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História A República - "Finalmentes"


Escrita por: Byanca96 e Edylove

Notas do Autor


Oie meus amoresss!!!!!
Mais um capitulo tretoso pra vocês!!!
PS: contém lemon, se não gosta/não pode, cuidado ^^

Capítulo 53 - "Finalmentes"


O escorpiano trancou a porta e retirou a chave, a colocando dentro de sua boxer com um sorriso fino e tentador nos lábios, o qual Dégel notou através do espelho, balançando a cabeça numa negativa. 

 

_Você não cansa de putaria? - sorriu após dizer em tom baixo, recebendo um abraço do namorado pelas costas.  

 

_Com você? NUNCA! - levou um tapa no topo na cabeça após aumentar o tom de voz. 

 

_Fala baixo! O Milo tá com a macaca hoje, não viu? Se ele acordar e pegar a gente aqui, não quero nem ver – revirou os olhos. 

 

_Ah mas eu quero ver outra coisa – mordeu o pescoço dele demoradamente, o sugando e mordendo, deixando marcas roxas por onde passava – Quero ver se aguenta ser comido bem gostoso sem gemer – o puxou para si, colando a bunda dele em seu membro, que em poucos minutos já estava duro e desperto novamente.  

 

_Kardia! - tentou se desvencilhar, mas não conseguia. A vontade era mais forte que ele. Kardia tinha o poder de enlouquecê-lo com um mísero toque.  

 

_Se você ganhar o desafio – enfiou a mão por dentro da calça do outro, que contraiu as nádegas ao sentir aqueles dedos lhe alisarem – Pode pedir o que quiser – mordeu o lóbulo da orelha dele e sem delongas, o encostou contra a bancada da pia e se ajoelhou atrás dele, deixando sua boca na altura de seu alvo. Retirou o short de Degel com uma mão, afastou as nádegas branquinhas e meteu a língua no buraquinho rosado, ouvindo um suspiro lento e profundo do namorado. Deu um tapa estalado em cada uma delas e as mordeu, deixando marcas profundas de seus dentes, logo em seguida, voltou a chupá-lo. Adorava fazer isso. Adorava ver aquele cuzinho piscando – Se abre pra mim - disse, dando uma mordidinha provocante na nádega esquerda. Degel entendeu o recado prontamente e ele mesmo afastou suas nádegas. Sabia que Kardia adorava bater punheta enquanto o lubrificava. Aquele prazer estava indescritível. Sentir aquela língua quente o invadir daquela maneira era delicioso. Se abria cada vez mais e lutava contra a vontade de gemer que estava lhe consumindo.  

 

_Ka...Ah - não resistiu. Era muito tesão para não ser liberado. Kardia o lambia num ritmo frenético e forte.  

 

Milo acordou. Na verdade, apenas despertou do meio sono que estava tendo. Jurava que tinha escutado um gemido e logo viu a fresta por baixo da porta do banheiro, completamente iluminada. Aqueles dois iam parar com essa sacanagem e ia ser AGORA! Andou em passos duros até a parte baixa do quarto, tentando fazer o máximo barulho possível. Como esses putos conseguiam dormir com esses gemidos insuportáveis? Pareciam dois gatos no cio!  

 

Ameaçou bater na porta, mas o que ouvia lhe atiçou a curiosidade. Relutou entre fazer o que queria ou não. Apertou os punhos. E se alguém visse? Afe, se eles não acordavam com os gemidos, não acordariam por sua culpa! Não estava fazendo barulho nenhum! Se agachou. Seu instinto foi maior que seu bom senso. Sabia que era errado, mas aquilo parecia tão bom! Espiou pela fechadura, que não lhe permitia ver muito, apenas a imagem de Kardia fazendo um anilíngua em Dégel. Levou a mão ao seu membro. Não conseguia deixar de pensar que podia ser ele e Camus ali. Se amando, fodendo como animais. Os gemidos de Dégel o estimulavam cada vez mais. Via que ele segurava suas nádegas e rebolava contra a língua de Kardia desesperadamente.

Retirou seu membro de dentro da calça, precisava se aliviar ou explodiria.  

 

O maior finalmente inverteu as posições. Se encostou na pia de frente para Degel e direcionou a cabeça dele para seu membro. Sentiu que ele o chupava inteiro. Segurava os cabelos dele com força, fazendo-o lhe chupar ao seu gosto. Olhava para ele o tempo todo. Era muito excitante ver aquele nerd de óculos e com carinha de santo o chupar tão gostoso. Engolir seu pau todinho. Deu um tapa safado na face dele, que sorriu e soltou um gemido com seu mastro ainda dentro da boca.  

 

_Eu não aguento essa boquinha – o conduziu de volta para cima, e com a mesma brutalidade, o prensou contra a pia, o penetrando de uma vez só, vendo-o morder os lábios para não gemer – Você já perdeu o desafio, putinho – se enterrou por inteiro e depois o retirou, apenas o esfregando contra a entradinha molhada – Agora pode gemer... Geme bem gostoso pro seu macho – voltou a se enfiar por inteiro, ouvindo um gemido nada sutil do aquariano, o que o excitou ainda mais – Isso, gostoso – apoiou a perna de Dégel sobre a pia, o deixando ainda mais aberto – Ai caralho – tencionou sua cabeça para trás e fechou os olhos. Puxou Degel para mais perto, distribuindo beijos e mordidas por toda a pele clara. O estocava com uma força quase animal, entrando e saindo de uma vez só. Tomou o membro do outro com a mão e o masturbava no mesmo ritmo em que o penetrava. 

 

_Kar...AH - continuava suspirando e chamando pelo amado – Mete! Mete forte! - se abria com desespero, sentindo o namorado o penetrar com uma força descomunal. Gemeu alto ao gozar muito na mão dele após sentir que ele lhe tocou fundo num ponto sensível. Kardia continuou o estocando até se desfazer dentro dele, que apoiou sua cabeça no ombro do maior. Estavam encharcados.  

 

Milo tendeu a correr para sua cama, mas parou ao vê-los entrando para o box. Se recuperou do êxtase se apoiando na porta. Respirava fundo. Queria Camus. Precisava tê-lo de qualquer forma. Correu e subiu as escadas com pressa, se sentou ao lado de Camus em sua cama. O sacudiu e viu seus olhos se abrindo lentamente. 

 

_Mi...Milo? - ainda estava sonolento.  

 

_Não fala nada – o moreno calou a boca do outro com o dedo indicador e apenas o beijou ferozmente. Prendeu os fios de cabelo de Camus entre seus dedos, aprofundando o beijo. Sentia suas línguas se encontrarem com tesão. Paixão. Sentimento. Camus por um minuto deixou sua sanidade de lado. Se ergueu na cama e abraçou Milo. Não queria sair daquele abraço nunca mais. Nem daquele beijo. Aqueles lábios dos quais morria tanto de saudade. 

 

_Milo...- arfou quando o beijo cessou – O que... 

 

_Camyu, por favor - também arfava. Mantinha sua testa colada na dele. Seus olhos se encontravam. Tantas palavras precisavam ser ditas, mas nada saía. Apenas se perdiam no olhar um do outro – Diz que me ama... Diz que me ama, que eu jogo tudo pro alto e fico com você! Diz pra mim! - apertava a testa do outro contra a sua. Precisava ter aquela resposta.  

 

_Eu...- desviou o olhar pela primeira vez. Sabia dos riscos que Milo corria se assumisse a verdade ao pai. Tinha medo, mas seu amor era mais forte que esse medo – Eu te amo, Milo! Eu amo você! - o abraçou forte. Não havia malicia, apenas sentimento. Se sentia tão preso nos braços amados, que até mesmo se esqueceu de Natássia. Esqueceu do mundo. Só havia ele e Milo – Mas antes eu preciso...- suspirou - Natássia... 

 

_Claro – bufou. Tinha até se esquecido dessa nojenta. Mas estava tudo bem. Camus assumiu que o amava e isso era o que precisava. Sabia que ele a abandonaria. Seu coração queria explodir de felicidade. Deu um último beijo em Camus e sussurraram um "eu te amo" mútuo. Se deitou. Não se lembrava de uma noite tão feliz quanto essa.  

 

_______xx_______ 

 

O dia amanheceu. Isa não queria perder um minuto. Precisava falar com Albafica "pra ontem". Antes mesmo de as aulas começarem, interceptou o pisciano na frente do prédio de Arquitetura.  

 

_Albafica! - arfava, pois havia corrido um bocado até chegar no prédio.  

 

_Oi Isa – sorriu – Está tudo bem? - se preocupou.  

 

_Sim... Na verdade eu queria mesmo era te perguntar uma coisa – respirou fundo – Por acaso contou a Sorento sobre a gravidez de Mel? - arqueou uma sobrancelha e viu uma expressão intrigada no rapaz. 

 

_Isa, pra falar a verdade, desde o aniversário do Shion eu não vejo o Sorento...- tocou o queixo - Não, nem pelo celular... Por que?  

 

_FILHO DE UMA PUTA! - apertou seus punhos. Precisava ver esse babaca o mais rápido possível! - começou a vasculhar sua mochila. Deus é grande! Mel largou o celular em sua mochila. Sabia a senha. O destravou e enviou uma mensagem constrangida em nome de Mel para Sorento. Sabia que ele não se oporia a vê-la. No mesmo momento, ele respondeu um "sim" bastante animado. Dizia que queria se desculpar com ela pelo que fez. Isa sentia asco de tudo o que ele dizia. Falso!  

 

Faltando algum tempo para o fim da última aula, a loira saiu sem dar maiores explicações. Andou até a praça e viu que o garoto já estava lá.  

 

_Sorento? - andou em passos firmes até ele. 

 

_Isa? - o garoto arregalou os olhos. Onde estava Mel?  

 

_Sim, sou eu mesma e quero saber que PALHAÇADA foi essa que armou pra minha irmã! - se fazia imponente. 

 

_Do que você está falando? - tentou desconversar, mas seu coração acelerou. Conhecia Isa há tempos e sabia que ela não brincava em serviço quando o assunto era a ruiva.  

 

_NÃO SE FAZ DE IDIOTA, CACETE! FALA LOGO, FOI VOCÊ E AQUELA VACA DA YUZURIHA QUE APRONTARAM PARA SEPARAR A MEL DO HAKUREI, NÃO FORAM? - estava exasperada. Gritava a plenos pulmões.  

 

_Isa... Calma, eu posso explicar...- suspirou. 

 

_ESTOU OUVINDO! - cruzou os braços e batia a ponta do pé direito na grama da praça. 

 

_Bem...- coçou os cabelos. Não sabia por onde começar - Sim, é verdade... Isa, por favor, se eu te contar, promete que não vai dizer nada à Mel? Por favor? - uniu as mãos. 

 

_Depende. Anda logo e fala, não tenho até amanhã!  

 

_Yuzuriha me procurou e me pediu que tentasse me aproximar de Mel para dizer ao Hakurei que eu podia ser o pai do filho dela – suspirou. 

Isa estava estática. Mas de qual dos sete infernos essa demônia saiu? A troco de que? Não conseguia entender o que levava Yuzuriha a fazer isso. 

 

_E aí? Aquele beijo que deu nela então foi com esse propósito? Mostrar uma porra de uma foto pra enganar o Hakurei?  

 

_Isso... Foi exatamente isso... Isa, por favor, estou te contando isso pra você me ajudar! Não deixa a Mel saber disso! É só o que eu te peço... 

 

_Escuta aqui, Sorento – se aproximou dele – Coloca uma coisa na sua cabeça - deu uma pausa – Se a Mel descobrir isso hoje, amanhã ou NUNCA, ela não vai voltar pra você! Ela AMA o Hakurei, será que dá pra entender isso? Ele é o PAI DO FILHO DELA! FUTURO MARIDO DELA! E nem você e nem ninguém vai atrapalhar isso, entendeu? - viu que os olhos do rapaz baixaram – Mas eu posso fazer esse favor À MEL! Poupar ela de saber de uma cachorrada dessa num momento tão delicado... Você tem provas? 

 

_Provas? 

 

_Isso. Me dá seu celular! 

 

_Pra que? Eu já contei tudo! - deu alguns passos para trás, tentando esconder seu celular.  

 

_Você acha que eu sou idiota, Sorento? Me dá essa merda AGORA! - tomou o aparelho da mão dele, que ficou sem reação. Isa sabia que precisava mostrar ao cunhado uma prova maior que a da vaca da filha dele – Destrava! - ele hesitou e tentou pegá-lo de volta – NA MINHA MÃO! - ele destravou a tela e Isa foi direto ao WhatsApp. Entrou na conversa com Yuzurha. As conversas eram basicamente por áudio. Deu play no primeiro que viu.  

 

"Sorento, é óbvio que ela vai te perdoar, larga de ser bobo! A Melissa é a criatura mais burra e idiota que já conheci! Ela acredita em qualquer coisa, acha que todo mundo é bonzinho... É uma tonta imbecil... Ela acreditou que EU ESTAVA FELIZ PELA GRAVIDEZ DELA! - riu – Eu quero mais é que essa porra dessa criança morra e ela morra junto!"  

 

Isa estava a ponto de explodir. Não podia ser verdade que alguém assim existia! Como ela podia falar esse tipo de coisa? Respirou fundo e continuou. Passou todos os audios para seu celular. Agora sim ela teria uma prova mais que dolorosa para apresentar a ele. Infelizmente, para sua própria segurança, devia saber que tipo de pessoa sua filha era. Agradeceu a "colaboração" de Sorento e seguiu para a Faculdade antes que dessem por sua falta.  

 

Entrou no campus exasperada. Já estava na hora do almoço. A turma como sempre estava reunida na mesa "de sempre". Saga não estava. Revirou os olhos. Era outro problema que tinha de resolver.  

 

_Isa, aleluia apareceu! - Gio se levantou. Precisava da ajuda de Isa para uma ideia genial que sabia que a agradaria – Preciso falar com você. 

 

_Ai meu Deus – se espantou. De tanta coisa ruim que estava acontecendo, tinha medo de ser mais uma – Fala. 

 

Ele apenas retirou o celular do bolso e mostrou uma foto de Shaka careca. Já foi o suficiente para que Isa risse. 

 

_O que vai fazer com isso, Giovane? - disse, se sentando junto dos demais.  

 

_O que "vamos" fazer, devia ser a sua pergunta! - sorriu. Estava tendo algumas ideias maldosas para aquela foto – Quando terminar o almoço, vamos comigo lá no laboratório de Dsign e se prepare para rir um pouco. 

 

_Eu tenho medo de vocês às vezes, sabia? - riu. Olhou para o lado e viu Mel com o olhar tristonho. Não precisava nem perguntar o porquê - Gio, será que essa zoeira pode ficar pra outra hora? Preciso resolver um problema – sorriu fraco e acariciou os cabelos da ruiva – Amiga... 

 

_Gente, a Isa está adiando uma zoeira! Quem é você e o que fez com a nossa gostosa? - Mani simulou uma arma com a mão direita e a apontou para a cabeça da loira, que mordeu seu dedo indicador – AAAI – encolheu o dedo com um biquinho nos lábios.  

 

_Gente, e por falar em zoeira, o Defteros tá foragido da polícia? Cadê esse vagabundo? Aspros?  

 

_Ahn? Não... Ele está almoçando com as garotas na mesa da Geisty. 

 

_AAAAHHHH BONITO! MUITO BONITO! - Dohko cruzou os braços e apertou os olhos que já não tinham muito o que fechar - Então ele abandonou a macacada? Pode deixar, ele vai ter o que merece – fez um bico imenso. Ele e Defteros, sempre que estavam juntos, pareciam que se matariam a qualquer momento, mas assim mesmo ele era seu melhor amigo.  

 

_Dohko, para de barraco – Shion revirou os olhos – Deixa o cara curtir a namorada dele! 

 

_Pois bem, Defteros é um SOLDADO ENTERRADO! - comentou sob risadas dos outros, que sabiam que mais cedo ou mais tarde, o chinesinho aprontaria alguma com o amigo – E Sísifo? Cadê? Esse é outro também! Fica andando pra lá e pra cá com aquele amiguinho mal-humorado dele e some!  

 

_Gente, mas que carência é essa, garoto? Tá parecendo um canceriano! - Aninha comentou com o "pastel de flango". 

 

_EI! - Giovane, Mani e Mel se viraram para ela com cara de poucos amigos e braços cruzados. 

 

_Tá, tá, desculpa! - levantou os braços em sinal de paz. Mexer com esses caranguejos era o mesmo que anotar seu próprio nome no Death Note todos os dias. "Ô bicho rancoroso". Revirou os olhos.  

 

Mel se levantou da mesa sem nada dizer e andou até o portão da faculdade, deixando todos intrigados. Isa foi atrás dela correndo. 

 

_Gente, o que tá pegando com a abelhinha? - Mani questionou, preocupado.  

 

_Acho que está acontecendo algo sério... Meu tio também anda estranho, meio quieto, não fala direito com a gente... Ai meu Deus – suspirou. Tinha medo de que Yuzuriha tivesse aprontado algo.  

 

_Gente, eles NÃO PODEM TERMINAR! - Dohko se exasperou. 

 

_Bate nessa boca, Mestre Miyagi! Deve ser algo bobo – Mani ainda estava preocupado. Mas depois conversaria com a abelhinha.  

 

______xx______ 

 

Yuzuriha viu que seu pai estava a cada dia mais triste com o que ela disse. Precisava dar um jeito de tirar aquela garota da cabeça dele! Teve uma ideia... Talvez fosse um pouco maldosa, mas tudo bem. Queria vê-lo feliz. E SOZINHO.  

 

_Pai? - entrou no quarto dele, onde ele lia um livro sentado na poltrona branca. Ele levantou a cabeça e sorriu fraco. 

 

_Oi filha – suspirou. 

 

_Pai, não quero te ver assim – fez expressão de tristeza – Me perdoa por ter te contado a verdade, mas não ia suportar te ver enganado desse jeito! - fingiu exasperação.  

 

_Deixe isso de lado, Yuzuriha...- mantinha seu olhar perdido. 

 

_Queria mostrar algo pra te deixar feliz – sorriu, se sentando sobre o braço da poltrona.  

 

_O que? - disse, desanimado. 

 

_Sabe que esse ano será o show de talentos do terceiro ano lá na escola, sim? - sorriu. 

 

_Sei... Vai se apresentar? - sorriu fraco. 

 

_Sim, vou... Queria que visse se minha dança está bonita para que eu me apresente... O que acha?  

 

_Tudo bem – suspirou. Não era por que não estava feliz, que devia arrastar todos para sua tristeza.  

 

A garota sorriu e deu um beijo no rosto do pai. Saiu saltitando para seu quarto. Vestiu sua roupa com bastante calma. Precisava estar linda como no grande dia. Retornou para o quarto do pai e o viu arquear uma sobrancelha. 

 

_Não gostou da minha roupa?  

 

_Está bonita... Não sabia que dançava desse jeito – Yuzuriha estava vestida com uma peça de dança do ventre. Era uma vestimenta linda e bem trabalhada. Parecia uma legítima dançarina. Se ajeitou melhor na poltrona e ouviu a música árabe. Até achava interessante, apesar de nunca ter parado para ouvir uma.  

 

A loira de fato, dançava lindamente. Seu corpo era escultural. Tentava a todo custo manter seus olhos fixos no pai.  

 

Hakurei estava achando isso estranho, apesar de o propósito da filha ser válido. Ela estava... Diferente. Viu um sorriso quase sensual nos lábios da filha por trás do véu claro, bem como seu olhar. Começou a se incomodar com aquilo. Se ela não fosse sua filha, diria que ela estava claramente tentando lhe seduzir. 

 

Isa ouviu a música no quarto ao subir as escadas. Havia perguntado a Atla se o pai estava em casa e o menino disse que sim. Foi atendida por Maria, que lhe mostrou o quarto do patrão. Bateu na porta, mas viu uma fresta aberta. Não estava acreditando no que via. Yuzuriha estava dançando para o pai? Tá, isso já estava indo longe demais. Onde essa louca pretendia chegar? Decidiu enviar uma mensagem para o celular dele, que a respondeu, se surpreendendo com o fato de ela estar bem à sua porta. 

 

_Filha, com licença... Sua dança estava bonita – saiu do quarto batendo a porta – Isa?  

 

_Hakurei, por favor, eu preciso falar com você! E tem que ser agora!  

 

_Aconteceu algo com a Mel? - se preocupou. Conduziu a loira até a sala de visitas sob o olhar raivoso de Yuzuriha, que se trancou em seu quarto.  

 

_Na verdade, não... Mais ou menos – estava trêmula. Suava frio – Hakurei, eu... Eu não queria dizer isso a você, mas acontece que... Sua filha te enganou – suspirou. 

 

_O que?  

 

_É isso mesmo! Yuzuriha e Sorento armaram para separar você e Mel, e eu tenho provas! 

 

_Você - se sentou em sua cadeira. Como sua filha pode ter feito algo assim? - O que... 

_Escuta isso – entregou o celular na mão dele – Eu achei isso no celular do Sorento – respirou fundo ao ver o rosto dele tão decepcionado com o que ouvia.  

 

Ele fechou os olhos e respirou fundo. Mesmo que contasse até mil, não passaria esse dia sem dar uma bela surra na filha. Sua paciência estava abaixo de zero. Não confiaria nunca mais em Yuzuriha. Ela passou dos limites! Estava envergonhado por ter pensado tão mal de Mel. Precisava encontrá-la e pedir desculpas por ter sido um idiota. Mas antes... 

 

_YUZURIHA!   

 

Continua


Notas Finais


E aí, amores? O que têm a dizer?
Eu to no chão (e to feliz pq essa vaca vai tomar um corretivo lindo *o*)

Próximo capítulo tem mais Sagisa pra vocês!!!!!! Quero eles juntos e nada de brigas T.T (e acho que vai ser uma BOA reconciliação *risinho maroto*

PS: musica que a Yuzu dançou: Zahma Ya Dunia - Tony Mouzayek


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