1. Spirit Fanfics >
  2. A Residente >
  3. Capítulo 2

História A Residente - Capítulo 2


Escrita por: fanyunnie7

Notas do Autor


Hellooow. Já voltei com o próx capítulo. Foi tão rápido que consegui fazer em uma tarde.
Sem mais delongas e boa leitura ;**

Capítulo 2 - Capítulo 2


[ P.O.V Tiffany]

Seguimos os seus passos firmes pelo corredor. Seus saltos ressoavam no azulejo branco do hospital como em um desfile de 4 de julho. Dessa vez, ela não usava uma calça social e sim um jeans Skinning claro que destacava perfeitamente suas pernas. Apesar do jaleco está cobrindo até a metade do seu quadril, não pude deixar de analisar o quão elegante ela conseguiu ficar ainda mais. Passamos novamente pela recepção onde estava a loira sentada e que cumprimentou de imediato a Dra Kim, quando a mesma pegou alguns prontuários e empilhou nos braços fortes do Peter, pegando o garoto de surpresa. Sorri para o mesmo que tentava equilibrar os prontuários em seus braços e o ajudei.

- Dá aqui, deixa que eu te ajudo – Peguei os dois primeiros.

- Não decepcione a mulherada Sr Parker. – Brincou a Dra Kim, mantendo a sua expressão séria enquanto se dirigia para a máquina de café ao canto da recepção. – Alguém quer café?

- Evitando a cafeína. – Respondeu Peter sucintamente.

- E quanto a você Sra Hwang? - Indagou mais por educação do que parecendo estar interessada em meu gosto pessoal, visto que, nem olhou para mim.

- Ahh, café está na base da minha pirâmide alimentar. – Respondi serelepe no modo que sorria perfeitamente com os olhos e empilhava os dois prontuários em cima do balcão. – Não tive tempo de tomar café esta manhã.

- Não imagino o porquê. – Respondeu a Dra com um certo desdém, concentrada em preencher um copo para mim. – Comeu algo pelo menos? Não quero ninguém passando mal em minha frente. – Tampou o copo marrom clarinho com desenhos de grãos de café e o direcionou para mim. – Açúcar? Adoçante?

Balancei negativamente a cabeça, para ambas as perguntas - Não se preocupe comigo Dra Kim. – Me aproximei com a mão estendida e ousei olhar diretamente em seus olhos.

Por Deus, já não era linda o suficiente ainda tinha que usar um óculos que a deixava ainda mais com um ar de sexy? Esqueça o sofá de couro preto da sua sala, a mesinha de café da recepção me pareceu muito mais conveniente agora.

- Você é míope? - Indaguei curiosa enquanto pegava o copo da sua mão. A vi sorrir de canto.

Ela encostou seu corpo na quina da mesinha de café e eu fiz o mesmo, chegando para o seu lado e tentando puxar assunto. Mas a loirinha da recepção com cara de anjo, virou-se para a gente ainda sentada na cadeira, após o telefone da recepção ter tocado 2x.

- Dra ... A paciente do quarto 507 acabou de acordar da anestesia e reclama que está com fome.

Ela respirou fundo, demonstrando impaciência - Tem certeza de que não quer desistir do ambiente hospitalar? Ainda está em tempo Hwang. – Lançou um sorrisinho sugestivo canto de boca para mim e foi saindo dali.

Não pude deixar de sorrir para a mesma enquanto repousava seu café em cima do balcão e pegava um dos prontuários da mão de Peter. Seus gestos eram sutis e delicados, mas tinha algo nela que me levava a crer que, em termos de sexo, ela não iria andar em um carrossel quando podia ficar de cabeça para baixo em uma montanha russa. Ela exalava ordem e estranhamente eu me sentia inclinada a obedecê-la e... nem faria esforço para isso.

- Dona Carmen, dona Carmen ... – Taeyeon passava seu dedo indicador acompanhando a leitura baixa que fazia do prontuário da paciente. – Segunda cirurgia essa semana. Acidente de carro, hmmm dilacerou um rim e teve que remover cirurgicamente ... – Cada vez mais que ela murmurava para si mesma, eu sorria do seu ato proeminente. – Bom, dona Carmen, não é agora que você irá poder comer ... – Arqueou as sobrancelhas decidida e fechou o prontuário. – Venham, vamos lá visitar a paciente. – Entregou novamente para Peter.

Caminhamos os três lado à lado até adentrarmos o elevador novamente, ao final do corredor. Subimos mais um andar, e por coincidência, era o andar da enfermaria onde a Yuri fora designada a trabalhar. Assim que a porta do elevador se abriu, senti o ambiente um pouco mais quente do que o andar de baixo, pois haviam muitas pessoas circulando por ali. Médicos, residentes, enfermeiros, andando de um lado para o outro e fazendo as suas devidas tarefas. Varri meu olhar por todo o local, na tentativa de ver a Yuri, mas sem sucesso.

Seguimos diretamente para o quarto 507. A Dra Kim deu duas batidas na porta, indicando que alguém entraria no quarto, e assim foi adentrando o local sem cerimônia. Logo atrás entrou o Peter, e por último eu. A paciente parecia ter um pouco mais de 40 anos, estava deitava na cama, ainda um pouco sonolenta e sendo atendida por uma enfermeira, ao qual aferia a sua pressão.

- Bom dia dona Carmem. Sou a Dra Kim, a nutricionista chefa do departamento. Soube que tinha alguém faminta ... como está se sentindo? - Ela deu a volta na cama e se aproximou da paciente. Eu e Peter permanecemos um pouco afastados apenas observando.

- Oh doutora, até que enfim. – Falou a paciente com a voz embargada de sono – Eu estou com fome. Fiquei 8 horas em jejum antes da cirurgia, que eu até comeria um boi inteiro agora. – A Dra Kim, assim como a enfermeira, sorriram para a paciente.

- Eu compreendo dona Carmen. Mas, infelizmente, a senhora não poderá comer ainda. Acabou de acordar da cirurgia e está sob efeito da anestesia. – Nesse momento, a enfermeira enrolava seu estetoscópio no pescoço e ia saindo da sala, anotando alguma coisa em seu prontuário.

- Mas a boa notícia é que só falta uma hora para liberarmos o lanche. Mas como você ficou muitas horas sem se alimentar, mandarei subir algo mais consistente para que sacie melhor essa vontade de comer um boi. – Ela sorriu e se afastou da cama, caminhando em nossa direção. Pegou o prontuário na mão do Peter e voltou novamente para onde estava. Eu e Peter nos aproximamos do outro lado da cama e eu sorri gentilmente para a paciente.

- A senhora não tem nenhuma comorbidade, além de ter removido o rim direito. – A Dra passou o olho novamente no prontuário e o fechou, direcionando para mim por cima da paciente. – Hwang. Qual macronutriente teremos que restringir para uma paciente que fez nefrectomia?

- A proteína, Dra Kim. – Respondi de imediato para a mesma e peguei o prontuário de sua mão, demonstrando profissionalismo.

- Muito bem. Esses são os meus novos residentes e estarão acompanhando de perto toda a sua evolução, enquanto permanecer conosco, dona Carmen. – Falou para a paciente, enquanto sorria para mim. – E não esqueça a hidratação que é muito importante. A copeira sempre estará trazendo uma jarra com água, quando trouxer a sua refeição. A senhora está com algum acompanhante? Preciso passar algumas orientações.

- Meu filho, doutora, ele foi até a lanchonete para comer, mas já deve estar voltando.

- Tudo bem, antes do almoço passarei por aqui então para conversar com ele.- Respondeu enquanto voltava para o nosso lado.

Nos despedimos da paciente e fomos saindo do quarto. Seguimos para a recepção do andar e enquanto a Dra fora chamar a enfermeira e fazia alguma anotação, me aproximei de Peter e sussurrei em seu ouvido. - Quando acha que a brincadeira irá começar?

- Analisando bem a chefinha do jeito que é, acredito que não passará de hoje. - Me afastei dele e sorri, concordando com a sua resposta.

- Hwang, prenda seus cabelos. – A Dra voltou para perto da gente. – Vamos para a emergência agora fazer admissão de novos pacientes, depois visitaremos o restante dos pacientes do quinto, sexto e sétimo andar e depois vocês podem ir almoçar.

Franzi o cenho um pouco assustada e coloquei os prontuários empilhados em cima de Peter, pegando o elástico que estava em meu pulso e fiz um coque frouxo no alto da cabeça.

- Se acha que está demais para você, está em tempo de desistir. – Respondeu rispidamente e foi caminhando na direção do corredor com as mãos enfiadas nos bolsos do jaleco.

Peter seguiu atrás dela e assim que consegui enrolar meus cabelos, dei uma pequena corrida e alcancei os dois, pegando os prontuários novamente da mão do Peter. - Imagina Dra, estava ainda agora perguntando ao Peter quando a brincadeira iria começar.

Ela se virou para trás, me olhando por cima do óculos. – Hm, vejo que tem senso de humor, Hwang – Voltou a olhar novamente para frente, andando apressada. – Espero que isso lhe ajude a se manter confiante enquanto estiver preparando o seu estudo de caso, para me apresentar  todo final de mês.

Engoli em seco e olhei para Peter, que me olhou de imediato. – Eu disse. – Ele moveu os lábios, sem emitir som algum.

- Eu mal espero para começar, Dra ... – Olhei apreensiva para Peter, que sorriu de lado para mim.

Ao chegarmos no terceiro andar, que era designado para atendimentos de emergências, a Dra Kim nos orientou primeiro a fazer admissão das mulheres grávidas, para poder liberá-las para os quartos e depois dos pacientes que estavam em estado crítico. A observamos fazer a primeira admissão e logo depois eu e Peter nos dispersamos pela grande sala, enfileiradas com cadeiras meramente acolchoadas para fazer o mesmo, enquanto o autofalante não parava de chamar os números nos guichês.

Nesses quase quarenta minutos em que permaneci na sala de emergência, posso dizer que vi gente de todo o tipo. Desde uma simples gripe até um membro amputado e ensanguentado, coberto com uma blusa numa tentativa frustrada de estancar o sangue. Era um pouco impossível de ouvir e de se concentrar no atendimento com todo barulho que estava na sala, ocupada por não menos do que 50 pessoas. Mas o trabalho fluiu muito rápido quando foi feito pelos três. Lógico que a Dra não faria aquilo todos os dias, ela só fez hoje como uma demonstração para nos ensinar a rotina de um nutricionista de um grande hospital.

Após fazermos as admissões na emergência, seguimos para os outros andares para visitar os pacientes. E assim seria a nossa rotina diária. Primeiro fazer as admissões, depois visitar todos os 15 pacientes que ocupavam cada andar e enfim calcular as dietas dos novos pacientes para deixar na cozinha do restaurante afim de que as copeiras fizessem as refeições individualizadas dos pacientes, de acordo com o seu estado. E quando não estivéssemos fazendo essas tarefas, ficaríamos de plantão na recepção para acompanhar as enfermeiras e saber quais pacientes passaram mal para poder fazer os devidos ajustes nas dietas.

- São 12:37, vocês têm 1 hora de almoço. – Falou a Dra Kim enquanto guardávamos os prontuários na recepção do nosso andar. – E no período da tarde, iremos calcular as dietas dos novos pacientes para deixar com as copeiras.

Ao voltarmos para próximo dela, assentimos com a cabeça e antes de sair dali ela me direcionou uma olhada inquietante, ao perceber Peter se afastar e caminhar em direção ao vestiário masculino. – Você se saiu muito bem para uma manhã, Tiffany. Você aprende rápido.

- É, não foi tão complicado e, além do mais, você é uma ótima chefa. – Mantive meu olhar firme ao dela enquanto respondia, mas a enfermeira voltou sabe-se lá de onde ela tinha ido e ocupou a sua cadeira na recepção, fazendo a Dra se afastar dali e caminhar em direção à sua sala, me deixando frustrada.

Respirei fundo e lancei uma olhada de soslaio para a enfermeira que retocava o batom nos lábios e soltava os cabelos. Caminhei firme atrás da Dra e antes que ela pudesse alcançar a porta da sua sala, eu segurei levemente em seu braço, fazendo-a se virar para mim.

- Onde tem um lugar decente para almoçar por aqui, Dra? - Lancei um sorriso singelo em sua direção e soltei seu braço, no instante em que ela me encarou novamente.

Ela retirou seus óculos e pude olhar melhor para o seu rosto curvilíneo. Seus olhos eram de um castanho claro e eram realçados perfeitamente pela a sua blusa de botão azul clarinha.

- Normalmente comemos no próprio refeitório, mas do outro lado da calçada tem um restaurante maravilhoso de comidas naturais. Você deveria experimentar. – Respondeu enquanto guardava seus óculos no bolso do jaleco.

- Que ótimo, mas onde você ...

- Estava te procurando. Liguei duas vezes para a sua sala, onde você se meteu? – A voz doce de uma mulher, surgiu atrás de mim e passou à minha frente parando ao lado da Dra Kim, interrompendo a minha fala.

Se tratava de uma mulher de porte mediano e magro, pele alva e cabelos lisos levemente encaracolados nas pontas, em um tom de castanho avermelhado. Era linda e por incrível que pareça, coreana também.

- Tiffany, essa é a doutora Jessica Jung, chefa do departamento de cardiologia. – A Dra Kim a apresentou com uma certa impaciência em sua voz. – Eu estava com os meus novos residentes e estarei ocupada pelo resto da semana com eles.

- Oh sim, que encantadora. – A mulher se virou para mim e estendeu sua mão. – E um tanto novinha. Quantos anos você tem querida?

Segurei firme a sua mão e sorri gentil, retribuindo o cumprimento. – Eu tenho 22 anos, doutora Jung.

Ela arqueou ambas as sobrancelhas para mim e virou admirada para a Dra Kim, enquanto se desvencilhava da minha mão. – Bastante nova para uma residente.

Eu apenas sorri em forma de agradecimento, encarando aquilo como um elogio e olhei para a Dra Kim que olhava a cena um tanto desinteressada. – Agora você só tem 50 minutos, Hwang, melhor se adiantar. – Falou enquanto levantava o seu relógio de pulso. – Não se atrase novamente. – Virou as costas e alcançou a maçaneta da sua sala, sendo seguida pela outra doutora.

Me mantive parada por um tempo até que a cardiologista fechou a porta atrás de si, me fazendo sentir a pessoa mais insignificante na face da Terra. Por sorte, Peter chegou e me chamou para almoçarmos no refeitório do hospital.

***

Enquanto arrastava minha bandeja em volta do balcão self-service do refeitório, digitava uma mensagem rápida para Yu, perguntando onde ela havia se metido o dia todo. Hora alguma a vi circulando com os outros enfermeiros pelos andares e já estava começando a sentir falta dos papos descontraídos dela, visto que, só recebi gelo até agora.

 Me sentei em uma mesa junto com Peter e mais dois enfermeiros que conversavam animadamente. O refeitório estava realmente cheio. Tinha um pouco de cada grupo, desde os médicos chefes ao pessoal da limpeza que vestia um fardamento cinza cor de nada. Eu não parava de olhar em volta para ver se encontrava a Yu em algumas das mesas, já que passava de 30 minutos que havia enviado a mensagem e nada de uma resposta dela. E confesso que procurava pela minha chefa também, mas ela parecia não comer por aqui. Era um lugar onde todos os funcionários se misturavam e acho que aquilo não fazia bem o tipo dela.

- Temos que ir. – Peter me lembrou do horário enquanto se levantava com a sua bandeja.

Eu apenas assenti com a cabeça e fui levantando, pedindo licença aos outros enfermeiros que estavam ali. Seguimos uma pequena filinha para descarregarmos as bandejas quando Yu veio em direção e me deu um abraço apertado, quase me sufocando.

- BabyTi, me desculpe, só vi a sua mensagem agora. Desde a hora que cheguei eu não parei sentada e a emergência estava um inferno. – Se afastou de mim e sorriu, ajeitando minha franja toda para um lado. – Mas eu te vi circulando, era a sua chefa?

Entreguei a bandeja no balcão designado para isso e fui saindo da fila, puxando-a para o canto. Percebendo que eu queria ficar a sós com a minha amiga, Peter se afastou da gente e ficou me esperando na porta.

- Ela é a mulher da noite anterior do bar babyYu, acredita nisso? - Falei com um sorrisão animado e vi a Yu tapar a boca, numa expressão de surpresa.

 - MENTIIIIIIIRA?!

- Shhh! – Puxei ela pelo braço e caminhamos mais para o canto. – Nem eu acreditei nisso. – Sorri novamente e respirei fundo. – Mas ela é bem séria no hospital. Hwang para lá, Hwang para cá. Só me deu gelo.

- Você é muito sortuda. Até o destino concorda que você está pronta para um relacionamento. - Foi sincera.

- Tiffany ... – Peter me chamou da porta. – Temos que ir mesmo.

Olhei para ele, fiz um leve sinal de positivo com a cabeça e agarrei a Yu em um abraço apertado – Me avisa quando estiver saindo. – Beijei rapidamente sua bochecha e a deixei ali, e, do jeito que a conhecia bem, estava louca para saber de tudo, bem nos mínimos detalhes.

***

O restante do dia passou num piscar de olhos. Eu e Peter ficamos na sala da Dra montando os cardápios dos novos pacientes enquanto ela, vez ou outra, saia da sala sempre que era solicitada no autofalante do hospital, por causa de algum paciente. Me senti fascinada ao ter me dado bem logo no primeiro dia de trabalho. As coisas não eram difíceis, só precisava pegar a rotina e fazer com exatidão tudo o que era explicado e ensinado pela Taeyeon.

Foi chegando às 7PM e já era hora de irmos embora. Ao ver Peter levantar se despedindo da gente, e a Dra sentada em sua cadeira com o rosto emergido na claridade do notebook, me senti tentada a ficar um pouco mais e entender melhor algumas coisas, mas o meu celular começou a vibrar, indicando que havia chegado uma mensagem. Respirei fundo e saquei o mesmo do bolso da minha calça e vi que Yu já estava me esperando.

- Já pode ir, Hwang. – Ouvi sua voz séria, mas a mesma continuou com os olhos grudados na tela do notebook.

Queria dizer a ela que gostaria de ficar mais para aprender, mas Yu me esperava no carro e se eu perdesse a carona, sabe-se Deus como eu voltaria para casa àquela hora da noite e ainda sozinha. Apenas me despedi dela e desejei uma boa noite.

Voltei para o vestiário feminino e tomei um banho para me livrar daquele ar de hospital. 20 min depois já estava pronta em minha calça jeans escura e minha blusa de alcinha preta levemente grudada ao corpo. Soltei os cabelos e passei rapidamente a escova quando digitei uma mensagem de volta para Yu:. “Já estou descendo”.

Fechei a portinha do meu armário e o tranquei, colocando a minha bolsa tiracolo no ombro e enfiando o celular no bolso do jeans. Ao sair do vestiário, dei uma última olhada para a porta da sala da Dra mas a vi trancada e imaginei que ainda estivesse trabalhando. Segui pelo corredor e cumprimentava de volta algumas pessoas que falavam comigo. Achei todo mundo muito simpático e sempre que eu tive uma dúvida, os enfermeiros tinham uma paciência absurda para me explicar.  

Ao chegar no final do corredor para esperar o elevador, ela estava ali parada de costas para mim. Abri um sorriso e apressei um pouco os passos, a vendo adentrar o elevador quando o mesmo parou. Assim que ela me viu caminhando apressada em sua direção, segurou a porta e esperou que eu entrasse.

- Garagem também? - Perguntou enquanto apertava o botão indicado e a porta do elevador se fechava.

- Sim, por favor. - Recuei os passos para trás até me recostar na parede.

Foi a melhor paisagem que tive no dia. Agora pude admirar melhor o seu corpo sem aquele maldito jaleco empatando a minha visão. A calça grudada às suas pernas, indicava que ela malhava ou fazia algum tipo de exercício para manter-se em forma. Seu corpo era pequenino e estonteante. Ela deu um passo para trás e encostou seu corpo na parede do elevador, ficando ao meu lado. Prendi a respiração. Novamente seu perfume doce e inebriante exalou o ambiente e despertou os meus sentidos. Puta merda. Olhei para o letreiro no alto da porta do elevador que indicava em qual andar estávamos, mas não pude me conter em olhá-la novamente. Ela estava com a cabeça reclinada na parede e com os olhos fechados, como se estivesse cansada.

 - Gostou do seu primeiro dia? - Ela quebrou o silêncio mantendo os olhos fechados.

- Ohh, sim. Na verdade, conseguiu ir muito mais além das minhas expectativas. – Continuei olhando-a de lado e vi surgir um sorrisinho em seus lábios.

- Ainda vai melhorar muito mais, espere e verás.

- Mal posso esperar. – Rebati de imediato e ela abriu os olhos, me encarando de lado.

- Gostei da sua resposta Hwang. Decidida.

- Eu não tenho medo de experimentar, Dra Kim.

Ficamos paradas nessa troca de olhares até que o elevador parou e a porta se abriu, na garagem. Eu abri um sorriso meigo com os olhos e ajeitei a franja para o lado no modo em que ela passava à frente e segurava a porta do elevador.

- Até amanhã, Tiffany ... - Pela primeira vez, ela sorriu largamente para mim.


Notas Finais


E aíi, o que acharam? Confesso q estou amando fazer uma Taeyeon mais madura e uma Tiffany sem medos UAHSUHASHAU tá bem "excitante" desenvolver essa troca de farpas entre elas. E essa Jessica toda irônica? Prometo não economizar nas cenas tensas UHSUHSUSHUAH
Obg a quem acompanha e até o próximo cap baby's. x3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...