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História A saga crepúsculo - Seu sol - Toques


Escrita por: Lincker_Mary

Capítulo 5 - Toques


Fanfic / Fanfiction A saga crepúsculo - Seu sol - Toques

-Continuo curiosa, o que você tem para me mostrar?

O rapaz sorri, ele puxa novamente a portinha do porta luvas e me entrega a salada de frutas, olho confusa para ele.

-Coma, por favor, posso escutar seu estômago.

-Ele não está roncando alto e eu não quero sujar seu carro novo.

-Tenho os ouvidos sensíveis, confio em você, sei que não irá sujar essa belezinha aqui.

Suspiro e pego uma pequena colherzinha, como as primeiras frutas saboreando cada uma delas, todas doces e maduras, perfeitamente selecionadas, depois de alguns minutos após eu ter terminado, Will para o carro e desce para abrir a porta para mim.

Olho para os lados e percebo que estamos perto de uma trilha, mas não parece ser muito perigosa, não preciso forçar minha visão para avistar um campo.

-Por me trouxe para um campo Will?

O rapaz não está por perto, estou sozinha, mexo meu corpo procurando o Cullen mas nenhum sinal dele.

-Will, não tem graça, qual é… Will!!

-Estou bem aqui.

Olho para cima, em uma das árvores está o rapaz, suas pernas balançando de modo tranquilo, seus olhos dourados me observando, como ele foi parar ali em cima tão rápido?

-Como…

-Tem que prometer para mim que não irá gritar, não irá ligar para a polícia, você tem toda a liberdade para sair correndo exatamente agora, sou um completo estranho sei disso, sei que as coisas estão indo muito rápido também, mas Edward me explicou que o final seria o mesmo de qualquer forma.

-Do que está falando? -Pergunto.

-Pode fazer isso?

Balanço a cabeça positivamente ainda não entendendo o que ele quis dizer, mas em fração de segundos, Will já estava na minha frente, meu coração palpita rapidamente, parecendo que ia pular pela boca, como isso é possível? Nenhum ser humano tem tanta velocidade.

-Pode subir nas minhas costas? -Pergunta.- Tenho algo bem legal para lhe mostrar.

-S-sim…

Ele se vira e eu dou um leve pulinho subindo em suas costas, suas mãos descem para minhas coxas, meus braços se fecham em volta do seu pescoço.

-Me de um minuto… -Pede ele. Após um longo minuto Will finalmente fala.- Feche a boca, ou irá entrar mosquito.

De repente estávamos voando pela floresta, meus olhos arregalados, encosto minha cabeça em sua nuca ou meus óculos voariam pela floresta, isso é loucura, loucura e totalmente impossível! O Cullen parou soltando uma leve risadinha, me colocou no chão e se virou lentamente para mim.

-Acho que vou vomitar -Digo.

Me sento no chão e respiro fundo, dou uma leve olhada pelo local, estamos no meio da floresta, posso escutar os pássaros, o vento batendo nas folhas das árvores…

-O que…

-Te assustei? -Pergunta preocupado.

-Um pouco, você sofreu alguma radiação? Bebeu algo?

Will se senta na minha frente e pega em minha mão, seus dedos gélidos e duros.

-Não…

-Ah droga… -Começo.

-O que?

-Você é um vampiro não é?

-Como…

-Você é gelado, rápido, as vezes parece nem respirar, eu gosto de livros sobre vampiros Will, mas a maioria…

-Tem a feição ruim? Parecem demônios? Tem presas e garras?

-Sim…

Ele trava o maxilar em modo de protesto e irritação mas depois olha para mim e sua feição se torna mais suave.

-Por que está me contando tudo isso? Me mostrando tudo isso?

-Porque seu cheiro… Seu cheiro é o mais doce, forte, atraente que já senti em minha vida toda, não consigo ficar longe de você, as vezes sinto que estou louco, quando estou em casa, juro que estou sentindo seu cheiro… Mesmo você estando quilômetros de distância!

-Meu cheiro?

-Cada ser da terra tem um cheiro, fique tranquila, não irei mata-la, nem minha família, nós…

-Vocês bebem sangue animal.

-Me surpreende você saber tanta coisa sobre vampiros.

-Séries de TV, Will.

-Você gosta? -Pergunta confuso.

-Um pouco, é diferente quando você descobre que é real… -Dou uma risada sem graça.

-Está com medo de mim?

-Assustada, surpresa… Mesmo sabendo que não me machucaria, é estranho… Você queima? Eu não consigo visualizar alguém como você sofrer…

Estico minha mão, um ato involuntário, Will não se mexe, meus dedos tocam sua bochecha, igualmente fria como sua mão.

-Não queimo, ah… É tão bom, digo… Sua pele, ela é tão quente, Edward me disse, mas sentir é algo totalmente diferente. -Ele fecha os olhos sentindo o contato.

Eu poderia ficar o resto da minha vida nessa posição, somente eu e Will, ele é tão lindo… Sem me avisar ele abre os olhos, sua mão sobe e cobre a minha, ele retira minha mão de seu rosto e entrelaça seus dedos nos meus, sua outra mão livre ele sobre e retira meus óculos, o rapaz se torna apenas um borrão agora.

-Will, eu não…

-Sei que não enxerga sem eles.

Sua mão coloca um dos fios de meu cabelo atrás da orelha, ele se aproxima de mim, posso sentir o hálito gélido saindo de sua boca.

-Preciso de um tempo, não se mexa…

Fecho meus olhos, espero pacientemente, meu coração batendo forte demais, meu rosto queimando, um minuto mais tarde posso sentir a mão fria de Will em minha nuca causando arrepios por toda minha espinha, meu Deus, ele estava me enlouquecendo?

Finalmente seus lábios tocam os meus, foi como provar de uma droga muito boa na qual você não quer parar nunca mais, eu nem acredito que estava acontecendo algo do tipo comigo. Como um curativo sendo arrancado rapidamente, William pulou para longe de mim, suas mãos agarrando o tronco da árvore, ele não respirava ou ao menos olhava para mim.

-Eu fiz algo…

Ele levantou um dos dedos, pedindo um tempo para se recuperar, provavelmente a sede gritou para ele, enquanto eu espero pacientemente ele voltar a si, sem me mexer um milímetro.

-Me desculpe… É que…

-Tudo bem. -Digo sem graça.

-Espero não ter lhe assustado… Mas sou muito mais forte, se eu vacilar um pouquinho com você, posso quebra-la facilmente.

Olho para a árvore onde ele estava encostado, há marcas de unhas cravadas ali, Will se senta ao meu lado mas não encosta em mim novamente, eu não me importo, com tanto que ele não me largue ou desista de mim, eu não me importo de ficar uma palma de distância dele.



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