1. Spirit Fanfics >
  2. A República >
  3. Esperança

História A República - Esperança


Escrita por: Byanca96 e Edylove

Notas do Autor


Oie amores queridos <3
Falei que ainda ia voltar hoje ^^
PS: alerta de Orange/Yuri (sexo entre mulheres)! Se não gosta/ não pode, cuidado ^^
Espero que gostem, amores ^^

Capítulo 42 - Esperança


Fanfic / Fanfiction A República - Esperança

Dois dias passaram desde que Mu fizera os exames. Felizmente, tudo corria bem e ele estava prestes a entrar para a internação.

Shun e Ikki estavam junto do médico no quarto da moça. Precisavam contar sobre a novidade, as chances e os riscos do transplante.

_Por que... Vocês estão... Aqui? – dizia com sua voz fraca.

_Por que precisamos contar uma notícia, Esmeralda – o médico esboçou um sorriso – Seu cunhado e um amigo fizeram uma campanha pela doação de medula óssea... Esmeralda, encontramos um doador compatível com você!

Ela respirou fundo. Não podia ser verdade. Chorou. Chorou muito. Sentia náuseas e dores, mas nada a impedia de chorar de felicidade. Abraçou Ikki e Shun ao mesmo tempo. Não podia acreditar.

_Vejo que está muito contente... Mas eu infelizmente preciso fazer alguns adendos... Primeiramente, este é um transplante arriscado. Pode dar certo, como pode não dar. Pode acontecer de a medula rejeitar seu corpo, na pior das hipóteses. Você terá uma preparação dolorosa, que consiste no condicionamento de seu corpo para receber a medula sadia. Serão induzidas altas doses de quimioterapia, o que pode causar ainda mais náuseas, mucosite, que são essas feridas que aparecem em sua boca e mucosas; além de uma nova perda de cabelos – ele a viu chorar novamente enquanto dizia os detalhes. Essa dor era verdadeiramente imensurável – Recomendo que raspe novamente seus cabelos antes do transplante – sorriu gentil – Está ciente dos riscos... Tem alguma pergunta?

_Eu... Posso saber... Quem é... O doador? – estava emocionada.

_Assim que ele sair da internação, poderá vê-lo sim... É um rapaz... Vou deixa-la com a enfermeira por hora... Até mais, Esmeralda!

_Amor, você vai se curar... Eu sei que vai – Ikki acariciava as mãos pálidas da noiva. Estava providenciando pedi-la em casamento novamente após o fim desse pesadelo. Mas mantinha tudo em segredo. Faria muitas surpresas para ela quando ela se curasse. Algo dentro de si dizia que ela sairia dessa.

______xx_______

Mu estava prestes a entrar para a internação. Hakurei estava com ele dentro do quarto.

_Fiquei muito feliz pelo seu gesto, meu filho – acariciava os cabelos macios.

_Pelo menos eu posso fazer o que ninguém pôde há dez anos – sorriu fraco – Estou fazendo isso pela Esmeralda e por ela...

_Eu sei disso e te apoio completamente, meu filho... O Atla não pôde vir por que está dando aula – sorriu – Mas amanhã ele vem pra te buscar junto comigo – beijou a testa do filho – Agora vou ter de te deixar... Precisa iniciar o procedimento... Até mais meu filho... Fica com Deus – apertou a mão do primogênito e saiu da sala. Estava nervoso, mas esperançoso. A moça que receberia a doação lutava contra a leucemia há bastante tempo. Rezaria para que tudo corresse bem.

Em alguns minutos Mu seria internado para ser colhida a medula.

______xx______

Regulus estava assistindo às aulas de Atla. Se repetisse a dose do ano passado, seu pai com certeza lhe tiraria a mesada. Precisava se dedicar desde o começo. E era o que faria. Estava ainda mais contente em saber que o irmão de seu “professorzinho” era compatível para doar a medula a Esmeralda. Vira seu trabalho dando resultados. Pelo menos uma vez, se sentia útil para alguém.

A aula terminou, ele conversou um pouco com Atla, que estava uma pilha de nervos por não poder ter visto o irmão antes da internação. Mas pelo que o pai disse, estava tudo bem com ele.

Ao passar pelo portão, teve uma surpresa maravilhosa: Aspros o esperava na porta.

_Ué, você não me disse que viria hoje – sorriu e deu um beijo no rosto do “alguma coisa que se parecia com um namorado”.

_Mas era uma surpresa mesmo – sorriu – Quer dar uma volta?

_Eu... Quero...- estava desconfiado. Aspros não era de fazer surpresas. Será que ele queria terminar tudo? Respirou fundo. Ele parecia muito sereno para quem iria terminar algo. Caminhou em silêncio ao lado dele. Estava muito nervoso. Será que ele o achava infantil? Mimado? Insuportável? Não! Não era nada disso! Era a melhor pessoa que Aspros podia conhecer!

Por sorte, o Shopping era apenas a alguns quarteirões da Escola, e foram caminhando pelo calçadão na beira da praia. Aspros fazia mistério por todo o trajeto. Se sentaram na mesma mesa de sempre.

_Não vai ficar de mimimi de dieta não, né? Pelo amor de Deus – revirou os olhos enquanto comia seu Big Mac.

_Não... Na verdade eu não estou com muita fome... Eu queria falar com você algo sério, Regs – suspirou. Mal sabia como estava o matando de ansiedade.

_Meu Deus, fala logo! Senão daqui a pouco sou eu quem vou perder a fome, e não queira me ver com fome! Eu viro outra pessoa!

_Calma! Pelo amor de Deus! Não posso fazer isso sob pressão ou eu vou falar besteira... Eu queria te...- respirou fundo – Eu quero...

_Quer?

_Quero que namore comigo, Regs... Eu sei que pode parecer cedo, mas acho que você se tornou uma pessoa incrível... Eu realmente notei o quanto você cresceu, o quanto evoluiu como pessoa... Eu acho que nós nos damos bem, somos felizes à nossa maneira – sorriu – Você me pediu uma chance de me provar que não era apenas o que as pessoas pensavam, e você me provou. Na verdade me surpreendeu... Sua dedicação em encontrar um doador para uma moça que você mal conhece, o empenho nas redes sociais, o jeito que lutou pela Seika... Não sei, Regs, mas estou convencido de que quero você... Espero que você ainda me queira.

_Você ainda pergunta, seu idiota? – se levantou e o abraçou ali mesmo. Sabia que um dia teria sua grande chance com a pessoa que mais amava! Estava muito feliz. Esperava uma bronca, um término, um sermão. Qualquer coisa, menos um pedido tão lindo. Seu único problema tinha nome e endereço: Ilias.

_______xx_______

A semana do feriado chegou, e com ela, muitos dos alunos que moravam na República Beta visitariam seus pais. Mel e Isa estavam de malas prontas e saíram depois de se despedirem das colegas de quarto e das amigas. Marin foi para São Paulo na quarta mesmo. Mais precisamente, para a Liberdade, onde seus pais moravam. Geisty foi para Recife passar o feriado com os avós. Shina e June iriam apenas amanhã, sexta-feira, para a casa da família da loira.

O prédio estava mais vazio que de costume. As duas estavam sozinhas no quarto das meninas.

_Não tem nenhuma surpresinha “masterchef” pra mim? – a loira perguntou à namorada, que estava secando os cabelos com uma toalha rosa.

_Não, bobona! – mostrou a língua para a outra – Se quiser comer, tem que ir lá na cantina! Vai tomar seu banho, sua chorona – deu um selinho nos lábios que faziam um beicinho de tristeza.

_Vai ter troco, hein! – bateu com a toalha em Shina. Com toda a certeza, estava armando para sua amada. Fingiu esquecer o terceiro aniversário de namoro das duas para a surpresa ser mais linda.

June saiu do banho após uma eternidade. Shina se aproveitou desta demora para preparar sua surpresa. Montou uma mesa de culinária japonesa, com uma barca oriental que continha várias peças. Em torno, brigadeiros gourmet – o prato que June mais amava quando fazia – que estavam em potinhos, que continham espetados uma espécie de bandeirinha com seus nomes e atrás, a data do aniversário de namoro. Duas velas de cada lado da mesa e nada mais.

_Ah, meu amor – a loira, emotiva que era, obviamente amou a surpresa. Foi surpreendida por Shina, que desamarrou sua toalha e descobriu seu corpo perfeito. Ainda não estava totalmente seca, mas a outra não se importou com isso. Tomou o corpo da namorada e a beijou com paixão. Amava vê-la nua. Deitou-a na cama e cobriu o corpo dela com o seu – Pensei que a gente ia comer – sussurrou entre os lábios de Shina.

_Depois, amor... Tenho coisa melhor pra fazer agora – mordeu os lábios rosados com desejo e tocou o corpo de June com as mãos, parando em todas as suas curvas. Desceu seus lábios para o pescoço claro, beijando-o com delicadeza e depois com força. Viu algumas marquinhas vermelhas se formarem no lugar. Colou sua boca nos mamilos rosados, apertando os seios fartos enquanto os sugava, movendo sua língua em círculos de forma rápida. Ouvia June gemer a cada toque.

_Shina...- arfava ao se sentir deliciosamente chupada pela boca quente de Shina. Sentiu a língua deslizar por toda a sua barriga, dando uma mordida sutil no piercing que tinha em seu umbigo – Hm...- mordeu os lábios e alcançou os cabelos, agora pretos da namorada, quando sentiu a boca dela se ater em seu clitóris.

Shina a chupava sem pudor algum, metia a língua naquela vulva rosada, ora a chupando, ora a lambendo, arrancando agora gemidos altos. Gritos. A masturbava enquanto sua língua trabalhava, esfregando o dedo de maneira veloz e forte no grelo.

_Shina... AAHH – aquilo era divino. Passava tanto tempo sem receber aquela boca em si, devido à presença constante das meninas, que tinha se esquecido de como era gostoso. Shina arranhava sua coxa com a mão livre, causando-lhe arrepios. Se movimentava para cima e para baixo na boca dela, o que aumentava o ritmo da masturbação e das chupadas. Sentia que o êxtase estava próximo – Continua – conseguia apenas sussurrar, enquanto não media a força que puxava os cabelos de Shina.

_Goza na minha boca – passou a língua pelos lábios e recebeu todo o prazer da loira em sua boca. Aquilo era inebriante. Se colocou sobre ela novamente, vendo que estava sem fôlego. Sem fala. Em pouco tempo, sua respiração voltou ao normal. Empurrou Shina para se deitar na cama, tirava peça por peça de sua roupa. Deixou-a apenas de calcinha. Passou os dedos sobre a intimidade dela de forma provocante sobre a calcinha, sentindo toda a umidade dela. Apertou os seios grandes dela enquanto retirava a última peça que faltava.

_Gostosa – sussurrou para a outra, enquanto descia seu rosto para a região de sua vagina, que não tinha pelo algum. Passou a língua por toda a sua extensão, molhando-a com sua saliva. Penetrou-a com o dedo médio enquanto lambia o clitóris com volúpia. Logo introduziu o outro, dando ainda mais prazer à namorada, que arfava e suspirava pesadamente com seus toques. Parou a felação sob protestos de Shina, que levantou a cabeça para ver o que tinha acontecido. Viu June se ajeitar entre suas pernas, deixando uma no meio das suas e a outra entre sua cintura e a perna esquerda. Então essa era a ideia? – Safada  - June colou sua vagina na dela e esfregou uma da outra, com a chamada “tesoura”. A fricção estava deliciosa. Segurou a perna da namorada para controlar melhor os movimentos. A cada minuto, aumentava ainda mais a velocidade e estava perdendo o controle.

_Hmmm... Ah, June... Eu vou... AAH – a loira se abaixou novamente e sentiu o gozo da outra em sua boca. Shina mantinha seu corpo arqueado enquanto sentia seu prazer ser deliciosamente sugado por June.

A loira se deitou ao lado de Shina. Ambas tinham os corpos suados.

_Acho que preciso de mais um banho – mordeu os lábios de forma sapeca. Seus fios loiros estavam grudados em suas costas e testa. Seu peito ainda arfava. Tentou se levantar, mas foi segurada por Shina – O que foi? – sorriu.

_Amo você – beijou os lábios carnudos novamente e partiram para o banho. Não sabia onde havia parado aquela fome toda que June sentia. Na verdade, não queria nem descobrir. Tinham coisas melhores a fazer.

Continua  


Notas Finais


E aí, amores?
Espero não ter decepcionado vcs >.<
Beijíneos <3
Ops!!!! Já ia esquecendo!!
Música de Ana e Albafica: She will be loved (Maroon 5)
Shura e Afrodite: A Thousand Years (Cristina Perri)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...