História A República - Pré-festa - parte 2

Aninha estava abismada por estar na rua até uma hora dessas. Nunca foi muito de sair e agora estava num barzinho! Se surpreendeu com si mesma. Shura havia ido até o balcão pegar um drink para eles. Estava sendo tão atencioso!

_Pronto! – colocou o copo com uma bebida vermelha sobre a mesa.

_O que você está dando pra minha neném aí, amado? – Isa questionou o outro, que riu da pergunta.

_Calma, Isa... Está fraquinho, ela está bebendo comigo – pegou o canudinho e ofereceu à morena, que estava a ponto de ter um colapso.

_Eu não sou neném, Isa! – fez seu biquinho quando se deu conta do que a outra dissera – Eu tenho dezoito! DEZOITO!

_Ai amada, desculpa então! – mostrou a língua para a menor, que riu e fez o mesmo gesto.

_Então, minha menina madura, vamos ali fora um pouquinho? Quero conversar melhor com você...- ele a viu respirar fundo e voltar ao rubor. Acenou um sim discreto com a cabeça e se levantou, levando a bebida consigo. Aquilo era delicioso! Andaram até o lado de fora e se sentaram em uma das mesas vagas – Toma cuidado com as docinhas, elas deixam a gente ruim bem rápido!

_Oi? – ela estava tão distraída olhando para aqueles olhos, que mal ouviu o que ele disse – Desculpa, eu me distraí! – sorriu sem graça.

_Disse pra tomar cuidado com as bebidas docinhas – ele se sentou na cadeira ao lado da dela e pegou o copo da mão da menina – Mas não foi pra tirar sua bebida que eu te trouxe aqui – deu um sorriso malicioso e se aproximou dela, vendo um ataque de risos – O que foi? – também riu ao ver que ela não parava. Já ouviu falar em pessoas que tinhas sessões de riso quando estavam nervosas. Mas por que ela estava nervosa?

_É que eu... Estou nervosa – continuava a rir – Me desculpa...

_Nervosa porque?

_Por que você... Ai, por que você está muito perto – abaixou a cabeça – E eu... – teve seu queixo segurado.

_Se quiser, eu me afasto...

_NÃO! Quer dizer... Eu... Eu vou parar de falar...- ela se aproximou do rosto dele. Shura notou que ela também queria e pousou a mão na nuca dela e a puxou para um beijo.

_BOTOU A MÃO NA NUCA JÁ ERA HEIN! – Kanon estava na porta do bar, visivelmente alterado.

Os dois pularam da cadeira ao mesmo tempo. O susto fez seus corações baterem mais forte que o nervosismo. Shura jurou para si mesmo que ainda mataria Kanon! Conseguiu se aproximar da pequena com tanto custo e ele estraga aquele momento!

_Kanon, PELO AMOR DE DEUS! DEIXA OS DOIS EM PAZ! – Saga foi averiguar o irmão e viu que ele tinha os interrompido. Puxou o gêmeo pela camisa e o carregou para dentro na marra.

Os dois ainda ficaram alguns minutos para se recompor e se recuperarem do susto. Sem mais nada dizer, ele a puxou pela nuca novamente e beijou seus lábios. Ela afundou a mão nos cabelos escuros, o prendendo ainda mais no beijo, que foi se aprofundando aos poucos. Ela sorria entre os lábios do outro, que vez ou outra mordia de leve os dela. Continuaram se beijando e voltaram para dentro de mãos dadas.

_Hmmmmm, eu não falei? – Kanon apontou para as mãos dos dois e viu Shura o fuzilar com o olhar, enquanto Isa sorria de canto para os dois, que ficaram rubros.

_Vai pegar no pé de outro, Kanon! – Aninha brincou – Vai arrumar alguém pra você também! Faz que nem o Oros! – apontou com a cabeça para onde o sagitariano estava se agarrando com uma garota. Kanon revirou os olhos. Detestava perder!

_É o que eu vou fazer AGORA! – saiu andando à procura de outra menina para atazanar.

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Saga e Isa não se desgrudavam um segundo. Desde que começaram a namorar, estavam muito ligados. Agora mais que nunca. A felicidade deles – infelizmente- era de fazer inveja a qualquer um.

_Já resolveu sua fantasia pro aniversário do Shion? – Saga perguntou.

_Sim! As meninas combinaram de ir de vilãs! – deu um sorriso safado – E você vai ser o MEU Batman! Vou de mulher-gato – mais um sorriso.

_Sabia que esses sorrisos que você morde a boca me deixam loucos? – falou ao ouvido dela – Quero muito repetir a nossa “viagem” – estava mais safado que o normal. Definitivamente a transa o fizera bem. Mas estava com alguns planos em mente.

_Sabia que eu estou pensando em uma coisinha que vai te animar bastante? – ela o puxou pela gola da blusa e deu-lhe um beijo quente.

_E quando você pretende colocar seu plano em prática? – ele perguntou no ouvido da morena.

_Quando você quiser...- terem tido sua primeira vez eliminou qualquer pudor que ainda podia haver entre eles.

Ele se levantou e avisou ao irmão que estava indo embora, e logo obteve um sorriso maldoso, entendendo o recado de não ir embora tão cedo, bem como segurar Aioros lá por bastante tempo.

Dirigiu pensando no que Isa estava armando, ficando excitado ali mesmo. Chegaram no quarto dos meninos, que estava completamente vazio, visto que Aspros e Defteros também estavam pelo bar. Ele se sentou sobre sua cama, notando um sorriso sapeca no rosto de sua pequena. Ela vasculhou o guarda roupa dele e achou o que queria: uma gravata.

_O que vai fazer com isso? – disse sorrindo, mas não obteve resposta. Ela apenas andou lentamente até ele e o empurrou para se deitar com a ponta do sapato alto vermelho que usava.

_Fica quietinho, príncipe – ela subiu no corpo dele e vendou seus olhos com a gravata – Apenas sinta...- ela abriu botão por botão da camisa azul-marinho, expondo o abdômen perfeito ao abri-la completamente. Se deitou novamente sobre ele e se ateve em seu pescoço, o chupando intensamente, deixando uma marca roxa no lugar – Marcando meu território – deu uma lambida no lóbulo da orelha dele, descendo novamente para o tronco, lambendo lentamente todos os quadradinhos da barriga dele. Seguiu pelo “caminho da felicidade” até o cós da calça, onde o mordeu de leve por cima da calça.

_Isadora...- ele segurava os lençóis e os arrancava da cama conforme a sentia retirar o resto de sua roupa.

_Fala meu príncipe... Fala comigo... Quero te ouvir...- enfiou a cabeça avermelhada na boca – Gemer! – enfiou-o na boca completamente, sentindo um espasmo arquear o corpo do amado, que agarrou seus cabelos com força. Ele arfava e mordia os lábios, chamando por ela. Como amava isso! Que ele implorasse sedento por ela. Ela continuou o provocando com a língua, lambendo-o todo e o colocando na boca em seguida, repetindo esse gesto várias vezes, vendo que ele puxava seus cabelos com mais força quando fazia aquilo.

_Meu... Deus... Que... Delícia, Isadora... Continua – dizia entre gemidos, a estimulando a continuar, ora chupando, ora lambendo. Deu uma última sugada com força na glande antes de se sentar sobre as coxas dele – Você me mata...- ele acariciava o corpo dela, que mesmo sem vê-lo, lhe era perfeito. Conseguia enxerga-lo com perfeição. Suas curvas, seus seios, sua bunda. Tirou todas as peças dela no escuro, sentindo um prazer indescritível quando ela se sentou devagar sobre seu membro – AH, ISADORA... CA... CARALHO...- gritou alto quando ela se sentou por completo, encostando as nádegas em suas coxas.

_Hmmm... Tão gostoso – rebolou devagar para se acostumar com aquele volume delicioso dentro de si – Você é tão... Hm... Gostoso! – passou a cavalgar com mais intensidade sobre o mastro, apoiando as mãos no peito dele, sentindo as mãos dele sobre as suas. Num movimento brusco, ele a atirou na cama e abriu suas pernas, se encaixando completamente dentro dela, que gritou ao se sentir estocada com força e velocidade ao mesmo tempo – SAGA...AAAHHH – desta vez foi ela quem agarrou os lençóis, e logo depois, as nádegas dele, fazendo-o entrar mais fundo em si – EU VOU... – ele aumentou o ritmo e sentiu que ela ficou absurdamente molhada, logo em seguida, gozou com prazer. Se jogou sobre ela e retirou a venda, olhando para aquele rosto que tanto amava, e que agora estava exausto de prazer. Os cabelos pretos grudados no rosto e nos ombros. As bochechas coradas. O peito subia e descia com velocidade incrível. Parecia em outro planeta.

_Você é incrível, pequena...- encostou a cabeça dela em seu peito, mas não a ouviu responder, apenas uma respiração descompassada. Deixaria a conversa para depois.

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Aioros conseguiu com custo dar um perdido na tal Hilda. Como pode, a menina acabara de beijá-lo e já estava falando sobre namoro!? Saiu e puxou Kanon para outro canto.

_Eu te mato, Kanon! Seu filho da puta!

_O que foi, man? – dizia com tranquilidade.

_O que foi? Você me obrigou a pegar aquela maluca! Ela tá falando de NAMORO! – puxava os próprios cabelos. Por que raios caiu no conselho daquele idiota?

_Afe, mano, relaxa, já beijou, não beijou? Agora some de perto dela e pronto!

_A mulher não para de andar atrás de mim! EU TE MATO, KANON!

_Oros, minha mãe me ameaça de morte dez vezes por dia, você acha que eu tenho medo? – dizia com um dos olhos meio aberto – OPAA!- tropeçou no próprio pé, como sempre fazia quando bebia – O negócio é: relaxa e goza! – passou o braço em volta do outro e o conduziu para o karaokê, fazendo coro para Mani, Hasgard e Dohko – AI MEU DEUS QUE SAUDADE DA AMELIAAA! AQUILO SIM É QUE ERA MULHER!

Oros estava sob as vistas de Hilda. Estava bolando mil e uma estratégias para fugir dela. Mas onde estava Isadora quando ele precisava?

Continua