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História A Rockeira e A Maloqueira - Capítulo 2 - Segunda Temporada.


Escrita por: gzyrc

Notas do Autor


POSTEI E SAI CORRENDO, NOTAS FINAIS!

Capítulo 38 - Capítulo 2 - Segunda Temporada.


Pov Gabrielly.

- APAGOU ESSA PORRA?! – Perguntei para o menino loiro com cara de retardado que estava completamente assustado. – APAGOU OU NÃO?! – Perguntei de novo e o senti estremecer.

- A-apaguei... – O menino respondeu baixo e eu pressionei ainda mais o canivete em seu pescoço.

- Mostra! – Mandei e ele me entregou o celular. – MOSTRA CACETE! – Gritei e na mesma hora o menino me entregou o celular desbloqueado. Olhei atentamente todas as fotos antes de ter a certeza de que todas as minhas fotos com Débora foram apagadas. Joguei seu celular no chão e tirei o canivete de seu pescoço. – DÁ PRÓXIMA VEZ VOCÊ ACABA SEM TRÊS DENTES E COM PONTOS NO PESCOÇO, SOME DAQUI! – Gritei e o menino correu. Sorri com a cena e segundos depois acabei caindo no chão, revirei os olhos e me levantei.

Mesmo não tendo 100% dos movimentos recuperados ainda, na maioria do tempo eu conseguia andar “normalmente”, sem ajuda de ninguém. Débora não gostava muito dessa ideia de eu poder andar sozinha novamente, para ela, a qualquer momento eu poderia perder o equilibro e cair. Ela realmente estava certa, de cinco em cinco minutos eu estava me levantando do chão ou tropeçando em meus próprios pés.

Débora tinha voltado para a aula, segundo ela, não poderia perder as aulas de História por ser monitora nas aulas de História e por ser a queridinha do professor. E eu? Bem, optei por não voltar para a sala naquele dia. Era meu aniversário e por direito eu achava que não precisava assistir aula.

Estava andando normalmente pela escola sem rumo distraída, em alguns corredores eu passava e falava com algumas pessoas ou tropeçava em meus próprios pés. Resolvi ir para o corredor onde se encontravam os armários dá escola, pois sabia que lá iria encontrar algum conhecido para conversar. Acabei me distraindo com meus próprios pensamentos e só fui tirada de meus pensamentos quando senti uma enorme trombada em meu corpo.

- DESCULPA! – Uma garota gritou assustada. – ME DESCULPA ... EU NÃO TINHA TE VISTO, PERDOE-ME, EU SOU NOVA AQUI... – A garota falava rapidamente e eu não prestava atenção em nada por estar completamente tonta. Quando a garota esbarrou em mim, acabei caindo para trás e batendo com a cabeça. – QUER AJUDA PARA LEVANTAR? – A garota perguntou e eu apenas resmunguei baixo um “sim”. – Desculpe... Eu não queria te derrubar... Eu...

- Tudo bem... – Respondi e finalmente pude reparar na garota em minha frente. E foi naquele momento que meu coração errou as batidas. MEU. DEUS. DO. CÉU. Aquela garota era literalmente perfeita. Ela era um pouco menor que eu, tinha olhos verdes, cabelos meio enrolados e um sorriso tímido no rosto (N/A: se quiserem, para ficar mais fácil de imaginar, associem ela com a deusa da porra toda Lauren Jauregui). MERDA. MERDA. MERDA. Era apenas isso que minha cabeça repetia. – MEU DEUS... – Acabei falando sem querer e quando me dei conta do que tinha acabado de dizer abaixei minha cabeça em sinal de vergonha.

- O que foi? Você tá bem?! – A garota me perguntou e eu arregalei meus olhos. SE EU TAVA BEM? CLARO QUE NÃO...

- E-e-estou ótima! – Gaguejei mil vezes antes de dizer.

- Ah... – A menina sorriu em alivio. – Me chamo Mariana Carvalho e você? – Perguntou-me.

- Z-zyrck... NÃO... Quer dizer, Gabrielly Zyrck... – Respondi e sorri nervosa.

- Ah, prazer Gabrielly! – Mariana então sorriu e eu senti meu coração acelerar de novo. – Você está bem?! – Perguntou outra vez.

- Sim, estou ótima! – Falei rápido de mais e Mariana sorriu.

- Ah sim... Gabrielly, se não fosse pedir de mais, teria como você me levar para conhecer a escola? – Perguntou-me e eu rapidamente aceitei.

***

- Aqui são os vestiários... – Disse enquanto empurrava uma das portas de vidro.

- Quais são os esportes que temos aqui? – Perguntou-me.

- Futebol, vôlei, basquete, natação e tênis. – Respondi e ela sorriu. PUTA. MERDA. E QUE SORRISO LINDO.

- Você tem cara de que pratica esportes, estou certa? – Perguntou-me.

- Está sim, mas estou afastada do time da escola tem quase 1 ano... – Respondi e ela me olhou confusa.

- Por conta de sua perna? – Perguntou-me e eu a encarei confusa.

- Minha perna?

- Sim...

- O que tem ela? – Perguntei confusa.

- Você manca e anda com os braços meio abertos, lembra um bebê aprendendo a andar, isso é fofo! – Elevou seu tom e eu me assustei. – Parece que está aprendendo a andar de novo...

- Eu realmente estou... – Respondi e ela me olhou confusa.

- Como?!

- Senta ali, que eu conto a história. – Apontei para um banco que estava próximo.

(...)

- ...e foi assim que eu me tornei manca! – Terminei de contar a história do meu acidente para Mariana que ouvia tudo atentamente.

- Nossa... Eu... Não sei o que dizer...

- Normal... Nunca sabem o que me dizer. – Respondi sincera e ela me olhou triste.

- Eu também sofri um acidente faz pouco tempo... Na verdade, esse acidente que me fez vir estudar aqui... – Disse.

- Conte-me.

- Há dois anos, eu voltava de uma festa com meus pais e um caminhão nos fechou e bem... Não sei muito bem o que aconteceu... Eu acordei no asfalto completamente machucada e sem entender nada. Perdi a memória por alguns dias e quando recuperei, descobri que perdi meus pais... – Disse e depois suspirou pesadamente.

- Temos algo em comum... – Eu disse depois de um logo tempo em silêncio.

- O que?! – Mariana me perguntou.

- Quase conhecemos a morte... – Respondi e ela assentiu com a cabeça.

E então, um silêncio constrangedor se instalou no local.

- Já te disseram que você é muito linda?! – Mariana disse depois de um tempo.

Depois dessa frase, eu tive a certeza de que aquela garota seria um enorme problema para mim... Mas também, que ela seria o problema mais lindo em minha vida...


Notas Finais


A partir de agora, a história toma um novo rumo e eu peço que vocês não me matem. Infelizmente, a Débora não foi a única em minha vida...

- Zyrck.


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