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História A Residente - Capítulo 3


Escrita por: fanyunnie7

Notas do Autor


Voltei com mais um capítulo e não tenho muito o q dizer sobre ele. É um capítulo de transição e importante como qualquer outro.
Boa leitura baby's ;**

Capítulo 3 - Capítulo 3


[P.O.V Tiffany]

 

Assim que saí do elevador, quase soltei um gemidinho de alívio. A atmosfera do ambiente pequeno e fechado havia ficado tão pesada que eu já nem sabia mais o que estava respondendo para a Dra. Era fato de que me senti atraída por ela de alguma forma, mas que diabos eu estava pretendendo fazer dando aquelas respostas sucintas e diretas? Em 5 anos havia me fechado totalmente para conhecer pessoas novas e arriscar um relacionamento normal, mas com ela era diferente. Aquela postura totalmente madura e enigmática e aquela voz firme transparecendo segurança, ressoavam e fluíam dominando o meu corpo até chegar em meu cérebro e derrete-lo como um queijo. Ela irradiava um magnetismo quase palpável que me deixou inquieta desde então. Curiosidade, talvez? Só sei que era tudo novo para mim e nunca havia me sentido atraída por uma pessoa muito mais velha do que eu.

Caminhamos em silêncio lado a lado, até nos separarmos entre as pilastras grandes do estacionamento e recém pintadas de amarelo e preto.

- Até amanhã Dra – Acenei brevemente com a cabeça e esbocei um sorriso meigo.

- Até ... menina – Revidou com um sorriso torto, como estivesse se deliciando com a última palavra proferida.

Antes de ela virar para o G1, acompanhei toda a sutileza do seu trajeto com o olhar e a vi se perder na pouca luz que se fazia no ambiente. Somente o ruído exorbitante do alarme do seu carro, e posteriormente a porta do mesmo sendo batida, foi que me fez perceber que ela havia chegado em seu destino, fazendo-me apressar os passos em direção ao G2, onde Yu havia estacionado o carro.

- Olha se não é a minha motorista. – Brinquei ao me aproximar dela enquanto a via encostada casualmente no capô do carro, deslizando seu dedo na tela do iphone.

- Já ia lhe enviar outra sms – Bufou impaciente – Que demora.

- Eu estava com a minha chefa. – Alcancei a maçaneta do carro e antes de adentrar o veículo, a vi fazer o mesmo, na porta do motorista. – Sozinha no elevador.

- Não me diga. – Falou animada e adentramos o carro juntas. – Olha, não querendo ser estraga prazeres, mas já sendo ... não crie muitas expectativas babyTi, ela é sua chefa e pelo o que você disse hoje no almoço, bastante profissional. – Continuou o seu discurso desanimador enquanto prendia o cinto em volta do seu corpo.

– Eu sei disso e nem estou criando nada, mas sei lá, gosto de pensar o quão legal seria me relacionar com alguém tipo ela, sabe?! – Fiz o mesmo com o cinto e comprimi o lábio a vendo ligar o carro e ajeitar o retrovisor. – Madura.

- Eu entendo perfeitamente, mas promete tomar cuidado? Não quero ter que socar a cara de ninguém, ainda mais sendo uma pessoa importante como ela é – Me olhou seriamente antes de dar a partida no carro e sorriu divertida. - Preciso do meu emprego.

 ***

Um cheiro maravilhoso se espalhava pelo apartamento quando saí do quarto, já pronta para dormir. Cheguei na cozinha que era integrada com a sala e a voz da Rihanna embalava o ambiente em duas pequenas caixas de som, cantando “This is what you came for. ” Olhei para o outro lado do balcão e vi Yu em frente ao fogão, vestindo o mesmo pijama que eu só que em cor diferente, e se balançando no ritmo da música. Cozinhar nunca havia sido o seu forte, mas de vez em quando ela ousava fazer algo que nos salvasse dos escombros da fome mortal. Me sentei em um dos bancos altos na cor cinza e debrucei meus cotovelos sobre o mármore branco, percebendo uma garrafa de vinho e duas taças ao lado. Uma delas estava pela metade.

- Quanta animação. – Peguei a taça pela metade e sorvi um gole. – Qual o especial de hoje chef?

Ela desligou o forno e se virou sorridente, caminhando para perto do balcão. – Macarrão à bolonhesa e vegetais cozidos no vapor. – Pegou a garrafa e preencheu a outra taça até a metade.

Ali estava a velha Yuri, sempre cuidando de mim. Olhando para ela, ninguém seria capaz de imaginar que por trás daquele jeitão zoado e brincalhão, havia uma garota atenciosa e responsável quando precisava ser. Eu me sentia como se estivesse ganhado na loteria, e a sua amizade foi o prêmio máximo do jogo.

- Eu acho uma ótima pedida e temos mesmo que economizar dinheiro. Pedir menos comida e cozinhar mais. – Decretei ao terminar de sorver a taça de vinho e me pus a ajudar ela, arrumando os pratos e os talheres no balcão. - Mas me diz BabyYu, como foi o seu primeiro dia?

Conversamos durante todo o jantar e como de costume, sentadas em frente à televisão com as costas repousadas no sofá. Entre olhadas para a tela plana de 21 polegadas e garfadas em meu macarrão com carne moída e molho de tomate repleto de manjericão, eu escutava Yuri falar como havia sido o seu dia. De como o seu chefe de quase 2 metros de altura, olhos azuis e pele bronzeada era mais gay do que o Elton John, aliás, de como o gaydar dela estava apurado, acusando a enfermaria do UCLA em um dia de parada do orgulho gay.

- Acho que sua chefa é amiga do meu chefe. Vi os dois e mais uma outra médica saírem juntos para almoçarem. – Comentou.

Empurrei a última garfada goela abaixo com um gole do vinho. – Provável. Se for quem estou pensando, a outra médica é a chefa do centro de cardiologia. Jung ... alguma coisa. – Estiquei o braço e repousei o meu prato vazio em cima da mesinha de centro.

- Eu os vi de longe, mas jamais iria imaginar que a sua chefa era a mulher do bar anterior. Estava tão diferente com aqueles óculos, parecendo a gostosa da Michelle Pfeiffer em I’m Sam. - Franzi o cenho e a vi revirar os olhos, como sempre fazia. – Aquele filme do cara retardado que tinha que cuidar da filha criança ... algo do tipo. E por falar nisso, estava pensando ... – Pegou uma almofada de cima do sofá e ajeitou em meu colo, deitando a cabeça ali. – Vamos dar uma festinha na sexta e convidar algumas pessoas para nos entrosarmos. É quase impossível conhecer alguém naquele ambiente, não paro um minuto sequer e aproveitar que só começo a dar plantão a partir da semana que vem.

- Sim, tipo uma reunião com petiscos e bebidas - Sugeri, acariciando o seu rabo de cavalo que se estendia pela almofada, até tocar com as pontas no tapete.

- Sim, ou pediríamos uma pizza, não quero chamar mais do que 5, 6 pessoas? É algo básico mesmo, mas a intenção maior é chamar o meu chefe. Ele é bem divertido e cara, deve conhecer as melhores pessoas de LA, as melhores baladas gays e quem sabe ele não tenha uma amiga para me apresentar e bem ... – Mordiscou seu lábio inferior, reprimindo um riso. - Você poderia chamar sua chefa para ver qual é a dela. - Arqueou a sobrancelha para mim, deixando a sua fala transparecer um pequeno lapso não intencional.

- Ah é, como se ela viesse. - Bufei -  Não acho que ela faz o tipo que sai com seus alunos ou que mantém amizade com pessoas que não sejam do mesmo ambiente que ela.

- Você é do mesmo ambiente. - Rebateu

- Não falei nesse sentido Yu, mas sei lá. Eu acho que ela me vê como uma adolescente ou uma menina, como ela me chamou hoje. – Expliquei com uma pontada de melancolia.

- Então mostra que você não é menina e sim uma mulher madura, apesar da pouca idade. Quantos anos ela tem, 30? No máximo 35? Essas mulheres são caçadoras e adoram uma novinha.

Concordei soltando um longo suspiro e não pude deixar de rir com o seu comentário. Mas a Yu tinha razão, se eu quisesse saber qual “era a dela”, com certeza no ambiente de trabalho não iria ser. Ela fazia o tipo muito profissional e que levava o seu trabalho absurdamente a sério, a começar pela maneira a qual me tratava com tanta superioridade. Então, quem sabe se eu não criasse coragem para afastá-la de sua toca, ela conheceria a verdadeira Hwang.

- Você tem razão. – Apertei levemente o seu nariz e a vi comprimi o mesmo, fazendo uma caretinha. - Amanhã faço o convite.

Na manhã seguinte, acordei 1 hora antes do que havia programado no despertador. Correr era uma das coisas que mais me dava prazer, além de comer. Apesar de ter uma genética bastante favorável que me impedia de ganhar 1g depois de um rodízio de massas cheio de molhos calóricos, eu me preocupava bastante com as doenças que poderiam me acometer por causa de uma péssima alimentação. Mas sabia que era só o tempo da gente nos ajustar no novo apartamento para acertar a rotina da cozinha e comprar coisas mais saudáveis. E por sorte, a Yu gostava de cuidar do seu corpo tanto quanto eu.

Desci o elevador com os fones enfiados no ouvido e prendi meus cabelos em um rabo de cavalo frouxo, enquanto olhava meu reflexo através do espelho. É, estava mais do que na cara que eu era uma menina, porém se eu quisesse fazer com que a minha chefa me olhasse com outras intenções, teria que demonstrar maturidade, principalmente se eu estivesse em sua presença, afinal, eu estava fadada a conquista-la, assim como estive quando estudava para a residência. 

- Bom dia Senhorita Hwang. O dia amanheceu lindo para uma caminhada. – Johnny, o porteiro do nosso prédio, me cumprimentou no modo em que puxava a porta da entrada do edifício.

- Bom dia Seu Johnny. É verdade, o dia levantou lindo. – Respondi sorridente, alongando rapidamente o meu corpo na escadaria do prédio.

- Aproveita a caminhada senhorita. – Sorriu gentil.

- Obrigada, eu irei aproveitar.

Assim que bati com os amortecedores do meu tênis de corrida na calçada, fui envolvida pela brisa quente de LA e ruídos de carros, que me convidam a sair e explorar essa linda manhã que se fazia na Califórnia. Aumentei o volume no último e comecei a correr em uma das direções, aproveitando para desfrutar da vista a cada esquina que passava. Apesar de amar o Brooklyn, me senti mais animada em ter vindo para Los Angeles, visto que, aquele cheiro da fumaça que saia dos escapamentos dos bueiros que se misturava com o da comida dos carrinhos dos ambulantes, era atordoantes e me deixava nauseada muito antes de iniciar o meu dia. E os verdadeiros Angelinos pareciam nem reparar nessa imensidão de céu azul e nessa cidade maravilhosa. Para eles, ela parecia familiar, como uma roupa velha e confortável em um domingo. Eles não ligavam para esse lindo dia, a acusar por esse fluxo frenético de carros que buzinavam sem paciência parados em um congestionamento. Mas eu pude sentir toda a minha energia sendo revigorada e renovada, só de poder ter aproveitado esse passeio.  

Quase 40 minutos de corrida ininterrupta, virei na esquina da minha rua e parei ofegante com as mãos nos joelhos, na frente do edifício. Com certeza esse não foi o meu melhor tempo e muito menos a minha melhor performance, mas estava há alguns meses parada e isso só me motivou ainda mais a correr todas as manhãs. Me apressei no elevador e assim que o mesmo parou em meu andar, adentrei o apartamento e segui para a cozinha, vendo Yu ainda de pijama e quebrando os ovos para fazer nossas omeletes.

- Alguém acordou animada. – Me lançou um sorriso indecifrável, com a cara ainda inchada de sono.

- Andei pensando em nossa conversa de ontem ... – Desliguei a música e retirei os fones, sentindo o suor escorrer pelas minhas têmporas. – Acho que essa reunião pode ser uma ótima ideia para afastá-la do ambiente de trabalho. – Relaxei em um dos bancos.

Ela preencheu a minha xícara com café e me passou por cima do balcão. – Por isso acordou tão animada assim babyTi? - Perguntou sorridente, voltando a atenção para as suas omeletes.

Peguei a xícara e aproximei dos lábios, assoprando levemente o líquido fumegante. – Humhum. – Concordei-  Não tem como paquerar no ambiente de trabalho. – Sorvi de leve um gole do café e senti o líquido ainda pelando. – E acho que se o seu chefe vier, pode ser um incentivo para ela vir também, já que são amigos.

- Está mesmo disposta a investir nela? - Desligou o fogo e jogou as suas famosas omeletes de queijo, nos pratos à minha frente.

Levantei do banco e fui até a geladeira. – Eu acho que você tem razão Yu. – Senti o arzinho gelado que vinha de dentro dela e desejei ser trancada ali dentro. - Eu preciso me relacionar e conhecer alguém novo. Só não imaginei que me interessaria tão bruscamente pela minha chefa – Voltei a me sentar no banco, descascando uma banana. – Não sei, vamos ver como será daqui até sexta, como o humor dela estará. – Dei uma mordida na fruta e a vi parada de braços cruzados, me fitando.

- Mas você vai com calma, não é? - Indagou ao fechar o punho, como se estivesse prestes a socar alguém.

- Te prometo. – Sorri perfeitamente com os olhos e devorei a banana em fração de segundos.

Enquanto fazíamos o nosso desjejum, planejávamos tudo para o encontro de sexta e fazíamos a nossa listinha de convidados. Como eu só conhecia o meu colega Peter e a minha chefa, eles foram as únicas pessoas que eu citei. O resto dos convidados ficaria por conta da Yuri que, aparentemente, já conheceu quase todos do seu departamento e pretendia transformar o nosso pequeno apartamento, em uma boate gay.

***

A ansiedade percorria a cada mudar de número no letreiro logo acima da porta do elevador. Não conseguia negar a vontade e o desejo que tinha em vê-la, principalmente em saber como estava o seu humor, caso eu criasse coragem de convidá-la para a nossa pequena reunião de sexta. Assim que o elevador parou no quarto andar, respirei fundo e apertei a bolsa contra o meu peito. Uma descarga elétrica percorreu o meu corpo assim que pus os pés para fora e ia caminhando para o vestiário, atenta à todas as pessoas que passavam por mim. Mas os meus olhos só desejavam se perder deliberadamente em um único par de olhos, que por sinal, podia-se confundir perfeitamente com uma constelação, brilhava todas às vezes em que nos encontrávamos.

Após a minha troca de roupa, caminhei a passos largos para a recepção do andar, só para ver a minha chefa e quem sabe servir-lhe uma xícara de café. Mas ao chegar no ambiente um pouco mais movimentado do que o de costume, senti uma pontada de decepção ao saber que ela só estaria no período da tarde, pois havia ido resolver umas coisas pessoais no turno da manhã. E mesmo assim não deixou de nos delegar as tarefas, seja lá de onde estivesse, pelo telefone, deixando o recado com a recepcionista carinha de anjo.

- Heey, Peter, bom dia. – Cumprimentei com um rápido abraço, o meu colega de trabalho que estava com os cotovelos apoiados no balcão da recepção. – Sexta eu e a minha amiga vamos fazer uma pequena reunião em nosso apartamento, sabe?! Só mesmo para distrair um pouco e conhecer algumas pessoas daqui. Você estaria interessado? - Tomamos o rumo para a máquina de café, antes de começarmos a primeira etapa do dia.

 – Eu adoraria. Vai chamar os residentes lindos do UCLA? - Me fitou sorridente e me passou um copo cheio de café.

- Obrigada. – Peguei a bebida quente e puxei uma tampinha que estava no amontoado. – Provavelmente, sim, fiquei sabendo que a enfermaria parece a parada do orgulho gay. – Sorri cúmplice para ele.

- Amém. - O vi sorrir, mostrando seus dentes perfeitamente brancos que contracenavam com a sua pele negra. Ele era lindo e provavelmente se daria muito bem, a princípio com os homens, mas se fosse bi com certeza se daria bem com as mulheres também. - Mas não chama os funcionários que estão abaixo dos residentes, vamos seguir a hierarquia, gata. - Piscou divertido para mim.

Peter e eu trabalhamos duro durante todo o dia. Até chegamos a invadir o nosso horário de almoço para poder dar conta de tantas admissões. A emergência não parou quieta hoje, ainda mais por ter tido um acidente de carro gravíssimo em Malibu, onde a pequena família – Marido, mulher e uma criança de apenas 3 anos – vieram imediatamente para o UCLA, por ser um hospital bastante conceituado em traumatologia e ortopedia do país.  

Fiquei meio apreensiva ao ver no relógio que já passava das 5 pm e a Dra ainda não havia chegado, pelo menos ainda não tinha visto ela. Eu e Peter havíamos acabado de deixar as dietas calculadas e cardápios montados de todos os pacientes que admitimos no dia, na cozinha do hospital. Confesso que sentia o cansaço bater em minhas pernas, primeiro pela minha volta repentina à corrida e segundo que quase não parei sentada durante o passar do dia e ainda tínhamos algumas visitas para fazer nos quartos particulares.

Quando voltamos novamente para o nosso andar, afim de pegar as nossas pranchetas e fazer as visitas aos quartos, notei que a porta da sala da Dra estava entre aberta. Senti uma fagulha de alegria pulsando em meu coração, fazendo o mesmo bombear sangue com mais força e percorrer as minhas veias como uma maratona olímpica. Ela havia chegado, e uma vontade incontrolável em vê-la, apossou o meu consciente e fez com que eu caminhasse diretamente para lá. Era como um imã que insistia em atrair o polo negativo, para o polo positivo. O difícil era saber quem era quem.

Segui um pouco mais a frente de Peter que mexia no celular e assim que cheguei na porta, fui segurando na maçaneta e abrindo à mesma, pedindo licença. Não pude conter um sorriso satisfeito nos lábios que logo se congelou em minha face, assim que percorri os olhos para a sua mesa. Minha parada brusca e repentina bloqueou a passagem e Peter que vinha atrás de mim, se trombou em meu corpo arremessando-me um pouco para a frente. O ar foi sugado de dentro do meu peito com o impacto da visão que eu tive. A Dra estava acomodada entre as pernas de uma mulher que estava sentada em sua mesa, acariciando-lhe a face. Quando tive a atenção total das duas, pude me familiarizar com o rosto alvo e com os cabelos castanhos ruivos presos em um coque frouxo no alto da cabeça, que havia conhecido no dia anterior. Era a chefa do centro de cardiologia.


Notas Finais


Sei que a história ainda está no comecinho, mas prometo grandes emoções UAHSAUSHUAH e para quem acompanha LIL, a próxima atualização dessa semana será dela.
Obg se chegou até aqui e até o próximo cap baby's x3


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