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História A República - Boa noite


Escrita por: Byanca96 e Edylove

Notas do Autor


Oie amores miosss
Cheguei de novooo!!
Isso se chama FÉRIAAAAASSSSS *O*
Vou estar sempre akiee <3
PSSSS: ALERTA DE LEMON!! SE NÃO GOSTA/ NÃO PODE, CUIDADO ^^

Capítulo 20 - Boa noite


A noite caiu, os dois assistiram ao filme no cinema e já tinham ido para a casa de Régulus, que estava vazia. Estavam sentados no vasto sofá branco da sala e assistiam ao “Star Wars – O Império contra-ataca” na tv da sala, que mais parecia um cinema. Regulus estava com as pernas sobre as de Aspros, com um balde de pipoca doce sobre elas, bem como comendo o resto do leite condensado que sobrara na lata.

_Nossa depois eu que sou a criança! – o mais novo se levantou da posição em que estava e se aproximou do outro – Você está TODO sujo! – passou a língua sensualmente pelo canto da boca do outro, que ficou arrepiado ao sentir o toque.

_Regs, Regs... – tentou afastar o menino com a mão direita, mas ele se recusava – Por favor, para com isso... O que o seu tio vai pensar de mim?... Seu pai...

_Meu pai não tem o direito de achar nada... Ele não sabe de nada sobre mim, não está nem aí para o que eu faço ou deixo de fazer... Pra falar a verdade, meu tio é o meu verdadeiro pai, e sei que ele nos apoia... Nós temos nosso jeito de demonstrar amor um pelo outro – sorriu graciosamente. Realmente tinha Sísifo como um pai. Sempre ao seu lado, sempre cuidando de si, preocupado consigo – Aspros, coloca uma coisa na sua cabeça: eu esperei por você até hoje e sei que fiz o certo! Sei que você vai me fazer feliz e que eu vou te fazer feliz!

_Regs... – o outro não conhecia tal lado do menino. Estava confuso.

_É sério! – virou o rosto de Aspros para si e o fez olha-lo nos olhos – Se eu visse que Asmita te fazia feliz, eu juro que, quebrando todos os meus princípios, eu pensaria mil vezes antes de atrapalhar o namoro de vocês! Mas sei que não era assim! Eu gosto de você e vou te fazer feliz, custe o que custar!

_Regulus, eu realmente estou confuso... Não estou entendendo você! Você nunca foi assim!

_Você é que nunca me deixou mostrar o que eu sou de verdade! – seus olhos estavam em súplica. Amava Aspros desde sempre. Desde que se entendia por gente. Queria mais que qualquer coisa mostrar para ele que era mais que um menino mimado e desbocado – Vem comigo – o puxou pela mão e o fez subir as escadas junto dele. Entraram em seu quarto, quarto este que Aspros já conhecia de trás para frente. Trancou a porta e se sentou ao lado do amado em sua cama.

_Menino, pelo amor de Deus, não faz isso comigo...- suspirou e o viu tocar a barra de sua camisa e a retirar por cima dos braços, expondo seu corpo perfeito e trabalhado. Passou as mãos singelas sobre o abdômen nu, atendo suas mãos nos pelos do peito – Regs – fechou os olhos. Apesar de relutar, queria aquilo. Queria Regulus.

_Não é possível que ele nunca tenha te desejado – falou ao ouvido do mais velho, sentindo o corpo dele se arrepiar – Você é maravilhoso – voltou a falar, mas desta vez, no ouvido esquerdo, se sentando sobre as pernas grossas – Me beija! – com seus corpos perigosamente próximos, o mais velho não resistiu e o beijou com fome, puxando com força os fios loiros para aprofundar o beijo. Aspros o deitou sobre a cama, retirando a camisa do outro por cima dos braços, como ele fizera consigo. Beijou seu pescoço, o sugando e lambendo com voracidade, ouvindo os gemidos do menor. Fez o caminho com os beijos até os mamilos, sugando um a um, movimentando sua língua em torno deles – Aspros...- segurava os cabelos azulados enquanto ele dirigia sua boca ao cós da calça, logo em seguida a retirando e a atirando para o outro lado do quarto. Abocanhou o membro desperto e o chupou com vontade, subindo e descendo sua boca, sentindo o corpo menor se arquear a cada toque. Permaneceu seus movimentos de vai e vem por um tempo, até que teve uma ideia ousada. Saiu do meio das pernas de Régulus e se deitou ao lado dele pegando a lata de leite condensado que ele havia levado para o quarto, deixando uma expressão intrigada no menino.

_Vem aqui... – o chamou com o dedo indicador e mordeu os lábios e passou o dedo por dentro do conteúdo da lata. Viu o menino se ajoelhar sobre seu rosto, o puxou para mais perto e passou o dedo com o doce na entrada rosada, sentindo-a se contrair – Calma, pequeno... Vai ser bom – o lambuzou com o leite e trocou seu dedo por sua língua quente, lambendo todo o buraquinho, ouvindo um gemido longo do loirinho.

_AH...- sua respiração falhou, sentia aquela língua o penetrar e umedecer, se movimentando rapidamente. Viu o mastro intumescido do outro bem à sua frente e se deitou sobre o corpo dele, colocando seu membro na boca e o chupando, iniciando na cabeça, logo em seguida se aprofundando, o colocando por inteiro na boca.

Aspros parou de lamber aquele buraquinho apenas para gemer ao sentir seu membro ser engolido por aquela boquinha pequena. Regulus aos poucos se sentia mais à vontade e mais e mais prazer ao ser chupado naquele lugar. A boca de Aspros era deliciosa.

_Você é uma delicia... – viu o buraquinho se contrair novamente quando disse tais palavras. Sabia que ele gostava de ser exaltado, naquela situação, então, nem se fala – Lindo... – a cada palavra que dizia, dava uma lambida demorada e prazerosa, vendo o menino rebolar em sua língua, o que aumentou seu tesão – Quero comer você... – introduziu lentamente o dedo indicador no menino, que soltou um pequeno gemido de dor. O massageou de leve até sentir que ele se sentia mais à vontade. Ele era virgem, então. Estava aí algo que o surpreendeu. Mais uma coisa!

_Aspros...- permanecia chupando aquele mastro enquanto era penetrado pelos dedos do outro, sentindo agora um prazer imenso – Me come... Por favor – massageava o membro rígido enquanto implorava por ele. Aspros ouvindo a súplica, retirou-o de cima de si e o colocou de costas na cama, se acomodando entre suas pernas. Se aproximou dele, beijando-o com carinho, introduzindo seu membro dentro dele, enquanto mordia seus lábios com carinho – HM... Gost... Gostoso...- circundou a cintura do outro, apressando a penetração, fazendo-o entrar mais em si.

_Regs... Você é mesmo uma delícia – sorriu e mordeu o lóbulo da orelha pequena, entrando mais e mais no menor, sentindo aquele buraquinho apertado o envolver. O estocou com calma até sentí-lo ceder completamente – Hmm...- iniciou uma série de metidas fortes e fundas, se enterrando com prazer dentro dele, que gemia desesperadamente e chamava por ele. Regulus puxou-o para mais um beijo. Como amava o gosto daquela boca! A única boca que já beijara um dia. Aspros colocou o mais novo de quatro sobre a cama e passou a estoca-lo com força e velocidade, apoiando um dos pés na cama para controlar melhor os movimentos.

_AAAHHHH... – sentiu sua cintura ser segurada e os movimentos do mais velho se aprofundarem. Já estava em seu ápice quando teve seu membro envolvido numa masturbação gostosa, gozando na mão do outro, sentindo-o se despejar dentro dele. Caiu exausto sobre a cama e viu Aspros se deitar ao seu lado, o puxando para um abraço envolvente.

_Você é tudo o que eu pensei que fosse...- deitou sua cabeça no peito dele, molhado pelo prazer – Eu...- pensou em dizer que o amava, mas desistiu. Não queria parecer “chiclete” – Eu gosto de você, Aspros...- dizia ainda ofegante.

_Eu também, coisa pequena – deu um beijo nos fios loiros, também molhados e grudados em sua testa.

­­­_________xx_________

Mel estava pronta, apenas esperava Hakurei ligar. Estava com um vestido branco, que continha transparências nas laterais das costelas, era curto até a metade das coxas, com um detalhe em bordado preto na borda. Um sapato alto preto. Seus cabelos estavam soltos e com alguns cachos leves, que Isa conseguiu fazê-los parar com algum custo. A maquiagem estava leve, apenas o batom cor de vinho se destacava. Recebeu a ligação que tanto esperava. Seu coração parecia saltar pela boca. Saiu do quarto e encontrou os meninos reunidos na porta do bloco.

_Nossa, vai matar quem, abelhinha? – Manigold a elogiou e bateu algumas palmas – Se não estivesse saindo com outro cara, era hoje que eu te pegava!

_Cala a boca, Mani! – riu.

_Fiu Fiu! – Shion, que também estava junto deles na república, assoviou para ela numa brincadeira.

_Gente, tchau pra vocês! – acenou com a mão um “adeus” e andou até o portão, onde ele lhe esperava. Quase tropeçou no próprio pé. “Calma, Melissa! Pelo amor de Deus, não vai passar vergonha logo hoje!”. Falava consigo mesma, enquanto respirava fundo. Ele estava lindo, ela pensou. Vestia uma blusa social preta, dobrada até os cotovelos, abotoada até o penúltimo botão, apenas. Saiu pelo portão, e se virou para trás, vendo cinco cabeças enfileiradas uma por cima da outra, que de relance, pareciam ser de Manigold, Shion, Hasgard, Isa e Saga, que se recolheram rapidamente ao ver que ela se virou. Sorriu. Só conseguia sorrir, na verdade.

_Boa-noite, Mel – tomou sua mão direita e a beijou.

_Boa-noite...- sua face estava tão vermelha que mais parecia um morango. Respirava fundo.

_Estou com a cara do seu professor de Direito Penal por acaso? Por que esse nervoso todo? – riu, abrindo a porta da Ferrari para que ela entrasse.

_NÃO! Claro que não? Direito penal? Não! Não mesmo! Como sabe que eu não gosto de Direito Penal? – atropelava as palavras o tempo todo. Não sabia onde estava a sua cabeça.

_No dia da festa do Regulus, comentou comigo que não gostava de Direito Penal, não se lembra? – deu mais um de seus sorrisos, fazendo o coração dela bater forte. Mais forte do que já estava.

_Ah, sim, claro... Me desculpa, eu não sou sempre assim... Eu estou nervosa...- respirou fundo novamente. Se lembrou de sexta. De sua coragem. Iniciativa. O que a bebida não fazia com uma pessoa, Deus?!

_Tudo bem, Mel... – dirigiu por algum tempo até o restaurante japonês. Pelo que se lembrava, era sua comida favorita. Abriu a porta do carro, chamando a atenção das pessoas à volta, já que se tratava de uma Ferrari. Entraram e se sentaram. Logo o garçom serviu as bebidas de ambos.

_Deve ser estranho todos olharem assim pro seu carro, não? Parece que desceu um alien na Terra! – sorriu, bebendo um gole da cerveja – Eu odiaria!

_Bem, a gente acaba se acostumando... Só não fico mais deslumbrado – bebeu o saquê.

_Isso é bom... Eu não gosto de gente arrogante – revirou os olhos se lembrando de algumas pessoas nojentas que tinha de conviver.

_Ninguém gosta, na verdade, apenas convivem por conveniência ou obrigação... – sorriu – Mas enfim, de que você gosta?

_De muitas coisas... Primeiramente, uma das coisas que mais gosto é comer – escondeu um sorriso – Gosto muito de estudar, tanto que sempre quis fazer Direito, desde o ensino médio -tocou o queixo tentando se lembrar – Sim, sempre gostei de ler, inclusive no dia que te vi na praia, estava lendo um livro dos grandes...

_Isso é bom, gostar do que faz é muito importante. Já sabe o que quer fazer quando terminar a faculdade?

_E eu gosto! Sim, com certeza! Vou fazer mestrado em Direito Tributário e depois prestar concurso para a Procuradoria da Fazenda – sua voz finalmente transparecia firmeza. Nada a abalava quando se tratava de seus estudos – Minha monografia também será voltada para esta área...

_Você é bem segura, vai ser uma ótima advogada... Ótima e linda – sussurrou, mas ainda pôde ser ouvido. Ela corou e abaixou a cabeça – Não precisa se envergonhar, é verdade... E é bom que esteja tão decidida assim sendo jovem... Garanto que é uma boa decisão para a vida toda!

_Sim, mas você também não tem do que reclamar, Mu tem a minha idade e passou de primeira para Medicina! Isso não é para qualquer um... – sorriu e bebeu mais um gole da bebida. Isso a ajudava a se soltar mais.

_Realmente, não tenho do que reclamar... Mu e Atla, meu caçula sempre foram muito dedicados, sempre gostaram de estudar, e eu fico muito feliz... Parar de estudar é algo que só se faz em último caso... Acho eu que às vezes eles até exageram – riu.

_Exageram?

_Sim, eles exageram... Para você ter uma ideia, nas férias em Dezembro, nós viajamos para o Rio de Janeiro, eu fui para a Lapa com Shion e Zu, enquanto os centenários ficaram em casa assistindo Jornal – disse rindo, vendo que ela também ria – Nós chegamos em casa, acho que umas seis da manhã e os três bonitos acordando pra andar no calçadão...

_Meu Deus! – riu – Três? Tem mais um filho? – se surpreendeu.

_Não! – sorriu – Eles ficaram com meu irmão, Sage, que a propósito é outro centenário! Nunca vi gostar tanto assim de ficar em casa...

_Não querendo te desanimar, mas também sou muito caseira – fez dengo – Mas você pelo que eu vi, é mais jovem que os seus filhos!

_Em alguns momentos, sim – riu – Na maioria, diga-se de passagem...

_Vou me juntar ao grupo dos centenários, então? – mordeu o lábio sensualmente, vendo-o respirar fundo.

_Pode ter certeza que vai... Não se importa com o que vão dizer sobre nós? – perguntou algo que estava pensando desde que a conhecera.

_De jeito nenhum... Eu na verdade desejo a felicidade das pessoas de um modo geral, mas não me excluo dessa regra, eu quero ser feliz com quem eu escolhi, e sinceramente não estou nem aí para o que pensam... São só pensamentos, não vão me levar a lugar nenhum – suspirou – Não vão mudar o que eu penso sobre você, sobre o fato de eu gostar de você – sorriu sensualmente – É provável que digam que sou interesseira, ou essas coisas de quando alguém jovem namora alguém mais velho... Sinceramente, sempre admirei esses relacionamentos, acho que estar com alguém mais experiente, mais vivido, só pode fazer bem... Pelo menos a mim eu tenho certeza que vai – sorriu novamente. Seus sorrisos estavam o descontrolando. Seu olhar estava cheio de malícia. Ele estava sem palavras diante dessa declaração. Realmente ela era imprevisível.

Após um bom tempo no restaurante, já era tarde, considerando-se um domingo à noite. Ele a levou de volta para seu atual lar, foram ainda conversando sobre assuntos variados ao longo do trajeto. Parou o carro nas proximidades da República.

_Gostou da noite? – perguntou, se virando para ela.

_Muito... Mas acho que ainda pode ficar melhor... – o chamou com o dedo indicador e o beijou com paixão. Dessa vez sem pressa, sem culpa, sem vergonha. Ele puxou a nuca da ruiva, aprofundando o beijo, sentindo melhor o corpo quente dela. Mel arranhou seu tórax sobre a blusa, o deixando arrepiado, o que o fez apertar as coxas grossas dela sob o vestido. Ela mordeu o lábio inferior dele com um pouco de força, o deixando enlouquecido, apertando ainda mais a pele alva.

_Deixa eu ir embora – ela falou em seu ouvido, mordendo o lóbulo logo em seguida.

_Eu deixo... Mas você promete que vai voltar?

_Eu vou estar sempre aqui – sorriu – Sempre, sempre – selou mais uma vez os lábios macios e ele saiu do carro, abrindo a porta para ela. Antes de ir, o abraçou e sorriu. Entrou pelo portão e se despediu dele. Retirou os sapatos e correu pela grama como uma criança. Era como se sentia. Andou sorrindo até seu bloco, onde Isa e Saga ainda estavam, na espreita para perguntar tudo sobre a noite.

_Oi cabrita...- a morena disse com a voz desconfiada – Se está tão feliz assim, já que vi que a noite foi BOA...

_Ah foi! Foi maravilhosa!! Boa-noite, casal, vou deitar, por que sonhando eu já estou...- suspirou e fez expressão abobada, arrancando uma risada dos dois.

_Essa Mel... – Saga disse, beijando o pescoço da namorada – Vocês são muito engraçadas... E bem unidas, não?

_Muito... Ela é minha única família aqui, é a minha “irmãe” – riu – Igual a você e Kanon – riu mais uma vez.

_A diferença é que nenhuma de vocês vive caindo de bêbada, dando trabalho pra outra – fez bico – Mas sim, ele é também minha única família aqui... Amor, vai dormir, senão amanhã você acorda destruída e tem aula até a noite! – deu mais um beijinho em Isa e se separou dela- Vou entrar, vai você também! Amanhã nos vemos?

_Sim senhor! Até amanhã, meu príncipe! – enlaçou o pescoço do rapaz novamente e o beijou. Estava mais feliz que imaginou um dia. Pelo visto, Mel agora também estava. Era tudo o que desejavam uma para a outra.

Continua 


Notas Finais


Então amores, como eu disse, vou mostrar as músicas inspiradoras ^^
Mel e Hakurei: Girl on Fire (Alicia Keys)
Regulus e Aspros: O nosso amor a gente inventa (Cazuza)
Degel e kardia: Exagerado (Cazuza)
Espero que tenham gostado do cap <3 Fiz com muito amor (e vergonha) ^^
Bjos amadinhos :*


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