História A realidade por trás de Spoby - Mas essa distancia me fez querer voltar...

Keeg sentia que seu coração ia sair pela boca. Será que aquilo significava alguma coisa?

-Terminou princesa?-Troian desencostou a cabeça do ombro de Keegan e olhou para a fiha que tinha tirado a boquinha do peito da mãe.

O olhar de Keegan travou no peito de Troian e ela percebeu.

-Não pense que isso foi uma reconciliação tá? Eu to muito fragilizada, não esperava você aqui hoje, me deixei levar pelo momento e pela carinha da Nina.

-Eu não to pensando nada Troi.-Ele disse um pouco frustrado e observou a ex se afastar.

Troian colocou a filha numa cadeirinha de balanço que havia na sala e foi ajudar Keegan a voltar para a cadeira de rodas.

-É a que nós compramos em Londres?-Ele perguntou se referindo a cadeirinha.

-Sim. Comecei a deixar ela usar semana passada, porque agora ela está ficando mais durinha.-Troi.

-Ah sim. Medo de ela pegar impulso e virar neah?! Ela está enorme, linda... Tenho certeza que vocês se dão muito bem juntas.-Keeg

-Sim, nos damos muito bem, até mercado ela me deixa fazer...-Troi

-Você já levou ela ao mercado? Não acha arriscado?-Keeg

-Arriscado uma criança ir com a mãe ao supermercado? Oi?-Troian riu.

-Sei lá...Tomar friagem, pegar algum virus.-Keeg diz meio perdido.

-Keegan, ela é uma criança saudavel. Faz até bem ela ir dar uma volta. Doente ela vai ficar se viver presa dentro de casa. E eu não vou me dar ao luxo de deixar minha filha com babá, enquanto eu vou fazer algo tão simples.-Troi.

-Mas quando você quiser pode deixar ela com a minha mãe em casa, ou comigo. Mesmo desse jeito, eu consigo olhar ela. Minha mãe disse que você está querendo ver escola para ela. Não acha que está muito cedo? O que mais temos é gente pra cuidar dela, ela é muito bebê ainda.-Keeg

-Ela não é mais aquela nenenzinha, que ficava apenas deitada Keegan. Ela rola, engatinha...não dá pra deixar ela sozinha com você. Vai te deixar de cabelo em pé. E estou sim começando a ver escolas para ela, porque ela precisa conviver com crianças, ter contato diário com pessoas fora de casa. Não tem crianças na familia e eu não quero que ela cresça mimada pelos avós, porque sabemos como nossas mães são e ela diariamente com eles, vai ser dificil eu me posicionar depois tendo que dar as broncas sozinhas. Eu vou começar a viajar, então a Joan e minha mãe vão revezar para buscá-la na escola durante a semana e o fim de semana vai ser um de cada.-Troi.

-Queria a nossa vida de volta... Queria você de volta, nossa filha de volta, para que você não precisasse decidir tudo sozinha.-Keeg

-É...a vida nos prega algumas peças...-Troi.

-É tão dificil assim pra você me perdoar?-Keeg.

-Depois desses meses que você se afastou sim. Entende que não foi só a mim que você deixou. Você deixou a nossa filha. Com um mês de vida. Nós iamos cuidar de você, iamos dar voltas no parque e a Nina ia ficar se remexendo no seu colo, enquanto eu levava sua cadeira e você reclamava que eu estava levando muita coisa para o piquinique. Eu ia fazer amor com você da mesma forma, ia sentar no seu colo para nos beijarmos de todas as formas possiveis. Até cheguei a conversar com as meninas sobre instalar um elevador para que você se locomovesse aqui em casa, ou tirariamos essa escada e fariamos apenas uma rampa, com largura adequada para sua cadeira passar... Eu tava pensando em tudo e você não voltou atrás, tive que começar a fazer minhas coisas, viver do meu jeito.-Troi.

Keegan já chorava. Não esperava ouvir tudo aquilo. Estava se sentindo um completo idiota.

-Você pode vir visitar ela quando quiser.-Troi disse e foi atender o telefone que começou a tocar.

Era Joan e Troi confirmou com Keegan se já poderia ir busca-lo, ele assentiu.