História A realidade da minha vida - "Isso é impossível ..."

Pov’s Autora 
*Alguns anos atrás *

Verônica e Paloma discutiam na sala sobre Marcelo.

Verônica : Mas vc tem que entender, eu amo ele e ele me ama 

Paloma : Mas ele é meu !! Vc o roubou de mim e vai pagar por isso- Marcelo chega .

Marcelo : o que está acontecendo aqui ?! 

Paloma : Meu amor volta para mim , por favor ! 

Marcelo : Olha Paloma , eu não posso voltar para vc, pois agora estou realmente apaixonado e é pela sua irmã , aceite isso é a única coisa que te peço 

Paloma : Não !!! - depois disso a mesma saiu dali e em todos os anos que se passaram ela nunca apareceu até que ela soube que Marcelo estava em coma no hospital , viu a oportunidade perfeita para se vingar de sua irmã .
Chegou no hospital com a ajuda de algumas pessoas conseguiu pegar Marcelo e tirá-lo dali .
*Flashback off*
Agora ela olhava para o lado e via Marcelo insistindo para que fosse embora . Fazia isso a anos , tentava sair mas nunca conseguia . Se movimentava para todos os lados , dava tudo de si pensando em Verônica e principalmente na sua filha Alicia .

Pov’s Marcelo 
Preciso sair daqui ! Já faz anos que estou nessa casa ! Minha filha... Ahh deve estar sofrendo tanto . 
Me movi para todos os lados dessa vez com muita raiva e finalmente consegui me soltar , ao me levantar , cai no chão no mesmo instante , minhas pernas ainda tinham que se acostumar novamente , por isso me levantei aos poucos e tentei andar . Mas algo me chamou a atenção , a porta estava se abrindo , me obrigando imediatamente a me esconder , entrei o armário e fiquei esperando .
- Marc... - diz Paloma entrando e em seguida ao perceber que eu não estava preso na cadeira arregalou os olhos - Yuri e Rodrigo ! 
- Diga chefinha - disseram os dois idiotas sorrindo feito bobos.
- Cadê ele?! 
- E sobre isso ... 
- Não acredito que vcs deixaram ele fugir ! Saiam agora e o procurem e acho bom vcs voltarem com ele senão os dois acabados!
- T-ta chefinha - falam baixo e saem da casa , vejo que Paloma está estressada e sai da casa pela porta da frente . Assim que escuto seus passos ficando mais e mais distante saio do esconderijo e vou em direção à porta dos fundos.
As minhas roupas já estavam desgastadas e eu estava coberto de hematomas o que fez com que a atenção de todos fosse para mim . 
Mas não liguei , agora só o que me importava era achar minha filha. 
Fui até um orelhão liguei para Santos um amigo meu e pedi para que ele me buscasse , o mesmo desconfiou de mim , pois diz ele que eu estava morto . QUE ?! COMO ASSIM ?!.... Eu nego , foi a localização e ele diz chegaria em meia hora no local .
- Santos , quanto tempo - digo entrando no seu carro .
- Cara é vc mesmo ?? Quer dizer , eu fui para o seu enterro ... E vc .. Vc estava morto - diz ele .
- Não dá para explicar agora .. Eu juro que te conto tudo o que aconteceu depois ... 
- Tá bom .... Coloca o cinto - e assim eu fiz , ele acelerou o carro indo em direção ao seu apartamento , claro já era tarde da noite e eu não chegaria desse jeito na minha casa .
Ele me deu uma roupa , eu tomei banho e me troquei . Nos sentamos no sofá e eu comecei a contar tudo para ele . 
- Nossa Marcelo ! To chocado , sem palavras.... 
- É ... Eu sei , essa história é muita louca... Mas o que me preocupa mais é a minha filha , será que ela vai me perdoar?!
- Claro que vai , afinal a culpa não foi sua ... Olha vc deve estar exausto , então descansa e amanhã vc resolve isso 
- Ok ... - fui para o quarto de hóspedes e dormi. 
*dia seguinte*
Me despertei com Santos me chamando , tomamos café juntos , ele foi para o trabalho e eu disse que daria uma volta pela cidade . 
Vi varias coisas , queria voltar a minha vida que tinha antes disso tudo acontecer , fui na empresa que eu trabalhava falei com meu chefe contei tudo o que aconteceu e como nós éramos muito amigos , ele me deu o meu emprego novamente, agora precisava falar com Verônica. 
Já devia ser umas 15:30 , sim o tempo havia passado muito rápido pois tive que ter contato com muitas pessoas e explicar tudo o que aconteceu tin tin por tin tin . 
Estava caminhando até a minha antiga casa , quando esbarro com alguém , nem olhei quem era , mas quando me virei , vi que era uma garota com mechas rosas e a mesma estava acompanhada de um garoto loiro . 
- Desculpe - digo .
- Não foi nada - ela diz meiga , me lembrando uma pessoa...
- Alicia tá tudo bem ?! Vc se machucou ?! - pergunta o garoto loiro e eu me surpreendo quando ele fala “Alicia!”.
- ALICIA?! - exclamo e a mesma me encara confusa - Não se lembra de mim ?! 
- Não é possível ... Vc esta morto - diz ela surpresa - PAI!! - ela pula em meus braços e eu a abraço . Ambos choramos . Sentia tanta falta dela. Ela estava tão linda , minha menininha cresceu ... - Como isso é possível ?! - pergunta confusa 
- Filha isso não passou de uma confusão - contei tudo a ela - ... E foi isso , juro que tentei sair dali todos os dias mas... - chorei um pouco .
- Calma pai , eu tenho certeza que vc tentou - ela me abraça - Mauricinho eu vou para casa com meu pai ... Okay ?
- Claro Licia... Tchau malokera - ele dá um beijo na testa da minha filha e se direciona para mim - Ah me desculpe , eu nem me apresentei para o senhor .. Eu sou Jorge , prazer 
- O prazer é todo meu Jorge .. 
- Então tá Tchau Malokera e foi um prazer novamente conhecê-lo senhor Gusman - o menino saiu e eu e minha filha começamos a conversar .
- Seu namorado ?! - perguntei .
- Claro que não pai , o Jorge é meu melhor amigo 
- Mas ele te trata com tanto carinho 
- É pai ... Se vc acha que ele me trata com carinho imagina quando vc conhecer o Mário 
- Hum... Entra a senhorita ainda não namora ?! - ela negou- Bom mesmo, pois vc só vai namorar aos 18 anos ou se brincar só depois da faculdade 
- Nossa ... Pai vc sabe que eu tenho 14 anos e que vou fazer 15 né ? 
- Mas já ?! 
- Sim , pai 
-Filha eu preciso te falar uma coisa - digo já que estávamos muito perto da nossa casa.
- Diga pai ..
- Eu não vou poder ficar aqui em casa
- Pq ?
- Pq a Paloma sua tia ainda está solta e eu posso trazer problemas para vocês , então vamos deixar isso entre nós dois tá ? 
- Mas pai eu não quero te perder de novo - relata ela choramingando um pouco .
- Vc não vai me perder filha , nunca mais eu prometo ... Vc vai me encontrar lá na casa do Santos , vc se lembra aonde é?!
- Sim 
- Então pronto me encontra lá amanhã a tarde - dou um beijo em sua bochecha - tchau filha .
- Tchau Pai - ela se despediu e saiu saltitando para dentro da casa , como ela fazia quando era criança . 

Pov’s Alicia 
Após sair da casa do Felipe com o err... Felipe nós acabamos indo para a pista de skate , pois eu disse que queria andar um pouco .
- Vc anda de skate?
- Claro 
- Legal ... Será que vc pode me ensinar ?! - perguntou .
- Partiu , vamos lá - eu dei o meu skate para ele , dei várias informações sobre o que se fazer é o que não fazer . O mesmo caiu centenas de vezes , mas logo pegou o jeito . 
Uma coisa que eu havia notado ali era que  Felipe era gentil e naquele momento ele estava diferente com uma roupa de badboy é bem ele já me viu triste. Será que ele estava fingindo gostar da Val para se aproximar de mim ? Há alguma probabilidade dele ser o tal mascarado ?...
- Oi malokeira - disse o Jorge se aproximando de mim - O que estão fazendo ?
- Ah eu to ensinando o Felipe a andar de skate , quer que eu te ensine também ?! 
- Vish , acho que não vou me dar mt bem não viu ?! Então eu passo - diz ele .
Ficamos mais um tempo lá , Felipw se despediu da gente e eu e Jorge fomos andando para minha casa . 
No meio do caminho vi um homem que era na verdade muito parecido com meu pai , mas isso não era possível , meu pai estava ... Morto .
Confirmei as minhas dúvidas e vi que aquele homem era mesmo o meu pai . Eu chorei , estava tão feliz! Nos conversamos , ele me contou tudo o que tinha ocorrido e eu decidi ir com ele para casa . Ele me explicou a situação que se encontrará e nós nos despedimos. 
Mal cheguei em casa e ouvi meu celular tocando , vi que era a Marce e atendi .
*ligação on*
- Alô ?
- Oi amiga , sabia que vc é muito legal e especial para mim né ?
- O que vc quer ?! 
- Eu e o Mário decidimos contar sobre o nosso namoro para o Paulo 
- E eu com isso ?! 
- Dãaaa ... Vc é a única que consegue acalmar ele , além da Majo , mas ela tá ocupada com as coisas dela
- E vc acha que eu não estou ?
- Por favor ... Eu sei que nesse exato instante está sozinha em casa e só vai ficar assistindo Netflix o dia todo 
- Tá eu já to indo 
- Okay estamos te aguardando beijo! 
- beijo 
*ligação off* 
E lá vou eu socorrer outra pessoa ... Poxa essa vida de ajudante cansa , cara daqui a pouco vou começar a cobrar .
Peguei meu skate novamente e desci a rua . Em cerca de dez minutos eu já estava em frente à casa dos Guerra’s .
Toquei a campainha , Marce abriu a porta de imediato e me puxou para dentro .
- Oi Bross , oi pequena - digo .
- Oi Ally 
- Então cadê o Paulo ?! - pergunto .
- Vou chamar ele .. PAULO ! - gritou o nome dele e o mesmo já ia descendo as escadas falando um monte de palavrão .
- Puta Merda pirralha ! O que vc quer merda ?! - foi aí que ele notou a minha presença e a de Mário -  O que está acontecendo aqui ?! - pergunta olhando diretamente para mim e para Marcelina .
- Nós queremos te contar uma coisa Paulo - disse Mário calmamente . 
- Desembucha ... 

Pov's Majo

—Tá doendo? – Pergunto, quando o vejo mordendo o lábio inferior.
—Só está ardendo, não se preocupe... – Sorriu fraco
—Prontinho... – Disse o encarando.
—Obrigado, muito obrigado mesmo, Maria. – Daniel me agradeceu, passando a mão em meu rosto, delicadamente.
—Não foi nada, Dan. – Respiro fundo e continuo. —Aliás, eu que te agradeço...
—Pelo que? – Perguntou me olhando com a testa franzida, oque me fez sorrir.
—Oras, por tudo que você fez e tem feito por mim, Dan. – Digo, fazendo-o sorrir
—Se depender de mim, Majo, irei fazer por todo o sempre. – Prometeu me puxando para um abraço.
—Ownt, você é o melhor amigo que eu poderia ter... – Abraço ele apertado.
—Agora tenho que ir linda. – Disse, enquanto passava suas mãos em meu cabelo
—Mas já?
—Sim – Riu fraco
—Então, eu te levo até a porta. – Digo me levantando junto com ele
—Obrigado! – Agradeceu já na porta
—Não foi nada, e eu já te disse. – Dou um tapinha em seu braço, oque lhe causa um sorriso verdadeiro.
—Me desculpa por não ter te dado à devida atenção? – Me olhou
—Que isso Dan? Não tem o porquê se desculpar! – Dou um beijo na bochecha dele.
—Tchau melhor amiga... – Me deu um beijo na testa e virou-se para ir.
—Tchau melhor amigo. – Elevo minha voz, para Daniel poder escutar.
Ele olhou para trás, e acenou com a mão, sorrindo para mim, que logo correspondi a seu sorriso.
Daniel, Daniel, você é o melhor amigo que eu poderia encontrar. Pensei comigo mesmo, enquanto entrava em casa, sorrindo. Sendo tirada de meus pensamentos, com o toque do meu iPhone. Logo o peguei, abrindo um sorriso bem maior, ao ver quem me ligava. 

~~~~ Ligação On~~~~ 
—Alo – Digo sorrindo cada vez mais
—Oi Maria Joaquina, tudo bem? 
—Perfeitamente bem... E você?
—Melhor agora! – Deu uma risada fraca. —Então, eu estou te ligando para te convidar para um passeio no parque... Você topa?   
—Oque você acha Cirilo? 
—Que você aceita?!   
—Hahaha, achou certo, Cirilo. – Ri —Que horas podemos nos encontrar?
—Pode ser 15h30?
—Pode sim...
—Éehh... Até daqui a pouco... 
—Até Cirilo... 
~~~~ Ligação Off~~~~

 Desligo e vou em direção do meu quarto para poder me arrumar. Afinal, eu vou ter um “encontro”, não é?
 
POV Daniel 
—Tchau melhor amiga... – Digo a Majo, dando lhe um beijo em sua testa
—Tchau melhor amigo. – Despediu-se ela, elevando sua doce voz.
Olho para trás, e aceno com a mão, sorrindo para ela, que logo correspondeu, com aquele sorriso.
Maria, Maria, você é a melhor amiga que eu poderia encontrar. Pensei comigo mesmo, enquanto caminhava em direção de minha casa.
—Onde você estava garoto? – Perguntou minha mãe, assim que cheguei em casa.
—Na casa da Majo. – Respondi indo pro meu quarto
—Volta aqui Daniel, eu ainda não terminei de conversar contigo – Mandou eu voltar, já com a voz alterada.
—E agora, oque é? – Perguntei irritado. 
Poxa, eu cansei desse tratamento que ela tem comigo... Eu não aguento mais...
—Olha como fala comigo... – Se aproximou tentando ficar calma, oque não estava funcionando.
—D-desculpa mãe... – Ok, eu estou cansado da forma que ela me trata, mas... Eu agir mal com ela.
—Quando é que você vai confessar que esse namoro é forjado? – Perguntou rindo sarcasticamente
—Será que não dar para a senhora acreditar, que nosso namoro é verdadeiro?
Eu vou explodi... Eu vou explodi... 
—Aonde que uma menina linda, inteligente como a Maria Joaquina, namoraria você? Um garoto horrível... – Ela continuaria se eu não a interrompesse
—SERÁ QUE DAR PARA A SENHORA ME EXPLICA O PORQUÊ DE ME TRATAR DESSE JEITO? – Explodi
—NÃO GRITE COMIGO! – Bradou me dando um forte tapa no rosto.
—Éehh... – Não conseguir dizer nada. Simplesmente sair correndo em direção do meu quarto.
Chegando lá, abrir a porta e logo em seguida, fechei-a com chave.  Já me encontrava num estado deplorável.  Me deitei em minha cama e comecei a chorar compulsivamente.
POV Cirilo
Nesse exato momento, estou arrumando uma cesta de piquenique. Nela contém: bolo de cenoura com cobertura de chocolate, suco, sanduiche, entre muitas outras delicias. E por ultimo, mas não menos importante, a toalha de xadrez.
Confiro em meu celular a hora, e quase caio pra trás. São 15h25! Meu Deus me ajuda, eu marquei com a Majo, 30 para as 16 horas. E daqui para o parque, eu levo 8 minutos. Cirilo dar para parar de pensar, e agir mais? Penso. Balanço a cabeça rindo do meu próprio pensamento. 
—Se você correr Cirilo, você chega a tempo... –Digo pra mim mesmo, saindo com a cesta na mão rapidamente.
Quando estou chegando ao parque, vejo Majo sentada de baixo de uma arvore, e apresso ainda mais meu passo. Quando estou em uma aproximação favorável, falo:
—Desculpa pelo atraso Majo... – Digo respirando fundo, atraindo sua atenção para mim.
—Imagina, eu cheguei não tem nem dois minutos. – Disse se levantando, para pode me cumprimentar.   
—Então... Eu pensei melhor, e antes de passearmos pelo parque... Que tal um piquenique? – Pergunto levantando a cesta
—Ótima ideia... – Sorriu tímida
—Éeehh... Você me ajuda a arrumar nosso piquenique? 
—Com toda a certeza, Cirilo. – Sorriu. Ah, que sorriso encantador...
Nos ajoelhamos na grama, e começamos a arrumar tudo, começando com a toalha de xadrez, obviamente.  
Depois de muitas brincadeiras e risadas, finalmente tudo já estava pronto, para deliciarmos.  
—Cirilo?
—Sim... – A encarei confuso
—Por que isso tudo? 
—Porque você é uma menina muito especial, e eu gosto bastante de você... – Respiro fundo e dou continuidade na minha fala. —E porque quero me desculpar por todas as coisas que te acusei, sendo que você não fez nada... Desculpa mesmo, Majo. – Procuro suas duas mãos, e seguro-as.  —Eu te prometo Maria, que irei mudar meu comportamento e serei uma pessoa a sua altura... Claro, se você me der à honra de poder lhe mostrar que não serei mais o mesmo... – A encaro sorrindo, sendo correspondido por aquele sorriso maravilhoso, que só ela tem. —Você me dar mais essa chance Majo?
—Posso te responder depois? – Perguntou
—Claro. Quando estivermos indo embora, você me dar sua resposta. – Ela assentiu com a cabeça.
—E esse bolo delicioso? Foi sua mãe que fez?  – Cortou mais um pedaço do bolo, que realmente, estava uma delicia.  
—Sim, foi ela mesmo.  
—Fala para ela, que eu disse que está espetacular. 
—Pode deixar. – Dou uma risada fraca
—Está muito delicioso, sério. – Disse cortando outro pedaço. —Não consigo parar de comer essa maravilha... – Disse fechando os olhos
—Isso é muito bom... – Começo a observa-la comer.
POV Margarida
Ainda não me caiu a ficha que eu estou namorando... Ainda mais o crush, mais conhecido como Jorge Cavalieri. Aquele menino invadiu meu coração de uma forma, que meu Deus... Aliás, acabo de me lembrar, que jurei a ele, que o mesmo vai perder todo o nojo dos animais lá da chácara. Ah se vai! Falando em chácara, tenho que ir conversar com a diretora Olivia em relação do assunto. E espero que ela permita...
Logo chego à diretoria, e me bate um nervoso. Afinal, não é todo dia que se vem na diretoria... Enfim. Logo bato na porta, e ouço “Pode entrar.”. Assim faço.
—Senhorita Garcia?! – Olivia me olhou com uma sobrancelha arqueada.  
—Sim... – Estou muito nervosa... E se ela não deixar?
—Pode se sentar. – Apontou para a cadeira em sua frente.
Calma Margarida, calma.
—Então, oque lhe devo sua presença Garcia? – Me encarou.
É agora, respira fundo Margarida, ela vai dar permissão...
—Então dona Olivia, eu vim aqui para pedir sua permissão, para que minha sala possa viajar, obviamente junto comigo – É oque Margarida?  —Para a chácara dos meus avos... –Que papelão, que papelão Margarida...
—Sua sala inteira? – Assinto
—A senhora deixa? – Pergunto nervosa.
Se ela não deixar a culpa é sua Margarida, todinha sua. 
Por que ela não responde logo?
Que demora...
—Então senhorita Garcia, nos temos um pequeno problema ..
- E qual seria ...
- É que .... 
Continua...