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História A República - Vida de Genro - parte 2 (Hakurei)


Escrita por: Byanca96 e Edylove

Notas do Autor


Oie amoresss ^^
Chegay com mais uma vida de genro pra vocês, mas podem se preparar para ficar com raiva nesse cap >.<
PS: não coloquei capa nesse pq os pais da Mel já apareceram na capa passada ^^
Espero que gostem ^^

Capítulo 44 - Vida de Genro - parte 2 (Hakurei)


Mel chegou em casa na quinta e foi recepcionada pela mãe, Leona. Seu pai estava em um congresso, mas felizmente chegaria amanhã pela tarde. Era absurdo como ficara dois meses sem vê-la, e a mulher parecia lhe tratar como se tivessem se visto ontem. Estavam jantando, apenas as duas e Lia, a cadela York Shire que Jonas, o pai de Mel, adotara a contragosto de sua esposa.

_Como está a faculdade? – perguntou de maneira seca.

_Tudo bem, até agora... As primeiras provas terminaram semana passada, felizmente – sorriu.

_E como foram suas notas?

_Boas, não fiquei abaixo da média em nenhuma delas! – disse com gosto, pensando que arrancaria um sorriso da mãe. Nada – Será que meu pai vai demorar a chegar amanhã? Queria muito que ele estivesse aqui quando Hakurei chegar...

_Esse seu namorado é displicente, ou é impressão minha? Por que raios ele não veio junto de você?

_Mãe, eu já disse, ele é médico e ainda faria um plantão hoje à noite, por isso não veio – revirou os olhos.

_Então ele é bem mais velho que você? Se já é até um médico formado, menos de vinte e cinco, ele não tem...- tocou em seu queixo – Sabe que nunca gostei dessa história de se meter com homens mais velhos, não sabe, Melissa?

_Mãe, por que está julgando um cara que você nem mesmo conhece? Só por ser mais velho, significa que ele é um canalha? Para com esse preconceito!

_Não é preconceito, Melissa, você se lembra o que aconteceu com sua amiga Isadora quando se envolveu com um rapaz mais velho!

_Isso não tem nada a ver! E nem me lembre do que aconteceu com a Isa e muito menos daquele miserável! – deixou seu prato na mesa da mesma forma que estava. Já não estava com a menor fome, e sua mãe ainda foi capaz de tocar nesse assunto! Pelo amor de Deus, como queria que seu pai estivesse lá!

Se deitou em sua cama e apagou. Não queria nem mesmo dar boa-noite à mãe. E não deu.

O dia amanheceu, Leona lia um livro no sofá da sala. Estava em férias da Polícia Federal, onde era delegada. Ouviu sua campainha soar e foi atender, visto que sua empregada estava preparando o almoço. Viu um homem que parecia na casa dos quarenta, alguns fios grisalhos e uma roupa elegante. Será que ESSE era o namorado de Melissa? Mas o que essa menina foi aprontar!? Ele trazia um buquê de flores vermelhas.

_Boa-tarde, a senhora deve ser a dona Leona, mãe da Melissa – sorriu com gentileza.

_Sim. Sou eu. E você é...?

_Ah, muito prazer, Hakurei – apertou a mãe da mulher – Isto é para a senhora – tentava ser educado, mas aquela mulher parecia um poço de ignorância.

_Obrigada. Você então é o namorado da minha filha, certo? – disse com um quê de desdém em sua voz. Nunca imaginou que o “mais velho” seria tão mais velho. Daria uma bronca enorme em Melissa assim que entrasse naquele quarto.

_Sim, ela não disse que eu vinha?

_Disse. Eu é quem estava esperando uma pessoa – ficou pensativa – Diferente...

_Mais jovem, a senhora quis dizer – sorriu – Eu entendo, mas antes disso, eu procuraria conhecer o sujeito antes de julgá-lo inapropriado para minha filha – sorriu com ironia – A senhora não vai me convidar para entrar?

_Sim. Entre, vou buscar a Melissa. Essa preguiçosa deve estar dormindo até essa hora – revirou os olhos.

Hakurei estava impressionado com essa mulher. Quando Mel lhe alertou sobre o “mau-humor” da mãe, pensava ser um pouco da rivalidade natural que existe entre mães e filhas. Mas ela era realmente intragável.

Viu a mulher subir pelas escadas. Leona entrou no quarto de Mel, que já estava acordada, mas lia um livro.

_Melissa, o seu “namorado” chegou – cruzou os braços.

_E por que não me disse? – se levantou rapidamente e andou em direção ao banheiro, prendendo os cabelos em um coque.

_Estou dizendo agora – permanecia séria e em tom irredutível – Melissa, onde está com a cabeça? Que espécie de surto te passou pela cabeça ao namorar um homem que podia ser seu PAI?

_Podia, mas não é – respondeu no mesmo tom – Mãe, você nem conhece o Hakurei, pelo amor de Deus! Tenta conversar com ele antes de ficar fazendo piadinha!

_Conversei e ele me pareceu uma pessoa insolente...

_Ele devia estar respondendo no mesmo tom – olhou desafiadora para a mãe.

_Se você me responder mais uma vez, vai apanhar na frente do seu “namorado”!

_Para de usar essas aspas, por favor... Ele é meu NAMORADO!

_Que seja. Se arruma e desce, daqui a pouco seu pai está chegando.

_Graças a Deus! – bateu a porta. Como era possível mãe e filha não se entenderem dessa forma? Desde que se lembrava, nunca fora amiga da mãe, mas agora estava demais. Essa distância estava ainda maior. O melhor exemplo de mãe que tinha, era de Alice, a mãe de Isa. Era muito mais mãe para ela que Leona. Daria tudo para ser ela que estivesse ali agora. Pensou em mandar mensagem para Isa, mas deixou para lá. Não era por que seu almoço provavelmente seria arruinado, que precisava incomodar a amiga. Seu estômago dava voltas e voltas. Só melhoraria na hora que seu pai chegasse.

Colocou o seu colar favorito: o trevo de quatro folhas, que fora presente do pai. Finalizou sua roupa e desceu. Abraçou Hakurei com saudades e se sentaram no sofá. Ouviu um molho de chaves se mexer atrás da porta. Finalmente!

Jonas entrou e foi abraçado pela filha antes mesmo de colocar um dos pés dentro de casa.

_PAAAIIII! – ela se jogou em peso sobre o homem.

_Que saudades, meu amor! Vem ver o que eu trouxe pra... Hakurei? – olhou interrogativo para o médico, que o olhava da mesma maneira. Mel olhava de um para o outro insistentemente.

_Jonas?

_Gente... O que está havendo aqui?

_Oh, meu velho amigo! – se abraçaram como duas comadres – O que está... Não me diga que você é o namorado de Melzinha? – seus olhos brilhavam.

_Ô gente, eu estou aqui! Alguém pode me explicar o que está rolando? – a ruiva ria com gosto.

_Espera um pouco! Então ela é...?

_Sim, meu amigo, ela conseguiu! – desataram a rir de algo, que Mel não fazia ideia do que era. Jonas abraçou a filha e se sentou ao lado dela no sofá – Melissa, você não se lembra dele? – disse, ainda rindo.

_Pai, é claro que não! Por que eu me lembraria? – ria, olhando de um para o outro.

_É claro, ela era muito pequena, Jonas – Hakurei sorriu.

_Filhota, ele era médico no Hospital em que eu era Advogado, isso já faz acho que uns...

_Quinze anos, acredito!

_Isso mesmo! Há quinze anos, nós éramos colegas de trabalho, e em todas as festas que haviam aqui em casa, você dizia que ia se casar com ele! Você com três aninhos, Mel!

_Era a coisa mais linda! – ambos ainda riam disso tudo com gosto. Nunca imaginou que essa mulher linda podia ser aquela Melzinha que sempre brincava com ele quando menor. Isso era algo absurdo! – Naquela época, Valentina, minha falecida esposa, ainda era viva – sorriu fraco – E você dizia que eu então, teria duas esposas!

_Não acredito nisso! – estava com as duas mãos nas bochechas, que estavam vermelhas como pimentas.

_Essa minha menina sempre foi assim – olhava para a filha com carinho – Parece que não, mas é a teimosia em pessoa – tocou o dedo na ponta do nariz de Mel – Mas vamos almoçar, minha gente? – esfregou as mãos uma na outra.

Hakurei estava desacreditado. Como um homem legal como Jonas foi se interessar por Leona? Isso era algo que Mel também parecia não entender, apesar de ser sua mãe.

_Onde está a sua mãe, Melissa? – disse, já à mesa – Hm, mas esse arroz está uma delícia, Elmira! – fez um gesto que significava satisfação, na direção de sua empregada. Jonas era um homem bom, educado e gentil – Filha, não vai almoçar? Está uma delícia!

_Ah, pai, estou sem fome...- sorriu fraco.

_Espera, isso é uma novidade! – riu, acompanhado de Hakurei – Meu amigo, essa menina deve ser o mal em pessoa, e acho bom você ter a dispensa preparada para essa draguinha aí! – ria da filha. Eles tinham intimidade e sempre brincavam um com o outro.

_Nem é tanto assim! – mostrou a língua para o pai.

O almoço correu bem, enquanto foi possível, ou seja, até o momento em que Leona se juntou à mesa. Continuava com suas perguntas desagradáveis e piadinhas. Poe sorte, Hakurei era um homem calmo, e estava acostumado a lidar com todos os tipos de pessoas. Mel era quem parecia nervosa com tudo isso.

_______xx______

Leona estava discutindo com o marido em seu quarto.

_O que está achando desse namorico da sua filha com esse velho?

_Leona, eu acabei de chegar, estou morrendo de cansaço e você me vem com uma dessa? – dizia, afrouxando a gravata.

_Ah, mas para ficar bancando a sala com a Melissa e aquele Hakurei você está perfeitamente descansado!?

_A minha filha voltou depois de dois meses longe de nós e você a recebe com dez pedras na mão, Leona! Eu não fiz mais que a minha obrigação! Aliás, fazer a minha filha feliz não é algo que eu me sinto obrigado, é algo que me faz feliz! É algo que eu amo!

_Ah, Jonas, você me deixa maluca! Parece um banana! Não está vendo que esse velho quer se aproveitar de Melissa? Você ouviu ele dizer? Ele tem TRÊS filhos, Jonas, três! Isso é mais do que suficiente! Era pra um dos filhos dele namorar Melissa e não ele! Quantos anos ele pensa que tem? Vinte?

_Leona – suspirou – Ele acha que tem exatamente a idade que tem. Ele é um médico, um pai de família responsável, e um homem em quem confio. Se Melissa está feliz com ele, então estou tão feliz quanto ela.

A mulher deu um suspiro de desistência e se deitou. Onde fora arrumar um marido tão bobo?

_________xx_________

A noite caiu, os dois foram até um restaurante próximo e depois andaram pela areia da praia, se sentando sobre ela, sentindo a brisa leve tocar-lhes a face. Ainda estavam muito surpresos e abismados com toda essa história. Já se conheciam e estavam predestinados a se encontrarem novamente. Se contassem isso para alguém, essa pessoa não acreditaria. Isso parecia NO MÍNIMO, uma história de novela. Mexicana, ainda por cima, eles pensavam,

_Então quer dizer que meu mundo girou só te encontrar? – Hakurei disse, abraçando a namorada.

_Pode ter certeza que sim! – enlaçou o pescoço dele sorrindo. O dia não estava completamente arruinado.

Continua 


Notas Finais


E aí, momores? Sem risadas, mas com muita raivinha!!!
Mas fala se a história deles não é fofa/engraçada? >.<


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