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História A República - Desventuras em Série


Escrita por: Byanca96 e Edylove

Notas do Autor


Oie amoress!!!!
Voltei rápido pra vocês <3
Espero que gostem desse cap que vai matar vocês de raiva <3

PS: esse objeto da foto é um canivete, para alguém que não saiba ^^

Capítulo 49 - Desventuras em Série


Fanfic / Fanfiction A República - Desventuras em Série

Após todo o fuzuê de ontem, os ânimos estavam mais calmos. Pelo menos era o que parecia, pois um certo professor de Medicina não tirava os olhos de Isa durante a aula. Fato este que já a estava incomodando muito! Tudo bem que ele era lindo, um deus grego, mas e daí? Saga era melhor que ele! Muito melhor!  

 

Tentava encará-lo o mínimo possível, mas o destino parecia querer "fodê-la e não pagá-la". O miserável seria o orientador do projeto temático que apresentariam ao final do semestre. "Ok, vida, já pode parar!". Revirava os olhos a todo o momento e notava um sorrisinho debochado vindo daquele purgante oxigenado.  

 

Saíram da sala ao terminar a aula e foram para a cantina do Direito. Agora todas os paparicos estavam sobre Mel, que dizia o tempo todo que não estava doente. A maioria da macacada estava almoçando junta. Como de costume, juntaram várias mesas de modo a fazer daquele refeitório uma feira livre. A falação cessou quando os meninos pararam para acompanhar o olhar das garotas.  

 

_Gente, que homem é aquele? - Tetis comentou, levando um cutucão de Kanon – Ai! - deu um tabefe no braço dele, revidando. 

 

_Olá, meninos – deu um oi geral, não deixando de reparar nas moças boquiabertas por sua causa. Mas seu interesse ali era um só. E estava bem à sua frente – Em quais dias estão disponíveis para realizarmos o seminário? - até sua voz aveludada era extremamente sexy. Os rapazes não estavam entendendo o que ele tinha de mais. Não estavam à vontade com os olhares de suas damas na direção daquele loiro metido. Até mesmo Ana desviou minimamente seu olhar, o mirando de soslaio.  

 

_Na verdade, apenas em duas tardes estamos livres – olhou para Mu, Shaka e Aninha, que concordaram com a cabeça. Por que esses amigos da onça não a ajudavam? Via um olhar torto de Saga em sua direção - Professor, esse é meu namorado, Saga – sorriu. 

 

_Hum – sorriu amarelo e desinteressado e se voltou a Isa com um sorriso largo. Ela pisava no pé de Aninha para tentar faze-la ajudar – E quanto ao nosso seminário? Duas tardes por semana?  

 

_Isso! - Aninha se prontificou. 

 

_Muito bem... Aguardarei ansioso... Até mais, meninos. Até mais, Isa – sorriu de canto e passou a mão pelos cabelos loiros. Todos na mesa se entreolharam com expressão de "Que porra foi essa?". 

 

_Nossa, o seletivo Dr. Lucas Prado despencando dos restaurantes finos para vir ver a queridinha dele – Shaka sorriu sarcástico, comendo calmamente uma folha de alface - Isso é novidade. 

 

_Ele veio falar com nós três, ô Barbie! - Isa retrucou. O que aquela Sailor Moon estava PENSANDO que estava fazendo? - Larga de ser escroto! - advertiu ao loiro e se virou para Saga, tentando beijá-lo, mas ele virou o rosto para o lado oposto.  

 

_Ué, só estou constatando algo que todos aqui perceberam – fechou os olhos com calma e cinismo – Nem precisa ser da mesma turma que você pra saberem que vocês estão flertando há tempos! E olha que ele só come coisa boa, isso realmente me surpreendeu – sorriu de canto - Se eu fosse você, Saga, tomaria cuidado... Se lembra bem de como sua namorada é. 

 

_CALA ESSA BOCA, SEU MERDA! - Isa berrou na direção do loiro. 

 

Saga se levantou bruscamente da cadeira, quase levando a toalha e a mesa junto. 

 

_Príncipe! - Isa tentou pará-lo, mas ele se desvencilhou com a mesma brutalidade com a qual se levantou. 

 

_ME DEIXA, ISADORA! - saiu andando em passos firmes. 

 

A loira se inclinou sobre o loiro e apontou o dedo para seu rosto. 

 

_Escuta aqui, seu FILHO DE UMA PUTA! SE MEU NAMORADO BRIGAR COMIGO POR CULPA SUA, EU JURO QUE MATO VOCÊ! - o empurrou, quase fazendo com que ele caísse da cadeira, porém ainda mantinha a serenidade nos olhos e a expressão cínica. Apenas a desfez ao ver o olhar reprovador de Mu sobre si – O que foi? Eu não fiz nada! Ela que está dando mole para ele! 

 

_Será que dá pra parar com isso, Shaka? - apertava os punhos. Sua vontade era de esmurrar o namorado – PARA COM ESSA PORRA! - todos arregalaram os olhos ao vê-lo nervoso – SE VOCÊ CONTINUAR COM ESSA GRACINHA SEM NEXO PARA A ISA, EU JURO QUE NÃO É O NAMORO DELA QUE VAI ACABAR! É O NOSSO! - estava com raiva dele de verdade. Pra que aquele veneno todo? Tudo bem que Shaka e Isa não eram o que se podia chamar de "amigos", mas isso nem de longe era razão para o que acabou de fazer. Saiu furioso de perto do loiro, que ficou completamente sem reação diante de seu surto. 

 

_Gente, espera. Deixa eu processar o que acabou de acontecer aqui – Mani respirava pesadamente, bem como todos os outros – Os dois caras mais calmos do mundo surtaram?! Foi isso? 

 

_Foi – Mel não conseguia se mexer. Estava catatônica na cadeira. Já estava ficando nervosa – Gente – respirava com peso. 

 

_Calma, vem, vou te levar pra República... Vocês vêm? - Mani disse, passando seu braço pela cintura da amiga e olhou reprovador para Shaka.  

 

Alguns ainda tinham aula pela tarde, mas outros os acompanharam. Mani deixou Mel em seu quarto. 

 

_Cuidado, abelhinha, você não pode ficar nervosa – recomendava. 

 

_Tudo bem, já estou melhor... Só preciso ver a minha amiga – deu um beijo no amigo e entrou. Viu Isa deitada em sua cama. Aos prantos – Cabrita? - se sentou ao lado dela e só via soluços. 

 

_EU MATO AQUELA BARBIE! - socava o travesseiro com força. Não continha as lágrimas de raiva. Chorava de raiva. Pra que tudo aquilo? - Por que ele fez isso, cabrita? - se deitou casada sobre as pernas da amiga. 

 

_Amiga, vocês não se gostam, mas mesmo assim ele exagerou – suspirou – Mas se isso te fizer melhor, o Mu quase terminou com ele na frente de todo mundo pra te defender.  

 

_Ótimo! Nem dar o rabo aquela praga merece! Ele merece queimar no inferno! 

 

_Isa, calma, por favor... Se acalma, você precisa conversar com Saga e explicar o que está havendo. Aliás, o que está havendo? - ergueu uma sobrancelha em direção à amiga. 

 

_Está havendo que o Dr. Lucas muito provavelmente está interessado em mim... Eu tento nem olhar na cara dele durante a aula, mas ele sempre joga um risinho ou piadinha – suspirou – Mas é ÓBVIO que eu não estou NEM AÍ PRA ELE! Eu amo meu príncipe! 

 

_Ok, entendi – respirou fundo - Então amanhã durante a aula, se vocês ainda não tiverem conversado, eu falo com ele e tento explicar um pouco do que aconteceu – suspirou – Agora levanta, você prometeu que ia comigo nos exames pra saber sobre sua sobrinha – sorriu fraco e colocou a mão da amiga sobre sua barriga. Era a única maneira de fazê-la desanuviar a cabeça desses problemas. 

 

_Sim, vamos – enxugou suas lágrimas e seguiu com a amiga para a clínica. No final de semana, Mel iria para casa contar a novidade aos pais. Isso a cada dia lhe fazia arrancar seus cabelos. Temia muito o que Leona podia fazer ou dizer à Mel. Infelizmente, sua cabrita era muito sensível e frágil. Não podia ouvir alguém falando um pouco mais alto que já desatava chorar.  

 

Os exames feitos mostraram seis semanas de gestação, o que correspondia a um mês e duas semanas. Dentro de dois ou três meses seria possível detectar o sexo do bebê, apesar de Hakurei jurar que seria um menininha. Estava tudo bem com sua saúde. O que a médica lhe recomendou era praticamente o paraíso em terra. Comer bem. Estava aí algo que ela sabia fazer. Logo que voltaram, a ruivinha se juntou a Debas para comerem aquela salada de frutas juntos.  

 

Isa aproveitou que sua irmã estava em excelente companhia e procurou por Ana. Estava aí a pessoa perfeita para ajudar com sua vingança. Ela estava sentada num dos bancos do jardim, deitada no colo de Albafica, lendo um livro bem grande. Isso era um milagre! 

 

_Está vendo! Os vagantes brancos são foda! - ela comentava com o namorado. 

 

_O belo e a fera! Tudo bem, amores? - apesar de parecer animada, a tristeza estava estampada no rosto de Isa. 

 

_Sim... E você? Já conseguiu conversar com Saga? - o rapaz questionou. Ela se sentou, colocando as pernas de Ana sobre as suas. 

 

_Não - sorriu fraco – Mas eu vim pedir um favor... Na verdade uma missão para Ana – sorriu. 

 

_Opa! Pode ir falando! Envolve facas e matança? - sorriu de forma macabra.  

 

_Facas, talvez... O plano é o seguinte! - explicou tudo o que deveria ser feito à platinada, que amou a ideia, apesar de não ter de ferir a pessoa na carne, mas sim no ego. Mas tudo bem, ferir alguém estava de bom tamanho. E por sua amiga, ainda, deixava as coisas ainda mais prazerosas.  

 

________xx_________ 

 

Shura andava ao lado de Dite até o quarto do menor. Estavam juntos quase o tempo todo. Começou a sentir algo totalmente novo por ele. Mas era algo mais que carnal. Era espiritual. Sentia uma paz indescritível ao lado daquele garoto. Sua meiguice, seu olhar doce e terno, seu sorriso inocente. Ele exalava uma aura linda.  

 

_Espero que o Saga não fique muito magoado com Isa – Shura estava preocupado com sua amiga. Sabia o quanto ela amava o namorado. Não acreditava em uma palavra dita por Shaka.  

 

_Eu também... O loiro não parecia estar dizendo a verdade – sorriu fraco - Não entendo por que as pessoas fazem uma maldade dessa com as outras – olhou para Shura com pesar. Era uma pessoa pacifista. Até demais. Sempre ajudava a quem podia. Não podia negar que estava gostando de Shura. Ele era diferente de todas as pessoas que se aproximaram dele até hoje. Todos eram sempre interessados em algo mais. Já sofreu maus bocados nas mãos de alguns deles. Mas Shura não era assim. Era calmo, gentil e carinhoso. Nunca tentara nada consigo, mesmo que estivesse interessado.  

 

_Por que nem todos são como você, Di – afagou a face alva com as costas das mãos - Você é lindo por dentro e por fora... Mas eu confesso que sua beleza por dentro tem mais valor para mim – sorriu. 

 

_Eu gosto muito de você, Shura – fechou os olhos e aproximou seus lábios dos dele. Não obteve resistência. Apenas sentiu seu rosto ser acariciado levemente e ser correspondido. O abraçou docemente sem no entanto, se separar de seus lábios. Foi o melhor beijo de sua vida. Lento, suave, sem maldade. Sem esperar algo mais. Sem querer ir adiante. Sorriram um para o outro ao cessarem o beijo. 

 

_Eu também, Di... Eu também. 

 

_______xx_______ 

 

Sasha se recuperou completamente da surra que levou de Isa há um mês atrás. Já frequentava as aulas normalmente. Seu ódio por sua irmão não havia diminuído. Aquela vaca tinha mentido para o pai. Mas pensando bem, se falasse a verdade, poderia ser pior.  

 

Andava pelo corredor da escola para ir ao banheiro e teve uma visão interessante, apesar de nojenta. Antes que as vissem, fotografou em seu celular a cena e ouviu a conversa entre os dois. Se acertaria com ela depois. Sorriu triunfante.  

 

A aula terminou, e como Saori estava encarregada de vigiar a irmã, foi direto para o carro onde o motorista as esperava.  

 

_Tudo bem, minha irmãzinha? - deu um beijo falso em sua bochecha – Como foi seu dia? - sorria abertamente.  

 

_Foi... Bom – respondeu desconfiada.  

 

_Eu percebi... Você e Ogawara pareciam bem animadinhos – sorriu de canto. 

 

_Sasha! - seu coração quase saltou pela boca. Droga, ela nunca podia ter descoberto!  

 

_Sim, amor, e eu tenho provinhas cabais – mordeu os lábios – E agora você vai mandar o motorista ir para onde eu quero ir, senão você sabe que seu namoradinho ralé e você vão ser visitados pelo Sr. Mitsumassa Kido – sorriu de canto - É isso que você quer? Que papai saiba que você dá seu dinheiro para esse morto de fome?  

 

_Para Sasha! Por favor!  

 

_Para? Quando foi que você teve dó de mim, irmãzinha? - sorriu com ironia – Me deixou apanhar como um cachorro de rua daquela vaca, deixou Sísifo me humilhar daquela forma nojenta! Deixou papai me tirar minhas roupas e meu dinheiro! Acho que você foi uma má irmã - fez beicinho. 

 

_Para onde quer ir? - baixou a cabeça. 

 

_Hm, boa menina. Assim que eu gosto, baby – acariciou os cabelos da irmã - Para a casa do meu homem – sorriu.  

 

_Para o condomínio Bela Vista, por favor, Júlio - disse em voz baixa. Estava perdida. Sasha faria de sua vida um inferno. Tinha certeza disso.  

 

_________xx________ 

 

Mel estava na cantina terminando de comer suas frutas. Sentiu uma mão em seu ombro. Se virou e sorriu. 

 

_Sorento – sorriu – Tudo bem? O que faz aqui? 

 

_Vim te dar os parabéns! Mamãe! - abriu os braços para abraçá-la. Ela se levantou e correspondeu ao abraço. 

 

_Obrigada – sorriu fraco – Como soube?  

 

_Bem, Albafica me contou – sorriu. Mentiu para a ruiva. Jamais podia contar que era Yuzuriha quem lhe contou. Estragaria o plano! - Desculpe, não sei se eu podia saber - coçou os cabelos. 

 

_Tudo bem, sem problemas... Eu e Hakurei vamos nos casar – abriu um sorriso largo. 

 

_Nossa, isso é ótimo! Mas, Mel... Antes eu queria...- sem delongas, puxou-a para perto e a beijou. Não foi longo, apenas um selinho, mas ela lhe empurrou para longe e deu-lhe um tapa certeiro na face. 

 

_VOCÊ É LOUCO?  

 

_Mel, espera! Por favor, me perdoa! - viu a ruiva sair em passos rápidos em direção aos quartos sem mesmo olhar para trás.  

 

_Yuzuriha, espero que tenha conseguido - sussurrou.  

 

______xx______ 

 

A noite chegou. Mais precisamente a madrugada. Ana estava a postos para cumprir sua missão. Se vestiu de preto e andou em passos rápidos e sorrateiros até o dormitório dos meninos. Abriu a porta do quarto com um grampo de cabelo e a fechou calmamente. Se certificou de ser a pessoa certa, visto que havia um outro loiro na cama bem ao lado. Acendeu uma pequena lanterna e checou. Era mesmo ele. Por sorte, estava deitado de lado, o que facilitaria sua missão. 

 

Se ajoelhou ao lado da cama sem fazer barulho algum. Sacou seu canivete de dentro do bolso. Uniu os cabelos loiros num rabo de cavalo e passou o canivete afiado neles, que ficaram à altura dos ombros. 

 

"Eu posso fazer melhor que isso". Sorriu maliciosa. Pegou mechas aleatórias e as cortou completamente irregulares, de forma que ficasse humanamente impossível ser bonito. Quando terminou, acendeu a lanterna novamente para se certificar de que seu trabalho tinha ficado "lindo".  

 

Andou até o banheiro e prendeu as longas madeixas loiras com uma borrachinha e as pendurou no porta-toalhas, de modo que ficasse visível a quem entrasse no banheiro. Escreveu um bilhete em um papel pequeno e o deixou ao lado da cama dele. "Não foda comigo". Agora esse maldito aprenderia a não mexer mais com os outros! 

 

Continuava



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