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História A Residente - Capítulo 6


Escrita por: fanyunnie7

Notas do Autor


Oi baby's, boa noite. Primeiramente me perdoem pela demora, mas aconteceram uns contra-tempos, inclusive fiquei meio ruim de saúde por causa da minha alergia. E agora que comecei o tratamento medicamentoso, ando mais lerda por conta dos remédios e quase n termino esse cap hj de tanto q dormir UAHSUASH mas vamos lá.
Se alguém se sentir envergonhado, ou constrangido de alguma forma pelos termos e palavras impactantes q tenho usado nessa fic, PUFAVÔ, venha em privado e pode falar comigo, críticas construtivas serão sempre bem-vindas, n quero q se sintam coagidos de alguma forma.
Então é isso, boa leituuura x3

Capítulo 6 - Capítulo 6


[P.O.V Tiffany]

Perdi a total noção de tempo, de espaço, noção de todo o resto de juízo que me restara, nos minutos em que estive presa fisicamente e até psicologicamente sob o seu domínio. Podia sentir o poder que vibra, emanando através do seu olhar que não parava de me encarar, enquanto ela desatava o nó da calcinha rasgada em meus pulsos. Minha pele ficou levemente marcada com a compressão que o tecido fazia, toda vez que eu tentava mexer os meus pulsos em um misto de excitação e exasperação.

- Você está bem? - Indagou com um olhar de preocupação, fazendo uma massagem de leve em meus pulsos. 

- Sim, eu estou bem. – Consegui responder com a respiração acelerada, encarando suas mãos macias pressionarem meus pulsos.

- Que ótimo, porque isso não foi nada. – Me lançou um sorriso sedutor e se levantou da ponta da poltrona, me puxando pelo pulso. – Vamos sair daqui.

Olhei ao redor enquanto ela me puxava para fora da sala e percebi que o casal já não estava mais por ali, apenas a loirona que adentrava um dos boxe’s sendo seguida por um rapaz. Tudo estava calmo do lado de cá da sala. A música ambiente continuava baixa, porém audível. O barman servia uma taça de champanhe para uma figura feminina que estava em pé ao lado do bar, trajando uma calça social branca, uma blusa de seda azul e um scarpin baixo. Seus cabelos castanhos ruivos amarrados em um rabo de cavalo frouxo, me fez reconhecer de quem se tratava. Ela se virou sorridente, mas seu semblante foi se fechando assim que me viu ao lado da Taeyeon.

- Boa noite Jéssica, o que a traz por aqui? - Indagou Taeyeon com uma certa impassibilidade, parando em frente a outra. Permaneci ao seu lado encarando com uma certa timidez, o sorriso forçado que Jéssica nos dirigia.

- Minha querida, você precisa mudar o endereço dos fornecedores. Chegaram mais brinquedinhos seus lá em casa e eu tive que vim trazer. – Sorveu um gole do vinho, direcionando uma olhada quase fulminante para Taeyeon.

- Não precisava. Era só ligar avisando que eu mandaria alguém pegar. – Entortou a boca levemente - Já conhece a minha ...

- A sua residente. – Foi interrompida pela voz grave dela. – Só não entendo o que ela faz por aqui, não é nova demais para frequentar este tipo ambiente? – Estendeu – me a mão para um cumprimento formal, mantendo um olhar inquieto para Taeyeon.

- Ela é mais uma aspirante da prática. – Um sorriso orgulhoso se formou em seus lábios, provocando-a. – Onde está a minha mercadoria?

Rapidamente Jessica desfez o cumprimento da minha mão e terminou de sorver a sua bebida. – Mark está trazendo. Como vão as coisas por aqui? - Puxou a cadeira alta de frente para o bar e sentou-se ereta, fingindo desinteresse.

- Já viu dias melhores, se assim posso dizer. – Taeyeon respondeu sucinta, mas notei uma certa melancolia em sua voz.

- Pronto senhora Kim, já descarreguei tudo no devido lugar. – O segurança grisalho apareceu ao lado do bar, pressionando seu chapéu contra a adjacência em sua barriga.

- Muito obrigada Mark. – Jéssica respondeu sem olhar para o mesmo, observando sua taça de vinho sendo preenchida novamente com líquido.

Senti uma pontada no estômago ao perceber que ele se referiu a ela como senhora Kim. Infelizmente ainda eram casadas, mas Taeyeon disse que estavam se separando e por mais que eu soubesse daquilo, ainda assim causava-me um certo desconforto e até uma leve frustração só de imaginar que elas poderiam deixar de lado toda essa história de divórcio e voltar a ficarem juntas.

- Não vai me acompanhar? - Dirigiu um olhar questionável para Taeyeon, sorvendo um gole do seu vinho.

- Não, estamos de saída afinal. Mas aproveite. – Taeyeon deu duas batidinhas de leve no bar, chamando atenção do barman – Estou de saída, qualquer coisa me encontre no celular.

Ao desejar boa noite de volta para o garçom, Taeyeon saiu me guiando novamente para fora do estabelecimento, sem nem deixar eu me despedir dos presentes ali. Com certeza ela não esperava a visita ilustre da sua mulher e senti que a atmosfera ali ficou um tanto pesada, mexendo com ela, ainda mais quando arrancou o carro bruscamente do estacionamento, invadindo quase todos os sinais de LA. O percurso que fizemos foi de um silêncio ensurdecedor. Não fazia ideia para onde estava sendo levada e por hora nem questionei, sentia um leve enjoo e meu estômago roncava como se estivesse há dias sem comer. O que me salvou por um tempo foi essa brisa forte que batia em meu rosto e emaranhava o volume dos meus cabelos para trás, dispersando meus pensamentos.

Fechei os olhos e respirei fundo tentando ignorar o ronco estrondoso que vinha do meu estômago, mas fiquei inquieta com meus pensamentos, sentindo uma vontade súbita em saber mais sobre seu casamento e o que levou elas a se divorciarem. Mas o pouco que a conhecia, com certeza não seria uma boa hora para fazer esse tipo de pergunta. Não demorou muito e ela diminuiu a velocidade do carro parando em frente a um luxuoso prédio de uma altivez esplêndida, provavelmente era a sua residência. Um grande portão dourado se abriu e ela adentrou diretamente na garagem.

- A propósito, você irá dormir comigo todas as noites. – Decretou sucinta, no modo em que adentrávamos o elevador e o mesmo se abriu rapidamente, já no que parecia ser a sua sala.

Fiquei impressionada ao ver que o local era do tamanho do meu apartamento inteiro. Bastante espaçoso, havia um enorme tapete de poliéster preto adornando o piso branco. Dois sofás na mesma cor e poltronas branca ao lado de uma enorme mesinha baixa de centro. Logo em frente havia uma lareira que estava acesa e em cima dela tinha um quadro enorme de uma mulher, parecendo ser uma pintura feito a óleo. O ambiente vasto, era de um bom gosto, demonstrando ter sido escolhido à dedo por um decorador sofisticado.

Assim que pisei para fora, fui envolvida pelos seus braços me puxando para colar em seu corpo. Suas mãos agarraram minhas coxas e foi subindo novamente meu vestido no tempo em que esfregava seu nariz em meu pescoço e dava um beijo intenso e luxurioso em minha pele exposta. Soltei o ar que estava comprimido em meus lábios e alcancei suas mãos nas minhas coxas que apertava gostoso, e a guiei até a lubrificação que já estava presente novamente no meio das minhas pernas.

- Ahhh você é tão gostosa. Não me enganei em relação a você. – Sorri com o seu comentário e ela arfou pesadamente contra a minha pele, trilhando um caminho com a língua até o pé da minha orelha e enfiou de vez. – Você fode meus pensamentos menina. – Murmurou, rodando sua língua quente em meu lóbulo e reacendo novamente o meu tesão.

Sentia meu corpo queimar novamente ao seu toque e a primeira imagem que veio a minha cabeça assim que tombei a mesma para trás fechando os olhos, foi a Yu, e logo me dei conta de que deveria avisar que iria dormir fora.

- Preciso fazer uma ligação. – Murmurei reprimindo um gemendo e a escutei soltar o ar de vez pela boca, em exasperação.

- Tudo bem, mas não demore. Enquanto isso preparei algo para a gente comer. – Antes de desgrudar do meu corpo, ela segurou meu queixo com firmeza e me fez virar o rosto para si, tomando-me em um beijo possessivo.

Já passava das 11 quando me sentei no banco da sua cozinha, apoiando meus cotovelos na imensa mesa de granito que era uma parte preta e a outra de madeira. O fogão era acoplado na parte preta da bancada e ela estava ao meu lado, grelhando um peixe com batatas e cenouras, enquanto decidi enviar uma mensagem rápida para yu, ao invés de fazer a ligação. O cheiro que vinha dali, começou a despertar os meus sentidos e reacendo os roncos que vinham do meu estômago. Olhando para ela, parecia estar totalmente à vontade, não só por ser a sua casa e por ela já estar descalça, mas o modo como manipulava os utensílios e os alimentos, pareciam que já eram íntimos, como se cozinhar fosse algum tipo de terapia. Taeyeon era perfeita em todos os sentidos e me dar conta disso, me causou uma tristeza repentina.

- Por que você e Jéssica estão se separando? - Ousei perguntar, enquanto observava ela salpicar umas folhas de alecrim em cima do peixe.

- Está preocupada com a minha ex esposa? Estamos separadas fisicamente há um ano, se lhe interessa saber. Só estamos oficializando a separação. – Me respondeu sem desviar a atenção do que fazia. – Quando o café esfria menina, ninguém sente mais vontade de beber. – Desligou o fogão e atravessou a cozinha, desaparecendo em uma porta de ferro ao canto.

- Hmmm, mas parece que ela gosta de café frio ... – Retruquei baixo e agradeci mentalmente por ela não ter ouvido, aproveitando para pegar o celular e checar a mensagem que Yu havia respondido.

“Ao menos alguém se deu bem esta noite. Bons sonhos BabyTi”

Sorri com o conteúdo da mensagem e digitei uma resposta rapidamente, desejando-lhe o mesmo. Taeyeon voltou da porta e trazia uma garrafa de vinho consigo, repousando a mesma no balcão e se dirigindo para pegar duas taças na cristaleira em pé, ao lado da sua geladeira side by side de cor metálica.

- Sem namoradas? - Indagou interessada, preenchendo ambas as taças e me serviu uma, tomando a outra para si e sorvendo um gole.

- Ahnn não, minha vida não foi tão interessante assim. – Engoli em seco e sorvi um gole da bebida, enquanto ela me encarava do outro lado do balcão.

- Namorados então? - Franziu o cenho como se estivesse brincando de adivinhação e eu balancei a cabeça negativamente, tentando demonstrar indiferença com o meu passado. – Ótimo, assim não terei que me preocupar com nada. - Foi sagaz.

Com um sorriso lascivo, ela seguiu para o fogão e começou a servir dois pratos, os decorando com folhas de alecrim ao redor das batatas gratinadas com as cenouras. Tudo com meticulosidade e perfeitamente arrumado, enchendo minha boca de água. Jantamos como se fôssemos um casal de longos anos e que estavam apenas apreciando mais um jantar na companhia do outro, depois de um longo dia de trabalho. Sua feição estava totalmente lavada, estava mais serena e mais relaxada, o que nos permitiu conversar sobre coisas aleatórias. Por um breve lapso de felicidade, ela me fez sentir tão à vontade aponto de esquecer toda a loucura que concordei em fazer naquela boate.

Após o nosso jantar íntimo, Taeyeon me levou para fazer um, não tão pequeno tour pela casa, onde terminamos novamente na sala. Me sentei na ponta do sofá grande preto, que ficava em frente para a lareira, onde ela aumentava o tamanho do fogo com um controle remoto, e eu retirava os meus saltos sentindo um enorme alívio ao me livrar deles. Taeyeon me deu uma ótima visão do seu corpo. Agora sem os seus saltos, percebi que ela era um pouco mais baixa do que aparentava, mas as suas curvas graciosas, estavam majestosamente desenhadas e adornadas pelas suas vestes, acentuando seu pequeno corpo magro, porém atlético. No momento em que se virou para mim, meus olhos buscaram os seus com gana e os mesmos continham um brilho grandioso, como os grandes olhos de uma fera sedenta que encurralara a sua presa. Seus passos foram cautelosos e milimétricos, à medida em que ela caminhava em minha direção, eu chegava um pouco para trás do sofá, até senti minhas costas repousarem no couro liso do objeto. Já conseguia sentir novamente minha excitação, lubrificando todo o meu canal vaginal.  

Assim que ela se aproximou do sofá, parou ao bater com os joelhos na borda quadrada -  vire-se. – Ordenou.

Ergui o meu corpo e fiquei de joelhos, me aproximando dela. Parei com o rosto colado ao seu e pude sentir seu hálito quente, com um forte frescor de vinho. Bastou uma levantada de sobrancelha, para que eu me virasse de costas para ela e segurasse no encosto do sofá. Senti suas mãos possessivas deslizarem pelas minhas panturrilhas e subindo deliciosamente pelas minhas coxas, arranhando com suas unhas cada milímetro da minha pele, ainda adornada pela cinta liga fina. Eu sentia meu corpo queimando só de saber que ela se deliciava com a visão da minha bunda empinada, no modo em que levantava o meu vestido até a cintura e revelava a mesma sem calcinha, que fora arrancada em apenas um puxar violento um pouco tempo antes.

- O que fazer com você menina? - Sua voz foi firme, mas com um leve resquício de sensualidade. Não tardou para que ela desferisse dois tapas fortes na minha nádega, fazendo minha carne exposta vibrar.

As batidas do meu coração assemelharam-se à uma bomba relógio prestes a explodir. Senti um leve ardor na parte em que ela havia batido, mas logo sua mão passou suavemente, permitindo um alívio momentâneo. Conti um gemido mudo mordiscando meu lábio inferior e fechei os olhos, esperando por outro tapa, que não chegou. Ao invés disso, ela direcionou sua mão livre para os meus cabelos e os emaranhou em um rabo de cavalo, puxando-os com uma certa firmeza e fazendo minha cabeça pender para um lado. Seu gesto dominante foi mais do que claro, sabia que agora não havia escapatória.

- A gente vai se divertir tanto. – Ela sussurrou com os lábios colados no meu ouvido e me deu um beijo doce na face. – Você é uma boa menina. Me obedeça e serás recompensada.

Senti minha buceta se contrair com a sua voz rouca, no pé do meu ouvido. – Quero me dispor dos seus serviços, sempre que você quiser.

- E assim fará. – Soltou meus cabelos de vez e foi com as mãos certeiras no zíper do meu vestido, o levantando até tirar. – Vire-se para mim.

Prontamente a obedeci dando-lhe uma visão gloriosa dos meus seios fartos e duros, de bicos rosados e eriçados. Seu olhar se demorou ali e logo foi caindo pela extensão do meu corpo. Eu estava sentada com as pernas dobradas, trajando a única peça íntima que adornava minhas pernas, a única peça que ela fez questão de deixar. Ela abaixou levemente seu corpo em minha direção, agarrando-me pelos calcanhares e sua boca foi de encontra a minha, tomando-me em um beijo violento. Sua língua ávida invadiu minha boca sem reservas, e começou a chupar a minha sensualmente, quando em um súbito, se afastou de mim e me puxou com força pelos calcanhares, fazendo minha bunda roçar no couro e minhas pernas arreganharem para ela.

Ela se ajoelhou devagar, enquanto mantinha seu olhar preso ao meu. Tentava controlar minha respiração ofegante que fazia meu peito inflar e desinflar em menos de dois segundos, mas estava impossível. Taeyeon passava levemente seu indicador ao redor dos meus lábios vaginais, me provocando e me fazendo grunhir em frustração, desejando ser violada rapidamente. Minha buceta estava extremamente exposta para ela e sentia meus músculos pulsarem em sincronia com o seu dedo que circulava carinhosamente em meu clitóris. Pendi a cabeça para trás, apoiando-a no encosto do sofá e me permiti fechar os olhos, desfrutando da sensação gostosa e tranquila que seu dedo me causava.

- Taeyeon ...p-por favor. – Soltei um “aish” arrastado entre os dentes, tentando rebolar meu quadril de encontro aos seus dedos, mas estava impossível com as minhas pernas arreganhadas daquele jeito. Não tinha apoio, apenas aceitei a minha tortura sem protesto.

- Shiiiu .... Não vá gozar – Ela murmurou rouca com a boca já perto da minha entradinha e me encarando de baixo, enfiou a língua por toda a minha extremidade encharcada.

Gemi sem pudor. Minhas costas sobressaltaram automaticamente do encosto do sofá e encarei de cima, o seu rostinho infantil. O ambiente estava aquecido demais por conta da lareira e meu corpo pegava fogo juntamente com ela. Sua língua serpenteava e travava uma batalha contra o meu clitóris, resolutamente. Comecei a sentir uns espasmos conhecidos pelo meu corpo e sabia que não tardaria para atingir o meu orgasmo. Ela ergueu novamente o seu olhar e me observou com os olhos cheios de furor ao perceber a minha tentativa frustrada de mover o meu quadril. Apertei os olhos e pendi a cabeça novamente para trás. Sua língua quente e habilidosa, maltratava o meu clitóris inchado, o deixando extremamente sensível. Em um gemido gutural, tremi ao ser arrebatada por uma onda violenta de espasmos, fazendo minha buceta pulsar violentamente em sua língua. Podia sentir toda tensão se esvaindo do meu corpo, juntamente com as últimas gotas do meu fluído.

- Olha só, você gozou. Eu não mandei você gozar. – Quando voltei a encará-la com os olhos semicerrados e a respiração ofegante, sua expressão era séria, e sua voz a mais dura possível. Ela respirou fundo e fechou os olhos, como se estivesse meneando a cabeça e pensando em algo e logo se levantou do meio das minhas pernas, se dirigindo para uma das extremidades do sofá.

Acompanhei a sua breve caminhada e a vi tirar do lado do sofá, duas correntes enormes com algemas nas pontas. Senti meu coração se comprimindo na caixa torácica, quando ela segurou meu calcanhar direito e o prendeu com uma algema. Fez o mesmo com o meu pulso direito, e em fração de segundos, meus membros do lado esquerdo também foram algemados. Eu me encontrava totalmente imobilizada, numa posição não tão confortável. Minhas pernas continuavam extremamente abertas, só que agora, ficava muito mais difícil de me mover.

- Bem prático. – Ainda ofegante, disparei um comentário irônico. Ela nada respondeu, apenas tirou de trás de umas das almofadas, uma venda preta.

- Eu disse que a gente ia se divertir. – Seu sorriso se alargou no modo em que andava em minha direção e se ajoelhava em cima do sofá, entre as minhas pernas. Sua expressão facial parecia de uma criança quando acabava de ganhar um doce – Quero admirar esse seu lindo rostinho.  – Falou firme, enquanto juntava meus cabelos atrás da cabeça e prendia em um coque forte, ajeitando a minha franja e cobrindo toda a minha testa. – Essa sua carinha de menina que faz meu corpo explodir de tesão. – Passava levemente seu dedo indicador contornando a lateral do meu rosto e foi encaixando a venda. - Mas agora deixe que eu seja seus olhos ... – Beijou levemente cada olho meu por cima da venda e se levantou dali. – Fique quieta. - Ordenou, como se a qualquer momento eu pudesse me soltar das correntes e saí dali, o que me soou irônico.

A cada segundo que se passava a minha ânsia aumentava, e junto com ela, as batidas descompassadas do meu coração. Havia sido privada da minha visão, mas a minha audição estava aguçada como o faro de um lince. Escutava o barulho do fogo queimando na lareira e me deixei relaxar quando um som baixo, de música orquestrada tomou o ambiente, acalmando o meu ser. Perdi noção do tempo em que Taeyeon se ausentou, mas logo escutei suas pisadas ecoando pela sala e desejei vê-la, encarar seu rosto que provavelmente estaria enigmático..

Ela ajoelhou-se novamente entre as minhas pernas fazendo o estofado afundar e segurou firme meu queixo. – Abre a boca. – Ordenou.

Não demorei a obedecê-la e afastei meus lábios, sentindo minha respiração começar a ofegar tentando imaginar o que ela teria para mim. Logo ela enfiou uma bola emborrachada em minha boca e prendeu a tira atrás da minha cabeça, privando-me da minha fala. A imagem do submisso amordaçado na boate me veio à cabeça e gelei ao sentir seus dedos deslizando novamente em minha buceta, que ainda se recuperava de um orgasmo. Ela penetrou forte dois dedos e deu uma estocada profunda, remexendo seus dedos dentro de mim. Eu podia sentir meus músculos se afastarem e vibrarem em seus dedos. Mexi as quatro correntes de vez numa tentativa súbita de me desprender, mas senti o metal gelado apertando a minha pele.

- Ohh não não, assim você vai se machucar menina doce. – Sua voz foi suave e ao mesmo tempo provocativa. Taeyeon voltou a estocar mais duas vezes e parou com os dedos dentro de mim, apenas pressionando o dedão em cima do meu clitóris endurecido. – Você é tão quente e apertadinha, que eu não consigo me conter.

Reprimi os gemidos na bola emborrachada e apertei os olhos quando passou a ritimar as estocadas, fazendo minha buceta pulsar a cada investida abrupta e profunda que seus dedos exerciam. Ela intercalava as estocadas com as carícias em meu clitóris e aquilo já estava me levando ao êxtase novamente. Puxei as correntes que me prendiam os pulsos com toda força e me desfiz em um orgasmo violento, mas Taeyeon não teve pena de mim. No instante em que busquei o ar para respirar, ela passou algo em minha buceta, deslizando de cima para baixo, até que me penetrou com uma certa força. Arqueei as costas do encosto e puxei novamente todas as correntes que me mantinham imobilizada, ao sentir o membro deslizando em minha lubrificação e abrindo caminho até o fundo. Estava sensível demais e não sabia se aguentaria outro orgasmo em menos de 10 min. Ela parou dentro de mim, até que eu me acostumasse com aquela sensação nova. O suor escorria por de baixo do meu pescoço e completava seu percurso por de baixo dos meus seios, aquecendo a minha pele. Busquei respirar profundamente quando Taeyeon curvou-se sobre o meu corpo e retirou a venda, devolvendo-me a visão. Encarei ofegante suas orbes escuras e dilatadas e ela me lançou um sorriso orgulhoso, pressionando seus lábios macios em minha testa umedecida com o suor.

- Boa menina. – Suas mãos passaram por trás da minha cabeça e ela retirou a mordaça, jogando-a atrás do sofá.

Ela deslizou seu indicador contornando meu rosto, enquanto mantinha seu olhar preso ao meu e desceu para os meus seios, apertando os dois biquinhos de vez e os girando com força. Fechei os olhos e arfei pesado com o seu toque em meus seios sensíveis e não tardou para ela se mover dentro de mim. Meu corpo balançava lentamente no ritmo da sua foda, até que ela ganhou velocidade e deslizou suas unhas arranhando minha barriga e parando nas laterais de minha cintura. Segurou-me com força e começou a mover minha cintura para baixo, de encontro as suas estocadas frenéticas. Minha buceta contraia e latejava duramente e eu já sentia umas lágrimas tímidas brotando no canto dos meus olhos. Taeyeon parecia já conhecer o meu corpo, como se fosse íntima de anos. Todas as suas ações pareciam terem sido calculadas meticulosamente e ela sabia que o orgasmo não tardaria a me rebater novamente.

- Olha para mim, olha? Não me faça perder a expressão de desejo tua enquanto estou dentro de você. – Ordenou com seu tom de voz enfático, apertando firme o meu queixo.

Senti um calafrio percorre-me a espinha. No momento em que voltei a olhá-la, achei  que foi a visão mais sexy e ao mesmo tempo linda que eu tive, de alguém em cima de mim. Seus lábios contraídos em uma linha fina e suas narinas abrindo e fechando quase que rapidamente com a respiração pesada, denotou uma expressão sexy e o quanto estava sentindo tesão em me dominar. Quando ela parou com as estocadas, permanecendo novamente paradinha dentro de mim, seu dedão voltou a fazer movimentos circulares em meu clitóris e eu já não aguentava mais. Então ela foi se movendo lentamente, como se estivesse massageando minhas paredes com o strap e eu gemi quase que suplicante, me desfazendo no quarto orgasmo da noite, puxando as correntes e contorcendo todos os dedos dos meus pés, querendo à todo custo fechar as minhas pernas e pôr um fim àquela tortura. Meus pulsos doíam, assim como os meus calcanhares, mas a dor física não era comparada com a mental. Me sentia desgastada e esgotada emocionalmente, nesses minutos que mais pareceram como horas.

Ela deitou sobre o meu corpo e colou sua testa e os seus lábios ao meus, no modo em que ia retirando o membro molhado de dentro de mim. Fechei os olhos podendo relaxar aliviada e ficamos caladas por um breve um momento, apenas curtindo nossas respirações descompassadas e pesadas. Desejei abraça-la e beijar todo seu corpo, mas por hora eu só queria descansar e esvair a minha mente dessa sessão atordoante de orgasmos múltiplos e desperdiçar o resquício de força física que me restara, caminhando para o banheiro e tomar um bom banho.

Aos poucos, seus lábios foram se movendo em cima dos meus e ela iniciou um beijo afável, carregado de cuidado, como se eu fosse feita de cristal e pudesse me quebrar a qualquer momento. Aproveitei que a minha respiração havia voltado ao normal e pude corresponder ao seu beijo sereno, deixando toda a ansiedade se esvair da minha mente.

****

Acordei num sobressalto. Sentia o suor escorrendo pelas minhas têmporas e o meu coração batia tão acelerado que chegava a pulsar em minha garganta. Acabei de ter um pesadelo com a Taeyeon. Ela despejava palavras duras em minha cara, dizendo que ia me abandonar porque eu não era boa o suficiente para os seus serviços e no fundo, aquilo me preocupava demasiadamente. Fechei os olhos e respirei fundo, tentando exorcizar os pensamentos ruins e essa angústia que me causou só de imaginar que ela poderia me deixar a qualquer momento. Assim que os abri novamente, notei que estava em seu quarto e não fazia ideia de como havia parado aqui. Tudo ainda estava escuro, exceto pela grande porta de vidro de correr que dava para sua varanda, revelando os primeiros flashes de luzes que apareciam, indicando o nascer do dia. Olhei para todos os lados e não vi a Taeyeon por ali. Alcancei a cômoda ao lado da sua cama e peguei meu celular, enxergando que já eram 5:37. Soltei o ar de vez pela boca e me perguntei quantas horas havia dormido, porque não adiantou de nada. Ainda sentia meu corpo dolorido e minha mente cansada.

Levantei da cama e puxei o lençol para cobrir o meu corpo e prendi os cabelos no alto da cabeça, deixando alguns fios rebeldes escaparem. Caminhei até a varanda e empurrei a porta mais para o lado, revelando o ventinho fresco que se fazia nesta manhã. Pude enxergar o grande horizonte dali e o letreiro de Hollywood enorme. Era lindo demais e imaginei que essa vista a noite, ficaria muito mais deslumbrante. Me debrucei sobre o parapeito e contemplei a vista por um momento até olhar para baixo, onde ficava a área externa com uma piscina em tom azul escuro, num formato oval de vinil, uma fileira de 4 espreguiçadeiras acolchoadas na cor creme, uma mesa de vidro com 6 cadeiras e um gramado verde escuro enorme com alguns pinheiros dispersos, onde Taeyeon falava duramente com alguém do outro lado da linha telefônica. Ela não apareceu no meu campo de visão, mas a julgar pelo seu tom de voz não estava nem um pouco feliz. Uma hora daquela ela já estava falando euforicamente ao telefone e a única coisa que eu conseguia sentir era pena de quem quer que fosse.

Voltei para o seu quarto e atravessei o cômodo até alcançar o seu banheiro. Era extremamente amplo, revestido na cor bege e marrom. Para chegar na grande banheira redonda, subia 3 pequenos degraus, e em cima dela, havia um armário embutido contendo umas velas e os seus acessórios de banho. Tudo extremamente arrumado e de perfeito gosto. Parei com as mãos repousadas na pia de mármore branca e aproximei meu rosto do grande espelho, enxergando algumas pequenas marcas vermelhas nas extremidades do meu pescoço. Passei meu dedo levemente no local e sorri saudosa, lembrando de cada detalhe da noite anterior. Desatei o nó do lençol que havia feito na altura do meu busto e deixei a seda escorrer pelo meu corpo, revelando mais marcas vermelhas e arranhões pela minha barriga. Virei meu corpo de lado e tentei alcançar minhas costas com uma das mãos quando olhei para o espelho, ao perceber o seu reflexo ali, parada na porta. Ela trajava um top curto branco, revelando seu abdômen levemente traçado, um short curto moletom cinza e tinha seus cabelos presos em um rabo de cavalo frouxo, com alguns fios avulsos soltos.

Seu olhar firme sustentou por todo o meu corpo, descendo lentamente pelas minhas costas como se estivesse se deliciando com cada marca vermelha em consequência da sua dominação na noite anterior - ou há poucas horas - como um pintor que contemplava a sua obra de arte acabada. Engoli em seco quando nossos olhos se encontraram através do espelho e ela sorriu lasciva. - Hora de te dar banho, menina doce. – Decretou com a voz enfática, e eu senti uma pontada de excitação brotar em meu ventre, começando bem o meu dia.


Notas Finais


Se chegaram vivos até aqui, eu agradeço mto AUHSUAHSUHA. De verdade, esse apoio que vcs dão através dos comentários, n tem igual. Vcs são maravilhosos e me motivam a cada vez mais escrever melhor. Obg mesmo meus amores. E desejo um bom natal para todos vcs, só n se acabem de comer "pilú" UAHSUHAUSH tá liberado sentar no colinho do bom velhinho -v- AUSHUAHSUH Boas festas de fim de ano meus x3


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