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História A Residente - Capítulo 8


Escrita por: fanyunnie7

Notas do Autor


Booa noite baby's. Me desculpem por essa pequena demora, mas como estou na reta final da minha pós-graduação, defenderei o meu TCC em março e tem sido corrido esses dias. Mas arranjei um tempinho para não demorar mais com o capítulo. E queria agradecer pelo constante apoio e pela boa receptividade que A Residente vem tendo, muito obrigado mesmo viu? Cada dia mais, vocês me inspiram a querer melhorá-la.
Boa leitura ;**

Capítulo 8 - Capítulo 8


[P.O.V Tiffany]

Taeyeon andava tão depressa que o friozinho na minha barriga aumentava a cada passo que ela dava em minha direção. Quando enfim ela parou em minha frente, com sua expressão impassível e seu olhar frio como o gelo, perdi o fôlego. Ela estendeu a mão, me segurou firme pelo cotovelo e me puxou para fora do estabelecimento. Fiquei imóvel por todo o percurso, sentindo meu coração bater tão forte que podia jurar que ele iria sobressaltar pela boca. Me sentia como uma criança que estava sendo repreendida pela mãe, por ter feito algo que ela não gostou, mas infelizmente nem fazia ideia do que havia feito. Assim que chegamos do lado de fora do pub, ela me soltou próximo à porta do seu carro.

- Seu comportamento foi lamentável Hwang. – Ela rugiu entre os dentes. – Quando eu lhe der uma ordem, é para você acatar.

Seu rosto estava tão próximo ao meu que pude sentir o frescor do seu hálito de menta misturado ao forte sabor do expresso da máquina da recepção. Me encolhi no mínimo espaço que ela deixou quando repousou ambas as mãos no carro, uma em cada lado do meu corpo, me encurralando contra o vidro.

– Taeyeon ... Como você sabia que eu estava aqui? - Meus olhos estavam arregalados e assustados com a sua postura, porém não podia negar o quão surpresa havia ficado com a sua entrada repentina, sem nem ao menos eu ter lhe dito aonde iria.

- Você não respondeu a minha pergunta. – Respondeu ela, a frustração se evidenciando em sua minha voz num tom áspero.

- Porque você não me fez uma, chegou me puxando sem ao menos me cumprimentar e me dar o direito de entender alguma coisa aqui – Cruzei os braços e levantei uma sobrancelha para ela, esperando uma resposta condizente com a sua atitude. Depois que o susto passou, senti uma leve pontada de raiva por causa disso e com mais raiva ainda por, mesmo sendo tão rude e grossa comigo como estava sendo comigo na frente das pessoas, havia achado ela ainda mais irresistível.

Calmamente ela retirou suas mãos apoiadas do carro e deu um passo para trás, folgando o relógio dourado em seu pulso - Tiffany eu tenho 15 min para chegar na universidade e ministrar três aulas seguidas ...

- Então me diz logo como você sabia que eu estava aqui.

- ... apenas pegue as suas coisas e eu a levarei diretamente para casa. - Ela continuou, ignorando a minha interrupção. – Não era você quem estava cansada? - Sua voz havia ficado mais afável e seu olhar mais sereno, porém seus ombros rígidos entregou a sua linguagem corporal, estava tentando se segurar ao máximo para não perder a cabeça comigo novamente.

O meu protesto e a minha tentativa de entender toda a situação que se passou por ali, havia sido em vão e então me dei por vencida. Dei um passo à frente, estendendo a minha mão para tocar em seu braço, mas ela se esquivou, como se o meu toque pudesse te ferir. Sua rejeição para com a minha proximidade, havia me deixado magoada à ponto de acatar a sua ordem passivamente e obedecer-lhe sem pestanejar. Taeyeon não me daria resposta e eu já deveria saber disso, tolice a minha tentar confrontá-la quando na verdade eu concordei em ser a sua submissa e obedecê-la instintivamente. Neste jogo as apostas eram altas, a cada atitude ela se mostrava ser perigosa e imprevisível, e cega por uma paixão estudantil, apenas sucumbir a este jogo por achar que isso tudo valeria o preço para perder o meu sossego, e até um pouco do meu juízo. Pela primeira vez, meu passado se colidiu com o presente e agora me via presa nesta armadilha, onde quem mais se feria era a minha integridade mental.

Atravessei todo o pub de cabeça baixa torcendo para que as poucas pessoas ali presentes não estivessem apreciado a cena desconfortável que Taeyeon me fez passar, e me reconhecessem. Assim que cheguei ao andar de cima, me limitei a dar explicações para Yuri e para o Peter que ficaram sem entender a minha reação inesperada. Havia ficado irritada e ao mesmo tempo confusa, não conseguia entender o que havia feito de errado em sair com os meus amigos somente para comer, e irritada ainda mais por Taeyeon não me dar nenhuma explicação pela sua atitude abrupta.

Me despedi de todos e antes de descer os últimos degraus da escada, senti minha bolsa sendo puxada pelo braço. - Heey, espera BabyTi, que pressa é essa? O que foi que aconteceu com você?

Respirei profundamente e olhei para trás. Yuri me olhava com uma expressão séria e o cenho franzido – Desculpe Yu, não posso demorar aqui. Quando você chegar em casa a gente conversa. – Fiquei a fita-la por alguns segundos, torcendo para que ela não me entupisse de perguntas e fizesse Taeyeon ficar ainda mais irritada pela minha demora.

Depois de alguns breves segundos me analisando, por fim ela assentiu levemente com a cabeça, mas não convicta da situação. – Tudo bem, quer levar o carro? Eu volto com uma das meninas.

Balancei a cabeça em sinal de negação. – Obrigada, mas Taeyeon está aí. – Respondi com um certo tom de melancolia na voz e dei as costas para ela, ajeitando a bolsa novamente em meu ombro. Tomei o rumo da saída, deixando para trás uma Yuri totalmente perplexa ao saber que a minha chefa estava me esperando.

Quando enfim deixei o pub juntamente com a minha vergonha, Taeyeon já se encontrava dentro do carro ligado e pronta para sair. Nem esperou que eu me acomodasse direito no assento e afivelasse o cinto de segurança em meu corpo e ela já saiu cantando pneus, acelerando o carro bruscamente e se misturando ao fluxo constante do horário de pico na cidade. A noite já havia caído e as luzes da cidade cintilavam lindamente no céu. Por todo o caminho se fez silêncio, apenas os sons do trânsito interrompiam a quietude que pairou entre a gente. Desde que começamos a sair, eu sempre achei que Taeyeon ficava extremamente sexy dirigindo apenas com uma mão, mas hoje ela dirigia com as duas e se mantinha bem firme ao volante. Sua expressão fechada e os olhos fixos na direção, denotou uma postura pensativa, ou só estaria preocupada em se atrasar no primeiro dia de aula? Seja lá o que fosse, ela não estava feliz. Suspirei aliviada ao vê-la estacionar o carro em frente a fachada cinzenta do meu prédio, dando um fim àquele clima gélido entre a gente.

- Amanhã eu quero que você chegue 1 hora antes na minha sala.

- Por que? - Balbuciei baixo, desprendendo o cinto de segurança do meu corpo.

Taeyeon adquiriu uma expressão dura, me encarando de lado com os olhos levemente semicerrados. – Por que eu estou mandando? - Respondeu ironizando em forma de pergunta. – É imprescindível que você não se atrase.

Ali estava a Dra Kim, não a Taeyeon da noite passada que cozinhou para mim e que apesar do sexo brutal, me tratou com palavras mais afáveis e gentis. Ela dava ordens e esperava resultados. E eu não sabia o que dizia a respeito dessa característica dela em particular, mas não podia negar que era deliciosa e me deixava quente e trêmula por dentro. Nos limitamos a falar muito para que ela não se atrasasse ainda mais e deixei seu carro a passos curtos, caminhando rapidamente para dentro do prédio. Assim que atravessei a recepção com o pensamento em turbilhão, fui distraída da minha tortura mental.

- Boa noite Srta Hwang. Chegou esta encomenda hoje cedo para a senhorita. – O porteiro da noite, o qual eu nem sabia o nome, me sinalizou para uma caixa preta em cima do balcão, enlaçada com uma fita de veludo em um tom vermelho sangue.

- Ahn ... Obrigada. – Me aproximei do balcão preto de mármore e dei uma conferida na caixa. – Não tem um cartão? - Franzi o cenho e o olhei confusa.

- Não senhorita. – Ele me olhou apreensivo e forçou um sorriso, me passando a caneta e o caderninho, indicando o número do meu apartamento. – Assina aqui por favor.

Peguei a caneta e rubriquei no local indicado por ele. – Muito obrigada ... – Olhei disfarçadamente para a sua blusa branca alinhada ao seu peitoral levemente delineado pelos músculos e vi o seu nome na costura do bolso. – Patrick. – Sorri gentil e carreguei a caixa, tomando o rumo do elevador. - Boa noite.

- Boa noite senhorita. – Me desejou assim que o elevador parou à minha frente.

***

Quase uma hora depois totalmente confortável e sentada no sofá, vestindo a minha calça moletom branca e minha regata rosa bebê, dei a última garfada no macarrão instantâneo e o degluti com a ajuda do vinho. A televisão estava ligada há um bom tempo e nem fazia ideia do que se passou no episódio de Dr House, que havia colocado para gravar. Era engraçado, de uma certa forma ele me lembrava a Taeyeon, ríspida e irônica na maior parte do tempo, sem paciência e levemente inclinada à pretensão. Inteligente e sagaz, sempre com uma resposta na ponta da língua. Me pegava pensando em seus trejeitos, em todo o seu ar de superioridade que emanava pelo ambiente em que se desfrutavam da sua presença. Era notório o quanto as pessoas a respeitavam e sucumbiam às suas ordens e eu era apenas mais uma delas.

Tive que me esforçar bastante para dissipar esses pensamentos que invadiam o meu consciente e me remetiam cada vez mais a um nível elevado de excitação. Taeyeon povoava os meus pensamentos mais obscuros e me deixava inerte aos seus toques sádicos, sempre ansiando por mais. Ela se tornou uma espécie de droga para mim. Experimentei e me viciei, mesmo sabendo que aquilo acabaria me destruindo um dia. Respirei profundamente e soltei o ar de vez exasperada. Meus pensamentos estavam tão longe que resolvi desligar a televisão e ir limpar a sujeira que havia feito na cozinha.

Minha vida havia se tornado uma espécie de paradoxo, tão contraditória aos meus reais anseios que me sentia triste, chegando a pensar o quão longe estaria do meu tão sonhado relacionamento costumeiro. Pelo menos hoje teria a noite de descanso e podia pensar na reviravolta em que minha vida se encontrava. Ontem era uma criança, reprimida, acuada e que só vivia doente por conta de problemas domésticos, e hoje sou uma adulta, consideravelmente normal, o que nem reclamo já que poderia ter sido muito pior. Conquistei minha carreira profissional, minha vida melhorou em um súbito, ganhei uma melhor amiga e irmã e acabei me livrando de um carma. Era como se Deus entendesse todo o meu martírio e tivesse me dado uma promoção.

Como remoer frustração do passado não me traria uma paz de espírito, concentrei-me em terminar de lavar os pratos e a limpar o fogão que havia sujado. Decidi preencher outra taça de vinho ao ver que tudo estava em seu devido lugar e fui para o quarto, sorvendo alguns goles da bebida por todo o trajeto. Já passava um pouco das 9 quando repousei a taça na cômoda ao lado da minha cama e me afundei no colchão, fechando os olhos momentaneamente. Eu realmente estava cansada, e o contato do meu corpo com colchão macio quase me fez desfalecer na cama. Mas os pensamentos mundanos ousavam a tirar-me o sossego, e ao abrir os olhos, enxerguei a caixa preta que estava em cima da mesa do meu computador, do outro lado do quarto. Por um longo momento, havia esquecido totalmente desta caixa que se assemelhava a um presente, porém não veio com um cartão.

Levantei da cama sendo guiada pela minha curiosidade e peguei a caixa de cima da mesa, voltando a me sentar no colchão sobre os calcanhares. O objeto quadrado, revestido com o papel paraná preto não era grande, mas era pelo menos duas vezes o tamanho de uma caixa de joia. Desatei o no delicado do laço vermelho e retirei a parte superior da caixa. Dentro havia uma calcinha minúscula de renda preta, uma miniatura de um chicote de couro preto e outra de algemas, perfeitamente adornados em um papel de seda dourado. Sorri ao pegar a pequena algema que cabiam em meus dedos, quando um pequeno cartão vermelho apareceu em baixo do papel, escrito com letras douradas.

“Bem-vinda. Agora você é uma caçadora da noite. Escolha a sua arma e prepare-se para a caça. ”

 

Arqueei uma sobrancelha e sorri irônica. De caçadora eu não tinha absolutamente nada por ali, muito pelo contrário. Estiquei a minha mão até a cômoda ao lado da cama e peguei o celular, digitando uma mensagem para o número da Taeyeon, afim de quebrar um pouco o clima tenso que ficou entre a gente e tentar arrancar um sorriso, mesmo que eu não estivesse apreciando.

“Obrigado pelo presente, mas acho que de caçadora eu não tenho nada. Estou mais para uma presa, confere Dra Kim?” =]

 

Sorri ansiosa ao ver que a mensagem fora enviada e então recolhi as coisas e guardei novamente tudo dentro do embrulho, seguindo para guardar em uma parte escondida do meu guarda-roupa. Provavelmente ela ainda estaria dando aula, mas não pude deixar de sentir um friozinho na barriga só de imaginar a sua expressão facial dura e impiedosa ao ler a minha mensagem, estaria tentada a me mandar dormir. Terminei de sorver o vinho enquanto seguia para cozinha, e ao passar pela sala na volta, decidi deixar a luz acesa para quando a Yuri voltasse do seu happy hour.  Assim que voltei para o quarto afim de mandar uma mensagem para Yuri, vi que Taeyeon havia respondido a minha. Sorri sorrateira ao clicar na mensagem e acabei dando língua para tela do celular, ao ler o conteúdo da mesma.

“Vá dormir e torça para não ver a minha cara de desaprovação amanhã. ”

 

- Filha da mãe, gostosa do caralho e mandona. O que eu faço com você hein Taeyeon? – Resmunguei baixo contra a tela do celular e o bati duas vezes em minha testa. – Você vai acabar comigo.

Suspirei pesadamente e digitei uma mensagem rápida para Yuri, lembrando que ela iria trabalhar amanhã, para ela não chegar muito tarde e depois fui fazer a profilaxia bucal. Não demorou muito para que eu já estivesse deitada na cama, totalmente entregue ao sono, após ler repetidas vezes a mensagem da Taeyeon. Não era nada mais do que o seu tratamento habitual, mas de uma maneira estranha eu me sentia confortável só por saber que alguém se preocupava comigo, além da Yuri. Tá que de uma maneira estranha, mas levando-se em conta pelo o que passei, aqui era o céu.

***

Assim que o elevador parou no andar, o corredor estava quase intransitável. Mais cedo, enquanto alternava goles do café com mordidas em minha panqueca de banana, sem a mínima fome, assistia ao noticiário na televisão falando sobre um acidente que aconteceu nesta madrugada, onde o motorista estava bêbado e bateu contra o poste. O que me deixou enjoada a ponto de largar o desjejum pela metade e correr para tomar um táxi na porta do prédio, já que Yuri ainda estava dormindo. Havia deixado uma mensagem em cima do balcão da cozinha, avisando que precisava chegar mais cedo para receber os estagiários, o que acabou não sendo uma mentira. Mas o principal motivo não era esse e eu muito menos saberia dizer.

Segui diretamente para a sala da Taeyeon, e após 2 batidas de leve, escutei a sua voz ordenando que eu entrasse. Para a minha surpresa, ela não estava sentada em sua cadeira com os olhos pregados em seu notebook. Ela estava sentada casualmente em seu sofá de couro, naquele mesmo que desejei ser fodida por ela no primeiro dia. Ela ergueu suas costas do encosto do sofá e afastou um pouco as suas pernas, apoiando os cotovelos em suas coxas. – Venha até aqui. – Ordenou. Seu tom de voz foi tranquilo e sereno, mas seus olhos faiscavam ao fitar o meu rosto. Havia feito um coque no alto da cabeça, deixando a minha franja perfeitamente ajeitada em cima dos meus olhos, pois sabia que ela adorava. – Tranque a porta.

Sua expressão não era dura, mas estava impassível. Parecia estar confortável em sua calça reta básica azul marinho e em sua blusa creme ¾. Uma leve maquiagem adornava seu rosto, mas pela primeira vez, vi seus olhos marcados pelo lápis preto. Taeyeon estava com um a diferente, mais branda e receptiva. Tranquei a porta atrás de mim e caminhei lentamente em sua direção. Assim que parei em sua frente, no meio de suas pernas, retirei a bolsa do meu ombro e a deixei deslizar pelo meu braço até cair no chão.

- Bom dia Dra. – Me mantive séria, mas foi inevitável não sentir o calorzinho se apoderando do meu corpo, só em saber que estávamos trancadas ali.

- Descansou? - Indagou no modo em que passava suas mãos pelas minhas coxas e as apertava com força, friccionando o tecido jeans contra a minha pele. Seu olhar percorria pelo meu corpo e assim que ela parou com as mãos entre as minhas pernas apertando a minha buceta, eu soltei um longo suspiro.

- S-Sim. – Mordisquei levemente o lábio inferior, mantendo meus olhos presos aos dela.

- Boa menina. – Ela sorriu sorrateira levantando a minha blusa até a metade da minha cintura e chegou um pouco para frente, sentando-se mais na ponta do sofá. - Sabe ... – Seus dedos deslizaram para os botões do meu jeans e ela começou a desabotoá-lo sem pressa. – Tenho um certo problema com quem desobedece uma ordem minha. – Ela ergueu o rosto para mim, com o cenho franzido. – E você desobedeceu ontem à noite menina.

Já sentia a minha respiração se ofegar e meu corpo todo convulsionar, só de imaginar o que ela poderia fazer comigo ali. Suas mãos deslizavam até as minhas panturrilhas, juntamente com a minha calça, e por fim ela me livrou do tecido duro. – Você vai me bater Dra? - Indaguei provocativa e ao mesmo tempo manhosa.

- Ohhh - Suspirou quase gemendo. -  Não me tente menina. Meu tempo no trabalho é uma raridade. – Suas mãos hábeis passeavam novamente pela minha pele e fez um caminho pela minha virilha. – Mas irei fazer um joguinho com você. – Seu sorriso se alargou, no modo em que ela levantava e ficava cara a cara comigo.

Admirei todo o seu rosto curvilíneo e fiquei tentada a beijar seus lábios perfeitamente desenhados e carnudos, mas não tive chance. Taeyeon me segurou pelos ombros e me virou, trocando de lugar comigo. – Sente-se. – Ela ordenou. – E abra as pernas.

Eu obedeci instintivamente e senti meu coração acelerar, deslizando a minha bunda sobre o sofá de couro e afastando as pernas para ela. O sentimento de vulnerabilidade me apossou novamente por ver Taeyeon encarando intensamente a minha buceta coberta apenas com uma tanga de renda branca, enquanto se ajoelhava entre as minhas pernas.

- Você mexe demais comigo. – Ela passava seu dedo provocando a lateral da minha calcinha e puxou um pouco para o lado, revelando a minha buceta que implorava por uma atenção sua.

Estaria mentindo se não dissesse que havia ficado absurdamente excitada, só em vê-la totalmente vestida e eu parcialmente nua e aberta para ela. Isso criava uma sensação tangível de que ela estava no poder, o que me deixava ainda mais entregue ao tesão. – Então faz alguma coisa a respeito Dra.

Ela me controlava com a ponta do seu dedo indicador e deslizava pelos meus lábios vaginais, ameaçando a me penetrar. Gemi baixo quando contornou o meu clitóris. – Oh, e você acha que eu não farei? - Senti meu ventre tremer ao escutar a sua voz áspera.

Sem mais demora, ela puxou a minha calcinha com força para o lado com uma mão e com a outra penetrou dois dedos de maneira torturantemente lenta dentro de mim, fazendo um vai e vem gostoso. Soltando um leve gemido, dei uma mordida em meu lábio inferior e arqueei um pouco minhas costas do sofá. Ser penetrada com tanta suavidade, me deixou frustrada à ponto de ansiar por uma estocada com mais veemência e violenta, então remexi meu quadril de encontro aos seus dedos.

- E o nome do jogo é: Não deixe Hwang gozar. – Ela retirou seus dedos de mim abruptamente e levou sua mão até o bolso da sua calça retirando algo metálico, do tamanho do seu dedo médio. – Sabe o que é isso? - Seus olhos brilharam ao ver a minha expressão de derrota.

- Consigo imaginar. – Respondi num fio de voz e engoli em seco.

- Isso é para você nunca mais me desobedecer. – Ela sorriu majestosa e posicionou o objeto cilíndrico em minha buceta, penetrando vagarosamente e deixando a base para fora. – É um plug. – Revelou o nome do objeto no modo em que o rodava lentamente dentro de mim. – E você vai usá-lo até a hora em que eu deixar você tirar, p o r é m – Deu ênfase maior a última palavra. – Se você gozar, seu castigo será bem pior. Me compreende?

 - Hmmm – Balbuciei baixo, sentindo o calor se espalhar pela minha pele como se eu estivesse ficando febril. Taeyeon continuava a me torturar com o plug, e assim que me viu fechar os olhos e arfar baixo, ela parou com os movimentos e sorriu, cobrindo a minha buceta novamente com a calcinha.

- Para você lembrar de nunca mais me desobedecer. – Ela deixou um beijo estalado em cima da minha calcinha umedecida com a minha excitação e se levantou dali indiferente, como se nada tivesse acontecido. – Os estagiários chegam em 30 min, se eu fosse você adiantava para não atrasar toda a programação do dia.

Caminhou a passos firmes até a sua cadeira e se sentou ereta, puxando o notebook para si. Fiquei parada inerte em pensamentos e encarando-a, ao mesmo tempo que tentava digerir a minha penitência por ter desobedecido a sua ordem. Seria gostoso e até aproveitador se eu pudesse gozar sem ser punida novamente. Assim que me recobrei da puta imagem dela, com o olhar sedento entre as minhas pernas, me levantei sem pressa e já senti o plug se movendo dentro de mim. “Puta merda”. Uma sensação gostosa aplacou o meu corpo sedento por uma foda naquele sofá e não conseguia me concentrar em outra coisa a não ser em gozar violentamente nos dedos Taeyeon. Respirei calmamente e me abaixei para pegar a minha calça, tentando não me concentrar no frisson que aquilo causava.

- Tenha um bom dia de trabalho ... minha menina. – Sorriu, parecendo se deliciar com a minha situação submissa à sua ordem.

Poderia amar a forma carinhosa com a qual ela me chamava de sua menina, mas cada vez mais parecia que eu estava longe de ser algo dela. Não me incomodava o seu gosto peculiar e inclinado totalmente à uma luxúria exacerbada, muito pelo contrário, eu estava disposta a ir além se ela me passasse uma segurança de que, em algum futuro próximo, poderíamos ser um casal de verdade.

- Obrigada Dra Kim.


Notas Finais


A preguiça foi tanta que nem enfatizei a fala dos personagens com o negrito, mas qdo estiver com paciência melhor eu faço isso AUAHSUAHU e para quem não sabe, isso é um plug: http://www.dhresource.com/0x0s/f2-albu-g1-M00-97-C8-rBVaGFQ7GCmAOscGAAA5Zo8541s958.jpg/produtos-brinquedos-sm-offbeat-met-licas.jpg

Bjoos e até o próximo x3


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