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História A Real Dream - Threats


Escrita por: moniquehale

Notas do Autor


OIII AMORAS, TUDO BEM COM VOCES?

PARA TUDOOOOOO 🆘🔥
NÓS ESTAMOS COM QUASE SEIS MIL, REPITO, SEIS MIL VIZUALIZAÇOES, 339 COMENTARIOS E 66 FAVS.
VOCES SÃO FODAS 🔞

Obrigada mesmo, voces são as melhores ❤️

Boa Leitura ❣️

Capítulo 34 - Threats


-Você sente isso?- apertou levemente dois dedos em meu joelho.  

-Não. 

- E isso?- repetiu o mesmo ato no joelho esquerdo.  

-N-não. – minha voz saiu falha.  

-Não chora querida, isso é demorado.- disse Ane.  

- Sente algo? – passou as mãos na minha canela. Neguei. – E agora? – neguei novamente. – Sente? – passou uma bolinha no meu pé esquerdo.  

- Passa de novo.- pedi e ele repetiu. Consegui sentir o objeto ser passado em meu pé. – Eu senti. Eu senti! – comecei com a voz baixa e no final aumentei o tom.  

-E agora? – Dr. Oliveira perguntou animado. 

-Sim, mas sinto mais fraquinho. – disse sorrindo.  

Depois de mais de um mês finalmente obtive resultado das fisioterapias.  

-Logo conseguirá ficar em pé, depois dar os primeiros passos e trocar a cadeira pelas muletas.- falou feliz.  

-Precisamos contar pro Gabriel.- tia Ane falou. 

Saímos do consultório e fomos até a rua.  

- Eu to tão feliz.- disse emocionada. 

- Eu sei meu amor, isso merece uma comemoração.- Abriu a porta do carro. -Sorvete. – falamos juntas e acabamos rindo.  

Fomos até uma sorveteria próximas, escolhi uma casquinha e coloquei dentro sorvete de morango, bastante chocolate e creme.  

Ane quis tirar uma foto nossa antes, mas acabou virando um book.  

-Agora vamos comer porque vai derreter.- rimos 

-Sorvete é vida. – falei de boca cheia.  

-Quando é seu aniversário? – perguntou curiosa.  

- 10 de Janeiro. 

-Falta menos de quatro meses. – sorriu. 

            [...] 

-Quer que eu te ajude a subir? – estávamos na sala de casa. 

-Não precisa, a vovó daqui a pouco chega do mercado.- sorriu. -Vou ficar olhando televisão.  

- Ok, Boa tarde. – nos despedimos.  

Coloquei em um canal onde passava um filme de corrida. Puro tédio.  

-Oi mamãe.- falei assim que ela entrou.- Hoje tive progresso, consegui sentir meus pés. – falei feliz.  

Eu realmente sou uma trouxa mas não consigo odiá-los.  

- Por mim você nem voltava a andar, sua aberração.- falou com desdém.  

Suas palavras fizeram o sorriso em meu rosto desaparecer.  

- Eu não entendo.- falei alto.- Por que vocês não gostam de mim, o que e fiz? – minha voz ficou falha.  

- O que você fez?- debochou.- Já está na hora de você saber.- gritou histérica.  

-Saber o que?- minha expressão era de confusa.  

- Eu e seu pai sempre sonhamos em ter um casal. Durante anos tentei engravidar à muito custo consegui.- as lágrimas rolavam por seu rosto.- Joe era um lindo menino, loiro dos olhos azuis, igual a você. – disse a última parte com certo desprezo.  

- Joe? Por que eu nunca soube dele? Cadê ele?- a enchi de perguntas.  

-Ele nasceu com uma doença rara, no começo faziam vários tratamentos de diferentes tipos. Eu engravidei facilmente da Luana algum tempo depois.  

Eu não podia acreditar, eu tenho um irmão e não o conheci!  

-Quando finalmente foi descoberto o que ele tinha, disseram que precisavam de algum doador compatível mas a Luana não era, sabe porque? – neguei.- Por que ela não é filha do seu pai. – riu.- Com o Joe no hospital, nosso casamento teve uma breve crise e eu o traí.  

Arregalei os olhos, ela está falando isso mesmo!?  

-como assim? – disse incrédula.  

-Isso mesmo.- riu amargurada.- O médico sugeriu que eu engravidasse e assim o bebê poderia ajudar o meu menino. Fiquei alguns meses tentando, ele piorava a cada mês que passava. Quando você nasceu teve complicações e um problema no coração, nem pra salvar a vida do seu irmão,  você serviu. -jogou na minha cara. - Durante os dezesseis anos que passou desde então.. fui obrigada a  ver você crescer e se tornar igual a ele, o sorriso, cor dos olhos, a meiguice, ingenuidade e o coração bom. Eu odeio você porque você é a cópia fiel dele. -vocifrou.  

Ela me deixou sozinha. Meus pensamentos estavam a mil. Eu tinha um irmão. E ele morreu por minha culpa.  

-Lucy, querida... O que aconteceu? – Chegou perto de mim.  

- Por que nunca me disseram sobre o Joe? – meus olhos marejaram.- Ele morreu por minha culpa, não foi? -solucei.  

-Não foi sua culpa.- secou meu rosto.- Vem, vamos conversar.  

          [...] 

Estávamos no túmulo do meu irmão, viemos pra cá por insistência minha.  

-Quando você nasceu... – começou a explicar os fatos detalhadamente.  

Olhei para o túmulo dele e realmente se parecíamos muito quando era pequena.  

- Por que nunca me falaram?  

-Seus pais ainda sentem a morte dele, é difícil perder um filho. Prometi que não me meteria nesse assunto mas agora foi inevitável.  

           [...] 

-Venho te buscar para levarmos a sua avó pro aeroporto. – Gabriel me beijou.  

-Ta bom.- sorri.- Amo você.- o selei.  

-Também amo você.  

-Quanto grude, meu Deus.- reclamou Nanna. 

-Boba. – dei a língua.  

- Eu também te amo, chata.- beijou a bochecha dela.  

-Agora vamos porque estamos mais do que atrasadas.  

Gi me ajudou a entrar no Colégio e depois eu mesma fui empurrando a cadeira.  

-Nos temos geografia agora.- disse olhando o horário novo.  

-Isso significa que a prova é hoje.- suspirei.- Só tive tempo de estudar um pouco. 

-Eu também. Acho que vou me ferrar nessa.  

-Relaxa que ainda tem mais outra final do mês.- ri.  

Adentramos e fomos aos nossos lugares, a Marins sentava na classe ao lado da minha.  

-Bom dia, alunos. – disse a professora.  

-bom dia.- respondemos.  

-Espero que tenham estudado pra prova de hoje, não quero mais aquele fiasco da prova anterior. -falou seria.  

-Graças a Deus, estamos no final do ano. – Gi sussurrou.  

- Todos virados para frente, sem bonés, somente caneta azul ou preta e sem rasuras.. – nos entregou a folha.  

Era quinze questões, todas eram foram fácil de responder, em 25 minutos respondi todas. O período tinha 45 minutos,  o que me dá 20 minutos livres.  

-Pode sair da sala se quiser.- falou a professora. 

Empurrei a mesa pro frente e virei a cadeira para poder sair, estava meio desajeitada então ela me ajudou.  

-Obrigada.- sorri.  

Fui até o bebedouro,  aproximei minha boca assim que apertei o botão para sair água.  

- O que significa isso?- alguém me puxou, consequentemente acabei cortando minha boca. Jogou um papel em mim.  

-O que voc..  

-Você me denunciou, sua cadela.- apertou meus braços.  

-V-você..- eu estava sem fala pelo susto.  

-Eu vou matar você, escreve o que eu to dizendo.- me ameaçou.- Quando você menos esperar, vou te pegar e te matar, mas não antes de aproveitar você.  

-M-me solta.- falei com medo.  

-Fica esperta.- piscou. 


Notas Finais


Me desculpem pelo capitulo pequeno, a partir do 36 vão estar maiores. Prometo!

Espero que tenham gostado e que comentem bastante, gosto de saber o que voces acham!
Spoilerzinho: Guby vão brigar e vai ter hot no capitulo 36 🙊🙊🙊


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