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História A República - Quando lhe achei, me perdi


Escrita por: Byanca96 e Edylove

Notas do Autor


Hy amoreeeesss!!!!
Chegueeeeiiii com um capitulo bem docinho pra vocês (literalmente kkk)
Enfim, boa leitura, amores <3

Capítulo 31 - Quando lhe achei, me perdi


Fanfic / Fanfiction A República - Quando lhe achei, me perdi

A turma continuou conversando sentados no chão, brincavam com Lua e Satanás, mesmo sem concordar muito com o nome que levava um gatinho tão lindo. Giovane foi até seu quarto para trocar de roupa, já que estava calor para as que usava. Voltou, havia trocado apenas de calça, colocando uma bermuda de cor vinho que deixava expostas as tatuagens que tinha nas panturrilhas: Freddy Krueger na direita e o boneco Chucky na esquerda.

_Giovane, vai matar as meninas de susto, caramba! Cobre essas tatuagens aí! – o lindo novo amigo deles estava completamente entrosado, não fosse uma garotinha que insistia em se fazer de durona.

_Ah, vai pra puta que pariu, Alba! Senti uma dor infernal pra fazer essas porras e agora tenho que esconder? Quem não quer ver é só não olhar. Simples! – o garoto se mostrava profundamente irritado sempre que criticavam sua aparência ou seu estilo. Apesar disso, não era uma má pessoa.

_Relaxa, Gio! Só estou protegendo as meninas – sorria gentilmente o tempo todo. As meninas inegavelmente pensavam desta forma, fazendo com que os garotos se sentissem um pouco desconfortável com sua presença. Um cara bonito, gente boa, simpático e educado. Não, não e não!

_Eu gosto das tatuagens do Gio – disse Aninha – Acho bem interessantes... Amo filmes de terror! – disse sem notar que Shura estava por perto. Ele ficara visivelmente enciumado ao ouvir sua garota elogiar outro cara assim.

_Oi, galera – disse seco e se sentou ao lado de Kanon, que o abraçou com uma intimidade que não tinha. Viu os olhos de Aninha se entristecerem. Seu comentário não fora maldoso, caramba! – Ana, será que dá pra ir ali comigo? – todos se entreolharam e se calaram. A menina assentiu e se levantou, mas todos se acalmaram ao ver que se sentaram a poucos metros deles, nas mesas da cantina.

_Ih, vai dar ruim...- o canceriano disse debochado – É foda, a mina não pode nem ter opinião – revirou os olhos e recebeu uma leve concordância dos demais.

_Deixa que eles se entendem... E a mocinha dos cabelos brancos? Não sei seu nome...- o lindo rapaz se voltou para Ana.

_Tá falando comigo? – se desconcertou por dentro, mas não deixou transparecer seu nervosismo – Meu nome é Ana Yukari. Faço Direito – foi “curta e grossa”, mesmo não querendo. Mas tinha de manter sua postura.  

_Então temos uma divergência semântica aqui – riu – Como fazem para diferenciar as duas?

_A gente chama a outra de Aninha, pois ela é toda bebezinha e essa aqui de Ana, só – Isa explicou.

_Entendi... Você não me parece ser de falar muito, Ana “só” – brincou e viu todos rirem, menos ela, que se fez de desentendida – Desculpa, mas é sério... Vamos nos entrosar, moça – se sentou ao lado dela e passou o braço em torno de seus ombros. Está bem, ele ou era uma pessoa MUITO enxerida ou MUITO carinhosa. Ambas as possibilidades a incomodavam. Sentia raiva e ciúmes só de imaginar que ele abraçava outras meninas dessa forma.

_Não sou de entrosar – sorriu amarelo e se desvencilhou do abraço – Podemos conversar sem tocar em mim...- voltou a sorrir de canto. Kanon grunhiu na hora. O que aquele carinha tinha e ele não? O cara acabou de chegar e já tocou nela. Se fosse ele a abraça-la, ela já teria feito juras de morte a ele.

_Perfeitamente! – estendeu as mãos num pedido de paz – Agathia! Selinsa! – se levantou e deu um abraço em suas colegas. A ruivinha era claramente interessada nele. Ana já estava profundamente incomodada. Então suas suspeitas estavam certas. Ele era carinhoso com TODOS! Grrr! Mas isso ia mudar! Ele só seria carinhoso consigo! Mas que diabos estava pensando de um garoto que mal conhecia? – Galera, essas são as minhas amigas do curso.

_E o cardápio tá só aumentando! – Kanon comentou com o irmão ao ver as meninas e levou um tabefe no braço.

Ana saiu bruscamente da rodinha quando as outras duas se sentaram. Estava profundamente irritada com o que estava sentindo. Onde já se viu? Sentir ciúmes de quem acabara de conhecer? Ligou para sua mãe e constatou que ela estava por perto. Estava vindo trazer algumas coisas suas para a República, bem como seu gatinho Yuki, a paixão de sua vida.

_Dégel! – correu até o garoto e o abraçou de forma sucinta – A mãe disse que está quase chegando... Pediu para ela trazer alguma coisa? – ele felizmente estava longe daquele insuportável namoradinho dele. Detestava o olhar torto que ele dava para si. Mas que diabos alguém inventa de ter ciúmes da irmã de uma pessoa? Louco de pedra, ele.

_Ana, eu já estou aqui há bastante tempo, né – sorriu, limpando os óculos – Já trouxe tudo e mais um pouco – bagunçou os cabelos platinados da irmã. Sabia que ela detestava que mexessem em seu cabelo. Passou o braço ao redor dos ombros dela, como Albafica fizera há pouco. Logo viu o azulado andar depressa em sua direção. Se agarrou mais ainda no irmão.

_É... Ana... Esse é o seu... Namorado? – disse temeroso e viu um suspense no olhar da menina.

_Te interessa?

_Não é! – sorriu – Seja quem for, será que pode me deixar conversar com essa cabecinha dura, aqui?

_Com certeza – deu um beijo na testa da menor – Juízo, irmãzinha – deu um adeus, vendo-a fuzilar com o olhar.

_Irmãzinha... Porque saiu de lá daquele jeito, moça? – aquele meio sorriso não saia de sua expressão. Por que ele tinha de ser tão... Lindo?

_Por que estava ao celular, será que não viu? – tentou ser grosseira – Por que não volta lá pras suas amiguinhas? – cruzou os braços.

_Você parece uma namorada falando! – sorriu, apertando as bochechas agora rosadas, levando um tapa nas costas da mão – Mas por que tão brava?

_Não sou brava! É o meu jeito! Só isso...- andou ao lado dele algum tempo – Dá licença, tenho que encontrar a minha mãe...- deixou-o para trás, ruborizando ao extremo ao ouvir o que ele disse.

_Manda um beijo pra minha sogra! – sorriu e piscou para ela, que fechou a expressão e saiu andando.

Esse menino não era de Deus! Desde o primeiro momento a tirou de órbita. Estava terrivelmente atraída por ele. Inferno!  

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Não muito longe dali, Shura e Aninha conversavam. Ele parecia ter se aborrecido pelos elogios que ela fez às tatuagens de Giovane.

_Mas Ana, você tem de pensar melhor no que diz! Você não sabe como os homens são! Eles acham que se uma garota olha para eles, está dando mole...- suspirou.

_Mas eu não fiz isso por maldade! – fez um beicinho adorável aos olhos de Shura.

_Eu sei que não. Quando eu disse que foi por maldade? Eu só estou te dizendo para pensar mais antes de elogiar um cara desconhecido. Só isso – acariciou as bochechas redondinhas. Estava gostando tanto daquela menina!

_Tudo bem... Foi mal – abriu um chiclete e mascou – Vou pensar melhor, sim...

Ele se aproximou do rosto dela e deu um beijo na ponta do nariz arrebitado.

_O que vai fazer hoje?

_Eu já terminei o trabalho que tinha pra fazer.Porque? – sorriu sapeca.

_Ia te chamar pra dar uma saída – sorriu de volta – Comer alguma coisa, sei lá... Vamos?

_Hmmm... Vamos, vamos sim – sorriu sem jeito. Não sabia o que estavam tendo, mas estava curtindo. Shura era perfeito.

________xx_________

Camus havia terminado seus estudos atrasados, bem como um trabalho chatinho. Tomava um banho para relaxar, quando ouviu batidas na porta do banheiro. Mas pelos sete infernos!

_O que é? – disse ranzinza.

_CAMYU, DEIXA EU ENTRAR! QUERO MIJAR! – identificou a voz de Milo. Mas será possível que nem no banho esse carrapato lhe deixava em paz?  Enrolou a toalha na cintura e destrancou a porta, dando passagem para o outro, que entrou correndo – Graças a Deus...- depois de se aliviar, mirou a imagem de Camus parado na porta – O que ainda está fazendo aí?

_Te esperando sair, ué! Quero terminar meu banho!

_Pode terminar, eu vou ficar aqui dentro com você – se sentou sobre o vaso sanitário após fechar a tampa e ouviu um suspiro de desistência do amigo.

_Mas você não me deixa em paz  MESMO! – gesticulou com as mãos,  fazendo com que sua toalha se desenrolasse da cintura e fosse ao chão ao soltá-la sem querer.

Milo, como se já não bastasse ter de ver o corpo de Camus completamente molhado, seus cabelos escorrendo pelos ombros e agora o viu inteiramente nu. Tentava a todo custo relutar contra seus sentimentos. Tinha “n” razões para isso. Pegou a toalha do chão e a entregou ao amigo, olhando-o nos olhos.

_Milo...- suas mãos se tocaram e Camus puxou a toalha de maneira brusca, visando acabar com o contato. Viu o moreno se levantar, prensá-lo contra a parede e o beijar sem aviso prévio. Milo colou seu corpo ao dele, sentindo que sua roupa se encharcava à medida que se encostava mais em Camus. Puxou a nuca do outro e aprofundou o beijo. Não sabia mesmo o que tinha dado em si. Talvez tenha colocado tudo a perder. Sua amizade mais preciosa. O amor de sua vida. Mesmo assim, continuou investindo, até sentir a mão de Camus em seu peito, o afastando de si em busca de ar – Milo, você...- arfava.

_Eu... Eu... Isso não foi nada... Eu não sou... Eu não sou gay... Me desculpa, Camyu! – saiu correndo de dentro do cômodo, batendo a porta com força logo em seguida. Camus voltou para seu banho ainda atônito. Não entendeu um terço do que acontecera ali. Sabia que Milo pudesse gostar de si, mas... Era melhor não pensar nisso agora. Conversaria com esse maluco mais tarde. Não podia perder a calma!

_______xx________

Após a farra com os bichanos, todos foram para seus quartos. As meninas, que já haviam combinado de ir à festa de Shion fantasiadas de vilãs de quadrinhos, resolveram conversar sobre uma possível mudança de visual para surpreender a turma. Estavam reunidas no “andar” de baixo, sobre a cama de Geisty e Marin. Só estava faltando Shina, que disse que teria uma aula até mais tarde. Finalmente a faltante chegou, trazendo duas caixas grandes e cheirosas.

_Oi babys! – deu um chute de leve na porta para fechá-la – Trouxe uma surpresinha pra nossa festa do pijama! – abriu a caixa e nela havia uma grande pizza meio calabresa e meio portuguesa. O cheiro que exalava era magnífico – E esta eu fiz especialmente pra você, amore mio – deu um selinho em June e entregou a caixa. A loira abriu e ficou encantada com o que viu. Uma pizza de brigadeiro com morangos, em formato de coração.

_Ah, meu amor, é linda! – devolveu o selinho que ganhou e tampou a caixa de novo.

_Olha a gulosa que não vai dividir o presente de mozão com a gente! – Marin brincou a amiga.

_Não MESMO! Enfim, suas gordas, o que nós vamos fazer? Quem sabe mexer em cabelo?

_Eu! – Isa se prontificou – Eu vou mexer nos cabelos de vocês! – sorriu – Mel sabe fazer sobrancelha muito bem...

_Ótimo! Eu faço as unhas de vocês! Vai vir alguém além de nós?

_As outras Anas. Pode ser amanhã, então? Cedinho a gente começa! – a morena estava animada. Queria muito mudar seu visual. Amava modificar. Amava mudanças. Sabia perfeitamente a mudança que faria.

Ouviram algumas batidas na porta e Marin foi abrir por estar mais perto. Era o porteiro.

_Licença, meninas, tem um presente aqui, é para a senhorita Melissa! – Mel correu até o senhor e buscou o presente e agradeceu ao homem. Uma caixa de chocolates importados. Um cartãozinho.

Espero que tenha gostado da noite.

Desculpe por não poder ter ficado mais tempo com você pela manhã.

Mas haverão outros dias. Se depender de mim, todos os outros dias.

Amo você!

Hakurei”

Seu coração quase se desmanchou ao ler o cartão. Quase chorou, na verdade.

_Gente, hoje é 23 de Março ou 12 de Junho? – Geisty disse caindo na gargalhada – Mozão de lá, mozão de cá e só eu aqui solteira – fez um biquinho pela falsa tristeza.

_Ah, calma, Gi, você tem o Defteros... Vocês ainda estão ficando, não? – Isa perguntou.

_Gente eu tô zuando! – riu – Quero coleira, não! Estamos bem assim, ficando... – voltou a sorrir, cortando a pizza.

_Se você diz – as meninas voltaram a brincar e comeram as pizzas. Não podiam demorar a dormir, já que amanhã seria um dia de mudanças. Estavam muito ansiosas!

Continua 


Notas Finais


E aí, meus amores? Gostaram? *.*
PS: essa gostosura da capa é o Satanás! (esperem para ver as fofurices que ainda faremos com ele, pq né, agora ele é nosso kkkk Sorry Mask >.<)
Tema de Milo e Camyu: I want to know what love is (Wyonna Judd)


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