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História A República - I will survive


Escrita por: Byanca96 e Edylove

Notas do Autor


Oi amores <3
Desculpem a demora e a razão vcs já sabem ^^

Ps 1: alerta de hetai (sexo heterossexual), se você não gosta/não pode, cuidado ao ler ^^

PS 2: esse personagem da foto de capa é o Unity (no anime, Unity de Dragão Marinho, um general Marina de The Lost Canvas, pra quem não souber)

Capítulo 66 - I will survive


Fanfic / Fanfiction A República - I will survive

 

O dia clareou. Mel e Hakurei se despediram brevemente da família e ainda contaram com a típica comitiva da macacada no Aeroporto para despedir-se também.  

 

_Se cuida, cabrita – Isa continha algumas lágrimas nos olhos. Era quase impossível imaginar seus dias sem Mel. Não dormir conversando com ela. Não tê-la ao lado todos os dias. Mas tinha de se conformar. Era para a felicidade da amiga – Cuida bem dela, cunhado!  

 

_É só o que eu vou fazer – passou os braços em volta da esposa e deu-lhe um beijo suave.  

Após as inúmeras despedidas, os dois partiram ao destino de sua lua-de-mel, o que ainda era uma surpresa para Mel. Apenas sabia que não seria a Disney. A rota era diferente. Seria Europa?  

 

_Onde você escolheu nossa lua-de-mel, amor? - voltou-se para ele. Olhava pela janela do avião e não conseguia distinguir a rota. 

 

_Não sei – brincou sorrindo – Eu disse que era surpresa, então é surpresa – beijou a testa da ruiva com carinho e a viu emburrar.  

 

_Como vocês podem fazer isso comigo? - cruzou os braços e inflou as bochechas, tentando chantagear o marido, o que não funcionou, visto que ele apenas fechou os olhos sorrindo e nada respondeu. 

 

As longas horas se passaram, logo o avião  pousou e ela reconheceu o lugar paradisíaco em que estavam. Indonésia. Ao longo da curta viagem de táxi até o resort onde ficariam hospedados, notavam os templos sinuosos e as lindas esculturas de Buda por onde passavam.  

 

A noite caiu e Hakurei finalmente pôde apresentar sua surpresa para Mel. Bem à beira-mar, havia uma tenda iluminada por velas e pelas estrelas. O som suave das ondas fazia um belo coral. Dentro da tenda havia uma cama de lençóis alvos e uma pequena mesa que continha frutas e comidas leves.  

 

Ele destampou os olhos de Mel e ela pôde admirar aquela vista linda. Se emocionou e o abraçou com paixão.  

 

_Te amo... Meu Deus, isso é tão lindo! - correu em direção às cortinas que envolviam a tenda e se jogou sobre a cama como uma criança.  

 

_Valeu a pena ter me deixado escolher nosso destino? - sorriu e se deitou ao lado dela, acariciando as bochechas rosadas com as costas das mãos.  

 

_Claro! Eu sou uma besta mesmo de querer ir pra Dinsey – revirou os olhos e gargalhou. Como podia trocar aquele paraíso por um lugar ao qual já fora antes? - Não sei como você me atura, Hakurei! 

 

_Deve ser por que eu te amo – beijou os lábios macios – Do contrário, seria realmente difícil! - se debruçou até a bandeja para buscar algumas uvas que estavam nela – Aqui – levou a fruta à boca da esposa, que comeu tão bem que parecia uma pessoa diferente. Ela não era de comer fruta. Notou um olhar malicioso e um meio sorriso no rosto de Mel – Que fome você tem – sorriu e a viu saborear a uva vagarosamente.  

 

_Muita – mordeu os lábios e se jogou sobre o corpo dele, deitando-o na cama. Se colocou sobre as pernas dele e sentiu suas mãos passearem por suas curvas. Seus seios. Cintura. Coxas – Hm – gemeu quando sua mão direita tocou sua intimidade – Espera... Quero fazer uma coisa hoje – sorriu sapeca e desceu seu corpo e se colocou entre as pernas dele. Retirou sem pressa a calça jeans que ele usava e tomou seu membro com a mão, masturbando-o lentamente.  

 

_Mel...- suspirou ao se sentir envolvido pela mão quente.  

 

_Sim? - mordeu o lábio inferior e levou a boca até o mastro, já rígido e o chupou inteiro, arrancando um gemido nada sutil dos lábios do marido – Gosta? - perguntou, enquanto passava a língua por toda a extensão dele.  

 

_Muito... Continua...- levou a mãos aos cabelos vermelhos e não resistiu em direcionar a boca de Mel. Baixou a cabeça da ruiva bem devagar enquanto a sentia lhe engolir todo. Ela o masturbava enquanto o chupava, causando-lhe um prazer incrível. Se movimentava para dentro daquela boca pequena e percebeu que ela gostava do que fazia. Via um olhar felino em Mel a cada vez que entrava e saía de sua boca.  

 

Aquilo era o suficiente para excitá-la. Sentia-se mais molhada a cada instante. Era lindo vê-lo rendido. Fez o caminho inverso e se deitou sobre ele, beijando-o novamente.  

 

_Quero você - mordeu o lábio inferior de Hakurei e direcionou seu membro até sua entrada – Ah – gemeu ao se sentir completamente preenchida. Rebolava devagar sobre ele, sentindo suas mãos escorregarem por todo o seu corpo, se atendo em seus quadris, ditando o ritmo para que continuasse se movendo. Sentiu-o inverter as posições e subir sobre seu corpo, ainda a penetrando com tesão. Não fazia movimentos bruscos por causa do bebê, porém cada lenta e demorada estocada era incrivelmente prazerosa. Olhava-a nos olhos enquanto se colocava e retirava dela. Sentia-se apertado e pulsante dentro daquele espaço apertado. Era louco por Mel. Estocou-a até sentir que o orgasmo havia chegado para ela e se desfez de prazer logo em seguida.  

 

Deitou-se ao lado dela e colocou a cabeça de fios vermelhos em seu peito. Olhavam para o céu e viam as estrelas e a lua mais linda de todas. O som das ondas fazia uma sinfonia leve. Respirava profunda e lentamente. Queriam que a lua-de-mel fosse eterna.  

 

_______xx______ 

 

A macacada se reuniu na cantina pela noite. Viam juntos as mil fotos enviadas por Mel do lugar onde estava.   

 

_Mano, que lugar! - Isa estava animadíssima. Feliz por não ter de ver repetidas fotos da Disney – Meu cunhado tem muito bom gosto, viu!  

 

_Eu também tenho! Só me falta o dinheiro, mesmo – Shura comentou, arrancando gargalhadas – Mas fazer o que? Deus me deu bom gosto a toa! - riu.  

 

_Olha ele! - Kan brincou com o colega – Galera, alguém sabe do bafafá da festa com o Asmita?  

 

_Asmita? O que tem ele? - quase todos repetiram em uníssono. 

 

_Gente, vocês não viram? Até eu que tava bêbado vi! - revirou os olhos. No quesito "fofoca", Kan ganhava de qualquer mulher no mundo – O Regulus deu um show por que ele estava conversando com o Aspros. 

 

_Sério? Por que eu perdi isso, cara? - Defteros deu um tapa frustrado na mesa – Queria ver a cara de tacho daquele embuste!  

 

_Acho que você ia perder a viagem, por que o leãozinho saiu cuspindo fogo de lá...- lixou a unha do dedo médio com indiferença. 

 

_Mas o meu irmão é um cu também! Nem pra me contar! Vou lá é agora!  

 

_Acho que nem vai precisar – apontou para a direção oposta e viram o loirinho caminhando em passos duros em suas direções.  

 

_Defteros, avisa ao seu irmão que ele morreu pra mim! - Regs disse, apontando o dedo indicador para o gêmeo, que não estava entendendo absolutamente nada. 

 

_Avisa você, ué - se ajeitou na cadeira e deu as costas ao cunhado. Não estava a fim de ouvir ataque de pelanca de criança.  

 

_O que houve agora, Regs? - Isa perguntou ao menor. 

 

_AQUELE... ARG... O ASPROS FOI PEDIR DESCULPAS PRO ASMITA! EM MEU NOME! QUEM ELE ACHA QUE É? - dizia a plenos pulmões. Sentia uma raiva jamais vista. Resmungou mais alguns palavrões e saiu em disparada pelos portões, deixando as pessoas no mínimo, preocupadas. 

 

_Relaxa, ele sabe se cuidar – Def novamente revirou os olhos.  

 

O leonino tomou a condução e voltou para a casa de Seika. Havia brigado com Aspros novamente e o idiota ainda tomou conta da situação e foi pedir desculpas a Asmita. Que ódio sentia! Entrou de maneira brusca na casa da oriental e se jogou sobre o sofá puído.  

 

_CHEGUEI! - gritou para que alguém o ouvisse – MAS QUE PORRA NÃO TEM NINGUÉM EM... 

 

_Regulus? - escutou a voz macia de Seika vinda do quarto para onde estava – O que está havendo?  

 

_SEIKA! EU TÔ MUITO PUTO! CARALHO, VOCÊ NÃO TEM IDEIA!  

 

_Ei ei ei! - calou a boca do loiro com o dedo indicador – Que modos são esses de chegar em casa? Gritando feito um louco? - fez-se mais séria - Primeiro, sabe que não gosto de palavrões! Segundo, me conte com calma o que está acontecendo.  

 

_Bem...- suspirou pesado e se ajeitou melhor no sofá - Ontem na festa da Mel eu vi o Asmita em cima do Aspros – engoliu seco e continuou – E ele dando a maior conversinha pra aquele...- apertou os punhos – Aquele lá - bufou.  

 

_E o que tem isso, Regulus? O que tem de mal em conversar?  

 

_O que tem de mal, Seika?! Ele era SÓ o ex dele!  

 

_Ainda assim, eu pergunto, o que tem isso a ver? Regs, você precisa entender algumas coisas sobre a vida – olhou-o fixamente nos olhos – Primeiramente, seu namorado está em um relacionamento, não em uma cela de prisão. Ele teve uma vida antes de você, ele tem amigos, assim como você tem os seus e a sua liberdade...- viu que ele desviou o olhar e tornou-o virá-lo para si - Não entende que desta forma o afastará de você?  

 

_Mas e se aquele... Se ele voltar a dar bola pro Aspros?  

 

_O problema é dele, Regs! Aspros ama você! Ele AMA! Ele subiu o Morro do Galo por você, por preocupação com você! 

 

_E o que tem isso?  

 

_Regs, eu conheço a realidade em que vivo e sei que não é fácil para uma pessoa de classe média transitar por uma comunidade como esta. Você sabe que está aqui por que Geki permitiu – se fez ruborizada – E ele veio por você! Ele tira o dinheiro que tem do trabalho dele para que você tenha conforto, para que não te falte nada... Regs, o amor não é nada mais do que fazer por onde ver quem se ama feliz, mesmo que às vezes deixamos de lado algumas de nossas vontades... Se você não está disposto a fazê-lo feliz e somente cumprir um capricho seu, às SUAS necessidades, então não o iluda.  

 

Regs ouviu com atenção tudo o que a outra disse. Não pronunciou sequer mais uma palavra. Tinha um respeito inestimável por aquela mulher. Respirou fundo e deixou aquela conversa de lado. Mas se Aspros pensava que daria o braço a torcer, estava muito enganado!  

 

________xx________ 

 

Após o chilique de Regulus, a turma permaneceu unida, comentando sobre as notícias da festa de ontem. Viram Saga correr exasperado na direção da mesa onde estavam. 

 

_Amor, você colocou dinheiro na minha blusa ontem? - tinha uma expressão nervosa e interrogativa. 

 

_Eu não, por que?  

 

_Por que olha – retirou um bolo de notas de dez e cinquenta reais – Kan, foi você? - viu uma negativa indiferente do irmão - Oros? - outra negativa – Gente, me diz que eu não roubei ninguém! Ou pior, que eu roubei a Ana!? - puxou os fios de seus cabelos com uma expressão desesperada, porém cômica. Notou que todos caíram na gargalhada após segurarem o riso – DE QUE VOCÊS ESTÃO RINDO? EU ASSALTEI A ANA? É ISSO?  

 

_Príncipe, você se esqueceu da aposta do buquê? - Isa disse em meio às gargalhadas. Tentava abstrair de tudo o que ouviu ontem. Não queria se desesperar por antecipação, por mais que fosse difícil não sentir nada.  

 

_Aposta? Mas que apos...- deu um tapa em sua testa ao se lembrar do que aconteceu – Como eu pude me esquecer?!  

 

_É, agora como você lembrou, passa metade pra cá que o mérito é meu – a loira tomou metade do dinheiro das mãos do namorado e começou a contar – Olha, até que rendeu um bocado, viu. Sessenta reais até que dá pra alguma coisa. 

 

_Isa! - Saga fingiu frustração. 

 

_Saga, você foi bem besta! Se fosse eu, nunca teria mostrado o bolo pro Dite e ia ficar com i dinheiro só pra mim – Shura riu, recebendo um olhar reprovador, porém fofo do "namorado" - To brincando, amor... Mas a maior parte ia ficar comigo. 

 

_Cara, vocês não valem um pão, sabiam? Apostar em quem pegava o buquê! - Aninha disse – Eu nem estava nessa hora!  

 

_Onde estava, então? - Kan suspendeu as sobrancelhas e viu Gio ficar vermelho como um pimentão. 

 

_Nem te conto – brincou em meio aos risos. Sabia que todos sabiam onde ela estava.  

_Pelo menos não estava olhando pro Aioros sem camisa - Kan revirou os olhos com nítida inveja do amigo.

_E quem aqui estava olhando pro Oros com a camisa meio aberta e todo suado? - Ge comentou, fazendo Oros enrubescer e rir sem graça. 

_Todo mundo estava olhando pro Oros "sem camisa e todo suado" - Mu disse em tom de ciúmes - E eu vi você olhando também, viu! - voltou-se para Shaka com os olhos apertados, vendo o loiro apertar a mão no peito como se fosse um absurdo o que acabara de escutar.

_Tá bom, galera, eu assumo que sou delicioso e que pra sorte de vocês, eu sou muito fiel aos meus amigos - sorriu largo, recebendo um olhar fulminante dos outros garotos. "O que eu posso fazer se sou gostoso?" 

 

______xx_____ 

 

Em uma cadeira afastada, Kardia parecia emburrado, enquanto Degel não tirava o celular das mãos. Um certo burburinho se fez em relação ao que estava havendo entre eles, sendo que ontem mesmo, parecia estar tudo bem.  

 

O escorpiano saiu bruscamente da mesa e todos se perguntaram o que podia ter acontecido. Como o conheciam  bem, só tinha uma explicação: ciúmes. Ana se aproximou do irmão e roubou-lhe o celular da mão, entendendo a razão do bico de Kardia. 

 

_É sério isso, De? - olhou inquisitiva para o aquariano, apontando para o conteúdo da conversa que acabara de ler. 

 

_O que tem isso, Ana? Ele é meu amigo! - dizia como se fosse algo óbvio - O Kardia tem uma mania chata pra cacete de achar que é meu dono e você sabe como eu odeio isso – revirou os olhos.  

 

_Eu sei, Degel, mas você sabe que ele gosta de você... Sei lá, eu não a maior fã do Kardia, mas talvez desta vez ele tenha razão... De, o Unity é apaixonado por você, mano! Ele nunca escondeu isso de ninguém! Se ele vier pra cá, o namoro de vocês vai acabar! 

 

_Já era, Ana, ele já está vindo e eu não vou dar esse tipo de corda a ele.  Você sabe que gosto do Ka e que é com ele que quero ficar, mas o Unity é praticamente um irmão pra mim e ele não vai me impedir de tratá-lo bem. Ponto final. 

 

_Só na sua cabeça mesmo, Degel – Ana revirou os olhos e desistiu. Se havia algo que seu irmão odiava era que lhe colocassem cabresto. Por isso mesmo acreditava piamente no amor dele por Kardia, já que se não fosse por muito amor, ele jamais toleraria alguém assim. Apenas ficaria no aguardo para o que podia rolar daqui pra frente. Coisas boas provavelmente não seriam.

 

_______xx______ 

 

Pela madrugada, a boate estava a pleno vapor. Milo voltou a consumir as malditas drogas que comprava de Agathia. À essas alturas, estava absurdamente elétrico e até mesmo alucinado. Via as pessoas em câmera lenta. Sua cabeça girava.  

 

O dia estava praticamente amanhecendo quando ele praticamente desmaiou nos braços da ruiva, que o levou para um quarto no hotel mais próximo com a ajuda de um "amigo". Por sorte, as vendas foram boas ontem e estava com uma quantia de dinheiro razoável. Além do mais, aquilo podia ser proveitoso. Arrastaria aquele moreno delicioso para a cama.  

 

Deitou-o sobre o colchão macio e tirou sua camisa, que estava extremamente suada. Ele parecia completamente desnorteado. 

 

_Cami... Cam...Cami...- dizia ofegante e quase num sussurro.  

 

_Camila? Quem é Camila, amorzinho? - disse no ouvido do moreno e o viu respirar com dificuldades para chamar pela tal pessoa pela última vez – Foda-se... Agora a Camila SOU EU...- tentava excitá-lo de todas as formas. Ele seria seu!  

 

Pelo meio-dia, o celular dele tocou, mas ele parecia afogado em um sono profundo. Nada o acordava. Viu o nome "Camus" na tela e atendeu.  

 

_Alô? - sua voz era sonolenta – Quem está falando? - se fez de besta. 

 

_Ora, como "com quem"? Aqui é o Camus! Que brincadeira é essa, Milo? Quem está falando?  

 

_Camus? Ah, deve ser o irmão da tal Camila que ele tanto chamava ontem – destilou seu veneno, caminhando nua pelo quarto – Avisa para essa tal que ele está bem aqui na minha cama...  

 

_MILO! PARA DE PALHAÇADA! ONDE VOCÊ ESTÁ? VOCÊ ROUBOU O CELULAR DO MILO! 

 

_Não, querido... Ele está comigo agora – desligou a chamada e enviou uma foto de Milo deitado sobre a cama. Completamente nu, coberto apenas com um lençol fino.  

 

Camus não conseguia raciocinar. Não conseguia formular um único pensamento. Quem Milo pensava que ele era para brincar assim com seus sentimentos? Enganá-lo dessa forma? Seu coração sangrava. Não conseguia evitar as lágrimas, que desciam sem nenhum pudor. Não queria ouvir explicações. Não queria mais nada. Sentia-se morto por dentro. Jamais esperou algo assim vindo dele. Logo dele. 

 

________xx________ 

 

Hoje seria o dia em que a família de Dohko conheceria Shion. Prepararam um almoço vasto para receber o namorado do filho. Não estavam bem felizes com a escolha de Dohko, mas era melhor que o que quer que fosse feito, fizessem dentro de casa. Sempre ensinaram isto a seus dois filhos, Dohko e Shiryu, o caçula, que mesmo tendo apenas dezesseis anos, era mais sensato que o mais velho. Não fosse por uma razão que lhe tirasse o juízo: Shunrei.  

 

Shion se preparava para sair. Estava nervoso, de certa forma. Não sabia qual seria o juízo da família oriental sobre sua pessoa. Não sabia se agradaria. Ao menos, tentaria ser a melhor pessoa que pudesse. Terminava de prender seus cabelos quando viu Isabelle entrar pela porta.  

 

_Filho? - a loira passou por ele, dando-lhe um beijo na testa. Parecia apreensiva. 

 

_Sim? - permaneceu se arrumando sem olhar para ela. 

 

_Amor, eu sei que está saindo, mas preciso te dizer uma coisa...- respirou fundo. Suas intenções eram bem delimitadas. Sabia bem para onde o filho estava indo. Não queria que ele fosse. 

 

_Pode falar – pela primeira vez a encarou. Nem ela e nem ninguém estragariam seu dia. 

 

_A Yuzu me implorou que não te contasse, amor, mas não posso adiar. 

 

_O que aquela doida fez agora? - cruzou os braços e fez expressão de tédio. 

 

_Não chame assim a mãe do teu filho!  

 

_MÃE DE QUEM? - aumentou o tom a plenos pulmões. Não sabia que invencionice era esta de agora.  

 

 _Do TEU filho, Shion... Ela está esperando um filho seu.  

 

Continua 


Notas Finais


E aí, amores? Gostaram do cap?
To sentindo um cheirinho de TRETAS >.< (sim, pq não é uma só, como vcs viram muahahahah)
Espero que tenham gostado e se preparem para as TRETAS.


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