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História A saga crepúsculo - Seu sol - Revelações


Escrita por: Lincker_Mary

Capítulo 26 - Revelações


Fanfic / Fanfiction A saga crepúsculo - Seu sol - Revelações

-Meu Deus Mary, isso não para de sangrar. -Diz Lucy pegando um segundo pano para mim já que o primeiro está encharcado.- Se Will demorar mais…

Em resposta alguém bate na porta, Lucy se levantou rapidamente e correu em direção da mesma.

-Ela está… -Lucy não teve tempo de explicar onde eu estava, Will saberia de qualquer modo, por conta do meu cheiro.

-Mary! -Diz a voz grossa de Will, me viro em sua direção, meu corpo gela, meu sangue, Will não devia estar aqui, eu mal me lembrei… -Mary, o que houve!?

-Will, você…

-Estou bem, tudo sob controle okay? Como você está?

-Estou legal.

-Não está legal não. -Diz Lucy de volta à cozinha.

-Deixe-me ver. -Pede o Cullen.

-Will, deixe que seu pai…

-Por favor…

Seus olhos estavam em pura tristeza, ele parecia gritar consigo mesmo, suspirei fundo e retirei o pano de meu rosto, percebo que Will está com a respiração travada.

Sua mão sobe para meu pescoço, enquanto ele acariciava minha pele com o polegar, ele fechou os olhos e respirou fundo, seu maxilar se travou e parecia zangado agora.

-Quem fez isso?

-Eu.

Viro minha cabeça surpresa, Luka está com meus óculos quebrados na mão e um largo sorriso nos lábios. Will solta algo como um sibilo, rosnado pela garganta e quando abre os olhos, estão frios, vazios…

Luka joga os óculos na direção da cabeça de Will que levanta as mãos em reflexo e os pega antes que atinja sua cabeça, ele apóia o objeto na bancada.

-Belos reflexos, Will,ou devo lhe chamar de William? Não sei se tenho intimidade suficiente…

Will se levantou com uma calma exagerada e anda em direção a Luka que estava tranquilo.

-Will! -Mas ele me ignora.

O Cullen pega meu irmão que já estava vestido pelo colarinho e o ergue, de seus lábios saia um rosnado ainda mais alto.

-TOQUE NELA NOVAMENTE, TOQUE NELA NOVAMENTE QUE EU ARRANCO SUA CABEÇA COM MEUS PRÓPRIOS DENTES SEU DESGRAÇADO! -Se enfureceu o rapaz.

-WILLIAM! LARGUE-O!

Viro em direção da voz, Jasper. Uma calma enorme me invadiu, assim como a todos, Will balançou a cabeça tentando reorganizar os pensamentos, a calma deve ter o invadido confundindo seus sentimentos.

-William, Mary precisa de você agora, demore mais alguns minutos e ela dará entrada no hospital por falta de sangue, Will!

-OLHE PARA O ROSTO DELA, JASPER!

-Eu vi, mas se acalme Will, agora não é a hora.

O rapaz largua Luka que parece não ter sentido absolutamente nada, estava tranquilo, seu olhar indiferente, viro para Lucy que está paralisada.

Will pega em minha mão, me levanto e o acompanho, o rapaz está calado, frio.

-Lucy? Pode vir comigo? Tudo bem, Jasper? -Pergunto.

-Não vejo problemas, seria bom ela ir.

Dou um leve sorriso para o vampiro causando fisgadas em meu rosto, Will parece ter notado e aperta o passo para fora da casa, me obrigando a dar uma leve corrida ao seu lado, assim como Lucy.

Entro no carro e dou um longo suspiro.

-Está sentindo dor? -Pergunta Will já dentro do carro.

-Um pouco, mas… Seu carro…

-Tudo bem, eu limpo depois, não se preocupe com isso, fale comigo, me distraia, se não voltarei lá e acabarei com aquele idiota.

-Onde está o loiro?

-Ele está com o carro dele, está atrás de nós.

Lucy olha para trás e solta um “ah…” ao ver o carro do irmão de Will.

-Como está Nessie? E Mike? -Pergunto.

-Nessie está grudada com Jacob, mais tarde estará em casa e Mike… Bom, Mike é Mike.

Dou uma leve risada, causando a mesma sensação de dor, O Cullen acelera o carro.

-Você está rápido demais. -Diz Lucy.

-Para te tranquilizar, eu nunca sofri um acidente antes ou bati o carro, então… está em boas mãos.

-Ah, fico feliz em saber. -Diz Lucy ainda nervosa, posso escutar a trava de seu cinto.

Will da uma leve risada, meus olhos começam a pesar, me sinto totalmente mole e cansada.

-Mary? Converse comigo, você não pode dormir, não agora. -Diz Will tranquilamente. -Lucy? Pode me ajudar?

-Mary, o que deu na sua cabeça em entrar no quarto de seu irmão?

-Você entrou no quarto do seu irmão? -Pergunta Will surpreso, mas uma surpresa irritada.

-S-sim, eu não sei, só estava curiosa… -Minha fala está arrastada, cansada…

-Ela está perdendo muito sangue. -Diz Lucy preocupada. -Mesmo você chegando rápido, foi um corte profundo…

-Estamos chegando, mais cinco minutos… Mais… Mary?

A esse ponto eu já tinha desistido de escutar os dois, a escuridão estava me levando aos poucos e me vencendo. Minha cabeça tomba de lado e sinto os dedos gélidos de Will em minha nuca erguendo minha cabeça.

-Meu amor, preciso que lute com a escuridão, okay? Preciso que seja forte.

-Estou cansada…

-Sei que está, mais três minutos.

Estavam sendo os cinco minutos mais longos de minha vida, mas acho que cochilei, pois a porta se abriu e algo passou por debaixo das minhas pernas e costas me erguendo do banco.

-CARLISLE! -Gritou Will.

Eu não sei como Will entrou na casa sem me largar, talvez Jasper tenha aberto as portas para ele passar sem dificuldades. Minhas costas foram apoiadas em uma espécie de cama, o local está frio, frio até demais.

-O que houve com ela? -Diz uma voz masculina e adulta, talvez seja Carlisle.

-O irmão dela, explico depois, ela…

-Qual seu tipo sanguíneo, Mary?

-Acho que é “o” negativo…

-Aqui. -Edward.

Sinto uma pontada em meu braço esquerdo, algo como uma agulha.

-Mary, isso pode arder um pouco, tudo bem?

Balanço a cabeça positivamente, sinto uma fisgada e logo em seguida uma ardência e dormência no local onde levei o soco.

-Anestesia? -Pergunto ainda de olhos fechados.

-Sim, preciso fechar isso, não irá demorar.

-Will, eu não admito esse tipo de coisa. -Diz a voz irritada de Edward, o que perdi?

-Ninguém mandou ler minha mente.

-NÃO SABÍAMOS!

-NEM ALICE? PRA QUE OS DONS DE VOCÊS SERVEM, AFINAL? DUVIDO QUE BELLA SE METIA EM TANTA ENCRENCA ASSIM QUANDO HUMANA! -Grita Will em fúria.

-Rapazes, lá fora. -Diz Carlisle calmamente.

-NÃO SABÍAMOS, WILLIAM! ELA AGIU MAIS CEDO DO QUE ESPERÁVAMOS!

-ESTÁ PONDO A CULPA NELA?

-Não, estou pondo a culpa em ninguém… Só que todos estávamos desinformados, inclusive ela! Eu iria ser o primeiro a ficar por perto, mas você a deixou na casa e ela agiu, não deu tempo de chegar lá! Falhamos! AGORA VOCÊ QUERER COLOCAR A CULPA EM TODOS DA FAMÍLIA NÃO É CERTO!

-OLHE COMO ELA ESTÁ!

Posso escutar o suspiro de Carlisle, não atrevo dizer um “a”, eles irão me ignorar, Lucy deve estar paralisada observando a briga.

-Está melhor!

-E SE NÃO ESTIVESSE?

-Vá esfriar a cabeça, William. AGORA! -Foi a primeira vez que ouvi Carlisle gritar. Em resposta Will suspirou fundo, mas bateu a porta ao sair e ainda deu um murro em algum lugar, pois o barulho de algo sendo estilhaçado tomou conta do local.

-Não o culpo, ele a ama, está nervoso por vê-la desse jeito. -Diz Edward em um tom claro.

-Não esperava que ele fosse tão esquentadinho. -Diz Lucy.- Ele parece ser tão… Calmo.

-Will é muito sentimental, isso o torna explosivo as vezes.

-Terminado, só preciso limpar esse sangue de seu rosto, ficará um tempo aqui conosco e verei como seu organismo responderá, depois te liberarei, tudo bem?

-Sim, obrigada, Carlisle…

-Mas terá que me contar o que houve. -Diz Edward, abro os olhos e vejo os braços do vampiro cruzados.

-Ah… -Olho para Lucy.

-Oh Mary… Eu já sabia de tudo, foi um dos motivos de eu vir para cá…

-Mas como… Eu não senti…

-Há muita coisa para eu lhe contar, mas preciso da sua paciência.

Precisa? Como? Lucy sabe sobre os vampiros e eu ao menos percebi! Aliás, ela é uma! Mas como? Seus olhos…

-Iremos lhe explicar tudo. -Diz Edward em resposta aos meus pensamentos.




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