História A República - Aproximação

O sábado chegou depressa, os estudantes tomavam café-da-manhã na cantina da República.

_Gente, cadê a Isa? – Aninha questionou e viu Mel e Kanon se entreolharem – E o Saga?

_Bem... Eles foram... Viajar! – sorriu – Mas amanhã eles estão de volta – deu uma colherada na barca de açaí que Aldebaran comia – Está com saudades?

_Ah, entendi – riu-se por dentro, imaginando besteiras – Que bom, espero que eles aproveitem! Na verdade é por causa do nosso trabalho... Essa merda está dando um trabalho dos infernos! Vou ver com os outros dois se dá pra adiantar alguma coisa – se levantava da mesa quando trombou com Shura, fazendo-o derrubar a garrafinha de água que bebia – Me desculpaa! – ficou rubra ao ver que a água tinha feito a camisa colar no corpo perfeito do garoto.

_Que isso, Aninha – sorriu – Está tudo bem! – ela tentava desajeitadamente secar a blusa com um guardanapo – Calma, menina! – segurou a mão dela em seu abdômen e a viu corar mais ainda. “Ela é uma fofa, mesmo!” – Eu troco de blusa, sem problemas.

_Mas... Eu... Desculpa! – suas bochechinhas voltaram a ficar rosadas. Estava muito atraída por aquele garoto! Mas por que raios não conseguia falar com ele como uma adulta normal! Aaah!

_Relaxa, eu vou trocar de roupa... Quando eu voltar posso me sentar aqui com você?

_Ah, claro que pode! Se tem uma coisa que você pode fazer quando voltar, essa coisa é sentar aqui! Quer dizer... Sim, sente-se! – ele não parava de segurar o riso. Era tão notável o interesse dela! E muito fofo, aliás.

_Então tudo bem, em cinco minutos eu volto! Ah, oi pessoal, nem falei com vocês! – cumprimentou os demais, que olhavam para os dois com um sorriso de canto. Não deixou de corar um pouco com o pensamento que os outros estavam tendo sobre ele e Aninha – Bem, eu... Já volto! – sorriu amarelo e andou em direção aos quartos.

“Ah...Eu daria tudo pra ver essa cena... Ai troca de roupa aqui, por favor! Meu deus, o que você está pensando, Ana? Tá doida?” Balançou a cabeça numa negativa, tentando repreender seus pensamentos.

­_Acho que temos mais uma com a corda no pescoço aqui, hein – Kanon cutucou Mel, que sorriu para Aninha.

_Ai gente, para! Eu só acho ele... Gato... Só isso! – voltava a ficar corada, mas cruzou os braços, emburrada.

_Ih, Aninha, para de timidez, agarra o cara!

_Hãaa!!! Você é um doido mesmo! – atirou uma bolinha de papel que fizera com a embalagem do sanduíche em Kanon – E parem de falar essas besteiras!

_A verdade é pra quem quer ouvir! – fez um bico e viu que Shura voltava – Galera, vamos lá na cantina SÓ A GENTE, comprar uma barca dessa de açaí? Curti esse negócio aí, vamo lá? – Kanon puxou Mel e Deba pelo braço e os fez levantarem.

_Vamos, claro! – entenderam o recado e deixaram Aninha sozinha, enquanto um Shura mais tímido se aproximou da mesa. 

_Me acompanha num milk shake? – passou no balcão e levou um milk shake de chocolate para ela, que ficava a cada segundo mais rubra.

_O...Obrigada, Shura – abriu o canudo e o colocou dentro da taça – Você é... Muito... Legal – aquela sensação de estar tendo um mini infarto não a abandonava. Queria cavar um buraco no chão e se esconder lá.

_Que nada, é só uma gentileza – sempre muito educado – Não precisa ficar nervosa assim – sorveu um pouco do doce – apesar de ser uma pessoa discreta, era extremamente observador. Sondaria um pouco a personalidade da linda Aninha antes de investir – Então, qual curso você faz?

_Eu... Faço Medicina! Estou no primeiro ano ainda – sorriu. Estava pouco menos nervosa – E você?

_Faço Administração, também sou do primeiro período... Antes de entrar, fiquei em dúvida entre ela e Ciências Contábeis, mas como minha família tem comércio, e pretendo herdá-lo no futuro, preferi Administração, mesmo... E você? Medicina por amor, dinheiro ou influência? – sorriu.

_Por amor! Eu não ligo para essas coisas de dinheiro! Na verdade eu não acho uma PRIORIDADE... Até porque quem diz que não liga, me dá a impressão de estar mentindo – revirou  os olhos – Mas sempre quis ser médica, desde criança – quando menos esperava, estava completamente à vontade ao lado de Shura. Ele era alguém muito carismático, apesar de sério quando necessário. Ficaram bastante tempo conversando, enquanto os outros os observavam cochichando e rindo.

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 Mel, Kanon e Deba ainda estavam assistindo a conversa de Aninha com Shura como se fosse um filme. Mel e Deba, ainda não contentes com a barca de açaí que acabaram de comer, compraram pipoca e comiam conversando. Mel sentiu uma mão em seu ombro e se virou. Viu uma menina com expressão fechada, que dava até um pouco de medo, mesmo sendo linda. Tinha os cabelos brancos, um piercing no nariz, a maquiagem que parecia bem carregada para o horário, mas que se encaixava perfeitamente em seu visual, que era basicamente todo preto, e um detalhe que lhes chamou a atenção era suas meias 3/8 preto e brancas.

_Você esqueceu seu livro ontem! – ela entregou o livro de Introdução ao Estudo do Direito para a ruiva e viu os rapazes ficarem boquiabertos – Perderam o que em mim, posso saber? – dizia com mau-humor, mascando um chiclete sem parar – Enfim, vou indo.

_Obrigada! Não sei seu nome! – a outra se virou.

_Ana. Até mais! – andou na direção oposta, colocando seu fone de ouvido, que anteriormente estava apoiado em seus ombros.

_Mano, que mulher é essa!? – Kanon estava “babando” na menina – Essa eu pego, com certeza! – esfregou as mãos num gesto entusiasmado.

_Ah mas eu DUVIDO! – Aldebaran riu de Kanon, que não podia ver mulher. A sorte de Aninha foi ter encontrado Shura antes da primeira bebedeira de Kanon.

_Aposta quanto? – Kanon foi desafiador – Pode falar quantos x-burguer que eu te compro! – estendeu o dedo mindinho.

_Qual é, Kanon, eu não vou apostar uma menina, tenha dó! – Deba tinha raiva de atitudes como esta. Parecia estar objetificando a menina – Sei lá, se quiser tentar algo com ela, tenta, mas nada de apostas!

_Ok, mas eu vou pegar antes que chegue outro coxinha que nem aquele lá – apontou com a cabeça para Shura – Fala sério, o que ele tem? – revirou os olhos.

_Ah, ele é lindo, gentil, educado, cavalheiro...Vamos ver o que mais ele é e você não...- Mel coçou o queixo, brincando com o amigo.

_Ah vai pra aquele lugar, Mel! – bradou o gêmeo, que detestava perder uma aposta. Continuaram conversando por lá mesmo, até que a ruiva recebeu uma mensagem de Saga. “obrigado! <3”. Ficou feliz. Então a noite tinha sido BOA!

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Sasha decidiu incomodar Ilias em qualquer lugar que ele estivesse. Foi até a casa dele sem avisar, e foi atendida por Aracy, sua governanta. Ela o conduziu até o escritório no qual ele atendeu sua futura empregada. Sasha bateu à porta.

_Entre!

_Olá, baby! – entrou sem cerimônia, girou a chave e se sentou na cadeira de frente à mesa dele, muito semelhante à da sala da Reitoria.

_O que quer? Não vê que estou trabalhando? – levantou um bloco de folhas bem grande, que demonstrou complexidade. Ilias, além de Reitor da Universidade, era advogado, e muitas vezes passava não só a semana como os fins de semana enfurnado em trabalho, quase sempre se esquecendo de dar a devida atenção à Regulus. Fato este que já gerou uma série de discussões entre pai e filho.

_Acho que está trabalhando demais – Sasha se levantou e se posicionou atrás dele, massageando a nuca sobre a camisa – Acho que tem algo bem mais interessante pra se fazer – se sentou na mesa à sua frente, com as pernas cruzadas, vendo a respiração dele pesar e ele afrouxar a gravata.

_Sasha, não sei o que está pensando que sou, mas...

_Shiu! Eu estou pensando que você é um homem delicioso – se sentou no colo dele como da outra vez – Que vai me comer bem gostoso... Me dar muito prazer... – rebolou sobre o membro dele, que suspirou com o toque.

_Sasha, não brinca comigo! – segurou um bocado de cabelo da garota entre os dedos da mão direita e a puxou para si, beijando-a com vontade. Ficara tentado desde que essa menina louca o provocou daquela forma. Ela não sabia com quem estava lidando! Suas línguas se encontraram com tesão, o suficiente para fazê-lo abrir de uma só vez todos os botões da blusa dela com um puxão, que por um tris não a rasgou, exibindo os fartos seios da menina, que estava sem sutiã. Apertou com força os seios rosados, deixando seus dedos marcados neles, ouvindo Sasha gemer alto ao receber o toque. Permaneceu a beijando com fome até empurrá-la contra a mesa e tomar com a boca os seus seios, apertando um enquanto devorava o outro – Senta aqui – indicou a beirada da mesa para ela, que se sentou sem titubear, abrindo um pouco as pernas.

_O que vai fazer? – disse, mordendo os lábios. O viu se sentar e puxar sua cadeira para frente, ficando na altura de sua cintura. Ele a olhou com malícia antes de arrancar sua saia e enfiar a língua em sua intimidade sem nenhum pudor – AAAAHHHH – segurou firme os cabelos loiros ao sentir aquela língua quente a invadir de forma tão bruta. Aquela vingança estava saindo melhor que a encomenda! Que homem era aquele, Deus!? Ele a lambia com gosto, movimentando sua língua em círculos, enquanto mantinha suas pernas o mais abertas possível, para admirar aquela vulva linda enquanto fazia sexo oral nela – AH, ASSIM! ME CHUPA! GOSTOSO! – segurava com tanta força os cabelos dele, que pôde sentir alguns fios soltos em sua mão. Aquilo era maravilhoso! Se movia para cima e para baixo, auxiliando na felação deliciosa. Num dado momento, se deitou sobre a mesa, tamanho era o prazer que sentia. Protestou com um muxoxo quando o sentiu parar. Ele se sentou novamente sobre a cadeira e a olhava com lascívia. A chamou com o dedo indicador. Ela se levantou com dificuldade e foi até ele, que apontou para o chão.

_De joelhos, cachorra – deu um tapa malicioso no rosto dela, que rapidamente se ajoelhou entre as pernas dele, acariciando o membro rígido sobre a calça.

_Quero ver o que tem pra mim – disse em tom baixo e sexy, o provocando passando a língua sobre os lábios bem devagar. Retirou o mastro de dentro da calça, também vagarosamente, o provocando mais ainda. Era grande e avermelhado. Perfeito! – O que quer que eu faça, hein? – fez manha e teve novamente um punhado de cabelo agarrado e forçado para baixo.

_Me chupa... Agora! – ela obedeceu prontamente e colocou a cabeça vermelha na boca, introduzindo o resto lentamente. Em pouco tempo, o colocava e retirava na boca com velocidade, o deixando louco, segurando seus cabelos com força, ditando um ritmo frenético às chupadas. A puxou para cima novamente, fazendo-a sentar em seu colo e sentir seu membro, bem como sentí-la completamente molhada, roçando em seu membro. Ela se deitou sobre a mesa novamente, abrindo as pernas, insinuando sua intenção. Ele se posicionou em sua entrada e a penetrou lentamente, pelo que se lembrava, ela era virgem. Isso exigia mais cuidado, e de fato teve um pouco de dificuldade para se acomodar dentro dela. Ouviu um gemido breve de dor ao entrar por inteiro, mas logo foi substituído por gemidos e gritos safados – Gostosa... Que buceta gostosa! – dizia, já a penetrando com mais velocidade e intensidade.

_Você... Que é... AH! ME COME! – ouvindo isso, ele passou a estoca-la com mais brutalidade e força, vendo-a cada vez mais excitada e com o corpo arqueado. Segurava as laterais da mesa com força, visto que não tinha mais o que fazer diante de tanto tesão – VAI CONTINUA! GOSTOSO... EU VOU...AH! – gritou alto ao se render a um orgasmo incrível. De fato, desconhecia tal sensação. Não sabia quanto era maravilhosa! Seu corpo relaxou completamente, mas ela ainda sentiu algumas estocadas antes de sentir o líquido quente sobre seu baixo-ventre.

Ele se jogou exausto sobre a cadeira e ela permaneceu deitada sobre a mesa. Ambos arfavam e respiravam com dificuldade, mas ele se negava a abraça-la depois disso. Não tinha nenhum vínculo com ela, e não era uma foda que mudaria isso. Permaneceu em seus devaneios até se recuperar e se recompor.

Sasha se sentia vitoriosa. Além de sua primeira vez ter sido incrível, via a chance perfeita de espezinhar sobre Sísifo. Ele ia se arrepender AMARGAMENTE de tê-la humilhado! Ah se ia!

Continua