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História A República - Aniversário Ariano - parte 3 (A vingança é doce)


Escrita por: Byanca96 e Edylove

Notas do Autor


Oieeee meus babysss!!!
Mais um capítulo cheio de tretinhas pra vocês!!!
Algumas tretas estão subentendidas para os próximos capítulos (hahahahaha malegnas)
Logo, preparem-se!

Capítulo 35 - Aniversário Ariano - parte 3 (A vingança é doce)


Fanfic / Fanfiction A República - Aniversário Ariano - parte 3 (A vingança é doce)

Dentro do quarto, Isa estava chorando. De raiva. De ciúme. De ÓDIO! Por que raios aquela garota tinha que mexer com Saga? Mas por que com ele? O problema não era consigo? Ficou em silêncio e ouviu que havia alguém do outro lado da porta. Estava chorando? Abriu a porta lentamente e viu que Saga estava sentado no corredor ao lado da porta de seu quarto. Estava com a cabeça escondida entre as pernas.

_Saga...? – se sentou ao lado dele no corredor, mas não obteve resposta. Passou a mão pelos cabelos sedosos.

_Isa – ergueu a cabeça e demonstrou o rosto avermelhado e úmido por algumas lágrimas – Eu sei que banquei o idiota, Isa... Eu devia ter afastado aquela garota... Me perdoa, isso não vai acontecer mais! – voltou a chorar. Estava se sentindo um fraco por não ter tido pulso com uma garota.

_Saga, se acalma, por favor – vendo a tristeza do namorado, Isa também chorou.

_Eu te amo, Isa – abraçou a menina, que sentiu algumas lágrimas ainda lhe molharem o ombro – Eu te amo muito, me perdoa!

_Calma, príncipe, por favor – segurou o rosto dele entre as mãos e olhou-o nos olhos – Está tudo bem. Não estou com raiva de você, meu amor... Estou com raiva daquela puta desgraçada! Mas também, agora estou de alma lavada – suspirou e ergueu a cabeça logo em seguida – Vamos voltar pra festa – enxugou as lágrimas no rosto de Saga e desceu de mãos dadas com ele – Não vamos ficar remoendo isso o dia todo, vamos? – o viu negar com a cabeça e lhe sorrir de forma linda e apaixonante.

_Pensei que não ia descer mais – Ana disse à Isa. Bebia um drink de cor laranja – Achei que aquela vaca tinha estragado seu dia...

_Tá pra NASCER vagabunda que vai estragar a minha festa, amada! Vem príncipe, vamos beber algo pra acompanhar a Ana... – foi até o balcão com o namorado e pegou uma lata de cerveja para cada um – Olha a Mel! Ela está bem, Saga? – viu a ruiva conversando com Sage e Manigold do outro lado da piscina. Ela parecia apreensiva – Vou lá nela, preciso saber como a cabrita está...- andou até lá.

_Há, olha a gostosa heroína aí! – Mani, vestido de Chapolin Colorado, tocou na mão de Isa – Veio ver a abelha?

_Claro! Cabrita, você tá bem? Cadê o Hakurei? Você não é o Hakurei, é? – apontou confusa para o gêmeo dele, que lhe parecia infinitamente mais sério.

_Não, eu não sou – sorriu brevemente – Sou Sage, irmão dele.

_Prazer, Sage!

_Ele teve de ir junto com a Sasha na ambulância. Disse que quando terminar com os curativos dela, ele volta pra cá...

_Ai que barra hein – revirou os olhos – Me desculpa cabrita, mas eu não me arrependo de ter metido a mão naquela piranha!

_Não tem problema, Isa, eu teria feito o mesmo...- fez menção à vez que bateu em Milo.

_Eu sei que sim, mas... Você está meio estranha, o que está havendo? – Isa disse e sentiu seu braço ser puxado pela amiga, de modo a lhe afastar dos outros.

_Cabrita, eu não sei como, mas o Sorento está aqui! – apontou para a direção em que Albafica estava conversando com o garoto – Amiga, como ele veio para AQUI?

_Pelos Deuses do Olimpo! E ele te viu? Falou com você?

_Claro que não! E nem pode! Não quero nem imaginar a possibilidade de ele falar comigo! Deus me livre! Ai, deixa eu correr – se abaixou e entrou na piscina, fazendo novamente Aldebaran de parede.

_Hoje é o dia, hein! Pelo amor de Deus! – falou e voltou para perto de Ana e Saga – Gente, vocês repararam que a Aninha e o Gio estão no maior papo desde que a festa começou?

_O Shura foi até embora por causa disso – o rapaz comentou – Deve ter ficado bem puto...

_Ué, mas ele ficou lá falando com o amiguinho dele em vez de cuidar do que é dele – a moça revirou os olhos vermelhos – Tem mais é que tomar mesmo! Galera vou ali... Até mais.

_Até! – Isa enlaçou o pescoço de Saga e voltou a beijá-lo com paixão. Não conseguia ter raiva dele! O puxou para um canto e voltou aos beijos quentes.

Ana andou até seu irmão, que estava na insuportável companhia de Kardia.

_E aí, chatinha? – bagunçou os cabelos da irmã, como sempre fazia e ela sempre odiava – Já encontrou seu namoradinho por aí? – riu.

_Namoradinho é o caralho! – abraçou- o por trás e viu a cara de “ontem” do escorpiano – Que foi, Kardia, a bebida tá ruim?

_Não, ela estava ótima até você chegar! Agora, sei lá. Azedou! – fechou ainda mais a expressão, mal sabendo que era o que Ana mais gostava. Deixar as pessoas nervosas.

_Ai que pena, querido – foi irônica – Estou te incomodando, estou? – apertou mais ainda Dégel.

_Muito!

_Ótimo! – retirou um pequeno canivete de dentro da fantasia – Se você me incomodar, já sabe, né?

_Acha que eu tenho medo de mulher? – desceu do banco e a encarou, levando um rasgo profundo na maçã do rosto – Filha de uma puta! – recebeu outro, logo acima daquela – PARA COM ESSA MERDA! Dégel! Sua irmã é uma psicopata! – dizia ele, com o rosto sangrando bastante, devido à profundidade dos cortes.

_Ana, chega! Vem, Kardia, vamos lá pro quarto e eu faço um curativo aí...

_Acho que vai precisar levar uns pontos, hein! – sorriu sarcástica.

_Eu ainda te pego, garota doida!

_TENTE! – gritou para ele, que saiu acompanhado de seu irmão na direção da enfermaria. Sanou um pouco de seu desejo por sangue hoje. Mas ainda não era suficiente. Estava louca para aquela Agatha se meter à besta consigo para dar mais umas facadas em alguém. Viu a trilha de pingos de sangue vermelho que ele deixou pelo chão claro da piscina, despertando olhares curiosos. Ouviu uma tosse breve ao seu lado e olhou para ver quem era. Albafica – O que é?

_Não vai me dar uma facada, vai? – sorriu.

_Se for preciso...- bebeu outro gole de seu drink – O que você quer? Cansou da amiguinha?

_Ana, na boa, o que quer de mim?

_O que eu quero? É você quem chega perto de mim o tempo todo e eu é quem quer alguma coisa? – estava louca para beijá-lo. Mas enquanto ele não fosse SÓ seu, não o faria.

_Estou perguntando por que sempre que me aproximo, de alguma forma eu sei quer você me quer como eu te quero... Mas o que te impede? Tem medo de demonstrar seus sentimentos, é isso?

_Já que perguntou, vou ser sincera – virou o banco para ele, encarando-o – Eu odeio que alguém não seja unicamente meu. Odeio amiguinhas. Priminhas. Vizinhas. Todos os tipos de “inhas” que possam existir! Logo, enquanto você der liberdade para suas “amiguinhas”, não terá uma sombra de chance comigo! – sorriu de modo assustador – Mas se quiser que eu PENSE no seu caso, se livre delas e podemos chegar a um acordo. Do contrário, SAI DO MEU PÉ!

_Então você é daquelas loucas possessivas – conseguiu achar graça naquilo tudo – E seu disser que estou disposto a deixar toda essa intimidade de lado, você pensaria com carinho em mim? – sorriu, mordendo sensualmente o lábio inferior.

_Talvez...

_Albafica, você não vai acreditar! – um rapaz aflito atrapalhou a conversa dos dois, fazendo com que a menina saísse de perto deles, deixando Albafica irritado em seu interior.

_O que foi, Sorento?

_A Mel! A minha Melissa! Ela está aqui! – apontou para a ruiva, que ainda estava dentro da piscina tentando se esquivar dele – Eu mal posso esperar pra falar com ela!

_Eh... Sorento, eu sinto informar, mas você não vai poder se aproximar dela – coçou os cabelos – Cara, ela está namorando, está feliz com o cara... Não vai perturbar a menina, pelo amor de Deus!

_Mas ela era minha, Alba! E vai ser de novo!

_Sorento, por favor, isso não vai dar em nada... Olha só quanta gata nessa festa, vai arrumar alguma pra você e esquece a Melissa...

_Eu não quero arrumar nenhuma outra! Eu vou lá!

_Olha, faz o que quiser, mas saiba que não vai funcionar... Ela é amarradona no cara – acenou para ele e saiu do balcão. Precisava encontrar Ana de qualquer jeito. Estava disposto a tudo para ficar com ela.

Sorento permaneceu sentado por alguns minutos, buscando coragem e uma maneira sutil de falar com Mel outra vez.

_Oi! – olhou para a direita e viu uma loira escultural se sentar ao seu lado.

_Oi...? Nós... Nos conhecemos?

_Não, mas podemos nos conhecer... Meu nome é Yuzuriha, eu sou filha do namorado da Melissa, quem pelo que eu entendi é alguém que você quer muito encontrar – sorriu de canto.

_Filha? Mas o namorado dela tem uma filha da sua idade?

_Ele tem um filho até mais velho que eu, se quer saber... Está aí um dos problemas pelos quais eu não vejo um futuro para o relacionamento deles, entende? – se fez de inocente – Meu pai é muito mais velho, muito mais esperto que ela e a Mel, coitadinha, é uma menina muito inocente e bobinha, sabe... Pelo que eu vi, você gosta muito dela...

_Seu pai faz a minha Mel de idiota?

_Não! Longe disso! Meu pai é maravilhoso, só que acho que a Mel precisa de alguém que cresça junto com ela, você me entende?

_Claro que entendo... Ela sempre foi muito inocente mesmo, muito incrível – Yuzu escondia perfeitamente sua repulsa por ouvir alguém elogiando aquela VACA. Odiava Melissa com todas as forças, e seria agora o seu momento de se livrar dela pra sempre, logo, não poderia colocar tudo a perder.

_Eu sei o que deve fazer... Como ela é uma menina tímida e esquiva, você não deve chegar demonstrando suas intenções... Deve se mostrar preocupado, gentil e desinteressado. Principalmente desinteressado! Depois o resto é com o meu pai! Você deve dizer a ela que quer conhecer o cara que ela ama e blablabla... – revirou os olhos – E depois diga pra ele que vocês foram namorados. Vocês foram namorados, não foram?

_Estou entendendo perfeitamente... Sim, nós namoramos mas...

_Ta, não precisa me contar a história – estava nem um pouco a fim de ouvir uma historinha de amor cheia de lamentações – Quem tem de saber disso é o meu pai! De resto, você pode contar comigo! Posso contar com você? – estendeu a mão e teve seu dedo mindinho entrelaçado. Shion, que passava por lá a procura da namorada viu a cena e não ficou nada feliz com isso. Saiu de perto dela sem dizer nada.

_Estamos acordados, então! – sorriram um para o outro e foram para direções opostas. Começariam a pôr seu plano em prática o mais rápido possível!

______xx_______

Hospital

Sasha recebeu os cuidados médicos de Hakurei, já que ele já conhecia de pronto o caso. Após a equipe sair da sala, a garota ainda ficou algum tempo sobre o efeito da anestesia. Abriu os olhos até onde foi possível, já que estavam bem inchados.

_Hmm...- ainda estava sonolenta, mas reconheceu que estava num quarto de hospital.

_Sasha? – o médico falou com ela.

_Sim...? O que estou fazendo aqui? – sentia dor por seu rosto e costas.

_Você sofreu um pequeno acidente, Sasha. Fraturou o nariz, mas não se preocupe, já resolvemos o problema com uma cirurgia simples. Precisamos efetuar alguns pontos nas suas paredes bucais, mas também está resolvido... O problema maior é em sua coluna lombar, que sofreu uma fratura pequena, mas mesmo assim, será acompanhada pelo ortopedista da clínica, Dr. Andrade, ou seja, ficará internada por alguns dias. No mais, está tudo em ordem.

_Eu... Não sofri acidente nenhum! – tentou se mexer, mas foi impedida por uma dor aguda – AI! Tio, você tem que me ajudar!... Aquela... A Isadora me bateu! Você viu, tio!

_Eu não vi absolutamente nada, Sasha. Apenas soube pelos outros que caiu da escada!

_Mas... Você sabe que não é verdade! AAI! Tem que acreditar em mim, tio!

_Sasha, não posso relatar aquilo que não vi... Apenas te vi parcialmente inconsciente no chão...

_Então se caí mesmo da escada, me explica o fato de eu só ter ferido meu rosto! – disse com voz soberba.

_É muito simples. Primeiramente, suas feridas não se restringiram ao rosto, vide sua lesão na lombar. Em segundo lugar, estava alcoolizada, como seus exames podem claramente demonstrar – se sentou na poltrona ao lado dela – E não precisa ser médico ou gênio para saber que esse fato diminui significativamente os reflexos da pessoa, fazendo com que sua primeira reação, que seria a de proteger o rosto com as mãos, ficasse em retardo. Ou seja, você pode perfeitamente ter caído da escada. Enfim, Sasha, consegui entrar em contato com sua casa, sua governanta virá passar a noite com você. No mais, chame uma enfermeira, se sentir dor ou precisar ir ao banheiro. Até mais! – ia saindo da sala quando foi chamado de volta.

_Tio?... Queria poder te agradecer por cuidar de mim tão bem – mordeu os lábios e abriu um pouco as pernas, vendo-o fazer uma negativa com a cabeça.

_Você não se cansa de procurar encrenca, menina? – fechou a porta e deu as últimas recomendações antes de o ortopedista assumir o quadro. Voltaria para a festa do filho e curtiria até acabar. Esperava profundamente que nada mais acontecesse!

________xx________

Na festa, Mel estava sentindo falta de Hakurei, mas recebeu uma mensagem dele avisando que estava de saída do hospital. Se felicitou por dentro, e por um momento se esqueceu de que Sorento estava lá. Foi junto de Isa buscar uma bebida no bar e sentiu uma mão em seu ombro. Se virou para trás e quase desmaiou ao ver de quem se tratava.

_Mel! Que saudade!

Continua 


Notas Finais


E aí meus amoresss???
Espero que tenham gostado do cap e estejam ansiosos para o que vai dar essas sementes de tretas plantadas (endemoniada kkkkk)
Enfim, beijíneos e até o próximo <3


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