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História A República - Revanche


Escrita por: Byanca96 e Edylove

Notas do Autor


Oie amoressss!!! Já voltei para a (in)felicidade geral da nação kkkk
Mentira, amo vocês e vou escrever mto nas férias pq sim!!
Espero que gostem!

Capítulo 23 - Revanche


Fanfic / Fanfiction A República - Revanche

Sasha saiu da reitoria triunfante. Viu alguns dos alunos sentados na cantina. Provavelmente era o tempo do intervalo. Viu Isa, sua grande inimiga gratuita, dar um beijo demorado num garoto, bem bonito, por sinal, e sair em direção ao balcão da cantina.

_Então você tem um namoradinho, vaquinha? – falou sozinha e andou até o lugar em que ele estava sentado. Deu um tropeção proposital no pé do banco, caindo em cima do rapaz – Ai me desculpa!

_Você está bem? – sempre sendo cordial, tentou levantá-la, pensando se tratar de um acidente, mas notou que ela não se levantou – Se machucou?

_Acho que sim – fez beicinho e passou os braços em torno do pescoço de Saga, que fiou sem jeito e os retirou do seu pescoço.

_Moça, pode fazer o favor de sair do meu colo... Eu namoro, por favor.

_AH MAS ELA VAI SAIR NEM QUE SEJA NO TAPA! – Isa deixou sua bandeja na mão de Mel e andou em passos rápidos até Sasha, pegou uma quantia generosa dos cabelos macios e os enredou nos dedos – SUA PUTA, SAI DE CIMA DO MEU NAMORADO! – Sasha se abraçou mais em Saga, querendo provocar mais ainda a outra – MAS É HOJE QUE EU TE MATO! – puxou com força os cabelos dela, fazendo-a se levantar à força – O QUE VOCÊ ACHA QUE ESTÁ FAZENDO?

_Meu Deus, você é louca! – ameaçou chorar e levou um tapa forte e certeiro na face esquerda – AHHH!

_Isa, amor, calma por favor, ela tropeçou...- Saga tentou acalmar a namorada.

_CALMA O CARAMBA! É ÓBVIO QUE ELA SE JOGOU EM CIMA DE VOCÊ! SE VOCÊ MEXER COM O MEU NAMORADO DE NOVO EU QUEBRO VOCÊ AO MEIO! – era segurada por Saga e Kanon, que prendiam seus braços, mas não deixava de encarar a patricinha – ACHO QUE VOCÊ AINDA NÃO ENTENDEU QUE EU NÃO TENHO SANGUE DE BARATA!

_Mas que bagunça é essa aqui? – a inspetora de pátio interveio na briga.

_Não é nada!

_É sim! Essa doente me deu um tapa! Por nada! – Sasha se fazia de vítima e acariciava a face vermelha pelo tapa.

_Já está resolvido, inspetora, pode ficar calma! – a senhora, que já conhecia o temperamento de Sasha, afirmou com a cabeça e foi até o motorista e solicitou que ele acompanhasse sua patroa até o carro. Ele o fez e a conduziu sob protestos até o carro. Antes de ir, murmurou para Isa algo que soava como “isso não vai ficar assim”.

_Essa é a Isa que a gente conhece! – Manigold tocou na mão da amiga, que ainda estava espumando de raiva.

_Amor, o que foi isso? Por que essa raiva toda dessa garota? – Saga questionou Isa com calma.

_Essa vaca me persegue não é de hoje... Ela já viu que eu não sou trouxa e cisma de vir tirar uma com a minha cara... Ela já mexeu comigo de todas as formas, mas com meu príncipe eu não permito! – deu um beijo em Saga, que balançou a cabeça sorrindo. Cada dia conhecia mais um lado de sua pequena que o surpreendia. Então ela era ciumenta! “E fica medonha com ciúmes!”. Pensou e retribuiu o beijo.

______xx______

Seiya chegou em casa. Estava um pouco bagunçada. O que era estranho, pois apesar de humilde, sua casa sempre estava limpinha. Viu a irmã andar de um lado para o outro, parecia procurar algo.

_Seiya, você viu aquela blusa preta minha? – continuava andando e falando ao mesmo tempo – Ah, seu almoço está no forno, é só esquentar, estou quase saindo!

_Acho que estava no cesto, Seika! – jogou a mochila em sua cama e foi até o cesto, retirando a blusa que a irmã queria – É essa?

_ISSO MESMO! – pegou a blusa e foi ao banheiro se trocar.

_Aonde você está indo assim com tanta pressa? – foi arrumar seu prato para esquentar o almoço.

_Estou indo fazer uma faxina que peguei encima da hora hoje e às cinco tenho uma entrevista de emprego! – falou de dentro do banheiro e saiu – Como estou? – Seika era uma moça bonita, porém um pouco marcada pela sua vida difícil. Parecia ser mais velha do que realmente era. Tinha apenas vinte e cinco anos, mas quem a via, daria uns trinta. Apesar disso, não se arrependia de nada. Sempre lutou para que Seiya tivesse do melhor e realizasse seu sonho de ser médico, sonho esse que adquiriu após perder a mãe para o câncer. E lutaria ainda mais se fosse necessário. Amarrou seus cabelos castanhos num coque baixo, pegou sua bolsa, se despediu do irmão e desceu o morro íngreme até o ponto de ônibus. Agora começaria sua maratona. Respirou fundo. Sabia que tudo isso valeria a pena quando visse Seiya se formando. Seu irmão era tudo o que tinha.

Seiya almoçou e saiu, precisava encontrar outro emprego o quanto antes. Não podia contar com o dinheiro de Saori para sempre. Não podia e não queria. Tomou um banho antes e seguiu para o ponto de ônibus que há pouco sua irmã estava.

O ônibus passou, ele entrou e encostou o rosto na janela. Pensava em tudo o que acontecera com Saori. Sua mudança drástica desde que vira a irmã o humilhar a troco de nada. Esperava do fundo do coração que ela também o amasse como ele a amava. Não sabia dizer o que, mas algo naquela patricinha sempre o fez apaixonado. Quem sabe dessa vez conseguiria uma aproximação? Voltou seus pensamentos para outras coisas até chegar em seu destino e começar sua busca.

_______xx_______

Atla chegou da escola feliz, apesar de o dia ontem ter sido ruim. Não gostava de ver as pessoas tristes ou passando por dificuldades, mas nesse caso, não podia fazer nada além de estar ao lado de Asmita. E era isso o que faria. Mas hoje recebera um convite do diretor que o deixou muito feliz.

_PAI! PAI! CADÊ O MEU PAI, MARIA? – foi até a cozinha e deu um beijo na empregada, que era como uma segunda mãe para si – PRECISO CONTAR A NOVIDADE A ELE! – a abraçou.

_O que houve, meu filho? – tinha o hábito carinhoso de chamar a ele e Shion dessa forma.

_Eu fui convidado pra dar aulas para os meus amigos! Pode isso?

_E eu é que sei, filhinho?! Mas se você está feliz, eu também fico! – abraçou seu menino novamente – Sei que você vai vencer muito na vida, criança – deu um beijo na testa dele – Seu pai chegou do plantão agora à pouco, subiu para o quarto, não sei se está dormindo, dá uma olhada lá!

Atla fez afirmativo com a cabeça e bateu na porta do quarto do pai. Ouviu um “pode entrar” em tom baixo e entrou. Se encolheu, pois, o ar condicionado estava ligado.

_Pai? – se deitou ao lado de Hakurei, que estava quase pegando no sono.

_Oi meu filho – acariciou os cabelos curtos - Pode falar...

_Eu acabei de conseguir uma espécie de emprego sem querer!

_Emprego? – estava sonolento, não associou bem o que Atla dizia – Como assim?

_É por que tem um pessoal da minha turma que está com dificuldade em Física, Química e Matemática, que são as minhas melhores notas, então o diretor me pediu para fazer um grupo de estudos e dar aula para eles! É que os professores estão sem disponibilidade, aí ele disse que vai me dar um dinheirinho para fazer isso!

_Nossa, que ótimo, meu filho, parabéns! Que tal hoje à noite comermos pizza pra comemorar, hein? Hoje eu não tenho plantão!

_Nossa, acho ótimo! – abraçou o pai e saiu do quarto. Estava ansioso para contar para o tio, para os irmãos e para Asmita, para tentar alegrá-lo um pouco. É isso! Voltou para o quarto – Pai? Posso chamar um amigo para vir aqui comer pizza?

_Claro, pode sim! – sorriu e virou para o lado. Estava morto de cansaço. Plantão sempre era puxado. Pelo menos amanhã era só clínica. Graças a Deus!

_______xx______

Uma turma pequena estava reunida na cantina. Os futuros médicos discutindo a respeito do trabalho complicado que tinham de fazer.

_Vem cá, a gente ainda tem uma semana pra...- Ana estava falando mas se interrompeu. Viu Shura passar bem ao lado da mesa onde estava. O viu dar um aceno na direção deles – Mas gente – apoiou o rosto na mão direita. Foi a brecha que Isa encontrou para tentar uma aproximação dos dois. Já estava de alma lavada por finalmente ter metido a mão na cara de Sasha. Estava infinitamente feliz!

_E aí, Shura, tá sozinho? – estava desconcertada e com medo de parecer estar “dando mole” para ele, mas um de seus hobbys preferidos era unir casais e já estava amando Aninha com Shura sem que esse casal pensasse em existir.

_Oi Isa, na verdade estou, o Camus e o... Bem, meus amigos ainda não foram liberados...

_Quer sentar com a gente? Se não tiver nada melhor para fazer...

_Posso mesmo? – ficou meio desconfiado – Sei lá, seus amigos não vão ficar meio...

_Afe eles não vão ficar “meio” nada! Anda! – andaram juntos e ele se sentou ao lado de Ana, que ficou corada quando ele se virou para ela.

_Oi todo mundo! – deu um aceno geral – Não sei seu nome! – apontou para ela, que teve um mini infarto.

_Eh... Ana Júlia... Mas pode chamar de Ana... Aninha, não sei...- sorriu.

_Você tem mesmo cara de Aninha! – sorriu. “Ele é tão sexy!” Ela pensou – Parece uma menininha!

_Mas eu sou uma menininha! Uma menininha de dezoito anos – fez bico – Não de quinze como todos pensam – revirou os olhos.

_Você é engraçada, Aninha – sorriu novamente. Mas que menina mais fofa! Estava curioso para conhece-la melhor, mas sua desconfiança e insegurança típicos não o deixavam dizer o que queria. Talvez com mais tempo podia se aproximar sem parecer mal-intencionado. Sorriu com seu pensamento e voltaram a conversar sobre coisas aleatórias. Logo o resto do “bonde” chegou para animar mais a mesa. Certamente estranharam a presença de Shura, a princípio, mas nada que não se resolveu com cinco minutos de conversa.

Continua 


Notas Finais


Então babys, o que acharam?
Um bjo de chocolate no kokoro <3


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