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História A República - Reason


Escrita por: Byanca96 e Edylove

Notas do Autor


Olá amados <3
Cheguei de novo!!! Espero que gostem desse cap ^^

Capítulo 41 - Reason


Fanfic / Fanfiction A República - Reason

Mu se emocionou de pronto. Tinha suas razões para se comover com a situação de Esmeralda.

_O que acham de todos irmos fazer o teste de compatibilidade? Todo mundo mesmo! – Isa deu a ideia para seus amigos, que concordaram praticamente no mesmo momento.

_Acho ótimo! – leram os requisitos para serem doadores. Mu recebeu uma mensagem de Atla falando sobre o assunto, e se lamentando por não poder doar por ainda não ter dezoito anos. Mas se Deus permitisse, alguém seria compatível e ajudariam a salvar a vida daquela pobre moça.

Em alguns dias, se revezavam e iriam aos poucos até o centro de exames. No dia seguinte, foram Isa, Saga, Kanon, Aninha, Gio e Aldebaran. Mu, Shaka e Asmita foram na terça-feira. Até sexta, a maioria dos conhecidos conseguiram terminar o exame. No fim das contas, os médicos se comoveram com o espírito de equipe dos jovens. Nunca viram uma mobilização tão bonita. Isa, sempre agitada e de iniciativa, logo se tornou amiga de Shun, visto que acompanhou quase todas as visitas do pessoal.

A segunda-feira chegou demorada para Mu, que parecia mais ansioso que os demais para descobrir o resultado. Foi junto de Shaka, Isa e Saga para ver o resultado. Se alguém fosse compatível, seria comunicado.

_Então vocês são os jovens que fizeram o teste, sim?

_Sim, somos – Isa apertava suas mãos de ansiedade. Estavam verdadeiramente preocupados, pois este exame, se não servisse para Esmeralda, poderia servir para uma outra pessoa que fosse compatível.

_Eu tenho uma boa... Não, uma excelente notícia para vocês, que se empenharam tanto em ajudar essa moça e vários outros pacientes nesta situação – respirou fundo o médico – Um de vocês que está nesta sala obteve êxito no teste de compatibilidade!

Os quatro se entreolharam esperançosos. Deram as mãos numa corrente. As respirações não voltavam ao seu curso normal de forma alguma.

_Você é compatível com Esmeralda, Mu! Não faz ideia de como isto é raro! Em geral ficamos tempos à espera de um doador compatível e veja só! Um doador não familiar e próximo obteve compatibilidade... Podemos chamar isso de “milagre” de Deus – sorriu com gosto.

O rapaz parecia não acreditar nas palavras do médico. Sentia seu rosto se inundar pelas lágrimas. Não queria contê-las. Uniu as mãos num agradecimento. Ao médico. A Deus. A quem fosse que estivesse lá em cima olhando por ele e por Esmeralda. Ele poderia salvar a vida dessa moça que nem mesmo conhecia!

_Isso é maravilhoso! – os três o abraçaram em grupo enquanto ele parecia imóvel. Incrédulo.

_Sim, agora preciso que os três amigos me deem licença – sorriu gentil para os jovens – Preciso dar os detalhes do procedimento para o doador – viu os outros se retirarem e se sentou novamente sobre a cadeira e olhou de forma séria para o rapaz – Quem diria, Mu – sorriu – Fico feliz... Ainda mais por conhecer a situação que passaram – suspirou – Enfim, preciso informar sobre o procedimento...

_Claro, doutor – respirou fundo.

_Bem, é visto que se trata de um caso de urgência, então os exames de saúde deverão ser realizados com prontidão. Fará exames como sangue, urina, etc, para comprovar seu bom estado de saúde. Assim que estiverem prontos, será internado por 24 horas e ficará sob efeito de anestesia geral entre oito e nove horas para que sejam realizadas as punções... Quando poderá realizar os exames?

_A... Amanhã mesmo! – estava com o coração a mil. Precisava contar isso ao pai. Aos irmãos. Precisava se preparar para a doação. Esperava do fundo do coração que não houvesse rejeição com o transplante.

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Sasha voltou para casa após a semana internada por conta da fratura. Seu pai, mesmo sabendo sobre seu acidente, só voltou da França hoje.

_O que houve, Sasha? – o pai a questionou de forma indiferente. Seu contato com suas filhas era tão ínfimo, que mal conseguia se comover com o que via.

_Pai, o senhor fica meses sem me ver e apenas diz “O que houve, Sasha? ” Pelo amor de Deus, pai! – permanecia em repouso, já que sua fratura persistia. Mesmo que quase curada, ainda não estava cem por cento.

_O que quer que eu diga? – revirou os olhos – Apenas quero saber o que houve!

_Houve que uma louca me BATEU! POR NADA! ELA ME BATEU POR NADA! – disse com raiva. Seu rosto ainda estava com algumas marcas roxas em volta dos olhos.

_Isso é verdade, Saori? – se voltou para sua filha mais nova, que estava sentada sobre a poltrona ao lado da cama da irmã.

_Não, pai. Sasha bebeu demais e caiu da escada – Saori olhou para a mais velha e a viu espumar de raiva – E ela insiste em dizer que apanhou de uma menina que nem tinha razões para te bater, não é mesmo? – pronunciou as últimas palavras de forma irônica.  

_Grrr, eu te mato, sua traidora! – tentou atirar uma almofada rosa em Saori, mas o pai a pegou de sua mão, constatando que a caçula estava com a razão.

_Depois conversaremos sobre isso, Sasha... Suspenderei sua mesada e nada de passeios! Assim que estiver curada, é de casa para a escola e da escola para casa, estamos entendidos?

_PAI NÃO! MINHA MESADA NÃO!

_E Saori apanhará suas roupas favoritas e elas ficarão guardadas até que aprenda a não me fazer passar vergonha! – gritou com a filha e saiu do quarto dela seguido de Saori.

_AAAHHHHHH - estapeava a cama. Queria descontar sua raiva em algo ou alguém. E nesse momento, estava com ódio de Saori. Descobriria algo contra ela! Ou não se chamava Sasha Kido!

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Shura ainda estava confuso. Será que tinha dormido e sonhou com aquele garoto? Como era possível ele ter sumido dessa forma? Não o via em lugar algum! Tudo bem, a faculdade era imensa, mas a República nem tanto. Precisava pelo menos saber o nome daquele menino! Ele era... Encantador! Pelos deuses, ele tinha os cabelos azuis! Como não o ver?

Andava pelos corredores até seu quarto, até ouviu uma voz e um nome familiares.

_Satanás! Volta aqui! Diabinho, por favor! O Giovane me mata se eu perder você! – dizia com sua voz serena. Shura se virou e o viu. Mas será possível que tudo o que amava girava em volta desse Giovane?

_Oi? – chegou perto do tal menino. Era mesmo ele. Com seu jeitinho aluado e disperso. Tentava recuperar o gatinho preto que estava sobre o muro que dividia a República do prédio ao lado.

_Olá – sorriu – Será que pode me ajudar a pegar o Satanás? Antes que pense, não é aquele Satanás – sorriu apertando os olhos azuis – É esse gatinho fofo aqui – apontou para o bichano.

_Ah, sim, claro! – pegou um banquinho que havia na área da piscina – Segura pra mim, por favor – o outro segurou no assento do banco enquanto o outro resgatava com algum custo o gatinho – Pronto – o entregou para o azulado.

_Muito obrigado! – apertou o bichinho contra seu rosto claro – Eu... Eu não sei seu nome!

_Shura, e o seu?

_Afrodite – sorriu. Até seu nome pertencia à deusa da beleza. Muito conveniente! – Sim, eu já fui bastante zuado por ter esse nome, mas fazer o quê? – sorriu fraco.

Shura se pegou pensando que tipo de pessoa caçoava de um ser tão puro.

_Não faço ideia do porquê!

_Por ser um nome feminino, claro – andou ao lado do outro com o gatinho nos braços – Além de eu ser assim – apontou para si mesmo.

_Pra mim está ótimo – sorriu.

_Mesmo? – corou. Não estava muito acostumado com elogios. Apenas com críticas. Só o elogiavam os que queriam alguma coisa em troca ou estavam sendo irônicos.

_Claro! Por que não?

_Você é diferente...

_Somos dois... Mas creio eu que para o bem... Para onde estava indo?

_Estava voltando para o meu quarto... Preciso devolver o gato do meu amigo Giovane, o Satanás aqui – acariciou o gato – Ele me pediu pra dar uma olhada nele enquanto saía com a tal da Ana, a menina que ele está ficando há um tempo – olhava para o horizonte, nem mesmo percebendo a expressão de fúria em Shura ao dizer o que disse.

_Entendi – disse entre os dentes. Só faltava essa! Quando pensou que encontraria alguém, também era partidário do tal Giovane. Mas que diabos ele tinha que seduzia tanto as pessoas? – Bem, meu quarto é aquele – apontou para o lado oposto – Se um dia precisar de algo, sabe onde me achar...

_Talvez eu precise – sorriu – Eu sempre preciso... E se eu quiser conversar?

_Ótimo! Posso conversar com você o tempo que precisar – sorriu de volta – Até mais, Afrodite! – o deixou na porta do quarto e andou em direção ao seu. Precisaria analisar muito bem antes de tomar qualquer atitude. Qualquer uma!

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Isa e Mel estavam em seu quarto. Na próxima semana, seria feriado prolongado, e elas consequentemente iriam para suas casas pelo final de semana. Apenas algo preocupava a ambas: levariam seus amados para que seus pais os conhecessem. Se era cedo? Talvez. Se um de seus pais pirariam? Com toda a certeza.

No caso de Isa, era seu pai. Era um homem superprotetor e ciumento com “sua bebê”, como ele insistia em chama-la mesmo que ela tivesse dezoito anos.

Já Mel, seu problema era sua mãe. Era uma delegada que fazia a linha durona e que não sabia diferenciar sua casa de sua delegacia. Tratava a filha e o marido como se trata bandidos.

_Essa semana nós temos que comprar as passagens, cabrita! – dizia a loira, já enfiando algumas roupas dentro de sua mochila.

_Eu sei disso – a ruiva brincava com seu sorvete. Pela primeira vez na vida, não estava com a mínima vontade de comer. Estava com o estômago embrulhado. Apenas pensar em sua mãe tratando Hakurei de forma rude já a deixava nervosa. Por sorte, tinha seu pai por perto.

_Ô cabrita, me dá esse sorvete aqui! Vai ficar brincando com ele até que dia?

_Não sei... Pode comer, não estou com vontade – entregou o pote nas mãos da amiga, que estava achando aquilo bem estranho. Mel estava muito esquisita esses dias. Sua mãe a metia medo de verdade. Além do fato de Sorento não sair da cola de Mel esses dias.

_Assombração sabe pra quem aparece! – falou sozinha, ainda arrumando algumas roupas no armário e outras na mochila. Estava ansiosa e nervosa. Sabia que seu pai faria alguma ceninha, mas nada que não pudesse contornar. Sorriu de canto.

Ouviu o celular de Mel vibrar. Mais uma mensagem de Sorento. Isso ainda ia acabar MUITO mal!

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Albafica estava andando com Ana, que segurava Yuki nos braços.

_Você vai voltar pro Sul no feriadão?

_Não sei... Acho que minha mãe vai vir pra cá ver a gente...

_A gente? Então vou conhecer a sogrona? – sorriu.

_Idiota! Quis dizer que ela vem ver a mim e Dégel! Mas se você quiser conhecer a MINHA mãe, eu penso no seu caso – sorriu de canto. De algumas semanas para cá, ele se mostrou um perfeito companheiro. Quase não falava com as “amiguinhas” – Na verdade eu não sei se devia confiar em alguém que deixou as amiguinhas de lado em alguns dias... Elas não eram tão amiguinhas assim? – foi irônica.

_Na verdade não. Meu amigo de verdade é o Giovane só... A Agatha e a Selinsa eram duas colegas que – respirou fundo, pois sabia que ia apanhar – Bem, elas eram a fim de mim, mas nunca dei corda para nenhuma delas – sorriu – Então elas ficaram sendo minhas “amigas”, mas não é nada profundo... Com toda a certeza eu fiz a melhor escolha da minha vida – puxou a cintura dela para perto, fazendo Yuki saltar da mão da dona para o chão – Valeu a pena... Por você, tudo valeu a pena – estava completamente apaixonado por ela. Mesmo que antes parecesse ser uma menina grosseira, estava se saindo uma namorada dedicada e amorosa. Sabia que a amizade de Agatha e Selinsa não era real. Era só uma atração física não correspondida. Apenas se acostumou com a presença das duas, mas agora tinha uma boa razão para não mais as ter por perto. Uma maravilhosa razão. A cada dia tinha mais certeza de que era com ela que queria ficar.

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Pandora estava na lanchonete do hospital completamente aflita. Acabara de ter uma notícia devastadora. Talvez há alguns meses, fosse uma notícia maravilhosa. Mas não agora. Não sem ele. Viu o rapaz chegar pela lanchonete e se levantou para abraça-lo sem cerimônia.

_Aiacos! – chorou junto ao ombro do amigo. Ele era seu único amigo. Na verdade, era como um irmão para Radamantys. Praticavam motociclismo juntos e estavam juntos no dia em que ele morreu. Um sonho. Uma premonição. “Não quero que você vá”... Ele se foi. E para sempre. Agora só lhe restava este único amigo com quem contar.

_O que houve? – tomou a face alva entre as mãos tatuadas.

_Aiacos, eu não sei como isso aconteceu! – chorava copiosamente. Era estranho o que tinha a dizer – Estou grávida!

_Mas... Como... Assim? – não estava acreditando no que ouviu. Como assim? Radamantys morrera há quatro meses! Como ela... Ela estava grávida de outro?

_Eu posso mostrar o exame – sua maquiagem estava borrada – Aiacos, eu juro que não fazia ideia! Eu estava com... Bem, aqueles dias estavam regulares até então! E o exame mostrou que já estou no quarto mês de gravidez... Eu não sei o que fazer! – voltou a abraçar o amigo. Estava realmente perdida.

_Calma... Eu... Fica calma, nada, absolutamente nada vai faltar a nenhum de vocês, está me ouvindo? Nada! – abraçou a morena novamente. Estava decidido a fazer algo por ela e pelo filho de seu melhor amigo. Ela era tudo o que Radamantys tinha. Ele sabia o significado de Pandora para ele. Jamais deixaria qualquer um deles! Jamais!

Continua 


Notas Finais


E aí, amores????
Estão gostando? <3 Espero que siiim
Musiquínea de Mu e Shaka: Medo Bobo (Maiara e Maraísa)
Beijíneos e até o próximo ^^


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