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História A República - Party - 3


Escrita por: Byanca96 e Edylove

Notas do Autor


Gente acho que a festa está acabando kkkkk ♡
Boa leitura ♡♡

Capítulo 7 - Party - 3


Fanfic / Fanfiction A República - Party - 3


          Saori encontrou Sasha no banheiro de Ilias. A mais velha estava fula da vida, esfregava com raiva a mancha no vestido e seu cabelo, onde havia um emaranhado cheirando a álcool. 

_Sasha? O que houve? 

_Que é? – virou-se com raiva para a irmã. Não estava com a menor paciência para ela. Seu melhor vestido estava com uma mancha horrível de vinho e seus cabelos, um nojo – Não está vendo o que aquela vaca me fez?!

_Estou... Posso te ajudar?

_Não! Não precisa! Onde você estava quando aquela vadia fez isso no meu vestido?

_Sa, eu não sabia que isso podia acontecer! Como eu ia adivinhar?

_Ai Saori, pelo amor de Deus, some daqui e chama o Sisifo... Alguma coisa nessa noite ainda pode prestar – sorriu pela primeira vez – Tá esperando o que?

_É que eu queria conversar com você... Aconteceu algo muito estranho agora a pouco e eu...

_Nada pode ter sido pior do que o que aconteceu comigo, Saori! O meu vestido preferido está um nojo! Meu cabelo está um nojo! Vai chamar o MEU namorado! Anda logo!

A mais nova saiu do quarto aborrecida. Talvez Yuzu a escutasse melhor. Procurou Sisifo e disse que Sasha estava procurando por ele.

Encontrou a loira sentada no sofá junto de seus irmãos, Shion e uma garota ruiva. 

_Zu, você pode ir comigo até a cozinha? Quero beber alguma coisa e falar com você – a menina deu um beijo no namorado e foi até a cozinha, onde Regulus enchia dois copos com vodca. Se encostou no balcão com o semblante desinteressado. 

_O que houve?

_Eu acho que peguei pesado com Seiya - baixou discretamente os olhos.

_Você falou com Seiya? – fez cara de nojo.

_Bem, eu estava no jardim sozinha e ele veio pra perto de mim... Começou a falar um monte de besteira e eu dei uma cortada nele.

_E onde está a parte errada nisso? – bebeu um gole de seu drinque com indiferença – Se disse verdades a ele, não há nada demais nisso – revirou os olhos.

_Acha mesmo? – seus olhos estavam tristes – Mas será que ele ficou sentido?

_E você agora resolveu se importar com os sentimentos dele? – sua expressão se tornou incrédula – Isso é sério, Saori?

_NÃO! Claro que não, Yuzuriha! Apenas acho que não medi as palavras e pareci dar mais importância a ele do que ele realmente tem! – mentiu. Não conseguia admitir para suas amigas o que sentia. Elas a odiariam se namorasse Seiya. Ele nunca poderia ir às festas que iam, ter as roupas que tinham, fazer as viagens que faziam. Ele seria um verdadeiro empate em sua vida.

_Sei! Era só isso? Posso voltar pro meu namorado?

_Sim... Pode ir... – as palavras de Shiryu voltaram à sua cabeça. Por que infernos era dele que tinha de gostar?

A loira voltou para o sofá onde estava antes, se sentou no colo de Shion e tomou um gole da cerveja dele.

_Zu, acho que já misturou bebida demais por hoje – deu um beijo provocante na nuca da namorada.

_Isso vai valer a pena mais tarde, gostoso – mordeu o lóbulo da orelha do rapaz, que se arrepiou ao sentir o toque.

_Yuzuriha, acho melhor você tomar postura, acabei de ver o carro do papai passando pela rua – Mu disse à irmã, que num pulo, saiu de colo de Shion e se sentou ao lado dele, entrelaçando suas mãos da maneira mais inocente possível. Não demorou muito para ele entrar pela porta e seus filhos irem em sua direção para cumprimentá-lo.

_Papai! – a menina se jogou nos braços dele como de costume. Mu foi abraçá-lo. Desde a manhã não o viam. Tinham uma relação muito próxima e amigável com o pai.

 Mel, que fora ao banheiro, quase caiu para trás ao ver com quem Mu conversava de maneira animada. Caminhou até ele com incerteza. Se seus cálculos estivessem corretos, ele era...

_Mel, deixa eu te apresentar, esse é o meu pai, Hakurei!

_P... Pai? – respirou fundo. Tentou não arregalar os olhos. Queria enterrar sua cabeça no primeiro buraco que visse. PAI?

_Sim, Mel, é o meu pai... Queria muito que vocês se conhecessem! – o garoto disse com ingenuidade. Hakurei apertou a mão de Mel e acenou com a cabeça – Pai, essa é Melissa, minha amiga da faculdade – disse aquela palavra com pesar. Há muito tempo queria ser mais que um amigo. Não entendia as intenções de Mel. Às vezes ela parecia interessada e as vezes não. Não sabia o momento de tentar algo, pois tinha medo de perder sua amizade. 

_Prazer, Melissa – sorriu. Aquele sorriso que a perturbou há algum tempo voltou com a mesma força. Seu estômago estava derretendo.

Hakurei, que não pretendia estragar a apresentação do filho, além de notar que a menina não fez menção de dizer que já o conhecia, não fez comentário algum sobre o assunto. 

_Pai, quer alguma coisa? Uma bebida? 

_Aceito um whisky.

 Mu acenou com a cabeça e andou até o lado de fora da casa, onde estava o whisky, já que ele fazia parte do campeonato etílico dos veteranos.

Os dois se sentaram no sofá. Não conseguiam se encarar. Mel fingiu mexer no celular para disfarçar a timidez, falhando miseravelmente. 

_Melissa, agora que estamos sozinhos, eu queria te perguntar uma coisa. Posso? 

_Pode... Falar – sua face enrubesceu. 

_Eu fiz algo de errado? Por que não me atendeu? Te perdi de vista aquele dia na praia. 

_Bem eu... Acabei de descobrir que não é casado – seu olhar se entristeceu.

_Casado?! De onde... Por que pensou em algo assim? – ficou incrédulo.

_No dia em que estávamos na praia, eu vi Yuzuriha te abraçando e pensei que era sua esposa. Fiquei nervosa e acabei te ignorando... Me desculpe – atropelou as palavras e recebeu um sorriso tímido do mais velho.

_Tudo bem, haverão outras chances - sorriu fraco. Mas que garotinha geniosa! 

_Sim – baixou a cabeça, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha. Mu voltou e se sentou ao lado do pai.

_Pai, sem querer incomodar, mas já incomodando, eu queria saber se pode deixar Mel em casa... É que a amiga dela foi embora e ela acabou ficando aqui... Tem como?

_Claro, meu filho! Só tem um pequeno problema.

_Qual?

_Você disse que eu tinha de vir para buscar só o Atla, então eu acabei vindo com o Porsche – falou ao ouvido do filho. Não queria parecer arrogante – O Sage saiu com o carro maior e o Shion com o outro.

_Não tem problema... - coxixou de volta ao pai - Mel, você se importa de ir com o meu pai? É que o carro não tem muito espaço – coçou os cabelos. 

_Eh.. Claro que não... Mas e você?! E seu irmão? 

_Eu vou com Yuzu e o Shion na hora que eles forem - notou relutância por parte de Mel - Sério, não tem problema nenhum! O Atla também vai com a gente, não se preocupe – queria agrada-la de qualquer forma. Viu o olhar fulminante da irmã ao ouvir suas palavras. Provavelmente estragara o planinho sexual dela.

Passada meia hora, Mel enviou uma mensagem para a amiga, perguntando se sua “festa” já havia terminado. Estava com vontade de ir embora desde que chegou, e agora muito mais. Não negava seu nervosismo, mas queria mais que tudo poder se explicar para Hakurei. Se despediu de Mu e andou com o mais velho até o carro. Era um Porsche conversível Branco. “Então isso era a falta de espaço?”. Abriu a porta do carona para que ela entrasse.

_Está com cara de assustada – riu.

_É que Mu me disse que faltava espaço no carro – sorriu – Eu não sabia que essa era a falta de espaço! 

_Não gosto de parecer esnobe, por isso não disse em voz alta... Sinceramente, esse carro é um problema pra quem tem família grande! É difícil acomodar os filhos num carro que só tem dois lugares! - disse com humor. 

_Então porque comprou esse? – riu. O vento batia em seus cabelos devido ao movimento do carro.

_Na verdade, esse carro é do meu irmão... O meu está com ele por ter precisado levar dois outros sócios da empresa a uma reunião... Bobagens! Nós sempre trocamos nossos carros de acordo com a necessidade – conversavam amenidades e nem repararam que o caminho terminou – Mel...

_Sim? – estava nervosa. Menos que antes, mas ainda trêmula.

_Será que agora eu posso te convidar de uma forma decente para um almoço?

_Sim... Pode, claro – voltou a corar.

_Gosta de que tipo de comida?

_Eu diria que minha preferida é japonesa – riu – Mas eu sou uma pessoa bem comilona – coçou os cabelos sem jeito – Então como de tudo!

_Que dia está livre?

_Sexta à tarde, eu acho.

_Então estamos combinados?

_Sim... – não tinha mais o que dizer, mas não queria sair do carro. Algo a prendia lá. Seu coração permanecia palpitando. Se aproximou dele para se despedir. Olhou naqueles olhos verdes que a hipnotizaram. Beijou seus lábios de forma sucinta, logo em seguida se recolhendo envergonhada – Até mais... Obrigada, Hakurei... – teve seu braço delicadamente puxado e seus lábios foram selados. Um beijo doce e quente. Ela se conteve para não passar dos limites e se afastou sorrindo – Me desculpa... Preciso ir... Até mais! – saiu do carro com um sorriso fino nos lábios. Viu-o acenar com a cabeça e sair com o carro ao ver que ela já estava do lado de dentro do portão. Seu coração permanecia aos pulos.  Talvez esta fosse a coincidência mais absurda de toda a sua vida. Estava tão enrascada quanto Isa. 

~~~~~~xx~~~~~~~ 

Chegou em casa e colocou a chave do carro sobre o raque mogno. Caminhou até a cozinha para buscar um copo de água e escutou passos no andar de cima, mais precisamente no quarto de Mu. Subiu as escadas e andou até o cômodo, vendo que o filho estava se trocando para dormir. 

_Demorou, pai – se sentou sobre a cama.

_É, por incrível que pareça, o trânsito estava meio apertado para aqueles lados - sorriu. 

 _E então? O que acha dela? Da Mel? – disse com semblante abobado - Ela é linda, não é? 

_É... Eu acho que...  Bem, ela me parece uma boa menina, meu filho – um pensamento ruim passou pela sua cabeça. Queria não ter razão sobre ele - Não tive muito tempo para conhecê-la. 

_Gostaria que ela fosse sua nora? Eu estou gostando dela, pai! Acha que eu devo me abrir?

O sorriso do mais velho se apagou lentamente. Seu pensamento estava correto. Mas o que mais poderia esperar? Ela era jovem como ele. Tinham os mesmos gostos. 

_Acho... Acho que sim, Mu - sorriu fraco.

_Essa semana eu vou chamá-la pra sair... Onde eu acha que eu devo levá-la?

_Não sei... O que ela gosta de fazer? – não podia crer que, de fato, ele e o filho gostavam da mesma mulher. Não podia mais investir naquela menina. Como poderia fazer isso, sabendo que seu filho gostava dela? Seria uma traição. Uma terrível traição.

_Comer! Ela come até demais! - sorriu.

_Então... Problema resolvido! Meu filho, eu vou me deitar... Estou com muito sono e tenho um plantão daqueles amanhã... Boa-noite – deu um beijo na testa do filho e saiu do quarto. 

Voltou para seu quarto e foi para o banho. A água estava fria. Precisava esfriar a cabeça. Respirou fundo. Aquilo não estava certo! Precisava dormir. Talvez só assim podia esquecer do que estava acontecendo. 

~~~~~~~xx~~~~~~~~

Regulus se sentia como uma criança de castigo. Aspros disse que queria conversar com ele. Estava sentado na cadeira do computador com os braços cruzados e a expressão emburrada. 

_Não acredito que vai brigar comigo por causa daquele lá - revirou os olhos - Fala sério, ele é um chato!

_Chato ou não, era meu namorado! E você tem que parar com essa mania de ser grosso e arrogante!

_Mais do que ele eu não sou! - aumentou o tom de voz. Não se conformava com aquela bronca, sobretudo quando ela vinha de Aspros. Queria estar transando com ele, não conversando, mas se isso fosse necessário para atingir seu objetivo, escutaria com prazer.

_Ok, Regulus, não sou termômetro defeitos alheios! Só que não achei certo o que disse para ele... Não pensou nem um minuto que eu pudesse ficar chateado! Era o meu namoro!

_Aspros, vamos combinar que se você estivesse tão satisfeito assim com seu namoro, não teria vindo sozinho à festa, muito menos viria para o meu quarto comigo. Sabe que eu gosto de você e sabe que eu tentaria algo, então nem vem se fazer de inocente! - Regulus não tinha papas na língua. Detestava sermões, muito menos quando ele tinha razão - Agora vem cá fazer coisa melhor - andou até ele e o encostou na parede.

_Não, Regulus, por favor, me dá um tempo. - se soltou dos braços do menino e fechou a porta ao sair. De certo que não estava numa fossa incurável, mas não achava que seria uma forma digna de se comportar depois do que fizera com Asmita. Ainda não estava pronto para isso. Desceu até o quintal para acompanhar o campeonato etílico. Talvez isso lhe desse uma injeção de ânimo. 

_E aí, Aspros, vem afogar as mágoas... - Manigold passou o braço em volta do amigo - Vamos beber para esquecer, que se for pra lembrar a gente anota. Namorar só da problema, meu amigo - deu um beijo na bochecha de Aspros. Estava consideravelmente alterado pelas várias doses de bebida que teria ingerido. Com exceção de Kardia e Dohko, que estavam competindo no "vira vira" com doses de cachaça, o resto dos veteranos estava na piscina, torcendo em coro para o competição ter um campeão, que certamente acabaria no hospital.

Se juntou aos amigos na piscina e viu o olhar de Regulus o fuzilar pela janela de seu quarto. Sabia que aquilo não ficaria assim.

Continua


Notas Finais


Gente, que festa enorme hein!!! Haha

Jaja tem mais 😂😂😂😂


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