.  

- Você é tão especial.- corei violentamente.- Amo quando você fica corada.- riu.  

-Bobo.- fiz biquinho e ele me selou.- eu amo você. – sussurrei.  

-eu também amo você, pacotinho. 

-ô casal, nós queremos ir na pizzaria hoje. – Alefh nos interrompeu.  

-Chato. -dissemos em uníssono.  

-Isso foi estranho. -rimos.  

Seguimos até a van onde estava Silas, Gus, Rox, Felipe  e Giovanna.  

O Marins me pegou no colo enquanto Alefh guardava a cadeira. Ele me levou até o banco e nos acomodamos.  

- Vai querer atender? – perguntou Silas.  

-Sim.- disse.- Você e o Gus dão cobertura na porta, tem bastante gente. 

A van deu partida até a frente do hotel e parou. Assim que abriram a porta a gritaria começou, ele tentou ao máximo atender a todas, mas era praticamente impossível.  

Senti uma bolinha de papel ser jogada em mim, a peguei e desamassei.  

   “Sua trouxa, cadeirante! Você não passa de mais uma querendo fama em cima do Biel. Uma hora sua máscara cai.”  

Senti uma pontada no coração, começamos a namorar à pouco tempo e já me odeiam. Mas eu as entendo, já fui e ainda sou baladeira.  

- O que está escrito?- perguntou vindo até o banco. Estava distraído que nem percebi que haviam fechado a porta.  

- Não é nada.- forcei um sorriso e tentei esconder minha vontade de chorar.  

Sem delongas ele pegou o papel ao qual tentei esconder.  

- Por que elas não entendem que eu também preciso de alguém? – passou a mão no cabelo.  

- Elas são fãs e é normal sentir ciúmes das namoradas do ídolo.- me abraçou e beijou minha testa.